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Natal: diferenças entre revisões

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O '''Natal''' é a solenidade cristã que celebra o nascimento de [[Jesus Cristo]]. A data para sua celebração é o dia [[25 de Dezembro]], pela [[Igreja Católica Romana]] e, o dia [[7 de Janeiro]], pela [[Igreja Ortodoxa]].

Após a celebração anual da [[Páscoa]], a comemoração mais venerável para a [[Igreja]] é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa [[cristã]], é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da [[família]], à [[paz]], à [[fraternidade]] e à solidariedade entre os homens.

Nas línguas latinas o vocábulo ''Natal'' deriva de ''Natividade'', ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês o termo utilizado é ''Christmas'', literalmente "Missa de Cristo". Já na língua alemã, é ''Weihnachten'' e têm o significado "Noite Bendita".

== Aspectos históricos ==

No ano [[245|245 d.C.]], o teólogo [[Orígenes]] repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.

De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano [[336|336 d.C.]]. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em [[7 de janeiro]] o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do [[Calendário Gregoriano]]. No [[século IV]], as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.

A celebração do [[Natal]] de Jesus foi instituída oficialmente pelo [[Papa]] [[Libério]], no ano [[354|354 d.c.]].

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia ''cristianizar'' as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do [[solstício de Inverno]].

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adoptado para que que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa [[Mitra (mitologia)|Mitra]], o Sol da Virtude.

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.

As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (''Natalis Invistis Solis''), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o [[Gnosticismo]], a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do [[hemisfério sul]] deveria ser celebrado em [[junho]].

Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no [[século 17]] essa festividade foi proibida na [[Inglaterra]] e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.

== O ponto de vista da Bíblia ==
A Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus nasceu. O mês judaico de Kislev, correspondente aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no [[calendário gregoriano]] era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte é Tevet, em que ocorrem as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Isto é confirmado pelos profetas [[Esdras]] e [[Jeremias]], que afirmavam não ser possível ficar de pé do lado de fora devido ao frio.

Entretanto, o evangelista [[Lucas]] afirmava que havia pastores vivendo ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Como estes fatos seriam impossíveis para um período em que seria impossível ficar de pé ao lado de fora em função do frio, logo Jesus não poderia ter nascido no dia em que o Natal é celebrado, e sim na primavera ou no verão. Por isso, a maioria dos estudiosos consideram que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro, a menos que a passagem que narra o nascimento de Jesus tenha sido escrita em linguagem alegórica. Diga-se de passagem que visto que jesus viveu trinte e três anos e meio e morreu por volta do mês de março, ele não poderia realmente ter nascido em 25 de dezembro.

== Natal atualmente==
Depois de muito tempo celebrando o Natal como o nascimento de Jesus Cristo, a não muito tempo atrás o Natal surgiu como forma de aquecer o mercado consumidor num período que não havia muitas vendas, devido as festas de final de ano ([[hemisfério norte]]) ou pelas férias ([[hemisfério sul]]). Desta forma a celebração do Natal está surgindo como mais uma ferramentas de [[marketing]], e por este motivo o foco na celebração, na festa da família e do encontro dos amigos, faz com que pessoas solitárias ou que recentemente sofreram perdas possuem uma tendência mais forte para ficarem em [[depressão nervosa|depressão]] durante o Natal.

Isso aumenta a demanda por serviços de apoio psicológico durante o período. Se não bastasse, muitos acidentes rodoviários devidos a motoristas alcoolizados, a excessos de velocidade e a manobras perigosas ceifam vidas desnecessariamente.

===Natal no marketing===
[[Imagem:Santa-eop2.jpg|thumb|200px|Papai-Noel]]
Nos países predominantemente cristãos, o Natal tornou-se o feriado mais rentável para estabelecimentos comerciais e também é celebrado como feriado secundário em países onde cristãos são minoria. É altamente caracterizado pela troca de presentes entre família e amigos, e presentes que são trazidos pelo [[Papai Noel]] (ou [[Pai Natal]] em Portugal) ou outros personagens. Tradições locais de Natal ainda são ricas e variadas, apesar da alta influência dos costumes natalinos de [[Estados Unidos da América|estado-unidenses]] e [[Reino Unido|britânicos]] através da literatura, televisão e outros modos.

Hoje, como dito anteriormente, o Natal está sendo uma forma de comercialização no período. Até mesmo em países não cristãos, como o Japão, a China e alguns países islâmicos, o Natal é celebrado mais como uma data comercial do que religiosa.

== Símbolos e tradições do Natal ==

=== Árvore de Natal ===
{{Artigo principal|[[Árvore de Natal]]}}
[[Imagem:Christmas_tree_sxc_hu.jpg|140px|thumb|left|Árvore de Natal]]
Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a [[Alemanha]] como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre [[Martinho Lutero]] ([[1483]]-[[1546]]), autor da Reforma Protestante do [[século XVI]]. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Na [[Roma Antiga]], os Romanos penduravam máscaras de [[Baco]] em [[pinheiro]]s para comemorar uma festa chamada de "[[Saturnália]]", que coincidia com o nosso Natal.

=== Presépio ===
{{Artigo principal|[[Presépio]]}}
[[Image:Presépio musgo.JPG|thumb|200 px|Presépio tradicional português - com musgo, vegetação e peças de cerâmica avulsas]]

As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-[[Liturgia|litúrgicas]] que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o '''presépio'''. A tradição católica diz que o presépio (do [[Latim|lat.]] ''praesepio'') surgiu em [[1223]], quando [[Francisco de Assis|São Francisco de Assis]] quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de [[Nápoles]] no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos [[Evangelhos]].

=== Decorações natalícias ===
[[Imagem:DSC04820.JPG|200px|thumb|right|Decoração de Natal em Shopping Center em Porto Alegre, Brasil]]
Uma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como postes, [[ponte]]s e [[árvore]]s, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prémio.

=== Amigo secreto ou oculto ===
{{artigo principal|[[Amigo secreto]]}}
No [[Brasil]], é muito comum a prática entre amigos, funcionários de uma empresa, amigos e colegas de escola e na família, da brincadeira do amigo oculto (secreto). Essa brincadeira consiste de cada pessoa selecionar um nome de uma outra pessoa que esteja participando desta (obviamente a pessoa não pode sortear ela mesma) e presenteá-la no dia, ou na véspera. É comum que sejam dadas dicas sobre o amigo oculto, como características físicas ou qualidades, até que todos descubram quem é o amigo oculto. Alguns dizem características totalmente opostas para deixar a brincadeira ainda mais divertida.

== Anúncio do anjo e nascimento de Jesus ==
É um fato que a morte do Rei Herodes, denominado "o Grande", deu-se cerca de 2 anos após o nascimento de Jesus. Segundo a Bíblia, antes de morrer, mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a "estrela" aos magos. (Mateus 2:1, 16-19 - Era seu desejo se livrar de um possível novo "rei dos judeus". ) Antes do nascimento de Jesus, sabe-se que '''Octávio César Augusto''' decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal. Isso obrigou José a viajar de [[Nazaré]] (na Galileia) até Belém (na Judeia), a fim de registar-se com Maria, sua esposa. Deste modo, fica claro que não seria um recenseamento para fins tributários.

"Este primeiro recenseamento" fora ordenado quando o cônsul '''Públio Sulplício Quiríno''' "era governador [em gr. ''hegemoneuo''] da Síria [província imperial]." (Lucas 2,1-3 - O termo grego ''hegemoneuo'' vertido por "governador", significa apenas "estar liderando" ou "a cargo de". Pode referir-se a um "governador territorial", "governador de província" ou "governador militar". As evidências apontam que nessa ocasião, Quiríno fosse um comandante militar em operações na província da Síria, sob as ordens directas do Imperador.)

Sabe-se que os governadores da Província da Síria durante a parte final do governo deo Rei Herodes foram: Sentio Saturnino (de [[9 a.C.]] a [[6 a.C.]]), e o seu sucessor, foi [[Quintilio Varo]]. Quirínio só foi Governador da Província da Síria, em [[6 d.C.]]. O único recenseamento relacionado a Quirínio documentado fora dos Evangelhos, é o referido pelo historiador judeu [[Flávio Josefo]] como tendo ocorrido no início do seu governo. (''Antiguidades Judaicas'', Vol. 18, Cap. 26) Obviamente, este recenseamento não era o "primeiro recenseamento".

A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogénito. Envolveu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar disponível para eles no alojamento [isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava; em gr. ''tô kataluma'', em lat. ''in deversorio'']. Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto. (Lucas 2:4-8) Lucas diz que no dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos "durante as vigílias da noite". Os rebanhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.

A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende." Não há nenhuma informação fidedigna que prove que havia animais junto do recém-nascido Jesus. A menção de "um boi e de um jumento na gruta" deve-se aos Evangelhos [[Apócrifos]], conjuntos de histórias mais ou menos fantasistas, que começaram a ser escritas desde o II Século.

== A estrela de Belém ==
{{Ver artigo principal|[[Estrela de Belém]]}}
Após o nascimento de Jesus em Belém, ainda governava a Judeia o Rei Herodes, chegaram "do Oriente à Jerusalém uns magos guiados por uma [[estrela]] ou um objecto controverso que, segundo a descrição do [[Evangelho segundo Mateus]], anunciou o nascimento de [[Jesus]] e levou os [[Três Reis Magos]] até ao local onde este se encontrava. A natureza real da [[Estrela de Belém]] e alvo de discussão entre os biblistas.

== Visita dos magos ==
Os "magos", em gr. ''magoi'', que vinham do Leste de Jerusalém, não eram reis. Julga-se que terá sido [[Tertuliano]] de Cartago, que no início do 3.º Século terá escrito que os Magos do Oriente eram reis. O motivo parece advir de algumas referências do Antigo Testamento, como é o caso do Salmo 68:29: "Por amor do Teu Templo em Jerusalém, os reis te trarão presentes."

Em vez disso, os "magos" eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do [[Zoroastrismo]]. Eram considerados "Sábios", e por isso, conselheiros de reis. Podiam ter vindo de [[Babilónia]], mas não podemos descartar a [[Pérsia]] (Irão). São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vieram da [[Arábia]]. Quantos eram e os seus nomes, não foram revelados nos [[Evangelhos]] canónicos. Os nomes de Gaspar, Melchior e Baltazar constam dos Evangelhos [[Apócrifos]]. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes. Tampouco se menciona em que animais os Magos vieram montados.

Outro factor muito importante tem a ver com a existência de uma grande comunidade de raiz judaica na antiga Babilónia, o que sem dúvida teria permitido o conhecimento das profecias [[messias|messiânicas]] dos judeus, e a sua posterior associação de simbolismos aos fenómenos celestes que ocorriam.

== Infância e adolescência de Jesus ==
Lucas faz um breve resumo da [[infância]] e [[adolescência]] de Jesus: "E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. ... E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." (Lucas 2:40, 51-52) Toda a sua família frequentava a [[sinagoga]] de [[Nazaré]]. José lhe ensina o ofício de carpinteiro. Aos 12 anos, Jesus acompanha pela primeira vez os seus pais ao [[Templo de Jerusalém]] para a celebração da [[Páscoa]]. Durante alguns dias, Jesus deixa-se ficar nos pátios do Templo, apenas escutando e questionando os sacerdotes. (Lucas 2:41-50)

== Saudação "Feliz Natal" em várias línguas ==
*[[Língua albanesa|Albanês]] - Gezur Krislinjden
*[[Língua alemã|Alemão]] - Frohe Weihnacht
*[[Armênio]] - Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
*[[Língua bretã|Bretão]] - Nedeleg laouen
*[[Catalão]] - Bon Nadal
*[[Coreano]] - Chuk Sung Tan
*[[Língua croata|Croato]] - Čestit Božić
*[[Língua castelhana|Espanhol]] - Feliz Navidad
*[[Esperanto]] - Gajan Kristnaskon
*[[Língua finlandesa|Finlandês]] - Hyvää joulua
*[[Língua francesa|Francês]] - Joyeux Noël
*[[Língua grega|Grego]] - Kala Christougena
*[[Língua hungara|Magyar]] - Kellemes Karácsonyt
*[[Língua inglesa|Inglês]] - Merry Christmas
*[[língua italiana|Italiano]] - Buon Natale
*[[Língua japonesa|Japonês]] - Merii Kurisumasu (modificação de merry xmas)
*[[Mandarim]] - Kung His Hsin Nien
*[[Norueguês]] - GOD JUL
*[[Occitânia|Occitan]] - Buon Nadal
*[[língua polaca|Polaco]] - Wesołych Świąt Bożego Narodzenia
*[[língua portuguesa|Português]] - Feliz Natal
*[[Língua romena|Romeno]] - Sarbatori Fericite
*[[Língua russa|Russo]] - S prazdnikom Rozdestva Hristova
*[[Língua Tcheca|Tcheco]] - Klidné prožití Vánoc
*[[Língua sueca|Sueco]] - God Jul
*[[Língua ucraniana|Ucraniano]] - Srozhdestvom Kristovym

== {{Ver também}} ==
{{Wikiquote|Natal}}
{{commons|Christmas}}
{{Wiktionary1|Natal}}

*[[Cristianismo]]
*[[Jesus Cristo]]
*[[Papai Noel]]
*[[Árvore de Natal]]
*[[Véspera de Natal]]
*[[Advento]]
*[[Ano litúrgico]]
*[[Cantigas de Natal]]
*[[Três Reis Magos]]
*[[Deus]]

== {{Ligações externas}} ==
* [http://mtcn.free.fr/mtcn-musica-tradiciounella-midi-calena.php Alguns cantos tradicionais de Natal do condado de Nice, França]
* [http://www.pousadajardimdoeden.com.br/mensagens/mensagem_de_natal.php Bela Mensagem de Natal]
* [http://www.paginaoriente.com/santos/natal2512.htm Natal do Senhor]
* [http://www.paginaoriente.com/santos/natal2412.htm Solene Vigília de Natal]

[[Categoria:Natal|!]]

{{Link FA|hr}}
{{Link FA|id}}

[[af:Kersfees]]
[[ang:Crīstesmæsse]]
[[ar:عيد الميلاد]]
[[bat-smg:Kaliedas]]
[[be-x-old:Божае Нараджэньне]]
[[bg:Рождество Христово]]
[[br:Nedeleg]]
[[bs:Božić]]
[[ca:Nadal]]
[[cs:Vánoce]]
[[cv:Раштав (уяв)]]
[[cy:Nadolig]]
[[da:Jul]]
[[de:Weihnachten]]
[[el:Χριστούγεννα]]
[[eml:Nadêl]]
[[en:Christmas]]
[[eo:Kristnasko]]
[[es:Navidad]]
[[et:Jõulud]]
[[eu:Eguberria]]
[[fa:کریسمس]]
[[fi:Joulu]]
[[fr:Noël]]
[[fur:Nadâl]]
[[ga:An Nollaig]]
[[gd:Nollaig]]
[[gl:Nadal]]
[[he:חג המולד]]
[[hi:क्रिसमस]]
[[hr:Božić]]
[[hsb:Hody]]
[[hu:Karácsony]]
[[id:Natal]]
[[is:Jól]]
[[it:Natale]]
[[ja:クリスマス]]
[[jv:Natal]]
[[ka:შობა]]
[[kn:ಕ್ರಿಸ್ಮಸ್]]
[[ko:크리스마스]]
[[la:Christi Natalis]]
[[lb:Chrëschtdag]]
[[ln:Nɔ́ɛlɛ]]
[[lt:Kalėdos]]
[[lv:Ziemassvētki]]
[[ml:ക്രിസ്തുമസ്]]
[[ms:Krismas]]
[[nds:Wiehnacht]]
[[nl:Kerstmis]]
[[nn:Jul]]
[[no:Jul]]
[[nrm:Noué]]
[[oc:Nadal]]
[[pdc:Grischtdaag]]
[[pl:Boże Narodzenie]]
[[qu:Nawidad]]
[[rm:Nadal]]
[[ro:Crăciun]]
[[ru:Рождество Христово]]
[[scn:Natali]]
[[sco:Christenmas]]
[[simple:Christmas]]
[[sk:Vianoce]]
[[sl:Božič]]
[[sq:Krishtlindja]]
[[sr:Божић]]
[[sv:Jul]]
[[sw:Krismasi]]
[[ta:கிறிஸ்துமஸ்]]
[[tet:Natál]]
[[th:คริสต์มาส]]
[[tl:Pasko]]
[[tr:Noel]]
[[uk:Різдво]]
[[vi:Giáng sinh]]
[[vls:Kestdag]]
[[wa:Noyé]]
[[wuu:圣诞]]
[[zh:圣诞节]]
[[zh-classical:聖誕節]]
[[zh-min-nan:Sèng-tàn-cheh]]
[[zh-yue:聖誕節]]
[[zu:UKhisimusi]]

Revisão das 00h32min de 13 de novembro de 2007

 Nota: Se procura Natal, capital do estado brasileiro Rio Grande do Norte, veja Natal (Rio Grande do Norte). Se procura outros significados de Natal, veja Natal (desambiguação).

O Natal é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa.

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.

Nas línguas latinas o vocábulo Natal deriva de Natividade, ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês o termo utilizado é Christmas, literalmente "Missa de Cristo". Já na língua alemã, é Weihnachten e têm o significado "Noite Bendita".

Aspectos históricos

No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.

De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.

A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c..

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adoptado para que que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.

As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.

Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.

O ponto de vista da Bíblia

A Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus nasceu. O mês judaico de Kislev, correspondente aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no calendário gregoriano era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte é Tevet, em que ocorrem as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Isto é confirmado pelos profetas Esdras e Jeremias, que afirmavam não ser possível ficar de pé do lado de fora devido ao frio.

Entretanto, o evangelista Lucas afirmava que havia pastores vivendo ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Como estes fatos seriam impossíveis para um período em que seria impossível ficar de pé ao lado de fora em função do frio, logo Jesus não poderia ter nascido no dia em que o Natal é celebrado, e sim na primavera ou no verão. Por isso, a maioria dos estudiosos consideram que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro, a menos que a passagem que narra o nascimento de Jesus tenha sido escrita em linguagem alegórica. Diga-se de passagem que visto que jesus viveu trinte e três anos e meio e morreu por volta do mês de março, ele não poderia realmente ter nascido em 25 de dezembro.

Natal atualmente

Depois de muito tempo celebrando o Natal como o nascimento de Jesus Cristo, a não muito tempo atrás o Natal surgiu como forma de aquecer o mercado consumidor num período que não havia muitas vendas, devido as festas de final de ano (hemisfério norte) ou pelas férias (hemisfério sul). Desta forma a celebração do Natal está surgindo como mais uma ferramentas de marketing, e por este motivo o foco na celebração, na festa da família e do encontro dos amigos, faz com que pessoas solitárias ou que recentemente sofreram perdas possuem uma tendência mais forte para ficarem em depressão durante o Natal.

Isso aumenta a demanda por serviços de apoio psicológico durante o período. Se não bastasse, muitos acidentes rodoviários devidos a motoristas alcoolizados, a excessos de velocidade e a manobras perigosas ceifam vidas desnecessariamente.

Natal no marketing

Papai-Noel

Nos países predominantemente cristãos, o Natal tornou-se o feriado mais rentável para estabelecimentos comerciais e também é celebrado como feriado secundário em países onde cristãos são minoria. É altamente caracterizado pela troca de presentes entre família e amigos, e presentes que são trazidos pelo Papai Noel (ou Pai Natal em Portugal) ou outros personagens. Tradições locais de Natal ainda são ricas e variadas, apesar da alta influência dos costumes natalinos de estado-unidenses e britânicos através da literatura, televisão e outros modos.

Hoje, como dito anteriormente, o Natal está sendo uma forma de comercialização no período. Até mesmo em países não cristãos, como o Japão, a China e alguns países islâmicos, o Natal é celebrado mais como uma data comercial do que religiosa.

Símbolos e tradições do Natal

Árvore de Natal

Ver artigo principal: Árvore de Natal
Árvore de Natal

Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.

Presépio

Ver artigo principal: Presépio
Presépio tradicional português - com musgo, vegetação e peças de cerâmica avulsas

As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.

Decorações natalícias

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Decoração de Natal em Shopping Center em Porto Alegre, Brasil

Uma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como postes, pontes e árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prémio.

Amigo secreto ou oculto

Ver artigo principal: Amigo secreto

No Brasil, é muito comum a prática entre amigos, funcionários de uma empresa, amigos e colegas de escola e na família, da brincadeira do amigo oculto (secreto). Essa brincadeira consiste de cada pessoa selecionar um nome de uma outra pessoa que esteja participando desta (obviamente a pessoa não pode sortear ela mesma) e presenteá-la no dia, ou na véspera. É comum que sejam dadas dicas sobre o amigo oculto, como características físicas ou qualidades, até que todos descubram quem é o amigo oculto. Alguns dizem características totalmente opostas para deixar a brincadeira ainda mais divertida.

Anúncio do anjo e nascimento de Jesus

É um fato que a morte do Rei Herodes, denominado "o Grande", deu-se cerca de 2 anos após o nascimento de Jesus. Segundo a Bíblia, antes de morrer, mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a "estrela" aos magos. (Mateus 2:1, 16-19 - Era seu desejo se livrar de um possível novo "rei dos judeus". ) Antes do nascimento de Jesus, sabe-se que Octávio César Augusto decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal. Isso obrigou José a viajar de Nazaré (na Galileia) até Belém (na Judeia), a fim de registar-se com Maria, sua esposa. Deste modo, fica claro que não seria um recenseamento para fins tributários.

"Este primeiro recenseamento" fora ordenado quando o cônsul Públio Sulplício Quiríno "era governador [em gr. hegemoneuo] da Síria [província imperial]." (Lucas 2,1-3 - O termo grego hegemoneuo vertido por "governador", significa apenas "estar liderando" ou "a cargo de". Pode referir-se a um "governador territorial", "governador de província" ou "governador militar". As evidências apontam que nessa ocasião, Quiríno fosse um comandante militar em operações na província da Síria, sob as ordens directas do Imperador.)

Sabe-se que os governadores da Província da Síria durante a parte final do governo deo Rei Herodes foram: Sentio Saturnino (de 9 a.C. a 6 a.C.), e o seu sucessor, foi Quintilio Varo. Quirínio só foi Governador da Província da Síria, em 6 d.C.. O único recenseamento relacionado a Quirínio documentado fora dos Evangelhos, é o referido pelo historiador judeu Flávio Josefo como tendo ocorrido no início do seu governo. (Antiguidades Judaicas, Vol. 18, Cap. 26) Obviamente, este recenseamento não era o "primeiro recenseamento".

A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogénito. Envolveu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar disponível para eles no alojamento [isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava; em gr. tô kataluma, em lat. in deversorio]. Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto. (Lucas 2:4-8) Lucas diz que no dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos "durante as vigílias da noite". Os rebanhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.

A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende." Não há nenhuma informação fidedigna que prove que havia animais junto do recém-nascido Jesus. A menção de "um boi e de um jumento na gruta" deve-se aos Evangelhos Apócrifos, conjuntos de histórias mais ou menos fantasistas, que começaram a ser escritas desde o II Século.

A estrela de Belém

Ver artigo principal: Estrela de Belém

Após o nascimento de Jesus em Belém, ainda governava a Judeia o Rei Herodes, chegaram "do Oriente à Jerusalém uns magos guiados por uma estrela ou um objecto controverso que, segundo a descrição do Evangelho segundo Mateus, anunciou o nascimento de Jesus e levou os Três Reis Magos até ao local onde este se encontrava. A natureza real da Estrela de Belém e alvo de discussão entre os biblistas.

Visita dos magos

Os "magos", em gr. magoi, que vinham do Leste de Jerusalém, não eram reis. Julga-se que terá sido Tertuliano de Cartago, que no início do 3.º Século terá escrito que os Magos do Oriente eram reis. O motivo parece advir de algumas referências do Antigo Testamento, como é o caso do Salmo 68:29: "Por amor do Teu Templo em Jerusalém, os reis te trarão presentes."

Em vez disso, os "magos" eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do Zoroastrismo. Eram considerados "Sábios", e por isso, conselheiros de reis. Podiam ter vindo de Babilónia, mas não podemos descartar a Pérsia (Irão). São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vieram da Arábia. Quantos eram e os seus nomes, não foram revelados nos Evangelhos canónicos. Os nomes de Gaspar, Melchior e Baltazar constam dos Evangelhos Apócrifos. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes. Tampouco se menciona em que animais os Magos vieram montados.

Outro factor muito importante tem a ver com a existência de uma grande comunidade de raiz judaica na antiga Babilónia, o que sem dúvida teria permitido o conhecimento das profecias messiânicas dos judeus, e a sua posterior associação de simbolismos aos fenómenos celestes que ocorriam.

Infância e adolescência de Jesus

Lucas faz um breve resumo da infância e adolescência de Jesus: "E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. ... E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." (Lucas 2:40, 51-52) Toda a sua família frequentava a sinagoga de Nazaré. José lhe ensina o ofício de carpinteiro. Aos 12 anos, Jesus acompanha pela primeira vez os seus pais ao Templo de Jerusalém para a celebração da Páscoa. Durante alguns dias, Jesus deixa-se ficar nos pátios do Templo, apenas escutando e questionando os sacerdotes. (Lucas 2:41-50)

Saudação "Feliz Natal" em várias línguas

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Ligações externas

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