Aaron Aaronsohn

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aaron Aaronsohn
Aaron Aaronsohn
Nascimento 21 de maio de 1876
Bacău
Morte 15 de maio de 1919 (42 anos)
Zihron Yaakov
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Irmão(ã)(s) Sara Aharonson, Alexander Aaronsohn
Ocupação botânico, engenheiro agrônomo, político
Obras destacadas Agricultural and botanical explorations in Palestine
Causa da morte acidente aéreo

Aaron Aaronsohn (Bacău, Romênia, 187615 de maio de 1919) foi um cientista, explorador e político judeu em Palestina.[1] Faleceu no Canal da Mancha num acidente aéreo.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Aaronsohn é conhecido principalmente pela descoberta da "mãe do trigo" tanto quanto pelo seu papel como fundador e líder do Nili, um grupo judeu de espionagem que trabalhou para o Reino Unido durante a Primeira Guerra Mundial. Graças às informações fornecidas pelo Nili ao exército britânico, o general Edmund Allenby (1861-1936) conduziu um ataque de surpresa à Bersebá, contornando as poderosas defesas turcas de Gaza.

Emigrou com a idade de seis anos para a Terra de Israel, então parte do Império Otomano, quando seus pais se instalaram em Zihron Yaakov, uma colônia agrícola judaica, constituída como a primeira Aliyah.

Após seus estudos na França, financiados pelo barão Edmond de Rothschild (1845-1934), Aaronsohn começou a estudar a flora da Palestina, tornando-se o chefe de um grupo de peritos neste assunto.

Durante uma excursão sobre o monte Hermon, descobre dois pés de trigo selvagem (Triticum dicocoides). Esta importante descoberta, tanto para os agrônomos como para os historiadores, torna-o famoso através do mundo, e permite-lhe viajar para os Estados Unidos da América, onde obtém um financiamento para abrir uma estação de pesquisas em Atlit.

Após a guerra, Chaim Weizmann (1874-1952), convida-o para trabalhar com ele na Conferência de paz de Paris de 1919, porém morre num acidente de avião sobre o Canal da Mancha. Os seus trabalhos foram publicados postumamente.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Explorações Agrícolas e Botânicas na Palestina, 1910
  • Reliquiae Aaronsohnianae, 1940

Fontes[editar | editar código-fonte]

Referências