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Abdullah Senussi

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(Redirecionado de Abedalá Senussi)
Abdullah Senussi
Nascimento 5 de dezembro de 1949
Axati
Cidadania Líbia
Ocupação militar, político
Lealdade Jamairia

Abdullah Senussi (Cartum, 5 de dezembro de 1949) foi o cunhado do coronel Muamar Gadafi, o ex-líder líbio. Ele era casado com a irmã de Gadafi.[1]

De acordo com The Guardian, ele possuía uma reputação de brutalidade desde 1970. Durante a década de 1980, foi chefe de segurança interna na Líbia, numa altura em que muitos opositores de Gadafi foram mortos. Mais tarde, foi o chefe da inteligência militar, mas não está claro se ele realmente possuía uma patente oficial. Em 1999, foi condenado à revelia na França por seu papel em um atentado a bomba em 1989 a um avião de passageiros que sobrevoava sobre o Níger, que resultou na morte de 170 pessoas. Os líbios acreditam que foi o responsável por massacrar 1 200 prisioneiros na prisão de Abu Salim em 1996. Também supõe-se por estar trás de um suposto plano para assassinar em 2003 o príncipe herdeiro Abdulá da Arábia Saudita.[1]

Os telegramas da embaixada dos EUA na Líbia descrevem-o como sendo um confidente de Gadafi, que faz com que "muitos de seus arranjos médicos". Durante a Guerra Civil na Líbia em 2011, foi acusado de orquestrar os assassinatos na cidade de Bengazi e de recrutar mercenários estrangeiros. Acredita-se que possuísse interesses econômicos na Líbia.[1]

Em 16 de maio de 2011, o promotor do Tribunal Penal Internacional anunciou que está buscando um mandado de prisão para Abdullah Senussi sob a acusação de crimes contra a humanidade.[2]

Em 30 de Agosto de 2011, houve relatos de que o filho de Senussi, Mohammad,[3] e o filho do Coronel Gadafi, Khamis, foram mortos durante confrontos com os rebeldes em Taruna.[4] Em outubro, a TV Arrai, uma rede pró-Gadafi na Síria confirmou que Mohammad Senussi e Khamis Gadafi haviam sido mortos em 29 de agosto.[5] Enquanto alguns acreditam que Senussi foi morto em Sirte em 20 de outubro,[6] o Ministro das Relações Exteriores do Níger, Mohammad Bazoum, disse à Reuters que ele fugiu para o Níger.[7]

Referências

  1. a b c Black, Ian (22 de fevereiro de 2011). «Gaddafi's confidant is Abdullah Senussi, a brutal right-hand man». The Guardian. London. Consultado em 22 de fevereiro de 2011 
  2. Gray-Block, Aaron (16 de maio de 2011). «ICC prosecutor seeks arrest warrant for Gaddafi». Reuters. Consultado em 18 de outubro de 2011 
  3. «Libya conflict: Bani Walid siege talks 'have failed'». BBC News. 4 de setembro de 2011. Consultado em 18 de outubro de 2011 
  4. «Is Gadhafi's Son Actually Dead?». International Business Times. 30 de agosto de 2011. Consultado em 18 de outubro de 2011 
  5. «TV station mourns death of Gaddafi's son Khamis in Libya». Reuters. 17 de outubro de 2011. Consultado em 20 de outubro de 2011 
  6. Moni Basu and Matt Smith (20 de outubro de 2011). «Gadhafi killed in crossfire after capture, Libyan PM says». CNN. Consultado em 20 de outubro de 2011 
  7. http://af.reuters.com/article/commoditiesNews/idAFL5E7LK66L20111020