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Revisão das 23h20min de 13 de fevereiro de 2013

Ai que vida! kkkkk
 Brasil
2008 •  cor •  100 min 
Género comédia
Direção Cícero Filho
Roteiro Cícero Filho / Diógenes Macêdo
Elenco Feliciano Popô
Toinha Catingueiro
Irisceli Queiroz
Rômulo Augusto
Edição David Marinho
Lançamento Brasil 14 de Setembro de 2008
Idioma português

Ai que vida! é um [filme] piauiense de drama e comédia brasileira lançado em 14 de setembro de 2008 no Maranhão. Foi dirigido pelo jornalista e cineasta maranhense Cícero Filho, sendo este o seu 24º trabalho cinematográfico[carece de fontes?]. As filmagens foram feitas nas cidades de Amarante e Teresina, no Piauí; Poção de Pedras, Esperantinópolis, Timon e São Francisco do Maranhão, no Maranhão. Os atores e os técnicos foram pessoas das próprias comunidades. O filme teve um custo total de trinta mil reais.[1]

O filme foi lançado no cinema de um shopping center de Teresina.[2][3][4]

Segundo a direção dos Cinemas Riverside, o filme alcançou a marca de mil espectadores em menos de uma semana, superando a bilheteria de um dos filmes da série Harry Potter naquela sala.[5] No final da temporada neste shopping, o filme chegou a uma marca de mais de cinco mil espectadores.[6]

No estado do Maranhão, o filme ficou em cartaz no Cine Praia Grande.[7] O longa foi exibido diariamente e teve que ganhar uma sessão extra para atender os espectadores[carece de fontes?]. Depois do Maranhão, o filme teve sua exibição em festivais da Paraíba e Brasília.[8]

Segundo o cineasta[carece de fontes?], foram feitas pouquíssimas cópias originais desse filme, cerca de 300 DVDs apenas. Porém, o filme se tornou popular graças à ação da pirataria.[8] Em poucos meses, tornou-se uma febre entre os camelôs de cidades grandes como São Luís e Brasília.[9] Além de Teresina, o filme se popularizou por outras cidades menores do interior do Piauí, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Paraíba, entre outros estados do nordeste, espalhado por camelôs, internet e fãs.[10][11]

Sinopse

Em meados dos anos de 1990, a fictícia cidade de Poço Fundo, no interior do nordeste, está vivendo um verdadeiro caos em sua administração pública. O prefeito Zé Leitão (vivido pelo ator Feliciano Popô) é um corrupto de mão cheia, capaz de tudo pelo dinheiro, e o egoísmo é a sua principal característica.

Zé Leitão já governa Poço Fundo há quatro anos, mas nada fez pela cidade em seu mandato. A população não consegue enxergar as coisas ruins que o prefeito faz. São iludidos com as falsas palavras de Zé Leitão e pelos "programas sociais" que são realizados em seu mandato. A micro-empresária Cleonice da Cruz Piedade (vivida pela atriz Antonia Catingueiro) se revolta com os absurdos administrativos de seus governantes, e decide "acordar" o povo sobre a real situação da cidade. Ela luta pelos direitos do povo e consegue arrastar multidões para ouvir seus discursos, tornando-se assim querida por toda a população.

O filme também conta com um triângulo amoroso entre Gerode (vivido por Welligton Alencar), Valdir (vivido por Rômulo Augusto) e Charleni (vivida por Irisceli Queiroz).

Elenco

Curiosidades

  • Assim como o filme Cidade de Deus, que teve bastante sucesso nacional, Ai que Vida! é interpretado por alguns atores e atrizes que nunca tinham atuado antes.
  • Teve o custo final de trinta mil reais, e a produção só contava com oitocentos reais quando começou as filmagens.
  • O elenco, formado em sua maior parte de amadores, abriu mão de seus cachês.
  • O próprio criador do filme, Cícero, acumulou várias atribuições: roteiro, direção, direção de arte, filmagem, produção, cenários e, até, maquiagem[carece de fontes?].
  • A produção foi realizada por dez pessoas, entre roteiristas, redatores, câmeras-man, diretor de fotografia, editores, sonoplastas.[4]
  • Foi gravado em tecnologia digital, sendo usado o que havia de mais moderno em vídeo e áudio no estado.[4]
  • A proposta para o lançamento do filme foi feita para a maior rede de cinema de Teresina, e a direção da rede informou que só tinha uma segunda-feira para a estréia. Foi travada uma batalha de duas semana de negociação, sendo oferecido até 80% da renda da bilheteria. O diretor da rede achava que não adiantava incluir no contrato a cláusula de 80% da bilheteria já que não acreditava que haveria público interessado no filme.[carece de fontes?]
  • Após o oferecimento à maior rede de cinemas de Teresina, a direção do filme ofereceu o filme à segunda maior rede de cinemas de Teresina, sendo imediatamente atendidos. O filme ficaria apenas uma semana em exibição, mas pelo retorno financeiro a direção do cinema decidiou prorrogar por mais uma semana.[carece de fontes?]
  • Comparando aos padrões do cinema norte-americano, e ao orçamento e nível de produção de um filme como o Quem quer ser um milionário?,considerado de baixo custo, um filme como Ai que vida! seria tido como inviável.
  • Alguns personagens roubaram a cena, como a personagem Mona, a amiga espalhafatosa de Charleni. Com sua atuação caricata e irônica, chamou a atenção de todos. Outro personagem engraçadissimo foi a senhora "primeira madama" , uma mulher louca por jóias e dinheiro.
  • O filme mostrou o trabalho da Casa de Taipa, uma organização que recebe meninos de rua e orfãos.
  • O tema musical do filme se transformou em um grande sucesso por todo o nordeste, ganhando um clipe musical gravado pela banda Bali.[carece de fontes?]
  • Com Ai que vida!, o trabalho de um novo cineasta foi apresentado ao Brasil, abrindo espaço para seus outros longas: Entre o amor e a razão e Dê uma xanxa para o amor[carece de fontes?].

Homenagens

Notas e referências

  1. Diógenes Macedo, site overmundo.com.br. «"FILME PIAUIENSE EM DETALHES». 29 de setembro de 2008. Consultado em 22 de maio de 2008 
  2. Redação TV Canal 13. «"Ai que Vida" estréia nessa sexta feira no cinema». 11 de setembro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2009 
  3. Portal GP1. «Comédia piauiense estréia hoje nos Cinemas Riverside». 13 de setembro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2009 
  4. a b c SINPOLJUSPI - Sindicato dos Policiais Civis, Penitenciários e Servidores da Secretaria da Justiça e da Cidadania do Estado do Piauí. «Comédia piauiense estréia com sucesso nos Cinemas Riverside.». 14 de setembro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2009 
  5. Redação do TV Canal 13. «Fime 'Ai que Vida' tem mais uma temporada nos cinemas». 20 de setembro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2009 
  6. Isabel Cardoso, redatora do site meionorte.com. «Ai que vida leva mais de cinco mil aos cinemas Riverside». 4 de outubro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2009 
  7. Site Elo Internet. «"Ai que vida!" em cartaz no Cine Praia Grande». 23 de fevereiro de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 
  8. a b ApazdoSenhor.com. «"Filme "Ai que Vida" é sucesso no Piauí e Maranhão». 27 de fevereiro de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 
  9. Raphael Cavalcanti, do site vooz.com.br. «Filme 'Ai que vida' é sucesso em Brasília». 8 de abril de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 
  10. Redação do site noticiasdefloriano.com.br. «"Ai que vida" vira febre no Nordeste». 4 de janeiro de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 
  11. Redação do site noticiasdefloriano.com.br. «"Ai que vida" vira febre no Nordeste». 4 de janeiro de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 
  12. Nilton Lee, do site portalmaranhao.com. «Deputados homenageiam cineasta Cícero Filho recebe homenagem por "Ai que vida!"». 22 de abril de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 
  13. site da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. «Deputados destacam produção de cineasta maranhense». 22 de abril de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 
  14. site portal GI. «Ai que Vida: Na AL, deputados elogiam cineasta». 22 de abril de 2009. Consultado em 22 de maio de 2009 

Ligações externas