Albertina Correia Lima
Albertina Correia Lima | |
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Nascimento | 23 de dezembro de 1889 João Pessoa, Paraíba |
Morte | 18 de março de 1975 (85 anos) |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Faculdade de Direito de Recife |
Ocupação | educadora advogada escritora |
Albertina Correia Lima (João Pessoa, 25 de dezembro de 1889 — 18 de março de 1975) foi uma educadora, advogada e escritora brasileira.
Vida
[editar | editar código-fonte]Nascida em João Pessoa, capital da Paraíba, filha de Lindolfo José Correia Lima, professor, Advogado e Deputado Estadual e D. Maria Correia Lima. Foram seus avós paternos Dr. Lindolfo José Correia das Neves, professor, advogado, Deputado provincial e geral e D. Joana Desidéria Gomes; pelo lado materno Dr. João da Mata Correia Lima que também atuou no magistrado, deputado provincial e presidente da Paraíba e D. Gertrudes Paiva Lima. Seus irmãos: João da Mata Correia Lima, Álvaro Correia Lima, Otávio Correia Lima, Beatriz Correia Lima, Corina Correia Lima e Carmem Correia Lima. Formou-se na Escola Normal e em seguida passou a lecionar na mesma instituição e no Liceu Paraibano. Passou a escrever para jornais de circulações regional, como A União, e nacional, como o Correio da Manhã e O Jornal.[1]
Aos 42 anos, em 1931, formou-se em Direito pela faculdade de Direito do Recife, uma vez que a Paraíba não possuía curso superior. Com seu conhecimento sobre a Constituição Brasileira adquirido na faculdade, passou a lutar pelo voto feminino e pela entrada de mulheres na Câmara Legislativa da Paraíba. A imprensa foi o principal meio encontrado para difundir as reivindicações feministas em seu tempo.[1]
Quando a Associação Paraibana pelo Progresso Feminino (APPF) foi fundada em 1933, Albertina participou da primeira direção como oradora. Além disso, escreveu para a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), foi membro da Associação Paraibana da Imprensa e ajudou a fundar o Orfanato Dom Ulrico, em João Pessoa.[2][3]
Obras
[editar | editar código-fonte]- Georgina, estrutura da Terra (1922)
- A mulher e seus direitos em face da nossa legislação (1933)
- Através da vida
- João da Mata
Morte
[editar | editar código-fonte]Morreu em 18 de março de 1975, aos 85 anos.[1]
Referências
- ↑ a b c MENDES, Márcia Cristiane Ferreira; SILVA, Viviane Freitas da. «Albertina Correia de Lima: as suas contribuições no cenário educacional e político da Paraíba (1889-1975)» (PDF). III Seminário nacional gênero e práticas culturais. Consultado em 6 de setembro de 2020
- ↑ NUNES, Maria Lúcia da Silva; SILVA, Éricka Domiciano da; MELO, Stelyane de Oliveira. «Catharina Moura e Albertina Correia: as continuidades no discurso pelos direitos da mulher» (PDF). XI Colóquio Nacional representações de gênero e sexualidades. Consultado em 6 de setembro de 2020
- ↑ SCHUMAHER, Maria Aparecida (2000). Dicionário Mulheres do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar