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A Paraíba é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada a leste da região Nordeste e tem como limites o estado de Rio Grande do Norte ao norte, o Oceano Atlântico a leste, Pernambuco ao sul e o Ceará a oeste. Ocupa uma área de 56 584,6 km² (pouco menor que a Croácia).
É constituído de 223 municípios. A capital é João Pessoa e outras cidades importantes são Campina Grande, Santa Rita, Patos, Sousa, Cajazeiras, Guarabira e Cabedelo. O relevo é modesto, mas não muito baixo; 66% do território estão entre 300 e 900 metros de altitude. Seus principais rios são o Paraíba, Piranhas, Taperoá, Mamanguape, Curimataú, Peixes e Sanhauá.
Sua economia se baseia na agricultura (principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, mandioca, milho e feijão), na indústria (alimentícia, têxtil, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, caprinos, na região do Cariri) e no turismo.
O Museu de Artes Assis Chateaubriand é um museu brasileiro situado na cidade de Campina Grande, Paraíba.
O museu foi inaugurado em 20 de outubro de 1967 e funcionava inicialmente no prédio da reitoria da Fundação Universidade Regional do Nordeste - FURNe, atual Universidade Estadual da Paraíba. Em 1973 o museu foi transferido para o prédio da antiga cadeia, na Av. Floriano Peixoto, atual Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande. Somente no ano de 1976 foi que passou a ocupar seu espaço atual, dentro da área do Parque Evaldo Cruz (Açude Novo).
A Ponta do Seixas, ponto mais oriental do território brasileiro, está representada em mapa desde 1502, denominada como monte São Vicente. Dentro do sistema de capitanias hereditárias (1534), couberam a João de Barros e a Aires da Cunha cem léguas de terra entre a foz do rio Jaguaribe a Norte, até à baía da Traição a Sul, compreendo os atuais estados da Paraíba (parte), Rio Grande do Norte e Ceará, como um segundo lote em adição ao do Maranhão. Com o naufrágio da expedição destes donatários, que se dirigiu ao primeiro lote, não foi possível colonizar o senhorio.
Uma revolta dos indígenas potiguar das margens do rio Paraíba, articulada por traficantes franceses de pau-brasil (Caesalpinia echinata), dizimou o Engenho Tracunhaém de Diogo Dias (1574). Para dominar a rebelião, no início do ano seguinte, uma expedição foi enviada da Capitania de Pernambuco, sob o comando do Ouvidor Geral e Provedor da Fazenda Fernão da Silva, sem sucesso. Nova expedição, enviada de Salvador, na Capitania da Bahia pelo governador da Repartição Norte, D. Luís de Brito e Almeida (1573-1578), não conseguiu atingir a Paraíba devido a uma tempestade que lhe dispersou as embarcações, obrigando-as a arribar, avariadas, a Pernambuco, em setembro de 1575. Uma terceira expedição foi armada pelo governo da Capitania de Pernambuco, partindo de Olinda sob o comando de João Tavares (1579), também com êxito limitado.
Finalmente, o governador-geral Manuel Teles Barreto (1583-1587) solicitou o auxílio da frota do Almirante D. Diogo Flores de Valdés, que à época patrulhava a costa brasileira, unindo-se ao Capitão-mor da Paraíba, Frutuoso Barbosa, e organizando nova expedição (1584), que fundou a segunda Cidade Real no Brasil: Filipéia de Nossa Senhora das Neves. O Ouvidor-mor Martim Leitão, com o auxílio das forças do cacique Pirajibe, subjugou os indígenas, erigiu um novo forte e fundou nova e definitivamente a povoação de Nossa Senhora das Neves (5 de agosto de 1585), núcleo da cidade da Parahyba, atual João Pessoa. A paz definitiva com os indígenas, entretanto, só foi alcançada em 1599, após uma epidemia de bexigas (varíola) que dizimou a população nativa.
No contexto da segunda das Invasões holandesas do Brasil (1630-1654), a região foi ocupada por forças neerlandesas (1634), que somente foram expulsas duas décadas mais tarde pelas tropas do Mestre-de-Campo André Vidal de Negreiros (1606-1680) e de João Fernandes Vieira, que tomou posse do cargo de Governador da cidade, que passou a chamar-se Parahyba.
A partir de 1753 a Capitania da Paraíba ficou subordinada à Capitania Geral de Pernambuco, da qual se tornou novamente independente a partir de 1799.
No século XIX, sofreu os reflexos da Revolução Pernambucana (1817), e da Confederação do Equador (1825).
No ano de 1930, a chamada Guerra de Princesa envolveu as oligarquias locais, registrando-se o assassinato do governador do Estado, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (Recife, 26 de julho de 1930), indicado como vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas, candidato (derrotada) à presidência da República. O fato foi manipulado como um dos estopins da Revolução de 1930. Comovida com o evento, a capital paraibana passou a ser denominada "João Pessoa".
Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927) foi um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.
É filho do ex-governandor João Suassuna (1924-1928). Ariano Suassuna é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor do célebre Auto da Compadecida, e um defensor militante da cultura brasileira. Morreu no ano de 2014 na cidade do Recife, após passar algum tempo internado.
Biografia
Ariano nasceu na então Cidade da Paraíba (Parahyba em ortografia arcádica), que hoje é a cidade de João Pessoa, num dia de Corpus Christi, o que acabou por ocasionar a parada de uma procissão que ocorrera no dia de seu nascimento na frente do palácio do governo do estado. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauhan, no sertão do estado da Paraíba. Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai, no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe, Cássia Vilar Suassuna, a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá, no Cariri paraibano.[1]
Ainda em Taperoá, Ariano teve conhecimento da morte do seu pai, que ocorreu dentro da cadeia de eventos que sucederam e estavam ligados à morte de João Pessoa, e, como produto destes acontecimentos, sua família precisou fazer várias peregrinações para diferentes cidades, a fim de fugir das represálias dos grupos políticos opositores ao seu falecido pai.
De 1933 a 1937, Ariano residiu em Taperoá, onde "fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral."[2]
Referências
A Serra de Araruna é uma Chapada Sedimentar, localizada no município de Araruna, no estado da Paraíba, constituída por sedimentos que recobrem o cristalino.
Além da Chapada Sedimentar, outras elevações merecem destaques: a Serra do Calabouço e a Serra da Confusão. Próximo às serras ocorrem gigantescos afloramentos de rochas muito antigas que devido à erosão e quebramento adquiriram formas interessantes. è onde se encontra o Parque Estadual da Pedra da Boca. Destacam-se a Pedra da Boca, a Pedra da Caveira, a Pedra do Letreiro, a Pedra da Macambira.
A sede da cidade de Araruna se encontra no topo desta chapada á cerca de 590 metros de altitude, proporcionando a cidade um clima ameno, característico do brejo de altitude, cuja temperatura no inverno chega aos 18 ℃.
A Serra da Copaoba era a antiga denominação do Planalto da Borborema, localizado na região Nordeste do Brasil. Segundo o historiador Coriolano de Medeiros, o nome copaoba é um termo da língua Tupi que significa “aquele que alonga”. Outros traduzem como “serra que não tem fim”. Copaoba é também o nome de uma árvore da região, conhecida por copaíba. Dela se extrai um óleo balsâmico que, segundo a tradição popular, tem propriedades terapêuticas milagrosas.
Ainda hoje, a região que compreende os municípios de Belém da Paraíba, Serra da Raiz, Caiçara, Duas Estradas, entre outros municípios paraibanos, é conhecida como Serra da Copaoba. Foi nessa região que na época da colonização da Paraíba, no século XVI, aconteceu uma sangrenta batalha entre os índios potiguaras, nativos da região, contra os portugueses e os índios tabajaras do litoral paraibano.
O Campinense Clube foi fundado em 12 de abril de 1915, como uma sociedade recreativa dançante, onde os aristocratas da época, do ciclo do algodão em Campina Grande, se divertiam. Em 1919, o clube criou um departamento para a prática do futebol entre seus associados adeptos do esporte. No entanto, em 1920, a diretoria, apoiada pelo bacharel Severino Procópio, decidiu desativar o departamento, devido a uma série de incidentes e brigas após as partidas. O Colégio Campinense, cujo diretor era Gilberto Leite, um dos fundadores do rubro-negro, foi a primeira sede do Campinense.
Em 1961, foi a primeira das grandes equipes do Estado a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil. Repetindo o feito em 1971, quando disputou a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. Em 1972, conquistou o vice-campeonato nacional da Segunda Divisão, o maior feito de um clube paraibano na história do futebol brasileiro. Também conseguiu, em 1975, ser a primeira equipe paraibana a participar da Primeira Divisão. O Campinense Clube faz parte da história do futebol brasileiro entre os mais importantes clubes do país. O time de 1979 foi, sem dúvidas, o mais importante clube da região Nordeste, chegando a alcançar o nível de melhor defesa naquele Brasileirão. Esta campanha levou o Campinense para o sétimo lugar na lista das dez defesas menos vazadas da história do Campeonato Brasileiro, com uma média de apenas 0,5 gols sofridos por partida.
O Treze Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol, sediado na cidade de Campina Grande, no estado da Paraiba.
No dia 7 de setembro de 1925, treze pessoas lideradas por Antônio Fernandes Bióca (1894-1996), introdutor do futebol na cidade de Campina Grande, se reuniram numa simples casa, onde hoje em dia está construído o Colégio Motiva, e fundaram o Treze Futebol Clube. O nome Treze fora dado ao clube pelo sócio José Casado, pelo fato de serem treze o número de pessoas reunidas no dia da fundação: Antônio Fernandes Bióca, Alberto Santos, Amélio Leite, José Casado, José de Castro, José Eloy Júnior, José Rodolfo, José Sodré,Luiz Gomes, Olívio Barreto, Osmindo Lima, Plácido Véras (Guiné), e Zacarias Ribeiro (Cotó).
O Treze treinou pela primeira vez no Campo dos Currais, local onde atualmente está situado o Mercado Público de Campina Grande.
A Bandeira da Paraíba foi adotada pela Aliança Liberal em 25 de setembro de 1930, por meio da Lei nº 704, no lugar de uma antiga bandeira do estado, que vigorou durante quinze anos (de 1907 a 1922). A bandeira foi idealizada nas cores vermelha e preta, sendo que o vermelho representa a cor da Aliança Liberal e o preto, o luto que se apossou da Paraíba com a morte de João Pessoa.
O Brasão da Paraíba foi oficializado pelo Presidente da Província da Paraíba, Castro Pinto (1912-1915). Ele é usado como timbre nos papéis oficiais. No interior do escudo, há duas paisagens: um homem guiando o rebanho (sertão) e o sol nascente (litoral).
- ...há muito tempo o município de Campina Grande apresenta forte participação na área tecnológica? Nos anos 40, Campina Grande era a segunda exportadora de algodão do mundo, sendo o primeiro lugar o Liverpool, na Grã-Bretanha? Em 1967, a cidade recebe o primeiro computador de toda a Região Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal de Campina Grande)? Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica?
- ...fundada em 1585 com o nome de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil e também a última a ser fundada no país no século XVI?
- ...na opinião de muitos, o nome da Paraíba em tupi-guarani teve origem em para (rio), e a'iba (ruim, impraticável). Outros acreditam que essa mesma palavra provém do nome indígena para a árvore Simabura versicolor, que floresce abundantemente na região. A terceira versão diz que significa "Rio que é braço de mar" (pará-ibá)?
Cor/Raça | Autodeclaração | Heterodeclaração (*) |
---|---|---|
Pardos | 56,6% | 49,5% |
Brancos | 31,9% | 37,5% |
Negros | 5,0% | 12,6% |
Amarelos ou Indígenas | 1,2% | 0,1% |
Sem declaração/outras | 5,3% | 0,3% |
(*) Avaliação feita pelo recenseador.
Fonte: [IBGE], Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa das Características Étnico-raciais da População 2008.
- Augusto dos Anjos.
- Bráulio Tavares.
- Ariano Suassuna
- Assis Chateaubriand
- Pedro Américo.
- Epitácio Pessoa.
- Félix Araújo.
- Chico César.
- Herbert Vianna.
- José Dumont
- Roberta Miranda
- Celso Furtado
- Abdon Felinto Milanês
- André Vidal de Negreiros
- Anésio Leão
- Ariano Suassuna
- Aristides Lobo
- Assis Chateaubriand
- Augusto dos Anjos
- Aurélio Lira
- Barros de Alencar
- Cláudia Lira
- Celso Furtado
- Chico César
- Duarte Gomes da Silveira
- Epitácio Pessoa
- Elba Ramalho
- Elpídio Josué de Almeida
- Fábio Gouveia
- Félix Araújo
- Flávio José
- Genival Lacerda
- Geraldo Vandré
- Herbert Vianna
- Humberto Lucena
- Índio Piragibe
- Jackson do Pandeiro
- João Câmara
- João Pessoa
- José Américo de Almeida
- José Dumont
- José Lins do Rego
- José Nêumanne Pinto
- Kaio Márcio
- Luiza Erundina
- Maílson da Nóbrega
- Manuel Arruda Câmara
- Marcélia Cartaxo
- Moacir Japiassu
- Nino Paraíba
- Padre Rolim
- Paulo Pontes
- Pedro Américo
- Péricles Leal
- Petrúcio Ferreira
- Renata Arruda
- Sivuca
- Toddy Holland
- Vladimir Carvalho e Walter Carvalho
- Wills Leal
- Zé Ramalho
- Água Branca
- Aguiar
- Alagoa Grande
- Alagoa Nova
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- Algodão de Jandaíra
- Alhandra
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- Areia de Baraúnas
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- Cacimba de Dentro
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- Cajazeirinhas
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