São Mateus é o segundo município mais antigo e sétimo mais populoso do estado do Espírito Santo, Brasil. Foi fundado em 21 de setembro de 1544, recebendo autonomia municipal apenas em 1764. Originalmente, chamava-se Povoado do Cricaré, sendo rebatizado no ano de 1566 pelo padre José de Anchieta para o nome de São Mateus. Sua população atual gira em torno dos 121 mil habitantes, sendo considerado um marco na colonização do solo do Espírito Santo.
É considerado o município com a maior população negra do estado. Tal fato se dá, pois, até a segunda metade do século XIX, o Porto de São Mateus era uma das principais portas de entrada de negros no Brasil. Também há a forte presença de italianos, que são responsáveis pela colonização de grande parte dos sertões mateenses.
Sua economia está baseada na oferta de serviços e na exploração e produção de petróleo. Na década de 1970, foram descobertos vários campos de exploração e na década de 1980, essas descobertas foram ampliadas. Na década de 2000 foi implantado na região de Campo Grande o Terminal Norte Capixaba, responsável pelo escoamento de toda a produção da região.
Localiza-se a uma latitude 18º42'58" sul e a uma longitude 39º51'21" oeste, estando a uma altitude de 36 metros. Sua área total é de 2 338,727 km², equivalente a 5,12% do território capixaba. Limita-se ao norte com os municípios de Boa Esperança, Pinheiros e Conceição da Barra; ao sul com São Gabriel da Palha, Vila Valério, Jaguaré e Linhares; a leste com o oceano Atlântico e a oeste com Nova Venécia. Dista da Capital do Estado, Vitória, 215 km. Também destaca-se pelo forte apelo turístico, tanto histórico quanto de temporada. O carnaval de Guriri, principal balneário do município, é um dos mais animados do estado e chega a ser conhecido nacionalmente, recebendo, principalmente, turistas de Minas Gerais.
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Imagem do Barão de Aymorés exposta no Museu Histórico Municipal de São Mateus
Antônio Rodrigues da Cunha, primeiro e único Barão de Aymorés, foi um fazendeiro brasileiro, sendo o pioneiro na produção de cana-de-açúcar na região de São Mateus no Espírito Santo, introduzindo um sistema de moagem hidráulica revolucionário para a época e sendo responsável pela introdução de imigrantes Italianos nos norte do estado. Também foi major da Guarda Nacional.
Filho de Antônio Rodrigues da Cunha e Rita Maria da Conceição Gomes da Cunha. Casou-se três vezes: com Tomázia da Silva Lima, filha do 1º barão de Itapemirim; em 1889, com Teodósia Vieira Machado da Cunha,filha do Capitão José Vieira Machado e Lina Vieira Machado da Cunha, fazendeiros no Vale do Rio Castelo - ES, sobrinha de José Vieira Machado da Cunha, barão de Rio das Flores, e prima de Manoel Vieira Machado da Cunha, Barão de Aliança; e com Ercília de Almeida Fundão.
A próprio pedido, seu corpo foi sepultado no Cemitério de São Mateus a 14 palmos de profundidade e sem nenhum lápide, sob um arco localizado a direita, depois do portão interno, para que o local de sua sepultura não fosse identificado.
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A história de São Mateus inicia-se no final do século XVI. Não há data precisa da chegada dos primeiros colonos, nem a indicação dos seus nomes, mas, pela tradição oral, os primeiros colonizadores portugueses chegaram a São Mateus por volta de 1544.
É o segundo município mais antigo do Espírito Santo, Brasil. Foi fundado em 21 de setembro de 1544, recebendo autonomia municipal apenas em 1764. Originalmente, chamava-se Povoado do Cricaré, sendo rebatizado no ano de 1566 pelo padre José de Anchieta para o nome de São Mateus. Sua população atual gira em torno dos 121 mil habitantes, sendo considerado um marco na colonização do solo do Espírito Santo.
É considerado o município com a maior população negra do estado. Tal fato se dá, pois, até a segunda metade do século XIX, o Porto de São Mateus era uma das principais portas de entrada de negros no Brasil. Também há a forte presença de italianos, que são responsáveis pela colonização de grande parte dos sertões mateenses.
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