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Arquitetura gótica: diferenças entre revisões

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Revisão das 08h48min de 24 de maio de 2010

Catedral de Notre-Dame de Paris, uma das catedrais góticas mais famosas do mundo.
Detalhe de uma das torres da Catedral de Notre-Dame de Laon, na França. A catedral foi uma das primeiras do país a serem construídas com traços góticos.

Arquitetura gótica é um estilo arquitetónico que segundo pesquisas, é evolução da arquitetura românica e precede a arquitetura renascentista. Foi desenvolvido na França em pleno período medieval, onde originalmente se chamava "Obra Francesa" (Opus Francigenum). O termo 'gótico' só apareceu no final da Renascença como um insulto estilístico.[1]

Com o gótico, a arquitetura ocidental atingiu um dos pontos culminantes da arquitetura pura. As abóbadas cada vez mais elevadas e maiores, não apoiavam-se em muros e paredes compactas e sim sobre pilastras ou feixes de colunas. Uma série de suportes que eram constituídos por arcobotantes e contrafortes possuiam a função de equilibrar de modo externo o peso excessivo das abóbadas. Desta forma, imensas paredes espessas foram excluídas dos edifícios de género gótico e foram substituídas por vitrais e rosáceas que iluminavam o ambiente interno.[2]

O estilo gótico ficou marcado em muitas catedrais europeias, entre elas a de Notre-Dame, Chartres, Colônia e Amiens, a maioria classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO. Muitas catedrais góticas caracterizam-se pelo verticalismo e majestade, denominando-se durante a Idade Média, como supremacia e influência para a população.

O termo "Gótico"

Até as atualidades, a origem do termo "gótico" é um mistério; existem muitas teorias à respeito: algumas razoáveis mas outras muito polêmicas. Ao longo da história, o termo foi adotado como uma gênero de diversas manifestações artísticas e culturais.[3]

Originalmente, o termo descende da língua gótica que era falada pelos godos, povo germânico considerados bárbaros que tornaram-se extintos em aproximadamente 700 d.C.. Durante seus primórdios, o estilo era conhecido como 'Estilo Francês' (Opus Francigenum), mas após o final da Renascença, surgiu o então termo 'gótico' como um insulto ao estilo arquitetónico que dominou todo o Continente Europeu e ganhou notoridade graças à Igreja Católica, durante a Baixa Idade Média.[2][4] Este termo surgiu durante meados de 1550 no livro Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori, de Giorgio Vasari como um insulto estilístico. O livro baseava-se na divisão das eras artísticas preconizada por Lorenzo Ghiberti: áurea da Arte clássica, declínio desde Constantino e a partir de Giotto, a Renascença. Para Ghiberti e Vasari, este intervalo que ocorreu desde o período de Constantino até a época de Giotto foi artisticamente nulo, pois os artistas não seguiram a Arte clássica e foram influenciados pelo estilo gótico, visto por Vasari e Giotto como algo ruim para a arte.[5]

Em meados de 1926 o alquimista Fulcanelli publicou um polêmico livro que fazia controversos comentários sobre a etimologia do termo "gótico". No livro, era relatado que realmente o termo descendia de uma deformação fonética do termo Art Goth, que deveria ser usado apenas por iniciantes em ocultismo. Na pronunciação de 'Arte Gótica' as duas pronúncias derivadas do ocultismo são utilizadas.[6][7]

Contexto histórico

Fachada do sul da Catedral de Notre-Dame de Chartes. A catedral foi uma das primeiras a serem construídas com estilo gótico durante o século XII na França e em todo o Continente Europeu.

Por volta do século X o continente europeu estava em crise e o poder real estava enfraquecido, consequentemente sucedido pelo feudalismo. A França estava ameaçada de invasão e o povo buscou refúgio nas poucas e precárias fortalezas que no país encontravam-se.

Durante este período foram criadas esculturas, pinturas e outros meios artísticos exibindo o pânico pressentido pela população. Século depois, como a profecia católica não realizou-se, ocorrem uma série de fatos históricos como as Cruzadas, a construção das primeiras universidades e o enfraquecimento do feudalismo que embora não tenha sido extinto a princípio. Neste período surge um novo estilo artístico, arquitetónico e cultural, baseado nos estilos romanos mas que eram combinados com as novas tendências e necessidades: o Opus Francigenum ("Estilo francês"). A partir do ano de 1127, já era possível encontrar catedrais portando este género arquitetónico e anos após, o Estilo francês já espalhava-se por toda a Europa Medieval. Na França, a primeira catedral construída com o novo estilo foi a Basílica de Saint-Denis, localizado na região de Île-de-France, onde hoje fica Paris. Alguns anos após, o poder feudal é derrotado e o poder real toma a Europa novamente graças à burguesia e proletários. Com o retorno da monarquia a população adquire mais influência e para comemorar a série de fatos e acontecimentos, buscavam cada vez mas as igrejas e catedrais para cumprir com suas responsabilidades religiosas e agradecerem. Como o estilo arquitetónico românico era formado por pouca iluminação, os europeus buscaram o estilo francês (que é uma evolução arquitetónica da romana) para construir as novas catedrais e igrejas.[8][9][10]

Períodos e evoluções góticas

Basílica de Saint Denis, França. Como foi construída no século XII (Gótico primitivo), os arcos desta basílica não eram agudos como os de ogiva.
Imagem do portal ocidental da Catedral de Chartres, França. Construída durante o século XII, a catedral abrange esculturas angelicais empregadas em seus portais.
Catedral de Troyes, França. Construída durante o século XVI, seu estilo apresenta traços do gótico flamejante.
Rosácea da Catedral de Meaux, França. A catedral também abrange traços do gótico flamejante.

Entre os séculos XII e XV, a arquitetura gótica sofreu diversas transformações arquitetónicas. Como o período medieval foi marcado pela supremacia da Igreja Católica, era muito importante aperfeiçoar as estruturas eclesiásticas para que os fiéis pudessem ter mais conforto e afeição com esta. Como o estilo gótico espalhou-se rapidamente por todo o Continente Europeu era necessário que este novo estilo arquitetónico trouxesse inovações técnicas. Durante quatro séculos, a arquitetura gótica desenvolveu-se radicalmente; os elementos de arquitetura foram aperfeiçoados, o interior das novas catedrais passaram a possuir luminosidade e também passaram a ser exuberantemente altas. Os quatro séculos góticos ficaram então divididos em quatro períodos, cada qual com inovações diferentes umas das outras.[11][12]

Gótico Primitivo

Como o próprio termo revela, o Estilo Gótico Primitivo foi a primeira etapa arquitetónica do Estilo gótico. Seus traços característicos e seus elementos arquitetónicos são idênticos aos da arquitetura românica, consequentemente não trazendo novas expectativas na arquitetura da Europa. Como o gótico primitivo era muito semelhante aparentemente e estruturalmente, os problemas continuaram nos edifícios e em outros géneros de construções na Europa. As paredes eram muito espessas e pesadas, impossibilitando o implantação de vitrais ou rosácea, o que consequentemente, deixava o interior das estruturas góticas muito escuro; devido ao peso das abóbadas, era impossível construir catedrais, igrejas e abadias altas e majestosas e também, era necessário que houvesse um suporte para construir estes templos elevados. Durante este período, era possível notar que os arcos não eram precisamente pontiagudos e sim arredondados, conhecidos como meia-esfera.[13][14] Durante o século XII (1100 à 1200), a arquitetura gótica não sofreu muitas mudanças arquitetónicas e ficou conhecido como período de transição, pois as poucas inovações técnicas que ocorriam, demoravam anos para evoluirem-se.[15]

Gótico Lanceolado

O período conhecido como Gótico Lanceolado (século XIII e XIV) foi caracterizado pelas drásticas mudanças na arquitetura e estilo gótico em toda a Europa. Durante este período, ocorreram inovações e desenvolvimentos nos elementos arquitetónicos, consequentemente, aperfeiçoando as construções que seguiam este estilo. As principais características do período lanceolado foram os arcos ogivais, que tornaram-se mais agudos e elevados; o verticalismo acentuou-se com o uso constante da divisão do peso das abóbadas; as construções passam a buscar como meio de iluminação, os vitrais; a decoração das fachadas tornam-se cada vez mais acentuada.[16]

Gótico Irradiante

O Período Gótico Irradiante ocorreu de 1300 a 1400 e caracteriza-se, majoritariamente, pelas drásticas mudanças nos arcos ogivais. Como dito, o arco ogival mudou sua forma: de agudo para um triângulo equilátero. Ocorreram também mudanças em outros elementos arquitetónicos góticos como nas nervuras, que passaram a ser constituídas por elementos circulares; ocorre um rápido reavivamento do verticalismo; as fachadas continuam recebendo luxuosas decorações.[17]

Gótico Flamejante

Ver também: Estilo flamboyant

O período conhecido como Gótico Flamejante (também chamado de Flamboyant) ocorreu durante os séculos XV e XVI. Suas características mais marcantes foram os arcos ogivais, que passaram a ser formados por um triângulo obtuso, tornando-se menos agudo e que tende ao horizontalismo. Nas rosáceas e vitrais são empregadas curvas decorativas que lembram chamas, origem do nome Flamejante ou Flamboyant (que descende do francês).[17][18]

Elementos arquitetónicos de estruturas góticas

Desenho esquemático que representa as estruturas eclesiásticas de estilo gótico.

Até a atualidade, a arquitetura gótica ficou conhecido por ser encontrada com mais frequência nas grandes catedrais e em outros estabelecimentos eclesiásticos construídos ainda no início do período medieval, período em que exerciam grande influência em toda Europa. Durante o período gótico – século XII à século XV – o poder religioso buscava converter sua "importância" para as estruturas de igrejas, catedrais e abadias através da grandiosidade dimensional presente na arquitetura gótica.[19][20][21][22]

Como a arquitetura gótica foi uma evolução da arquitetura românica, foram desenvolvidos alguns elementos que ajudaram nas construções góticas, como o arco de ogiva e a abóbada de cruzaria, que tornaram-se as principais características do estilo arquitetónico. Geralmente, a fachada das estruturas góticas busca seguir a verticalidade e a leveza e no interior, busca um ambiente iluminado.[23][24]

Planta arquitetónica

Planta da Catedral de Amiens, França. A catedral também possui formato de uma cruz latina.

A planta de uma catedral com arquitetura gótica é pouco diferente de uma catedral encontrada antes do surgimento do estilo gótico. Geralmente, as catedrais possuem a aparência semelhante a uma cruz latina (crucifixo), onde situa-se a nave, os transeptos e o coro; na parte inferior da "cruz" fica localizada a nave central circundada por naves laterais; na faixa horizontal haviam os transeptos e o cruzeiro; na base da nave tinha-se uma fachada principal. Existem também torres, porém localizadas em partes variadas.[25]

Arcos de ogiva

Pessoas avistando uma das entrada do oeste da Catedral de Amiens, França. Os portais possuem traços ogivais góticos e foram construídos durante meados do século XIII.
Ver também: Arcos de ogiva

Os arcos de meia circunferência que haviam sido usados em igrejas e catedrais de arquitetura românica faziam com que todo o peso da construção fosse descarregado sobre as paredes, obrigando um apoio lateral resistente como pilares maciços, paredes mais espessas, poucas aberturas para fora tornando, consequentemente, o interior das estruturas eclesiásticas mais escuras e cada vez menos agradável.[26]

Este arco foi substituído pelos arcos ogivais (também chamados de arcos cruzados). Isso dividiu o peso da abóbada central, consequentemente, descarregando-a sobre vários pontos, ao invés de um e também, podendo usar material mais leve para a abóbada ou mesmo para as bases de sustentação. No lugar dos sólidos pilares, foram usados colunas ligeiramente afinadas que passaram a receber o peso da abóbada. Deste modo, as paredes foram perdendo a importância como base de sustentação, passando a serem feitas com materiais frágeis como o vidro. Passaram a ser usados então, belos vitrais coloridos, dando origem a tão necessitada luminosidade no interior de igrejas e catedrais.[27]

Abóbadas em cruzaria

Abóbada da Abadia de Beverley, Inglaterra. As abóbadas góticas, assim como os arcos, possuem formato ogival.
Ver também: Abóbada em cruzaria

As catedrais românicas possuíam um sistema estrutural baseado em espessas paredes e abóbadas semicirculares localizadas logo abaixo do telhado.

Estes sistemas estruturais deveriam ser espessas e com poucas aberturas, pois resistiam à esforços verticais e esforços horizontais, gerados pelo telhado, abóbada e por fortes ventos. Como o estilo arquitetónico gótico seguia as doutrinas religiosas da época, era necessário que as catedrais fossem exuberantemente altas, grande luminosidade e uma plena continuidade entre o início de seus pilares e o cume de suas abóbadas. Durante o auge da arquitetura gótica uma das principais características deste estilo arquitetónico foram as abóbadas ogivais, ou seja, com formato pontiagudo.[28][29]

Iluminação

Ver também: Vitral & Rosácea
Raios solares filtrados pelas rosáceas da Catedral de Metz, França. Os vitrais também são fundamentais para uma boa iluminação no interior das catedrais.

Considerada uma arquitetura 'de paredes transparentes, luminosas e coloridas', a arquitetura gótica considera o vitral um importante elemento, pois cria uma atmosfera mística que deveria sugerir, na visão do povo medieval, as visões do Paraíso, a sensação de purificação. Os raios solares são filtrados pelos vitrais e rosáceas, criando no interior da estrutura gótica, um ambiente iluminado e colorido e também, transmitindo aos fiéis religiosos uma sensação de êxtase. Os vitrais apresentavam simples formas geométricas ou mesmo imagens de santos ou passagens bíblicas. Para obter-se um vitral na época, era necessário que um artesão realizasse um processo de coloração da peça de vidro. Durante este processo, o vidro cru era misturado a outros componentes químicos que determinavam a respectiva tonalidade, durante a fase de derretimento. Este processo mantinha o vidro com um tom de cor sem que bloqueasse os raios solares. Após este procedimento o vidro era aquecido e moldado.[5][30]

Assim como os vitrais, as rosáceas visam estabelecer um ambiente iluminado no interior das estruturas góticas, porém possuem algumas características diferentes. Estão localizadas, geralmente, em um local alto nos estabelecimentos eclesiásticos, geralmente em regiões próximas ao portal das fachada principal a Oeste ou mesmo no transepto, em pelo menos um de seus extremos. Assim como a arquitetura gótica no geral possui uma relação com a religiosidade, as rosáceas fazem alusão à personagens cristãos como Jesus Cristo (que é representado pelo sol) e Maria (representada pela rosa).[31]

Suportes exteriores

Arcobotantes da Abadia Beverley. Os arcobotantes estão localizados na parte exterior das estruturas eclesiásticas.
Ver também: Arcobotante & Contraforte

Ao contrário das espessas paredes da arquitetura românica, a arquitetura gótica é constituída por paredes finas e, geralmente, possuidoras de enormes vitrais e rosáceas. Para que a estrutura eclesiástica fique elevada é necessário usar dois elementos que servem como suporte: o contraforte e o arcobotante. O contraforte fica posicionado em um ângulo reto em relação à estrutura gótica contra a parede lateral e eleva-se a uma altitude considerada alta, em um enorme grau de perfeição. O peso do contraforte neutraliza a pressão causada pelas abóbadas. O arcobotante possui uma caixilharia diagonal de pedra, escorado ao lado pelo contraforte posicionado próximo à parede e por outro lado pela clarabóia da nave. Deste modo, o arcobotante dirige o peso lateral das abóbadas e associado aos contrafortes possui uma força enorme. Graças à estes dois suportes, foi possível construir catedrais, basílicas, igrejas e capelas exuberantemente altas, com muitos vitrais e rosáceas.[23]

Verticalismo e majestade

Fachada principal da Catedral de Amiens, França. A religião buscava elevar suas construções ao maior nível de altitude, para transmitir sua majestade.

Outra característica importante das estruturas eclesiásticas góticas é o verticalismo, ou seja, sua elevada altitude. No interior e exterior das construções góticas, os elementos arquitetónicos apontam para o céu. Um exemplo conhecido são os arcos ogivais, que são pontiagudos e possuem a impressão de uma seta apontada para cima. Este verticalismo da arquitetura gótica tenta exibir-se cada vez mais próxima de Deus e destacar sua magnificência dentro de sua respectiva cidade como uma clara referência religiosa. Em uma visão geral, as catedrais sofreram rivalidade entre vários centros urbanos que possuem edifícios com proporções superiores.[32]

Gárgulas e esculturas santas

Ver também: Gárgulas & Esculturas góticas

Embora sua temática seja diferenciada da arquitetura, as esculturas góticas e as gárgulas estão muito presente nas catedrais e outros estabelecimentos eclesiásticos.

Como elemento arquitetónico, as gárgulas possuem a função de escoar as águas pluviais da cobertura e telhado dos edifícios góticos, impossibilitando-a de escorrer pelas paredes exteriores, degradando o local. Existem também opiniões diferentes sobre o elemento. Uma delas é que as gárgulas não servem para esta função de escoer a água e sim apenas para decorar o ambiente. A opinião mais controversa é de que as gárgulas sirvam para proteger os templos e durante o período da noite criam vida. Este obscuro boato colaborou para que as pessoas passassem a acreditar que as gárgulas serviam também para afastar os maus espíritos, imagem que se consagrou e é recitada pelos guias de turismo em toda a Europa. As esculturas de gárgulas representam seres conhecidos como quimeras.[33][34]

Esculturas de um dos portais da Catedral de Notre-Dame de Paris.

Além das gárgulas e esculturas grotescas, existem esculturas religiosas presentes na arquitetura gótica. Através destas, eram expressadas a e religiosidade que o povo europeu sentia. Os caracteres esculturais seguem o fundamento gótico do verticalismo e são, majoritariamente, encontrados em portais e colunas. As esculturas, muitas vezes, representam personagens bíblicos como a Virgem Maria e alguns santos.[35][36]

Outros elementos arquitetónicos

Ver também: Elementos da arquitetura gótica

A arquitetura gótica possui outros elementos arquitetónicos que não foram citados acima. Alguns deles, possuem uma função em seu posicionamento mas outros servem como decoração.

A arcada por exemplo, não possui uma função específica, serve apenas como elemento arquitetónico decorativo. As arcadas, como o próprio nome revela, são arcos ogivais (na arquitetura gótica) posicionados em sequência, geralmente próximo aos claustros. Não possuem vitrais, rosáceas e nem qualquer outro tipo de elemento à base de vidro, o que possibilita a penetração dos raios solares como em qualquer outro local aberto. O florão está situado em uma extremidade exterior e elevada dos edifícios góticos. Como o próprio nome revela, o elemento representa uma flor e possui apenas utilidades decorativas. O capitel é a extremidade superior de uma coluna, pilar ou pilastra e possui utilidades decorativas e técnicas, como o sustento e a transmissão de força para o fuste. O tramo é formado por uma abóbada e seus elementos de descarga de peso; no sentido transversal é formado por dois arcos torais ou dobrados, longitudinalmente por dois arcos formeiros que separam a nave principal das laterais e por arcos cruzeiros que formam as arestas ou nervuras da abóbada. Já o cogulho é representado por uma pedra que faz alusão à folhas estilizadas.[37]

Referências

  1. HISTÓRIA DA ARQUITETURA I e II, documento. Dados e informações sobre os géneros arquitetónicos [1]
  2. a b UNIVERSO, enciclopédia (autor não revelado). Editora Delta-Editora Três Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "livro1" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  3. BLIG, site. Prováveis origens do termo gótico
  4. GLLP, site. Por que o nome Gótico?
  5. a b BRASIL ESCOLA, site. Origens do termo gótico Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "b-escola" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  6. AMIGOS DO LIVRO, site. O segredo das catedrais ISBN 978-85-370-0246-9 [2]
  7. SPECTRUM, site. A etimologia do termo 'gótico'
  8. PEGUE, site. A Arquitetura gótica - Histórico
  9. GEOCITIES, site. Arquitetura gótica, estilo medieval
  10. BRASILESCOLA, site. Estilo gótico europeu
  11. HPLOCO, site. Supremacia da Igreja Católica na Idade Média
  12. GOTHIC CASTLE, site. A Arquitetura gótica: características principais
  13. PORTAL SÃO FRANCISCO, site. Arte gótica
  14. EDUCATERRA, site. Seção "a divisão do estilo gótico"
  15. MONTFORT, site. Os períodos góticos
  16. FORTUNECITY, site. Os quatro períodos do estilo gótico
  17. a b GEOCITIES, site. Os quatro períodos góticos
  18. GLLP, site. O gótico
  19. HISTÓRIANET, site. Estilo gótico encontrado frequentemente nas catedrais [3]
  20. SUAPESQUISA, site. Influência da Igreja Católica na vida da população da Europa [4]
  21. EDUCATERRA, site. Documento textual informativo sobre a Arte Gótica
  22. LMC, site. Sistema Estrutural das Catedrais Góticas
  23. a b SPECTRUM, site. A Arquitetura gótica: abóbada, suporte, contraforte
  24. SCRIBD, site. Arquitetura Românica e Gótica
  25. LMC, site (II). Construção de uma Catedral Gótica
  26. EDUCATERRA, site (II). A arte românica; 'Arquitetura escura'
  27. DOCUMENTO, PDF. Os estilos de arco em arquitetura
  28. GEOCITIES, site. Documento textual informativo sobre a Arquitetura Gótica [5]
  29. UMBRAUM, site. Técnicas arquitetónicas sobre a Arquitetura Gótica
  30. SUPLETIVO UNICANTO, site. Documento apresentado de forma resumidamente sobre a Arte Gótica [6]
  31. WILLIANS, site. Documento textual sobre características da Arte Gótica
  32. NAMED, site. Definições sobre a Arte Gótica –por Lucas Rabelo
  33. MUNDO ESTRANHO, site. O que são gárgulas?
  34. KNOL, site. Gárgulas e figuras grotescas
  35. WILLIANS, documento. Documento acadêmico sobre o estilo gótico
  36. WILLIAMSON, Paul. "Escultura Gotica 1140-1300", livro
  37. BEATRIX, site. Informativo textual sobre a Arquitetura Gótica

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