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Airbus VC-1A: diferenças entre revisões

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* [[1976]] - [[Boeing 737-200 FAB VC 96]] - O general [[Ernesto Geisel]] adquiriu dois que depois foram apelidados de ''Sucatinha'';
* [[1976]] - [[Boeing 737-200 FAB VC 96]] - O general [[Ernesto Geisel]] adquiriu dois que depois foram apelidados de ''Sucatinha'';
* [[1986]] - [[Boeing 707-320c FAB KC 137]] - Foram adquiridas duas aeronaves por [[José Sarney]] e apelidadas de ''Sucatão'';
* [[1986]] - [[Boeing 707-320c FAB KC 137]] - Foram adquiridas duas aeronaves por [[José Sarney]] e apelidadas de ''Sucatão'';
* [[2005]] - [[Airbus_A320#A319|Airbus A319CJ]] [[FAB]] VC1A - O atual Avião Presidencial do Brasil, para viagens transcontinentais, é o Airbus A319 Corporate Jetliner - A319CJ. Foi encomendado em abril de 2004 entregue em [[Brasília]] em [[15 de janeiro]] de 2005. Substituiu o defasado "Sucatão" e foi apelidado de "Aerolula".
* [[2005]] - [[Airbus_A320#A319|Airbus A319CJ]] [[FAB]] VC1A - O atual Avião Presidencial do Brasil, para viagens transcontinentais, é o Airbus A319 Corporate Jetliner - A319CJ. Foi encomendado em abril de 2004 entregue em [[Brasília]] em [[15 de janeiro]] de 2005. Substituiu o defasado "Sucatão" e foi apelidado de "Aerolula" e "Air Force 51", em alusão à [[Caninha 51]] <ref>http://www.jornaldeuberaba.com.br/colunas/claudio-humberto/4002/claudio-humberto</ref>.


== Aspecto Militar do Avião Presidencial ==
== Aspecto Militar do Avião Presidencial ==

Revisão das 12h10min de 20 de dezembro de 2013

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Avião Presidencial
Airbus VC-1A
Airbus A319CJ FAB VC1A / Santos Dumont
Descrição
Tipo Presidencial
Fabricante Airbus
Primeiro voo 15 de janeiro de 2005
Capacidade de
passageiros
55 passageiros
Custo unitário ~ R$ 150 milhões
Dimensões
Comprimento 33,84 metros
Envergadura 34,1 metros
Altura 11,76 metros
Pesos
Peso máx. decolagem 45.000 kg
Propulsão
Motorização 2 (IAE V2527M – A5 Turbofan, de 27000 lb de empuxo)
Performance
Alcance (MTOW) 8.500 km km

O Avião Presidencial é uma aeronave modelo Airbus A319CJ com designação na FAB de VC1A, e batizado oficialmente de Santos-Dumont.

História

Em fins de 1999, após grave incidente durante viagem oficial do então Vice-Presidente Marco Maciel à China, o governo brasileiro decidiu não mais utilizar os antigos Boeing 707 da Presidência, conhecidos como "Sucatões", optando por fretar aeronaves conforme a agenda de compromissos internacionais. O antigo avião tinha ainda o sério inconveniente de sofrer restrições para pouso em diversos aeródromos, por não mais se enquadrar em normas de ruído e emissão de gases, tendo o governo de pagar sobretaxas e multas em cada pouso ou escala técnica, o que causava constrangimentos ao país nas viagens presidenciais ao exterior. Os fretamentos passaram a ser feitos a partir de 2000 em aeronaves Airbus A330-300, alugadas da TAM, empresa que venceu licitação aberta pela FAB, em sistema de "wet lease". A configuração interna dessas aeronaves era a mesma usada no transporte de passageiros, e a tripulação e serviço de bordo eram providos pela própria TAM.

A partir de 2003, sob a justificativa de que os gastos com fretamentos eram elevados, e considerando a inviabilidade financeira em se manter em uso os antigos "Sucatões" como aeronaves para transporte da Presidência, o Governo Brasileiro optou por adquirir uma aeronave mais moderna, econômica e segura para uso exclusivo em viagens oficiais, tanto domésticas quanto internacionais. Segundo a FAB, o gasto com uma viagem no Airbus chega a ser 71% menor, o que implica uma economia de mais de US$ 5 mil por hora de voo. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano. A nova aeronave foi apelidada de "Aerolula".

Assentos do Avião Presidencial.

Cronologia dos Aviões Presidenciais

Ex-presidente Lula a desembarcar da aeronave.

Aspecto Militar do Avião Presidencial

O Avião Presidencial foi concebido pelo Governo Federal como uma aeronave militar,[2] pronta para receber o Presidente da República em casos de instabilidade ou até mesmo ameaça de conflito armado. Tanto que foram instalados equipamentos de uso exclusivamente militar.

Em caso de conflito ou ambiente de anormalidade, o Presidente da República poderá exercer de dentro do avião ações típicas de comando e controle para a segurança do País.

Curiosidades

Dormitório da aeronave.
  • Lula foi o sexto presidente a encomendar uma aeronave.
  • O modelo escolhido foi o Airbus A319 Corporate Jetliner - A319CJ, uma versão modificada do A319 operado no Brasil pela TAM.
  • Foi batizado de Santos Dumont, mas é popularmente conhecido como "Aerolula". Outro apelido que chegou a ser veiculado na imprensa era Air Force 51, misturando o nome do avião presidencial dos Estados Unidos (Air Force One) com uma conhecida marca de cachaça (Caninha 51).[3]
  • Custou ao governo 56,7 milhões de dólares, contrato assinado em 6 de fevereiro de 2004 e foi pago em seis parcelas.
  • Os membros do Ministério da Defesa justificaram sua compra dizendo que ficaria 50% mais barato o Governo ter avião próprio que fretar voos especiais para as viagens presidenciais. O Governo estimou economizar 5,2 milhões de reais por ano com custos de voos oficiais por causa da aquisição. Outros países que possuem aeronaves são: Estados Unidos, Alemanha, Argentina, África do Sul, Rússia, Venezuela, Chile e França.
  • Permite voos de Brasília a Paris, a Nova York, a Quebec ou a Washington sem escalas (nonstop).
  • O A319 ACJ Santos Dumont teve projeto interno personalizado. Sua cabine possui 80 metros quadrados e abriga uma suíte com chuveiro. Comporta 55 passageiros.
  • O avião chegou no Brasil às 10h40 de 14 de janeiro de 2005. Ele veio de Hamburgo na Alemanha, com uma escala em Toulouse na França.
  • O call-sign desta aeronave é Força Aérea 01.
  • Sua matrícula inicial, durante a fase de testes em Hamburgo, era D-AVWJ, com bandeira alemã.
  • Seu "construction number" (na aviação é o equivalente ao número do chassi de seu carro), é 2263.

Ver também

Referências

Ligações externas