Azeglio Vicini

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Azeglio Vicini
Azeglio Vicini
Vicini em 1962, quando era jogador
Informações pessoais
Nome completo Azeglio Vicini
Data de nasc. 20 de março de 1933
Local de nasc. Cesena, Itália
Morto em 31 de janeiro de 2018 (84 anos)
Informações profissionais
Período em atividade Como jogador: 1953–1966 (13 anos)
Como treinador: 1967–1994 (27 anos)
Clube atual Aposentado
Posição Treinador (Ex-meio-campista)
Clubes de juventude
Itália Cesena
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1952–1953
1953–1956
1956–1963
1963–1966
Itália Cesena
Itália Lanerossi Vicenza
Itália Sampdoria
Itália Brescia
33 (10)
54 (8)
191 (6)
55 (2)
Times/clubes que treinou
1967–1968
1975–1976
1977–1986
1986–1991
1992–1993
1993–1994
Itália Brescia
Itália Itália Sub-23
Itália Itália Sub-21
Itália Itália
Itália Cesena
Itália Udinese





Medalhas
Competidor da Itália
Copa do Mundo FIFA
Bronze Itália 1990 Treinador
Campeonato Europeu de Futebol Sub-21
Prata 1986 Treinador

Azeglio Vicini (Cesena, 20 de março de 193331 de janeiro de 2018) foi um futebolista e treinador de futebol italiano. Jogava como meio-campista.

Carreira de jogador[editar | editar código-fonte]

Revelado pelo Cesena, Vicini fez sucesso jogando por Lanerossi Vicenza (1953–56) e Sampdoria (1956–1963). Aposentou-se em 1966, quando defendia o Brescia.

Morreu na Itália, aos 84 anos, em 31 de janeiro de 2018.[1]

Carreira como técnico[editar | editar código-fonte]

Um ano depois de encerrar a carreira, Vicini aceitou uma proposta do então presidente do Brescia, Aldo Lupi, fazendo sua estreia como treinador pelos rondinelle. A passagem dele, no entanto, durou apenas 1 ano. Posteriormente, viria a trabalhar nas categorias de base da Seleção Italiana, onde comandaria as categorias Sub-23 e Sub-21 entre 1975 e 1986, quando assumiu a vaga de Enzo Bearzot, que deixara o cargo após a eliminação nas oitavas-de-final da Copa de 1986 para a França.

Sob a gestão do técnico, a Squadra Azzurra chegou às semifinais da Eurocopa de 1988 e da Copa de 1990, onde chegou em terceiro lugar e com a melhor defesa da competição (formada por Franco Baresi, Paolo Maldini, Riccardo Ferri e Giuseppe Bergomi, além do goleiro Walter Zenga), com apenas 2 gols sofridos. Após não conseguir classificar a Itália para a Eurocopa de 1992, foi demitido e Arrigo Sacchi foi escolhido como substituto.

Em 1992, voltou ao Cesena, clube onde iniciou a carreira de jogador, permanecendo por 1 ano. Encerrou a carreira de técnico em 1994, na Udinese.

Críticas[editar | editar código-fonte]

Seu estilo de jogo foi muito criticado durante o período em que esteve à frente da seleção principal da Itália, pois a imprensa o acusava de elogiar quem não merecia e criticar acidamente quem ele deveria suportar.

O atacante Roberto Baggio foi um dos principais alvos de Vicini, que o acusava de ser extremamente individualista e não possuir espírito de equipe. Ao marcar um gol frente à Checoslováquia na primeira fase (onde driblou toda a defesa), Vicini colocou o jogador no banco de reservas no jogo seguinte contra o Uruguai, para desespero da torcida e da imprensa, sob essa mesma alegação.

Outra vítima das críticas do treinador era o meio-campista Carlo Ancelotti, a quem acusava de não ter na seleção o mesmo rendimento que ele jogava no Milan, clube no qual atuava na época.

Por criticar duramente quem deveria suportar, Vicini ganhou a fama de "chato" pela imprensa italiana e pela torcida.

Referências

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