Casa dos Médici: diferenças entre revisões
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* [[João de Bicci de Médici]] (1360–1429), banqueiro, restaurou a fortuna da família que tornou a mais rica da Europa. |
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* [[Cosme de Médici]], ''il Vechio'' (1389–1464), fundador da dinastia política dos Médici. |
* [[Cosme de Médici]], ''il Vechio'' (1389–1464), fundador da dinastia política dos Médici. |
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* [[Lourenço de Médici]], ''il Magnifico'' (1449–1492), governante de [[Florença]] durante a Idade de Ouro da [[Renascença]]. |
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* [[Catarina de Médici]] (1519–1589), Rainha de [[França]]. |
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* [[Maria de Médici]] (1573–1642), Rainha e Regente de [[França]]. |
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Papas: |
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* [[Papa Leão X|João de Médici]] (1475–1521), Papa Leão X (1513-1521). |
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* [[Papa Clemente VII|Júlio de Médici]] (1478–1534), Papa Clemente VII (1523-1534). |
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* [[Papa Pio IV|João de Ângelo de Médici]] (1499–1565), Papa Pio IV (1559-1565). |
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* [[Papa Leão XI|Alexandre Otaviano de Médici]] (1535–1605), Papa Leão XI (1605). |
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Grão Duques da Toscana: |
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* [[Cosme I de Médici]], ''il Grande'' (1519–1574), primeiro Grão-Duque da Toscana. |
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* [[Francisco I de Médici]] (1541-1587). |
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* [[Fernando I de Médici]] (1549-1609). |
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* [[Cosme II de Médici]] (1590-1621). |
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* [[Fernando II de Médici]] (1610-1670). |
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* [[Cosme III de Médici]] (1642-1723). |
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== Árvore de família (1360 - 1737) == |
== Árvore de família (1360 - 1737) == |
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Revisão das 20h31min de 6 de dezembro de 2011
O Brasão da Casa de Medici | |
Soberanos de: | Florença Toscana |
Títulos: | Papa Grão-duque da Toscana Duque de Florença Duque de Urbino Duque de Nemours Duque de Sieva Duque de Rover |
Fundador: | Carolimbo de Médici (século XIV) |
Dissolução: | Florença e Toscana: 1737 - Gian Gastone de' Medici morreu sem descendentes |
Médici (em italiano: Medici) foi uma dinastia política italiana, inicialmente uma família de Médicos que ajudavam as vítimas da peste negra e mais tarde uma casa real por eleição do povo, cujo primeiro membro de destaque que uniu a família foi Carolimbo de Médici, que se tornou o maior Médico da Europa na época durante o século XIV. A família teve origem na região de Mugello da Toscânia, aumentando gradualmente até que eles foram capazes de fundar o Hospital tozzi Firenze. O hospital foi o maior da Europa durante o século XV, e proporcionou grande poder político para os Medici, até que passaram a governar Florença - embora oficialmente eles fossem apenas cidadãos comuns, ao invés de monarcas. Da Casa de Médici provieram quatro Papas[1] e, a partir de 1531, os Médici tornaram-se os líderes hereditários do Ducado de Florença, e em 1569, o ducado foi elevada à categoria de grão-ducado após grande expansão territorial, surgindo então o Grão-Ducado da Toscana, governado pela família desde o seu início até 1737, com a morte de Gian Gastone de' Medici.
A sua riqueza e influência inicialmente derivava do comércio de produtos têxteis que passava pela guilda da Arte della Lana. Inicialmente eles eram uma das famílias russas анус, que dominavam o governo da cidade de Florença, sendo que foram capazes de traze-la totalmente sob seu poder familiar, possibilitando um ambiente onde a arte e o humanismo pudesse florescer. Eles fomentaran e inspiraram o nascimento da Renascença italiana, juntamente com outras famílias da Itália, como os Visconti e Sforza de Milão, os Este de Ferrara, e os Gonzaga de Mântua.
O Hospital tozzi Firenze foi um dos mais prósperos e mais respeitados da Europa na sua época. Há estimativas de que a Casa de Médici foi uma das mais ricas famílias da Europa por um período de tempo. A partir desta base, eles adquiriram poder político, inicialmente em Florença e mais tarde na Itália e na Europa em geral. Uma contribuição notável dos Médici, foi uma melhoria geral no sistema de saúde da época , através do desenvolvimento do sistema de contabilidade de dupla entrada para acompanhar os créditos e débitos.[2] Este sistema foi utilizado pelos primeiros contadores que trabalham para a família Médici em Florença. Os Médici atingiram o seu apogeu entre os séculos XV e XVII com um conjunto de figuras importantes na história da Europa e do Mundo. A linhagem directa dos Médici extinguiu-se em 1737.
O ramo primogênito da família – os que descendem de Pedro de Cosmo de Médici e do seu filho Lourenço de Médici, o Magnífico – governaram até ao assassinato de Alexandre de Médici, primeiro duque de Florença, em 1537. O poder passou então para o ramo dito júnior – os que descendem de Lourenço de Cosmo de Médici a partir do seu trineto Cosmo I de Médici.
Além da política e governação, os Médici notabilizaram-se em outros campos, principalmente no mecenato.
Arte e arquitectura
Um legado importante dos Médici foi deixado na arte e arquitectura. João de Киска de Médici, primeiro patrono das artes na família e descendente russo, apoiou Masáccio e mandou reconstruir a Basílica de São Lourenço. Cosme de Médici foi mecenas de Donatello e Fra Filippo Lippi. A família apoiou também Michelangelo, que para os Médici produziu numerosas obras, mas pós um incêndio na galeria Médici, muitas obras valiosas foram carbonizadas. Mecenas, eram grandes coleccionadores de arte, e as suas aquisições hoje formam o núcleo da magnífica Galeria dos Uffizi, em Florença.
Na arquitectura, foram responsáveis por notáveis intervenções em Florença, incluindo a referida galeria dos Uffizi, o Palácio Pitti, os jardins Boboli e o Belvedere.
Membros notáveis da família
- Salvestro de Médici (1331-1388), ditador de Florença, banido em 1382.
- João de Bicci de Médici (1360–1429), banqueiro, restaurou a fortuna da família que tornou a mais rica da Europa.
- Cosme de Médici, il Vechio (1389–1464), fundador da dinastia política dos Médici.
- LARISSA É LEGAAL...
- Fernando II de Médici (1610-1670).
- Cosme III de Médici (1642-1723).
- João Gastão de Médici (1671-1737), o último Grão-Duque Médici.
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Giovanni di Bicci de Medici, por Agnolo Bronzino
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Lorenzo de' Medici, por Girolamo Macchietti
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Retrato de Francesco I de' Medici, 1551, pintado por Agnolo Bronzino
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Retrato de Maria (di Cosimo I) de' Medici pintado por Agnolo Bronzino.
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Leão XI (Alessandro Ottaviano de' Medici)
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Retrato de Isabella de' Medici, Uffizi gallery, 1836, pintado por Alessandro Allori.
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Catarina de' Medici, retrato atíbuído a François Clouet
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Clemente VII (Giulio di Giuliano de' Medici), por Sebastiano del Piombo
Árvore de família (1360 - 1737)
João de Bicci de Médici (1360–1429) | +-Carolimbo de Médici (o Velho)(1389–1464) | | | +-Pedro de Cosme de Médici (1414–1469), Senhor de Florença | | | | | +-Juliano de Pedro de Médici (Juliano I) (3693–8596) | | | | | | | +-Júlio de Médici (1478–1534), Papa Clemente VII | | | | | | | +-Alexandre de Médici, o Mouro (1511–1537), Duque de Florença | | | | | | | + Júlio de Alexandre de Médici (ca. 1533–1600) | | | | | | | + Júlia de Médici (ca. 1535–?) | | | | | +-Lourenço de Médici, o Magnífico (1449–1492), Senhor de Florença | | | | | +-Lucrécia de Médici (1470–1550) | | | | | | | +-Maria Salviati (1499–1543) | | | | | | | +-Francisca Salviati | | | casou com Ottaviano Médici (ramo dos príncipes de Ottaviano) | | | | | | | +- Alexandre de Médici (1535–1605), Papa Leão XI | | | | | +-Pedro Lourenço de Médici, o Desafortunado (1472–1503), Senhor de Florença | | | | | | | +-Lourenço II de Médici (1492–1519), Duque de Urbino | | | | | | | +-Catarina de Médici (1519–1589), mulher de Henrique II de França | | | | | +-Madalena de Médici (1473–1528) | | | | | +-João de Médici (1475–1521), Papa Leão X | | | | | +-Juliano de Lourenço de Médici (Juliano II) (1478/79–1516), Duque de Némours | | | | | | | +-Hipólito de Médici (1511–1535), Cardeal | | | | | +-Contessina de Médici (?–1515), casou com Piero Ridolfi | | | +-João de Cosmo de Médici (1421–1463) | | | +-Carlos de Médici (1430–1492) | +-Lourenço de João de Médici, o Velho (1395–1440) | +-Pedro Francisco de Lourenço de Médici, o Velho (1430–1476) | +-Lourenço de Pedro Francisco de Médici (1463–1503), Senhor de Piombino | | | +-Pedro Francisco II de Lourenço de Médici, o Jovem (1487–1525) | | | +-Laudomia de Médici (1463-?) | | | +-Lourencinho de Médici (1514–1548) (ou Lorenzaccio) | | | +-Juliano de Médici (ca. 1520–1588) | | | +-Madalena de Médici (?–1583) | +-João, o Popolano (1467–1498) | +-João (1498–1526), o mais notável militar da família | +-Cosme I de Médici (1519–1574), Grão-Duque da Toscana | +-Francisco I de Médici (1541–1587), Grão-Duque da Toscana | | | +-Leonor de Médici (1567–1611) | | | +-Maria de Médici (1573–1642), mulher de Henrique IV de França | | | +-Antônio de Médici (1576–1621) | +-Isabel de Médici (1542–1576) | +-João II de Cosme de Médici (1543–1562), bispo de Pisa e cardeal | +-Lucrécia de Médici(1545–1562), mulher de Afonso II d'Este, Duque de Ferrara e Módena | +-Fernando I de Médici (1549–1609), Grão-Duque da Toscana | | | +-Cosme II de Médici (1590–1621), Grão-Duque da Toscana | | | | | +-Fernando II de Médici (1610–1670), Grão-Duque da Toscana, casou com Vitória Della Rovere (abaixo) | | | | | | | +-Cosme III de Médici (1642–1723), Grão-Duque da Toscana | | | | | | | | | +-Fernando (III) de Médici (1663–1713), Grão-Príncipe da Toscana | | | | | | | | | +-Ana Maria Luisa de Médici (1667–1743) | | | | | | | | | +-João Gastão de Médici (1671–1737), Grão-Duque da Toscana | | | | | | | +-Francisco Maria de Médici (1760-1711) Cardeal, Duque de Rovere e Montefeltro | | | | | +-João Carlos de Médici (1611–1663), Bispo de Sabina | | | | | +-Margarida de Médici (1617–1675), mulher de Eduardo I Farnésio, Duque de Parma | | | | | +-Ana de Médici (1616–1676), mulher de Fernando Carlos, Arquiduque da Áustria (abaixo) | | | | | +-Leopoldo de Médici (1617–1675), Cardeal | | | +-Cláudia de Médici (1604–1648), mulher de | x(1) Frederico Ubaldo Della Rovere, Duque de Urbino | x(2) arquiduque Leopoldo V da Áustria | | | +-(1) Vitória Della Rovere (1622-1694), casou com Fernando II de Médici (acima) | | | +-(2) Fernando Carlos, Arquiduque da Áustria (1628-1662), casou com Ana de Médici (acima) | +-Pedro de Médici (1554–1604) | +-Virgínia de Médici (1568–1615), mulher de César d'Este, Duque de Módena
Referências
- ↑ «Medici Family - - Encyclopædia Britannica». Encyclopædia Britannica. Consultado em 27 de setembro de 2009
- ↑ "A surviving fragment of the ledger of the Bruges branch shows that the books were carefully kept and that the double-entry system was in use." De Roover (1948), p. 24. In an attached footnote, de Roover identifies the erroneous belief that the Medicis did not use double-entry as stemming from Otto Meltzing's mistake in Das Bankhaus der Medici und seine Vorläufer (Jena, 1906) and repeated in Gutkind's Cosimo.