Igreja Católica na Moldávia

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IgrejaCatólica

Moldávia
Igreja Católica na Moldávia
Catedral da Divina Providência, localizada em Chişinău, capital do país.
Santo padroeiro São Jorge[1]
Ano 2008
População total 3.600.000
Cristãos 3.500.000
Católicos 20.000
Paróquias 13
Presbíteros 24
Religiosos 22
Religiosas 43
Núncio apostólico Miguel Maury Buendía
Códice MD

A Igreja Católica na Moldávia é parte da Igreja Católica universal, sob a liderança espiritual do Papa e da Cúria, em Roma.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1227, o atual território da Moldávia se uniu à Diocese de Milkova, formada pelo Papa Gregório IX. Após a [Invasão mongol da Europa|invasão mongol]], a Diocese de Milkova deixou de existir. Em 1370, o Papa Urbano V formou a Diocese de Seret, que também incluiu hoje a Moldávia. Em 1413, uma diocese foi fundada em Baie, que durou até o início do século XVI. No início do século XIX, a Moldávia fazia parte do Vicariato Apostólico da Morávia. Em 27 de abril de 1883 Papa Leão XIII estabeleceu a Diocese de Iași na Romênia, que incluía a maior parte do atual território da Moldávia. Na diocese estavam ativos os jesuítas que fundaram numerosas instituições religiosas, educacionais e beneficentes. A Moldávia do Norte foi incluída na Diocese de Kamenetz-Podolsk. Em 3 de julho de 1848, após a concordata entre a Santa Sé e o Império Russo foi formada a Diocese de Tiraspol, da qual a cátedra estava inicialmente em Kherson, e posteriormente movida para Tiraspol. Por causa da Guerra da Crimeia (1853–1856), a cátedra foi transferida para Saratov, que foi formada após a cúria de Tiraspol, ter incluído todo o território da atual Moldávia.[2]

Depois de 1917, com a Revolução Russa, o território da Moldávia teve sua jurisdição inclusa à Diocese de Iași. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Moldávia era parte da Diocese da Transnístria. Durante o período sob o domínio da União Soviética, a Igreja Católica na Moldávia era limitada. Paróquias católicas na Moldávia desde 1945 pertenciam à Arquidiocese de Riga. Antes de 1970, o território da Moldávia tinha apenas uma igreja católica em Chişinău, que estava no cemitério local. Em 1979, as autoridades soviéticas baniram os trabalhos do único padre católico na Moldávia. Após a independência do país, em 28 de outubro de 1993, foi criada a Administração Apostólica da Moldávia, que em 27 de outubro de 2001 foi elevada à diocese com submissão direta à Santa Sé. O primeiro bispo da Diocese de Chişinău foi Anton Coșa.

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Cerca de 0,5% da população total (cerca de 20.000 pessoas) da República da Moldávia é católica, e o país forma uma única diocese, a Diocese de Chişinău. Atualmente, a Moldávia tem uma diocese, 13 paróquias, 11 sacerdotes diocesanos, 13 padres regulares, 22 monges e 43 freiras de várias ordens monásticas. A diocese publica um periódico religioso. O bispo da Moldávia é Anton Coșa, um católico nascido na Romênia.

Nunciatura Apostólica[editar | editar código-fonte]

A Santa Sé e a Moldávia mantêm relações diplomáticas desde 23 de maio de 1992.

Referências

  1. Victor Arseni. «The appearance of St. George, patron saint of the hosts of Moldova, at the Battle of Vaslui January 10, 1475.». Red Bubble. Consultado em 8 de junho de 2018 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 9 de junho de 2018. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2013 

Ver também[editar | editar código-fonte]