Saltar para o conteúdo

Cemitério da Recoleta

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Cemitério de la Recoleta)
Vista aérea do cemitério em 2018
Cemitério da Recoleta
Uma das ruas do cemitério

O cemitério da Recoleta (em castelhano Cementerio de la Recoleta) é uma famosa necrópole localizada no bairro homônimo na cidade de Buenos Aires (Argentina). Os jardins que rodeiam o cemitério constituem uma área de lazer muito popular entre os portenhos, ademais, o distrito da Recoleta é um dos mais nobres da capital argentina.

Conhecido por ser um dos cemitérios mais visitados do mundo, ao lado do parisiense Pere-Lachaise, este local é um dos principais pontos turísticos de Buenos Aires.

Ganhou fama devido ao luxo das lápides e da ostentação dos túmulos, retrato do bom momento econômico vivido pela Argentina no início do século XIX. Atualmente acontecem poucos enterros no local devido ao pouco espaço livre disponível e o alto preço do terreno.[1]

Personalidades sepultadas

[editar | editar código-fonte]
Entrada do cemitério.
Vista das cúpulas.
Sepultura do presidente Carlos Pellegrini.
Sepultura do presidente Domingo Faustino Sarmiento.
Monumento ao médico, político e escritor Eduardo Wilde.
Sepultura da primeira-dama Eva Perón.
Sepultura do caudilho Facundo Quiroga.
Sepultura do coronel nascido na França Federico de Brandsen.
Sepultura do doutor em medicina e político Guillermo Rawson.
Sepultura do presidente José María Guido.
Sepultura do politólogo e diplomata Juan Bautista Alberdi.
Sepultura do general e governador Juan Lavalle.
Sepultura do presidente Julio Argentino Roca.
Túmulo de Liliana Crociati de Szaszak.
Sepultura do boxeador profissional Luis Ángel Firpo.
Sepultura do laureado com o Nopbel de Química Luis Federico Leloir.
Sepultura do general Luis María Campos, obra do escultor francês Jules Coutan.[2]
Sepultura da patriota Mariquita Sánchez de Thompson.
Sepultura do general Miguel Estanislao Soler.
Sepultura do presidente Nicolás Avellaneda, idealizada pelo escultor francês Jules Coutan.[2]
Memorial ao estadista, diplomata e jornalista José Clemente Paz, criada pelo escultor francês Jules Coutan.[2]
Sepultura do presidente Roque Sáenz Peña.
Túmulo do almirante irlandês e fundador da Marinha argentina William Brown.
Chuva no Cemitério da Recoleta
Chuva no Cemitério da Recoleta
Estátua de um garoto anjo
Nascimento Morte Personalidade Notas Ref(s)
1914 1999 Adolfo Bioy Casares Escritor de ficção, jornalista, tradutor e ganhador do Prêmio Miguel de Cervantes. [3][4]
1876 1943 Agustín Pedro Justo Presidente da Argentina. [5]
1921 2012 Amalia Lacroze de Fortabat Empresária e filantropa. [6]
1805 1871 Anthony Dominic Fahy Sacerdote católico, missionário e chefe da comunidade irlandesa na Argentina (1844-1871). [3]
1914 1981 Armando Bó Ator, diretor de cinema e roteirista. [3]
1900 1983 Arturo Umberto Illia Presidente da Argentina. [5][7][8]
1821 1906 Bartolomé Mitre Presidente da Argentina. [5][9][10]
1840 1902 Cándido López Soldado, pintor e estudante do artista italiano Baldassare Verazzi. [11]
1827 1918 Carlos Guido y Spano Poeta. [12]
1789 1852 Carlos María de Alvear Soldado, estadista e Diretor Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata. [10]
1846 1906 Carlos Pellegrini Presidente da Argentina. [5][13]
1878 1959 Carlos Saavedra Lamas Acadêmico, político e o primeiro latino americano a receber o Nobel da Paz. [3]
1759 1829 Cornelio Saavedra Presidente da Primeira Junta e oficial militar. [14][15]
1758 1820 Cosme Argerich Médico militar. [16]
1800 1875 Dalmacio Vélez Sarsfield Advogado, político e escritor do Código Civil da Argentina. [15]
1811 1888 Domingo Faustino Sarmiento Presidente da Argentina. [5][12][17]
1896 1956 Eduardo Lonardi Presidente da Argentina. [18]
1903 1982 Eduardo Mallea Ensaísta, crítico cultural, escritor e diplomata. [19]
1844 1913 Eduardo Wilde Médico, político e escritor. [20]
1875 1951 Elpidio González Político e Vice-Presidente da Argentina. [21]
1919 1952 Eva Perón Primeira-dama da Argentina. [3][17][22]
1788 1835 Facundo Quiroga Caudilho e tema do livro Facundo, obra mais proeminente de Domingo Faustino Sarmiento. [23][24][25]
1785 1827 Federico de Brandsen Coronel nascido na França. [26]
1835 1899 Federico Lacroze Empresário ferroviário. [27]
1795 1871 Francisco Javier Muñiz Médico argentino, naturalista e político. [3]
1821 1890 Guillermo Rawson Médico e político de ascendência estadunidense. [28]
1852 1933 Hipólito Yrigoyen Presidente da Argentina. [5][7][8]
1847 1847 Isabelle Colonna-Walewski Filha do Alexandre Colonna-Walewski e neta de Napoleão Bonaparte. [29][30]
1842 1912 José Clemente Paz Estadista, diplomata e jornalista. [2][31]
1860 1931 José Figueroa Alcorta Presidente da Argentina. [5]
1834 1886 José Hernández Jornalista, político, poeta e criador do épico nacional Argentino Martín Fierro. [3][32]
1910 1975 José María Guido Presidente da Argentina. [5]
1758 1833 Juan José Paso Político e membro da Primeira Junta, do Primeiro Triunvirato e do Segundo Triunvirato. [33]
1797 1841 Juan Lavalle General e Governador da Província de Buenos Aires. [24][34]
1793 1877 Juan Manuel de Rosas Brigadeiro e Governador da Província de Buenos Aires. Inicialmente enterrado no Southampton Old Cemetery, no Reino Unido, repatriado em 1989. [9][17][35]
1843 1914 Julio Argentino Roca Presidente da Argentina. [5][36]
1841 1896 Leandro Nicéforo Alem Político. [7][8][21]
1874 1938 Leopoldo Lugones Escritor e jornalista. [4]
1831 1913 Lucio Victorio Mansilla General, escritor, jornalista, político e diplomata. [12]
1894 1960 Luis Ángel Firpo Pugilista profissional e o primeiro latino-americano a desafiar o título de campeão mundial dos pesos pesados. [3][32]
1906 1987 Luis Federico Leloir Bioquímico, médico e o primeiro falante do espanhol a ser laureado com o Nobel de Química [3][24][37]
1838 1907 Luis María Campos General e fundador da Escola Superior de Guerra. [31][38]
1822 1907 Luis Sáenz Peña Presidente da Argentina. [5]
1791 1871 Luis Vernet Comerciante nascido na Alemanha de ascendência huguenote e o primeiro argentino nomeado governador de Puerto Luis (hoje as Ilhas Falkland). [39]
1787 1828 Manuel Dorrego Oficial militar e governador da província de Buenos Aires. Mausoléu projetado por Carlo Zucchi. [24]
1835 1906 Manuel Quintana Presidente da Argentina. [5]
1868 1942 Marcelo Torcuato de Alvear Presidente da Argentina. [5]
1887 1970 Mariette Lydis Pintora e ilustradora nascida na Áustria. [19]
1786 1868 Mariquita Sánchez de Thompson Patriota. [17][40]
1922 1991 Martín Karadagian Ator, wrestler profissional e induzido no Wrestling Observer Newsletter Hall of Fame. [3]
1851 1905 Miguel Cané Escritor, advogado, acadêmico, jornalista e político. [32]
1754 1833 Miguel de Azcuénaga General, político e membro da Primeira Junta. [41]
1783 1849 Miguel Estanislao Soler General e político [42]
1837 1885 Nicolás Avellaneda Presidente da Argentina [5][9]
1891 1967 Oliverio Girondo Poeta. [3][4][43]
1859 1936 Pablo Riccheri Oficial militar e ministro da guerra [44]
1848 1929 Paul Groussac Escritor nascido na França, crítico literário, historiador e bibliotecário. [3]
1903 1970 Pedro Eugenio Aramburu Presidente da Argentina. [45]
1927 2009 Raúl Alfonsín Presidente da Argentina. [5][7][8]
1926 2016 María Lorenza Barreneche Primeira-dama da Argentina, viúva de Raúl Alfonsín. [46][47]
1797 1823 Remedios de Escalada Mulher do libertador José de San Martín. [17]
1851 1914 Roque Sáenz Peña Presidente da Argentina. [5]
1903 1993 Silvina-tomado-por-Bioy-Casares-en-Posadas-1959 Silvina Ocampo Poeta, tradutora e escritora. [3]
1802 1869 Valentín Alsina Governador da Província de Buenos Aires. [15]
1785 1856 Vicente López y Planes Poeta, político e criador da letra do Himno Nacional Argentino. [48]
1890 1979 Victoria Ocampo Escritora, intelectual e a primeira mulher admitida na Academia Argentina de Letras. [3][32]
1840 1919 Victorino de la Plaza Presidente da Argentina. [5]
1777 1857 William Brown Almirante irlandês e fundador da Armada Argentina. [49][50]
1856 1902 Zenón Rolón Músico e compositor. [51]
1920 1999 Zully Moreno Atriz. [3]

Referências

  1. Túlio Pires Bragança (2 de julho de 2012). «5 histórias surreais do Cemitério da Recoleta». Aires Buenos. Consultado em 16 de junho de 2015 
  2. a b c d Barrio de Recoleta (em espanhol). [S.l.: s.n.] Consultado em 2 de agosto de 2018. José C. Paz: su tumba tiene representados varios ángeles (que simbolizan la resurrección), realizados por el escultor francés J. F. Cután (quien también realizó trabajos en las bóvedas de Nicolás Avellaneda y Luis María Campos). 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o «Informatizan archivos en Recoleta» [Files in Recoleta are computerised]. La Nación (em espanhol). Buenos Aires. 14 de maio de 2011. Consultado em 2 de agosto de 2018. Como se recordará, allí se alojan los restos de Eva Duarte de Perón; de los escritores José Hernández, Victoria y Silvina Ocampo, Adolfo Bioy Casares, Miguel Cané, Oliverio Girondo y Paul Groussac; los premios Nobel Luis Federico Leloir y Carlos Saavedra Lamas; los médicos Cosme Argerich y Francisco Javier Muñiz; los artistas Blanca Podestá, Armando Bo y Zully Moreno, y los deportistas Luis Angel Firpo y Martín Karadagian. 
  4. a b c Román, Valeria (7 de julho de 2003). «Caminata sobre las huellas literarias de la Recoleta» [Walk on the literary footsteps of Recoleta]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 2 de agosto de 2018. En cambio, los restos de los escritores del siglo XX como Leopoldo Lugones, Oliverio Girondo o Adolfo Bioy Casares "están casi por derecho de linaje o por sus vínculos de clase social", acotó. 
  5. a b c d e f g h i j k l m n o p «Informatizan archivos en Recoleta» [Files in Recoleta are computerised]. La Nación (em espanhol). Buenos Aires. 14 de maio de 2011. Consultado em 2 de agosto de 2018. Entre los mandatarios argentinos enterrados en la Recoleta figuran Marcelo Torcuato de Alvear, Nicolás Avellaneda, Victorino de la Plaza, José Figueroa Alcorta, José María Guido, Arturo Humberto Illia, Agustín P. Justo, Bartolomé Mitre, Carlos Pellegrini, Manuel Quintana, Julio A. Roca, Luis Sáenz Peña, Roque Sáenz Peña, Domingo Faustino Sarmiento, José Uriburu, Hipólito Yrigoyen y Raúl Alfonsín. 
  6. «Adiós a un símbolo del arte y los negocios». Argentina: La Nación. 19 de fevereiro de 2012. Consultado em 3 de agosto de 2018 
  7. a b c d Ortiz de Zárate, Roberto. «Raúl Alfonsín». CIDOB (em espanhol). Barcelona: CIDOB Foundation. Consultado em 2 de agosto de 2018. La masiva expresión de duelo popular agolpada a las puertas de la sede legislativa se repitió al día siguiente, 2 de abril, en el cortejo callejero, escoltado por la guardia presidencial, que, tras la misa de cuerpo presente oficiada en la explanada exterior del Congreso entre otros eclesiásticos por el arzobispo de Santa Fe, José María Arancedo, primo carnal del fallecido, condujo al ex presidente al panteón del cementerio de la Recoleta destinado a los caídos en la llamada Revolución del Parque de 1890, lugar de descanso de próceres radicales como Yrigoyen, Illia y Leandro Alem. 
  8. a b c d Rosemberg, Jaime (3 de abril de 2009). «Alfonsín ya descansa en Recoleta junto a Yrigoyen, Illia y Alem» [Alfonsín already lies in Recoleta with Yrigoyen, Illia, and Alem]. La Nación (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 2 de agosto de 2018. A las tres y media de la tarde lluviosa y gris, los restos de Raúl Alfonsín llegaron al Panteón de los Revolucionarios del Parque de 1890. Un par de horas después, el ex presidente yacía muy cerca de sus admirados Leandro N. Alem, Hipólito Yrigoyen y Arturo Illia, bañado, además, por el cariño y la admiración de dirigentes radicales y de otros partidos que llegaron para darle el último y emocionado adiós. 
  9. a b c «El cuidado del más antiguo cementerio» [The maintenance of the oldest cemetery]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. 7 de dezembro de 2000. Consultado em 2 de agosto de 2018. Es, como ya fue dicho, el más antiguo de Buenos Aires y allí descansan muchos de nuestros héroes y padres de la patria; de una larguísima nómina se podría mencionar que contiene los restos de Juan Manuel de Rosas, Juan Bautista Alberdi, Domingo Faustino Sarmiento, Bartolomé Mitre y Nicolás Avellaneda. 
  10. a b Barrio de la Recoleta I
  11. «Cándido López» (em espanhol). centro virtual de arte argentino. Consultado em 3 de agosto de 2018. Al morir en 1902 es enterrado en el Panteón de los Guerreros del Paraguay. 
  12. a b c Román, Valeria (7 de julho de 2003). «Caminata sobre las huellas literarias de la Recoleta» [Walk on the literary footsteps of Recoleta]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 3 de agosto de 2018. Los del siglo XIX están por su "derecho de próceres": si bien fueron escritores, se destacaron más por su vida pública como políticos o militares, como Domingo Faustino Sarmiento, Carlos Guido y Spano o Lucio V. Mansilla. 
  13. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 232. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Carlos Pellegrini: asume la presidencia de la Nación con la revolución del 90, junto a Juárez Celman. 
  14. «La historia en 5 hectáreas y media» [History in 5 and a half hectares]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. 30 de setembro de 1996. Consultado em 13 de dezembro de 2011. En ese triángulo, de monumentos viejos pero simples, está grabada la respuesta de tantas pruebas de historia: Cornelio Saavedra, presidente de la Primera Junta, también descansa allí. 
  15. a b c «Noventa y cuatro tumbas son consideradas monumentos» [Ninety-four tombs are considered monuments]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. 11 de novembro de 2007. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Se trata por ejemplo, de los sepulcros de Valentín Alsina, Dalmacio Vélez Sarsfield, Cornelio Saavedra y Domingo Sarmiento. 
  16. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 388. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Actualmente sus restos descansan en el cementerio de la Recoleta. 
  17. a b c d e «Cementerio de la Recoleta» [La Recoleta Cemetery] (em espanhol). Buenos Aires City Government. Consultado em 12 de dezembro de 2011. Las bóvedas más visitadas son las de Evita, Domingo F. Sarmiento, Juan M. de Rosas, Remedios Escalada de San Martín, Mariquita Sánchez, Rufina de Cambaceres, entre muchas otras. 
  18. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 232. Consultado em 14 de dezembro de 2011. General Eduardo Lonardi: en el fondo del cementerio, se encuentra un pedestal que sostiene la escultura de una figura femenina, que sostiene a un caído (que sostiene la idea del tratamiento de "La piedad", de Miguel Ángel), anteriormente se encontraban los restos del general Paz y su esposa (que era su sobrina), hasta que fueron trasladados a la catedral de Córdoba, en 1957. 
  19. a b Goldschläger, Daniel. «Mariette Lydis». Arte y Colección (em espanhol). Consultado em 14 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 26 de abril de 2012. Su sencilla tumba yace muy próxima a la de Eduardo Mallea, con quien comparte un destino de abandono, común a los artistas hoy lamentablemente olvidados. 
  20. López Mato, Omar (2001). «Eduardo Wilde». Ciudad de ángeles: historia del cementerio de la Recoleta [City of angels: history of the Recoleta cemetery]. Buenos Aires: OLMO Ediciones. ISBN 978-987-43-3536-4. Consultado em 14 de dezembro de 2011 
  21. a b Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 235. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Mausoleo de los caídos de la revolución de 1890: en este mausoleo se encuentran los restos de personalidades que hicieron historia en el país, entre ellos: Alem, Irigoyen Illia y Elpidio González. 
  22. Smith, Romina (6 de janeiro de 2011). «Una restauración artesanal para el cementerio de la Recoleta» [An artisanal restoration for the Recoleta cemetery]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 13 de dezembro de 2011. La más visitada, según explican sus cuidadores, es la de Eva Perón, que descansa allí desde 1976, después de un largo periplo de su cadáver embalsamado. 
  23. Gaffoglio, Loreley (13 de fevereiro de 2005). «Hallan los restos de Facundo Quiroga ocultos en una bóveda de la Recoleta» [The remains of Facundo Quiroga are found hidden in a vault of Recoleta]. La Nación (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 12 de dezembro de 2011. Hoy, empero, el azar-o mejor dicho la falta de espacio- lo convirtió en realidad: el féretro de bronce del general Quiroga yace de pie detrás de una pared en la bóveda de la familia Demarchi, en el cementerio de la Recoleta, y fue encontrado por un grupo de investigadores que impulsa declarar "sepulcro histórico" a su morada. 
  24. a b c d Smith, Romina (6 de janeiro de 2011). «Una restauración artesanal para el cementerio de la Recoleta» [An artisanal restoration for the Recoleta cemetery]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 13 de dezembro de 2011. Pero también están las de otros personajes de la historia, como Manuel Dorrego y su enemigo, el general Juan Lavalle, las del caudillo riojano Facundo Quiroga y la de su rival, Domingo Faustino Sarmiento, la del Premio Nobel Luis Leloir y hasta el fantasma de Rufina Cambaceres, una leyenda que se repite en cada visita al lugar. 
  25. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 228. Consultado em 14 de dezembro de 2011. General Facundo Quiroga: al morir en Barranca Yaco, es enterrado en el cementerio de los Canónigos, al lado de la iglesia catedral de Córdoba. Al año su viuda María Dolores Fernández, le pide al General Rosas traer sus restos a Buenos Aires y compra el predio en el cementerio de Recoleta, muy bien ubicado, ya que en ese entonces no se encontraba el mausoleo de Alvear. 
  26. López Mato, Omar (2001). «Cnel. Federico Brandsen». Ciudad de ángeles: historia del cementerio de la Recoleta [City of angels: history of the Recoleta cemetery]. Buenos Aires: OLMO Ediciones. ISBN 978-987-43-3536-4. Consultado em 14 de dezembro de 2011 
  27. ¿QUIEN FUE FEDERICO LACROZE? (1835-1899) - La Chacrita Online
  28. Otharán, Enrique. «Dr. Guillermo Rawson». Ediciones Médicas (em espanhol). Consultado em 12 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 26 de abril de 2012. Dos años después, sus restos fueron repatriados y recibidos por Mitre, y hoy dos monumentos, uno de ellos en la Recoleta donde reposan sus restos, recuerdan en la capital sus grandes talentos y relevantes virtudes. 
  29. Gaffoglio, Loreley (8 de janeiro de 2004). «Insólitas historias que guarda el cementerio de la Recoleta» [Odd stories that the Recoleta cemetery keeps]. La Nación (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 12 de dezembro de 2011. Una nieta de Napoleón también duerme su sueño eterno en la Recoleta gracias a las gestiones de Mariquita Sánchez de Thompson, casada en segundas nupcias y luego separada del francés Mendeville. El conde Alejandro Walewski, hijo del Emperador con la condesa polaca María Walewska, viaja con su mujer embarazada a Buenos Aires para negociar la finalización del bloqueo anglo-francés durante 1847. Mariquita, por expreso pedido de Rosas, asiste a la pareja que vio nacer y morir a su pequeña hija, Isabel, en estas márgenes del Plata. Servil, Mariquita se ocupa de la última morada para la heredera francesa y la entierra en una parcela de la Recoleta al tiempo que la pareja retorna al Viejo Continente. La inscripción del cuerpo figura en los registros del cementerio, aunque nadie puede precisar el lugar exacto de su inhumación. 
  30. «La leyenda de la nieta de Napoleón» [The legend of the granddaughter of Napoleon]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. 10 de novembro de 2002. Consultado em 3 de agosto de 2018. La enterraron en el cementerio de la Recoleta, según consta en los registros que aún permanecen intactos en los archivos de la dirección. 
  31. a b Reinoso, Susana (11 de março de 2008). «El cementerio de la Recoleta renueva el brillo de su historia» [The Recoleta cemetery restores the shine of its history]. La Nación (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 14 de dezembro de 2011. El año pasado, la tarea se registró en los mausoleos de Luis María Campos y Nicolás Avellaneda, la bóveda de la familia de José C. Paz, el panteón de Ciudadanos Meritorios y el Cristo de la capilla del cementerio. 
  32. a b c d «La historia en 5 hectáreas y media» [History in 5 and a half hectares]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. 30 de setembro de 1996. Consultado em 13 de dezembro de 2011. Claro que no todos los muertos de Recoleta estuvieron en el poder. Pero son igualmente parte de un pasado conocido. Los restos del boxeador Luis A. Firpo, la vedette Susana Brunetti y el corredor de autos y miembro del jet set Charly Menditegui se intercalan con escritores como José Hernández (autor del Martín Fierro), Victoria Ocampo y Miguel Cané. 
  33. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 231. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Juan José Passo: fue secretario de la primera junta e integrante del primer triunvirato. 
  34. Zigiotto, Diego (3 de junho de 2009). Las mil y una curiosidades del cementerio de la Recoleta [One thousand and one curiosities of the Recoleta cemetery] (em espanhol). [S.l.]: Grupo Editorial Norma. pp. 172–173. ISBN 978-987-545-539-9 
  35. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 231. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Juan Manuel Ortiz de Rosas: el apellido se escribía originalmente con "z" pero Juan Manuel decide firmar con "s", luego de una discusión familiar. 
  36. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 233. Consultado em 14 de dezembro de 2011. General Roca: esta bóveda fue mandada a hacer por su viuda, Clara Funes. 
  37. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 235. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Mausoleo de la familia Leloir: aquí descansa Luis Federico Leloir, premio Nóbel de química 1970. 
  38. «La historia en 5 hectáreas y media» [History in 5 and a half hectares]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. 30 de setembro de 1996. Consultado em 13 de dezembro de 2011. Más allá de su cotización, los sepulcros regalan historias de amor. Un símbolo de eso es la mata de jacintos esculpida en mármol que Justa Urquiza (hija del general Urquiza) le ofreció en vida a su amado Luis María Campos y que ahora está en su bóveda, imponente y blanca, llegando a la calle Vicente López. 
  39. Sánchez, Nora (11 de novembro de 2007). «El cementerio de la Recoleta, entre el turismo y el abandono» [The Recoleta cemetery, between tourism and neglect]. Clarín (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 13 de dezembro de 2011. Como la de Luis Vernet, primer gobernador de las Malvinas, a la que se le rompió la lucarna del techo. 
  40. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 230. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Mariquita Sánchez de Thompson: es un sepulcro que parece el trono de una reina, muy ornamentado, con antorchas hacia arriba y hacia abajo, simbolizando la vida y la extinción de la misma. 
  41. «Muere Miguel de Azcuénaga» [Miguel de Azcuénaga dies] (em espanhol). Buenos Aires City Government. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Fallece en 1833 y sus restos descansan en el Cementerio de la Recoleta de la Ciudad de Buenos Aires. 
  42. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 228. Consultado em 14 de dezembro de 2011. General Soler: militar argentino de la independencia. 
  43. «Una vida de poeta» [A poet's life]. Oliverio Girondo (em espanhol). San Vicente del Raspeig: Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes. Consultado em 12 de dezembro de 2011. 1967: Muere en Buenos Aires el 24 de enero, y es enterrado en el ilustre cementerio porteño de la Recoleta. 
  44. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 235. Consultado em 14 de dezembro de 2011. General Ricchieri: fue el general de la Nación que instauró el servicio militar obligatorio. 
  45. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 232. Consultado em 14 de dezembro de 2011. General Eugenio Aramburu: es una cripta subterránea. 
  46. «Murió María Lorenza Barreneche, la viuda de Raúl Alfonsín». La Nación. 6 de janeiro de 2016. Consultado em 10 de janeiro de 2016 
  47. «Murió María Lorenza Barrenechea, la esposa de Raúl Alfonsín». Clarín (Argentine newspaper). 6 de janeiro de 2016. Consultado em 10 de janeiro de 2016 
  48. López Mato, Omar (2001). «Vicente López y Planes». Ciudad de ángeles: historia del cementerio de la Recoleta [City of angels: history of the Recoleta cemetery]. Buenos Aires: OLMO Ediciones. ISBN 978-987-43-3536-4. Consultado em 14 de dezembro de 2011 
  49. Calderón, Andrea (21 de fevereiro de 2010). «El Almirante de la patria» [The Admiral of the fatherland]. La Nación (em espanhol). Buenos Aires. Consultado em 12 de dezembro de 2011. Fue sepultado en el Cementerio de la Recoleta, en la bóveda del General José María Paz. 
  50. Curso Registro Guías de Turismo [Tourist Guide Registry Course] (PDF) (em espanhol). Unidad 5 Barrios Porteños. [S.l.]: Buenos Aires City Government. 2008. p. 230. Consultado em 14 de dezembro de 2011. Almirante Brown: es un túmulto verde, en honor a Irlanda, donde este nació. 
  51. de Estrada, Marcos (1979). Argentinos de origen africano [Argentines of African origin] (em espanhol). Buenos Aires: University of Buenos Aires. p. 153. Consultado em 3 de agosto de 2018. Zenón Rolón murió en Morón, el 13 de mayo de 1902, a la edad de 46 años. Sus restos fueron traídos a la Capital al día siguiente y depositados en el cementerio de la Recoleta. 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cemitério da Recoleta