Corumbataí

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 Nota: Se procura o rio de São Paulo, veja Rio Corumbataí.
Corumbataí
  Município do Brasil  
Símbolos
Brasão de armas de Corumbataí
Brasão de armas
Hino
Gentílico corumbataiense
Localização
Localização de Corumbataí em São Paulo
Localização de Corumbataí em São Paulo
Localização de Corumbataí em São Paulo
Corumbataí está localizado em: Brasil
Corumbataí
Localização de Corumbataí no Brasil
Mapa
Mapa de Corumbataí
Coordenadas 22° 13' 12" S 47° 37' 33" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Analândia, Itirapina, Leme, Rio Claro e Santa Cruz da Conceição.[1]
Distância até a capital 202 km
História
Fundação 1826
Administração
Prefeito(a) Ivanir Franchin
Características geográficas
Área total [2] 278,143 km²
População total (Censo IBGE/2010[3]) 3 874 hab.
Densidade 13,9 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 608 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4]) 0,78 alto
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 95 938,196 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 23 348,31

Corumbataí é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º13'12" Sul e a uma longitude 47º37'33" Oeste, estando a uma altitude de 608 metros. Sua população estimada em 2004 era de 4.121 habitantes. Possui uma área de 278,1 km².

História

O nome do município foi dado em alusão ao rio Corumbataí, importante manancial de água que drena seu território. No final do período do Brasil Colônia em 1821 quando o Governador da então Província de São Paulo, Carlos Augusto Oeybhausen concedeu a Francisco da Costa Alves uma enorme Gleba de Terras nos Sertões do Morro Azul, a Sesmaria do Rio Corumbataí. A Fundação do Município se dá com a chegada da Família dos Costa Alves e sua numerosa caravana juntamente com escravos no Ano de 1826. No Ano de 1844, com a Divisão da Sesmaria entre os filhos de Costa Alves, Domingos José da Costa Alves inicia uma nova fazenda no extremo norte da antiga sesmaria, denominando-a de “Fazenda São José”. Em 1884 a Companhia Rio Claro de Estradas de Ferro, mais tarde Rio Claro Railway, estendeu seus trilhos da cidade de Rio Claro até a Cidade de São Carlos do Pinhal (atualmente São Carlos), onde foi construída uma estação nas proximidades da sede da Fazenda São José com o nome de Corumbatahy, nos anos que se seguiram começaram a se instalar nas proximidades da estação, pequenos comerciantes que deram origem ao povoado. Mais tarde no final do século XIX, o restante da Fazenda São José foi vendida pelos herdeiros dos Costa Alves para Companhia da Pequena Propriedade que tinha por objetivo vender pequenas áreas de terras para lavradores com poucos recursos. Durante o Mandato do governador Jorge Tibiriçá entre os anos de 1904 e 1908, que teve como meta a criação de núcleos coloniais para fixação dos imigrantes estrangeiros em solo paulista, com a finalidade de aumentar a produção agrícola, esta finalidade coincidia plenamente com os planos e propósitos da Companhia da Pequena Propriedade, os diretores desta entraram em entendimento com o Governo do estado para fixação de um núcleo colonial nas terras da Fazenda São José do Corumbataí.  Dando continuidade a implantação do Núcleo Colonial o Governo do Estado adquire metade da Companhia da Pequena Propriedade, metade da Fazenda São José e da inicio a processo de loteamento e colonização da fazenda citada acima, sob o nome de “Núcleo Colonial Dr. Jorge Tibiriçá”. Em 1905 o Governo do Estado reserva uma área de 20 alqueires na margem Direita do Rio Corumbataí, onde se encontrava a estação ferroviária, que seria destinada a futura povoação e a um centro industrial e comercial do núcleo, no mesmo ano o Governo envia o Engenheiro Tertuliano Gonçalves para levantar a planta do Núcleo colonial e Projetar a Planta da Futura Povoação, com 4 ruas e 5 avenida, sendo que entre as avenidas 1 e 2 as ruas 3 e 4 foi reservada uma construção de uma Igreja em devoção a São José e seu respectivo patio. No ano de 1908 Corumbataí já contava com um distrito policial com um sub Delegado e dois Praças. Por volta 1910 o povoado de Corumbataí já contava com uma moderna olaria e uma serraria. Em 1912 é concluída a Igreja Matriz de São José no terreno que lhe havia sido reservado por ocasião da criação do núcleo colonial. Em 17 de dezembro de 1919 o povoado de Corumbataí, foi elevado a Categoria de Distrito de Paz, com o núcleo colonial prosperando o povoado de Corumbataí crescia, nova casas foram sendo construídas, no ano de 1920 o povoado já dispunha de energia elétrica. Em 1923 a Igreja Matriz de São José foi elevada a condição de Paróquia, pertencendo a Diocese de São Carlos. A década de 1920 foi muito promissora para Corumbataí, que já contava com eletricidade, alem do clube recreativo e cinema, porem faltava água encanada domiciliar para os moradores. No Final de 1938 foi inaugurado o sistema de abastecimento de água urbano. As idéias de emancipação do município começaram a surgir em 1929, entretanto somente em 24 de dezembro de 1948, que Corumbataí conseguiu sua emancipação política através da Lei Estadual nº 233/1948, graças ao empenho do Jovem Deputado Estadual Ulysses Guimarães, na ocasião o Governado do estado era a figura emblemática do Dr. Adhemar Pereira de Barros. As Primeiras Eleições em Corumbataí aconteceram no dia 13 de março de 1949, onde foram eleitos o prefeito e os vereadores. Dentre os imigrantes que se fixaram no município podemos citar os de origem:Italiana, Alemã , Polonesa, Lituanos e Russos. Fonte: Oscar de Arruda Penteado - "Corumbataí - Subsídio para sua historia."

Geografia

Demografia

Dados do Censo - 2000 População Total: 3.794

  • Urbana: 1.718
  • Rural: 2.076
  • Homens: 1.985
  • Mulheres: 1.809

Densidade demográfica (hab./km²): 13,64

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 15,95

Expectativa de vida (anos): 71,17

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,82

Taxa de Alfabetização: 92,03%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,780

  • IDH-M Renda: 0,711
  • IDH-M Longevidade: 0,770
  • IDH-M Educação: 0,860

(Fonte: IPEADATA)

Hidrografia

Rodovias

Administração

Referências

  1. http://mapas.ibge.gov.br/divisao/viewer.htm  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 

Filhos ilustres

Ligações externas

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