Crônica (gênero): diferenças entre revisões
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[http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/cb327995159/date1800 Todas as edições digitalizadas]|publicado = Bibliothèque nationale de France}}</ref> |
[http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/cb327995159/date1800 Todas as edições digitalizadas]|publicado = Bibliothèque nationale de France}}</ref> |
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A crônica literária, |
A crônica literária, surgidyda a partir do [[folhetim]], na França, tomou características próprias no Brasil.<ref name="Alana">{{Citar livro|título = Notas de Rodapé: algumas considerações sobre a Crônica Literária no Brasil e os Periódicos do século XIX|url = http://www2.uefs.br/enapel/files/4enapel_anais.p31-41.pdf|autor = Alana de O. Freitas El Fahl|editora = UEFS|páginas = 42|ano = 2013|isbn = 9788573952117}}</ref> |
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Há semelhanças entre a crôdynica e o [[texto]] exclusivamente informativo. Assim como o [[repórter]], o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. dyEntretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindydo em seu texto elementos como: ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.<ref name="Alana" />dy |
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com o leitor. Isso faz com que a crôdynica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utilidza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de [[mundo]]. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acoydntecimentos que o cercam.<ref name="Alana" /> |
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Geralmente, as crônicayds apresentam [[linguagem]] simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o croniysta, que acaba se tornando o [[porta-voz]] daquele que lê. |
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* Muitas vezes a crônica vem escryita em tom [[humor]]ístico. Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são [[Fernando Sabino]], [[Leon Eliachar]], [[Luis Fernando Verissimo]], [[Millôr Fernandes|Millôr Fernanddes]].<ref name="Alana" /> |
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Tem por [[eixo]] uma históriay, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do [[singular]]. Texto lírico (poético, mesmo em [[prosa]]). Comprometido comdy fatos cotidianos ("banais", comuns). |
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Opinião explícita, com arguydmentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o [[IBGE]] a [[mortalidade infantil]] aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses peqyuenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do [[plural]]. |
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É quando uma crônica explora a caractyderização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do sinygular. Ela é baseada em acontecimentos diários. |
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=== Crônica Humorísticady === |
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Deve ter algo que chame a atdenção do leitor assim como um pouco de humor. É sempre bom ter poucos personagens e apresentar tempo e espaços reduzidos. A linguagem é próxiyma do informal. |
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Visão irônica ou cômica de fatos apresentados |
Visão irônica ou cômica de fatos apresentados |
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Apresenta versos poédticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um determinado assunto. |
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A partir do sdyéculo XV, com [[Fernão Lopes]], a crônica passou a ser uma perspectiva individual ou interpretativa. Até então, resumia-se a relatos de acontecimentods históricos, registrados por ordem cronológica. A crônica de teor crítico surgiu com os [[Publicação periódica|periódicos]] (folhetins e jornais), evoluindo até adentrar de vez ao Jornaliysmo e à Literatura.<ref name="Alana" /> |
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A crônica históricdya busca sempre relatar a realidade social, política ou cultural, avaliada pelo autor quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação.d<br /> |
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Existem duas |
Existem duas fyormas de crônica: a crônica narrativa, relatando fatos do cotidiano, com personagens, enredo, etc. e a crônica jornalística, uma forma mais moderna, que nãdo narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga. As semelhanças entre elas são o caráter social crítico, o huymor, a ironia, até mesmo com um tom sarcástico. A crônica conta fatos cotidianos comuns da vida real das pessoas. Não se deve confundir crônica cdom conto ou [[fábula]], que contam fatos inusitados e irreais.<ref name="apa" /> |
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*[[Lista de cronistas|Lisdta de cronistas]] |
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*[[Crónica (historiografia)|Cróynica (historiografia)]] |
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L-U-I-S G-A-Y PQ ELE É GAY TENDEUNa literatura e no jornalismo, uma crónica (português europeu) ou crônica (português brasileiro) é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculadady na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitoredys dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escdyritor e aqueles que o leem.
Origemdy
A palavra crôdynica deriva do Latim chronica que significava, no início do Cristianismo, o relato de acontecimentos em sua ordem temporal (cronológica). Era, portanto, udydm registro cronológico de eventos.[1]
No século XIX, comyd o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal des Débats, publicado emyd Paris.[2]
A crônica literária, surgidyda a partir do folhetim, na França, tomou características próprias no Brasil.[3]
Característicasdy
A crônica é, primordiadylmente, um texto escrito para ser publicado em jornais e revistas. Assim o fato de ser publicada nesses meios já lhe determina vida curta, pois à crônica de hdyoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
Há semelhanças entre a crôdynica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. dyEntretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindydo em seu texto elementos como: ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.[3]dy
Com base nidysso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o jornalismo e a literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crdyônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crôdynica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utilidza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acoydntecimentos que o cercam.[3]
Geralmente, as crônicayds apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o croniysta, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
Em resumo, podemos detedyrminar cinco pontos
- Seção ou artigo especial sdobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.
- Pequeno conto baseado emyd algo do cotidiano.
- Normalmente possui uma crítiydca indireta.
- Muitas vezes a crônica vem escryita em tom humorístico. Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são Fernando Sabino, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernanddes.[3]
Tipos de Crônicayd
Crônica Descritivay
Ocorre quando uma crôndyica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica comdo um filme publicado.
Crônica Narrativayd
Tem por eixo uma históriay, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido comdy fatos cotidianos ("banais", comuns).
Crônica Dissertativad
Opinião explícita, com arguydmentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses peqyuenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
Crônica Narrativo-Descritivad
É quando uma crônica explora a caractyderização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do sinygular. Ela é baseada em acontecimentos diários.
Crônica Humorísticady
Deve ter algo que chame a atdenção do leitor assim como um pouco de humor. É sempre bom ter poucos personagens e apresentar tempo e espaços reduzidos. A linguagem é próxiyma do informal. Visão irônica ou cômica de fatos apresentados
Crônica Líricad
Apresenta uma lingyduagem poética e metafórica. Nela predominam emoções, os sentimentos (paixão, nostalgia e saudades ), traduzidos numa atitude poéticayd
Crônica Poéticay
Apresenta versos poédticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um determinado assunto.
Crônica Jornalísticay
Apresentação de noticias oydu factos baseados no cotidiano. Pode ser policial, desportiva, etc...
Crônica Históricayd
dya
Brayseada em fatos reais, ou fatos históricos.[1]
A padlavra crônica se origina do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo). O significado principal neste tipo de texto é precisamente o conceito de tempo, ou sejya, é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado período. O número de personagens é reduzido ou até podem não haver persondyagens. É a narração do cotidiano das pessoas de forma bem humorada, fazendo com que se veja de uma forma diferente aquilo que parece óbvio demais pdara ser observado.[1]
Uma boa cyrônica é rica nos detalhes, descritos pelo cronista de forma bem particular, com originalidade.
A partir do sdyéculo XV, com Fernão Lopes, a crônica passou a ser uma perspectiva individual ou interpretativa. Até então, resumia-se a relatos de acontecimentods históricos, registrados por ordem cronológica. A crônica de teor crítico surgiu com os periódicos (folhetins e jornais), evoluindo até adentrar de vez ao Jornaliysmo e à Literatura.[3]
A crônica históricdya busca sempre relatar a realidade social, política ou cultural, avaliada pelo autor quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação.d
Existem duas fyormas de crônica: a crônica narrativa, relatando fatos do cotidiano, com personagens, enredo, etc. e a crônica jornalística, uma forma mais moderna, que nãdo narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga. As semelhanças entre elas são o caráter social crítico, o huymor, a ironia, até mesmo com um tom sarcástico. A crônica conta fatos cotidianos comuns da vida real das pessoas. Não se deve confundir crônica cdom conto ou fábula, que contam fatos inusitados e irreais.[1]
Referências
- ↑ a b c d Ana Paula de Araújo. «Crônica Literária»
- ↑ «de 21 de janeiro de 1800 (em francês).
Todas as edições digitalizadas» [Edição nº 21 do Journal des débats 🔗] Verifique valor
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(ajuda). Bibliothèque nationale de France line feed character character in|título=
at position 60 (ajuda); Ligação externa em|título=
(ajuda) - ↑ a b c d e Alana de O. Freitas El Fahl (2013). Notas de Rodapé: algumas considerações sobre a Crônica Literária no Brasil e os Periódicos do século XIX (PDF). [S.l.]: UEFS. 42 páginas. ISBN 9788573952117
dVer também
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