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Crueldade Mortal

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Crueldade Mortal
Crueldade Mortal
Pôster do filme
 Brasil
1976 •  cor •  105 min 
Género drama
suspense
Direção Luiz Paulino dos Santos
Produção Pedro Carlos Rovai
Roteiro Luiz Paulino dos Santos
Elenco Jofre Soares
Marieta Severo
Maurício do Valle
Música Geraldo Azevedo
Distribuição Embrafilme
Idioma português

Crueldade Mortal é um filme brasileiro de 1976, dos gêneros drama policial e suspense, escrito e dirigido por Luiz Paulino dos Santos.[1] A trama é baseada em um caso real, ocorrido em janeiro de 1970 na comunidade de Morro Agudo, na Baixada Fluminense.

O filme retrata a história de um linchamento cometido, covardemente, por um grupo de moradores da uma comunidade carioca contra Antônio Lopes da Silva, um velho solitário e louco, cujo o hábito de invadir casas, alegando serem suas, irrita a todos.

A trilha sonora é de Geraldo Azevedo, enquanto Lael Rodrigues foi creditado como assistente de direção e Pedro Carlos Rovai como produtor executivo.

O filme começa com um delegado acusando vários moradores da pobre e violenta comunidade de Morro Agudo, no interior do Rio de Janeiro, de terem cometido um linchamento.

Logo a seguir os fatos aparecem em retrospectiva: A vítima, o idoso Antônio Lopes da Silva, é um imigrante nordestino solitário e com problemas mentais, que vagueia pela cidade, invadindo as casas e perturbando a todos com suas atitudes e teimosia. Ele deseja se casar com a crente Josefina, viúva que possui aversões a homens e cria sozinha as duas filhas. A mais velha, a sonhadora Arlete, envolve-se com Nozinho, que sem outros meios de se desenvolver na região, envolve-se com a marginalidade.

Certa noite, Antônio invade a casa de Jurema, mulher insatisfeita e maldosa, que tomava banho em seu quintal. Ela pede ajuda ao marido covarde Mário, que nada faz para resolver o ocorrido. Furiosa, Jurema provoca um escândalo, perseguindo Antônio junto com os demais moradores. O velho, acusado de obcenidade e tentativa de roubo, é amarrado num poste e agredido, sendo torturado por eles noite afora. A turma, liderada pelo bandido encrenqueiro Tranca Ruas, não mostra piedade, apenas Arlete e o aspirante a futebolista Deca procuram defender o velho Antônio. Ao amanhecer, Antônio está morto, sob o olhar de todos.

  • Festival de Gramado de 1977 - Melhor Atriz Coadjuvante para Marlene França
  • INC - Prêmio Adicional de Qualidade, 1976

Referências