Cultura do Mali

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Instituições culturais[editar | editar código-fonte]

Um dos pilares culturais é a Biblioteca Nacional do Mali, que tem um centro de documentação e arquivos históricos da época colonial e pré-colonial do Mali.

Letras[editar | editar código-fonte]

Mali pertence ao campo da literatura francófona como Senegal e outros países africanos francófonos sensíveis às letras. Um de seus maiores expoentes é Amadou Hampaté Bâ, que se preocupou por retratar as fontes históricas tradicionais, fincando pé na figura dos griôs que representam a persistência da mitologia e a simbologia local, como em L'Éclat/ da grande étoile (1974). Outros nomes importantes em literatura são Massa Makan Diabaté, poeta que também ressaltou os cantos populares antigos pré-coloniais em Se lhe feu s'éteignait (1969), além de escrever uma trilogia de novelas sobre um só personagem feminino: Lhe cycle de Kouta, 1979-1982, e Saïdou Bokoum, com seus trabalhos vinculados ao impacto colonial.Também existe os griôs que são pessoas que transmitem oralmente histórias de seu povo para que o passado não seja esquecido.

Música[editar | editar código-fonte]

Amadou & Mariam dupla musical maliana, são conhecidos internacionalmente por combinar sua música e influências internacionais.
Ver artigo principal: Música do Mali

A música também tem expoentes reconhecidos em nível mundial, como Salif Keita, músico guitarrista que combina sons tradicionais com ritmos pop e rock, ressaltando sempre as identidades *malienses. Outro representante ainda mais famoso é o guitarrista Alí Farka Touré, que conseguiu integrar não só a música e os instrumentos tradicionais malienses como o balafón (instrumento de percussão feito de cascas de abóboras) se não também os ritmos locais com a música de jazz. Dois de seus trabalhos mais reconhecidos são The Source (1992) e *Talking Timbuktu (1994), ambos em conjunto com o músico norte-americano Ry Cooder. Há quem diga que o Mali é o berço do Blues. È impossível também deixar de falar em Mamadou Diabate e sua música mágica.

Cinema[editar | editar código-fonte]

Uma das expressões mais destacadas depois da literatura é o cinema. Apesar da precariedade de produção, Mali conta com dois realizadores reconhecidos internacionalmente: Cheik Oumar Sissoko e Soulemayne Cissé.

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

A Grande Mesquita de Djenné.
Ver artigo principal: Arquitetura do Mali

A arquitetura do Mali é historicamente relacionada com a arquitetura sudano-saheliana nativa da África Ocidental, com o adobe como principal material. Destaques são os prédios de Tombuctu, como a Universidade de Sancoré, e a Grande Mesquita de Djenné, maior prédio em adobe do mundo.[1][2][3]

Referências

  1. Saad, Elias N. (1983). Social History of Timbuktu: The Role of Muslim Scholars and Notables 1400-1900 (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. 324 páginas. ISBN 9780521246033 
  2. Jeppie, Shamil; Diagne, Souleymane Bachir, eds. (2008). The Meanings of Timbuktu (em inglês). Cidade do Cabo: HSRC Pess. 378 páginas. ISBN 978-0796922045 
  3. Khair, Zulkifli (7 de junho de 2003). «The University of Sankore, Timbuktu» (em inglês). Muslim Heritage 
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