Embaixada da China em Brasília
Embaixada da China em Brasília | |||
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Localização | |||
Endereço | SES 813, Lote 51, Avenida das Nações, Setor de Embaixadas Sul - Asa Sul, Brasília, DF 70443-900 Brasil | ||
Coordenadas | 15° 49′ 40,1″ S, 47° 53′ 49,8″ O | ||
Responsável | |||
Embaixador | Yang Wanming | ||
No cargo desde | novembro de 2018 | ||
Embaixada do Brasil em Pequim • Lista de embaixadores • Página oficial |
A Embaixada da China em Brasília é a principal representação diplomática da República Popular da China no Brasil. O atual embaixador é Yang Wanming, no cargo desde novembro de 2018.[1][2]
Está localizada na Avenida das Nações em Brasília, na quadra SES 813, Lote 51, no Setor de Embaixadas Sul, na Asa Sul.
História
[editar | editar código-fonte]Assim como outros países, a China recebeu de graça um terreno no Setor de Embaixadas Sul, medida que visa a instalação mais rápida das representações estrangeiras na nova capital, em 1974, quando as relações diplomáticas entre os países, rompidas desde o surgimento da República Popular da China, foram normalizadas. Os dois países abriram embaixadas nas capitais no período.[3][4][5][6][7]
O atual embaixador do país é Yang Wanming, diplomata desde 1990, que foi embaixador no Chile e na Argentina antes de chegar ao posto no Brasil. Tido como discreto, chamou a atenção após responder políticos brasileiros em defesa de seu país nas redes sociais.[1][8]
Serviços
[editar | editar código-fonte]A embaixada realiza os serviços protocolares das representações estrangeiras, como o auxílio aos chineses que moram no Brasil e aos visitantes vindos de China e também para os brasileiros que desejam visitar ou se mudar para o país. A comunidade brasileira na China tem crescido, em especial de estudantes e pesquisadores.[9]
Além da embaixada de Brasília, a China conta com mais três consulados gerais em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Recife. Os chineses não tem consulados honorários.[10][11]
Outras ações que passam pela embaixada são as relações diplomáticas com o governo brasileiro nas áreas política, econômica, cultural e científica. A China é um dos maiores investidores externos do Brasil e o principal parceiro comercial do país desde 2009.[12] Os países mantém diversos projetos em áreas diversas como aeroespacial, nanotecnologia e energias renováveis - um deles é, por exemplo, o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres. Isso não impediu o Brasil de criticar a China em diversos momentos por suas políticas, como na guerra cambial em 2010 ou em recentes atritos quanto a crise provocada pela pandemia de COVID-19, momentos onde a diplomacia chinesa no Brasil teve de trabalhar. No geral, no entanto, a relação entre os países é considerada boa.[4][6][13][14][15][16][17]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «BR-CN - O Ano do Rato - As ações do Embaixador Yang Wanming». defesanet. 6 de Abril de 2020. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «Concessão de agrément ao embaixador de China». Ministério de Relações Exteriores. 31 de outubro de 2018. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «The Sino-Brazilian Principles in a Latin American and BRICS Context: The Case for Comparative Public Budgeting Legal Research». Wisconsin International Law Journal. 13 de maio de 2015. Consultado em 10 de junho de 2015[ligação inativa]
- ↑ a b Some Recent Features of Brazil-China Economic Relations Arquivado em 30 de novembro de 2010, no Wayback Machine. CEBC.org, April 2009
- ↑ «Embaixadas: um capítulo importante na construção de Brasília». Agência Brasília. 26 de dezembro de 2019. Consultado em 28 de julho de 2020
- ↑ a b «Comemoração dos 45 anos de relações diplomáticas Brasil-China – 15 de agosto de 2019». Ministério das Relações Exteriores. 15 de agosto de 2019. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «China em Brasília». Embaixadas.net. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ Frazão, Felipe (11 de abril de 2020). «O influenciador digital de Pequim na polarização - Política - Estadão». O Estado de S. Paulo. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «China». Portal Consular - Itamaraty. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «Embaixadas e Consulados estrangeiros no Brasil». Ministério das Relações Exteriores. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «Relações bilaterais - China». Itamaraty. Consultado em 20 de julho de 2017
- ↑ China se torna principal parceiro comercial do Brasil
- ↑ Geoff Dyer (10 de abril de 2010). «Brazil and India join renminbi call». The Financial Times. Consultado em 24 de janeiro de 2011[ligação inativa]
- ↑ Jonathan Wheatley and Joe Leahy in São Paulo (9 de janeiro de 2011). «Trade war looming, warns Brazil». The Financial Times. Consultado em 14 de janeiro de 2011
- ↑ Dominguéz (Junho de 2010). «China's Relations With Latin America: Shared Gains, Asymmetric Hopes». Inter-American Dialogue
- ↑ «Como o Brasil destrói sua relação com a China». Uol. 8 de abril de 2020. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ Buarque, Daniel (6 de maio de 2020). «Aderir a discurso anti-China na pandemia põe Brasil em posição vulnerável, veem analistas». BBC. Consultado em 7 de setembro de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Página oficial»
- «Página oficial» (em chinês)