Domingo no Parque: diferenças entre revisões
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'''Domingo no Parque''' é uma [[canção]] de [[Gilberto Gil]], lançada em [[1967]]. Trata-se de uma música narrativa, que conta a história de dois rapazes amigos: um deles é José, o rei da brincadeira, e o outro João, o rei da confusão. No fim de semana, ambos foram fazer o que sabiam: divertir-se e brigar, respectivamente. Mas João não foi brigar, e José quando viu uma moça - Juliana - no [[parque]] de diversões se apaixona, mas é tomado de raiva quando vê Juliana com João, sendo tomado pelo [[ciúme]] e cometendo um duplo [[homicídio]] passional, levando ao anticlímax final. |
'''Domingo no Parque''' é uma [[canção|Musica]] de [[Gilberto Gil]], lançada em [[1967]]. Trata-se de uma música narrativa, que conta a história de dois rapazes amigos: um deles é José, o rei da brincadeira, e o outro João, o rei da confusão. No fim de semana, ambos foram fazer o que sabiam: divertir-se e brigar, respectivamente. Mas João não foi brigar, e José quando viu uma moça - Juliana - no [[parque]] de diversões se apaixona, mas é tomado de raiva quando vê Juliana com João, sendo tomado pelo [[ciúme]] e cometendo um duplo [[homicídio]] passional, levando ao anticlímax final. |
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A música é riquíssima em figuras de linguagem, como as [[metonímia]]s, [[anáfora]]s e [[quiasmo]]s. Nos arranjos, a composição causou violenta polêmica por unir elementos considerados contraditórios da cultura contemporânea, como o som do berimbau, o andamento melódico da letra, que lembra um baião, de um lado, e, de outro, a presença de orquestra de música erudita e o acompanhamento de um conjunto de rock, no caso os [[Os Mutantes|Mutantes]], o que revoltou muitos fãs tradicionalistas de música brasileira, por causa do uso de guitarra elétrica, considerado então um símbolo do "colonialismo cultural". |
A música é riquíssima em figuras de linguagem, como as [[metonímia]]s, [[anáfora]]s e [[quiasmo]]s. Nos arranjos, a composição causou violenta polêmica por unir elementos considerados contraditórios da cultura contemporânea, como o som do berimbau, o andamento melódico da letra, que lembra um baião, de um lado, e, de outro, a presença de orquestra de música erudita e o acompanhamento de um conjunto de rock, no caso os [[Os Mutantes|Mutantes]], o que revoltou muitos fãs tradicionalistas de música brasileira, por causa do uso de guitarra elétrica, considerado então um símbolo do "colonialismo cultural". |
Revisão das 01h46min de 16 de setembro de 2016
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2016) |
"Domingo no Parque" | |||||||
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Canção de Gilberto Gil do álbum Gilberto Gil | |||||||
Publicação | 1968 | ||||||
Lançamento | 1968 | ||||||
Gravação | 1968 | ||||||
Gênero(s) | Tropicalismo | ||||||
Duração | 3:46 | ||||||
Gravadora(s) | Philips | ||||||
Letra | Gilberto Gil | ||||||
Faixas de Gilberto Gil | |||||||
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Domingo no Parque é uma Musica de Gilberto Gil, lançada em 1967. Trata-se de uma música narrativa, que conta a história de dois rapazes amigos: um deles é José, o rei da brincadeira, e o outro João, o rei da confusão. No fim de semana, ambos foram fazer o que sabiam: divertir-se e brigar, respectivamente. Mas João não foi brigar, e José quando viu uma moça - Juliana - no parque de diversões se apaixona, mas é tomado de raiva quando vê Juliana com João, sendo tomado pelo ciúme e cometendo um duplo homicídio passional, levando ao anticlímax final.
A música é riquíssima em figuras de linguagem, como as metonímias, anáforas e quiasmos. Nos arranjos, a composição causou violenta polêmica por unir elementos considerados contraditórios da cultura contemporânea, como o som do berimbau, o andamento melódico da letra, que lembra um baião, de um lado, e, de outro, a presença de orquestra de música erudita e o acompanhamento de um conjunto de rock, no caso os Mutantes, o que revoltou muitos fãs tradicionalistas de música brasileira, por causa do uso de guitarra elétrica, considerado então um símbolo do "colonialismo cultural".