Cerejeiras: diferenças entre revisões
Cultura da cidade |
cultura da cidade Etiquetas: Provável parcialidade Editor Visual |
||
Linha 81: | Linha 81: | ||
a Cultura é Diversificada, devido ser popularizado por boa parte dos imigrantes do sul do Brasil, a cidade possui a tradição de tomar o Chimarrão, há também um CTG ( CENTRO DE TRADIÇÕES GAUCHAS), também e apreciado o Tereré devido o Clima local ser quente e Úmido, a cultura indígena faz parte da cultura da cidade, devido o município ser localizado dentro da Amazônia. |
a Cultura é Diversificada, devido ser popularizado por boa parte dos imigrantes do sul do Brasil, a cidade possui a tradição de tomar o Chimarrão, há também um CTG ( CENTRO DE TRADIÇÕES GAUCHAS), também e apreciado o Tereré devido o Clima local ser quente e Úmido, a cultura indígena faz parte da cultura da cidade, devido o município ser localizado dentro da Amazônia. |
||
Devido a imigração dos Mineiros para a regiao, o pao de queijo, pamonha, doces e outras tradições mineira inclusive o famoso "TREM<nowiki>''</nowiki>, foi passado o costume para a população Cerejeirense. |
|||
== Bandeira do Município == |
== Bandeira do Município == |
Revisão das 22h33min de 13 de outubro de 2016
Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki. (Setembro de 2011) |
| |||
---|---|---|---|
Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
| |||
Hino | |||
Gentílico | cerejeirense | ||
Localização | |||
Localização de Cerejeiras em Rondônia | |||
Localização de Cerejeiras no Brasil | |||
Mapa de Cerejeiras | |||
Coordenadas | 13° 11′ 20″ S, 60° 48′ 44″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rondônia | ||
Municípios limítrofes | Pimenteiras d'Oeste, Cabixi, Colorado do Oeste e Corumbiara | ||
Distância até a capital | 731 km | ||
História | |||
Fundação | 5 de agosto de 1983 (41 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Airton Gomes[1] (PP, 2013–2016) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 2 783,305 km² | ||
População total (IBGE/2010[3]) | 17,029 hab. | ||
Densidade | 0 hab./km² | ||
Clima | Equatorial (Am) | ||
Altitude | 277 m | ||
Fuso horário | Hora do Amazonas (UTC−4) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[4]) | 0,751 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 213 362,217 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 12 712,24 |
Cerejeiras é um município brasileiro do estado de Rondônia. Localiza-se a uma latitude 13º11'20" sul e a uma longitude 60º48'44" oeste, estando a uma altitude de 277 metros. Sua população estimada em 2010 era de 17.029 habitantes.
Possui uma área de 2 783,31 km², com topografia predominantemente plana e com imensas áreas ocupadas por culturas diversas, especialmente a soja, e pecuária.
História
A história da região de Cerejeiras teve início no século XVIII, com o acampamento fundado às margens do rio Guaporé, pelo capitão Antônio Rolim de Moura, em 1750, em viagem de Vila Bela, então capital do Mato Grosso, à Conceição, onde hoje é o Forte Príncipe da Beira (hoje Guajará-Mirim). Este acampamento, posteriormente, foi ocupado por escravos, em sua maioria, fugidos de Vila Bela e passou a ser então um ponto de apoio à navegação do rio Guaporé.
A cidade de Cerejeiras situa-se a cerca de 45 km do rio Guaporé, o qual divide o Brasil com a Bolívia.
O vilarejo ficou estagnado à margem da civilização durante quase dois séculos. Nesse espaço de tempo, o único fato notável ocorrido no lugarejo foi a colocação em Pimenteiras do Oeste de um cruzeiro de bronze ilustrado com chumbo e com a transcrição de um versículo bíblico em alemão, datado de 3 de janeiro de 1907. Embora não existam registros, os moradores mais antigos dizem que essa cruz foi levada pela família de um alemão que, em viagem pelo rio Guaporé, ali faleceu vitimado pela febre amarela.
Pimenteiras do Oeste foi distrito de Cerejeiras até 1995, ocasião em que houve o desmembramento e a transformação em município.
Registros posteriores indicam que o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon mandou fazer explorações e levantamento dos rios localizados desde as proximidades da estação de Vilhena até o rio Guaporé, coletando informações científicas sobre borracha, zoologia, etnografia, mineralogia, geologia e águas termais. Todo material foi levado para o Rio de Janeiro (Jardim botânico e Museu Nacional). Isso consta em relatórios de 1915 do executor da estratégica linha telegráfica Cuiabá - Santo Antônio do Rio Madeira.
Em 1920, o então chefe do 27º distrito telegráfico, o Major Alecarliense Fernandes da Costa, sugeriu uma construção de uma linha telegráfica, partindo da estação de Vilhena em direção ao Vale do Guaporé, interligando todos os lugarejos então conhecidos, dentre eles o lugarejo que deu origem ao município de Cerejeiras. Entretanto o ramal não foi construído devido às dificuldades financeiras e porque também havia políticos interessados em levar ao descrédito o trabalho de Rondon.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial veio a necessidade do extrativismo da borracha, abundante na região amazônica, inclusive na localidade que marca os primórdios de Cerejeiras. Foi a época da imigração nordestina para a região norte do país, a despeito de haverem poucos seringueiros ou soldados da borracha nessa região sul de Rondônia.
Durante o processo de colonização de Estado, as terras fora do eixo da BR-364 foram as últimas a serem ocupadas, da mesma maneira que o foi a construção das linhas telegráficas, em razão do surgimento do telefone.
Devido à necessidade de ocupação da área do então Território Federal de Rondônia, aliada à boa qualidade das terras, o INCRA, em 4 de outubro de 1973, criou o Projeto Integrado de Colonização Paulo Assis Ribeiro, implantado em 21 de agosto de 1974 na gleba Guaporé, onde se instalaram as primeiras famílias. Isso ocorreu inicialmente na região de Colorado do Oeste.
Paralelamente, uma precária estrada de penetração foi aberta por volta de 1975 seguindo a mesma direção proposta décadas antes pelo Major Alecarliense Costa, nas margens da qual agricultores postaram-se abrindo clareiras e plantando nas terras férteis. No referenciado Projeto Integrado de Colonização Paulo Assis Ribeiro (Colorado do Oeste), surgiu uma povoação no cruzamento da Linha Três com Terceira Eixo, onde antes existia a sede da Fazenda Escondido. Era o início do núcleo urbano que deu início à atual cidade de Cerejeiras.
Na prática, o início da ocupação do que seria hoje a área urbana de Cerejeiras somente ocorreu por volta de 1976.
O município foi criado no dia 5 de agosto de 1983, pelo Decreto-lei nº 71 assinado pelo Governador Jorge Teixeira de Oliveira, com área desmembrada do município de Colorado do Oeste. Através da Lei nº 570, de 22 de junho de 1994, o município cedeu área territorial para criação do município de Alto Alegre dos Parecis. Através da Lei nº 645, de 27 de dezembro de 1995, o município voltou a ceder área territorial, desta vez para criação do município de Pimenteiras do Oeste.
Hoje há, residindo em Cerejeiras, representantes da terceira geração de habitantes e ocupantes desta fértil, acolhedora e bela região do Estado de Rondônia.
a Cultura é Diversificada, devido ser popularizado por boa parte dos imigrantes do sul do Brasil, a cidade possui a tradição de tomar o Chimarrão, há também um CTG ( CENTRO DE TRADIÇÕES GAUCHAS), também e apreciado o Tereré devido o Clima local ser quente e Úmido, a cultura indígena faz parte da cultura da cidade, devido o município ser localizado dentro da Amazônia.
Devido a imigração dos Mineiros para a regiao, o pao de queijo, pamonha, doces e outras tradições mineira inclusive o famoso "TREM'', foi passado o costume para a população Cerejeirense.
Bandeira do Município
A bandeira do Município de Cerejeiras tem como cores predominantes o verde, o amarelo e o branco.
Tal como na bandeira nacional, o verde significa a Casa de Bragança, da qual procedia o Imperador Dom Pedro I.
Também com amparo na bandeira nacional, o amarelo significa a Casa de Habsburgo, da qual procedia a Imperatriz Leopoldina, primeira esposa do Imperador Dom Pedro I.
Tal Imperador, quando declarou a independência do Brasil em 1822, determinou e atuou decisivamente na criação do pavilhão nacional do novo país por ele fundado. Inspirado nas cores dos brasões de família dele e da esposa, fez constar o verde (Portugal/Bragança) e o amarelo (Império Austro-húngaro/Habsburgo) como cores predominantes na bandeira nacional.
Em Cerejeiras, adotou-se o mesmo padrão representativo, tal como inúmeras outras unidades da federação brasileira.
Educação
- Ensino básico, fundamental e médio
Dentre as escolas estaduais, municipais e particulares, destacam-se:
- Centro de Ensino Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) Carlos Drumond de Andrade — pública
- Escola Estadual de Ensino Fundamental Coronel Jorge Teixeira de Oliveira (fechada em 2015) — pública
- Escola Estadual de Ensino Fundamental Floriano Peixoto — pública
- Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmã Dulce --- pública
- Escola Estadual de Ensino Fundamental Gov. Jeronimo Garcia de Santana — pública
- Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Castro Alves — pública
- Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Tancredo de Almeida Neves — pública
- Creche Municipal Marilene Pereira de Souza — pública
- Creche Municipal Santa Rita de Cássia — pública
- Creche Municipal Zilda Santos Souza — pública
- Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Mundo da Criança — pública
- Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professor Maria Helena Barreiros — pública
- Emei Moranguinho Feliz — pública
- Sociedade Educacional Dimensão — particular
- Sociedade Educacional Cerejeiras Unopar — particular
- emeief uni campo _ pública
Ligações externas
Referências
- ↑ Todos os prefeitos eleitos em Rondônia - Eleições 2012. Página visitada em 19/01/2013.
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010