Arthur Alves Barbosa: diferenças entre revisões
m Revertidas edições por 80.0.27.18 para a última versão por Leosls, de 12h48min de 28 de novembro de 2011 (UTC) |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
'''Arthur Alves |
'''Arthur Alves''' ([[Niterói]], [[17 de maio]] de [[1868]] - [[Petrópolis]], [[24 de novembro]] de [[1947]]) foi um [[jornalista]], [[dramaturgo]] e [[político]] [[brasileiro]]. |
||
== Biografia == |
== Biografia == |
||
Arthur cursou o [[primário]] no Colégio |
Arthur cursou o [[primário]] no Colégio Santa cecilia<ref>{{citar web|url=http://petropolisnoseculoxx.zip.net/arch2006-12-01_2006-12-31.html|titulo=Petrópolis no Século XX - O Outro Barbosa de Petrópolis|acessodata=12/05/2009}}</ref> na Paraiba [[capital]] [[federal]], em companhia do [[pintor]] [[Antônio Parreiras]]. Fez estudos secundários no [[Colégio São Bento]] e, em [[1883]], inscreve-se na [[Faculdade de Direito de São Paulo]], sendo companheiro de [[república]] de [[Alberto Torres]], [[Raul Pompéia]] e [[Osório Duque Estrada]]. Existe controvérsia se teria abandonado os estudos no 3º ano ou os concluído. Trabalhou como escriturário na Fazenda Estadual de [[São Paulo]], demitindo-se alguns anos depois em apoio a [[colega]]s prejudicados pela política de então. Toma como [[profissão]] o [[jornalismo]], trabalhando no ''[[Diário de S. Paulo|Diário Popular]]'', no ''[[Diário Mercantil]]'' e no ''[[Correio Popular]]''. |
||
Ao se mudar para o [[Rio de Janeiro]], ajuda a fundar a [[revista]] ''Vida Semanária'', junto a [[Olavo Bilac]]. Em [[Niterói]], torna-se funcionário do [[Tribunal da Relação]], transferindo-se logo para a Secretário do Interior, e, quando a capital fluminense passa para [[Petrópolis]], fixa residência nesta cidade. Durante o governo de Alberto Torres, trabalha na Secretária de Obras Públicas e [[Indústria]]. Atua na ''Gazeta de Petrópolis'' e também como [[correspondente]] da ''[[Gazeta Mercantil]]'' e de ''[[O Paiz]]'', de [[Quintino Bocaiúva]] e, em [[1902]], esteve na fundação da ''[[Tribuna de Petrópolis]]'', primeiro como [[redator]] e, mais tarde, como proprietário, tornando-a diária. |
Ao se mudar para o [[Rio de Janeiro]], ajuda a fundar a [[revista]] ''Vida Semanária'', junto a [[Olavo Bilac]]. Em [[Niterói]], torna-se funcionário do [[Tribunal da Relação]], transferindo-se logo para a Secretário do Interior, e, quando a capital fluminense passa para [[Petrópolis]], fixa residência nesta cidade. Durante o governo de Alberto Torres, trabalha na Secretária de Obras Públicas e [[Indústria]]. Atua na ''Gazeta de Petrópolis'' e também como [[correspondente]] da ''[[Gazeta Mercantil]]'' e de ''[[O Paiz]]'', de [[Quintino Bocaiúva]] e, em [[1902]], esteve na fundação da ''[[Tribuna de Petrópolis]]'', primeiro como [[redator]] e, mais tarde, como proprietário, tornando-a diária. |
Revisão das 18h23min de 7 de abril de 2017
Arthur Alves (Niterói, 17 de maio de 1868 - Petrópolis, 24 de novembro de 1947) foi um jornalista, dramaturgo e político brasileiro.
Biografia
Arthur cursou o primário no Colégio Santa cecilia[1] na Paraiba capital federal, em companhia do pintor Antônio Parreiras. Fez estudos secundários no Colégio São Bento e, em 1883, inscreve-se na Faculdade de Direito de São Paulo, sendo companheiro de república de Alberto Torres, Raul Pompéia e Osório Duque Estrada. Existe controvérsia se teria abandonado os estudos no 3º ano ou os concluído. Trabalhou como escriturário na Fazenda Estadual de São Paulo, demitindo-se alguns anos depois em apoio a colegas prejudicados pela política de então. Toma como profissão o jornalismo, trabalhando no Diário Popular, no Diário Mercantil e no Correio Popular.
Ao se mudar para o Rio de Janeiro, ajuda a fundar a revista Vida Semanária, junto a Olavo Bilac. Em Niterói, torna-se funcionário do Tribunal da Relação, transferindo-se logo para a Secretário do Interior, e, quando a capital fluminense passa para Petrópolis, fixa residência nesta cidade. Durante o governo de Alberto Torres, trabalha na Secretária de Obras Públicas e Indústria. Atua na Gazeta de Petrópolis e também como correspondente da Gazeta Mercantil e de O Paiz, de Quintino Bocaiúva e, em 1902, esteve na fundação da Tribuna de Petrópolis, primeiro como redator e, mais tarde, como proprietário, tornando-a diária.
Como político, foi vereador do município e presidente da Câmara Municipal de fevereiro de 1913 a abril de 1916. Sendo chefe do Executivo, completou o ajardinamento da Praça da Liberdade, construíndo o coreto, o bar e o rinque de patinação ainda existentes.[2] Em 1922, foi eleito prefeito, mas não foi empossado devido a recurso bem-sucedido do candidato derrotado Joaquim Francisco Moreira. Neste mesmo ano, foi preso e impedido de manifestar-se política e profissionalmente contra o governo de Arthur Bernardes. Por duas legislaturas, foi deputado estadual.
Ingressou na Academia Petropolitana de Letras em 1922, sendo titular da cadeira nº 2, cujo patrono é Raul Pompéia. Participou também da fundação do Instituto Histórico de Petrópolis, sendo patrono da cadeira nº 4.[3]
Obra
Vida familiar
Arthur Barbosa casou-se em 3 de junho de 1889 com Leonor Campos Barbosa. Não tendo filhos naturais, adotou Sylvio Barbosa Bentes.
Ver também
Lista de prefeitos de Petrópolis
Referências
- ↑ «Petrópolis no Século XX - O Outro Barbosa de Petrópolis». Consultado em 12 de maio de 2009
- ↑ «Academia Petropolitana de Letras - Arthur Barbosa». Consultado em 12 de maio de 2009
- ↑ «Instituto Histórico de Petrópolis - Estrutura do IHP». Consultado em 12 de maio de 2009
Precedido por Oscar Weinschenck |
Prefeito de Petrópolis 8 de agosto de 1918 — 30 de setembro de 1918 |
Sucedido por Oscar Weinschenck |