Walmor Oliveira de Azevedo: diferenças entre revisões
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Revisão das 19h44min de 23 de agosto de 2017
Walmor Oliveira de Azevedo | |
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Arcebispo da Igreja Católica | |
4º Arcebispo de Belo Horizonte | |
Título |
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte |
Hierarquia | |
Papa | Francisco |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Belo Horizonte |
Nomeação | 28 de janeiro de 2004 |
Entrada solene | 26 de março de 2004 |
Predecessor | Dom Serafim Cardeal Fernandes de Araújo |
Mandato | 2004 - |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 9 de setembro de 1977 Juiz de Fora |
Nomeação episcopal | 21 de janeiro de 1998 |
Ordenação episcopal | 10 de maio de 1998 Juiz de Fora por Dom Frei Lucas Cardeal Moreira Neves, O.P. |
Lema episcopal | UT MEDERER CONTRITS CORDE Para curar os corações feridos |
Nomeado arcebispo | 28 de janeiro de 2004 |
Brasão arquiepiscopal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Cocos, Bahia 26 de abril de 1954 (70 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Funções exercidas | Bispo auxiliar de Salvador (1998-2004) |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Dom Walmor Oliveira de Azevedo (Cocos, 26 de abril de 1954) é um bispo católico brasileiro. É o arcebispo de Belo Horizonte.
Estudos e presbiterado
Dom Walmor fez seus estudos escolares no Grupo Escolar Sebastião Azevedo, em Cocos, na Bahia, no período de 1961 a 1965. Em Caetité, frequentou o Seminário São José entre 1966 e 1968 e o Instituto de Educação Anísio Teixeira em 1969. Em Juiz de Fora estudou no Seminário Menor Santo Antônio nos anos 1970 e 1971.
Estudou Filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, e na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, em São João del-Rei, onde concluiu em 1975. Fez seus estudos teológicos no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora no período de 1974 a 1977.
Foi ordenado padre no dia 9 de setembro de 1977, na cidade de Juiz de Fora e incardinado na Arquidiocese de Juiz de Fora. Obteve o mestrado em Ciências Bíblicas, pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma, no ano de 1980. Doutourou-se em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, em 1985.
Atividades durante o presbiterado
Durante o seu presbiterato foi coordenador do curso de Teologia no Seminário Arquidioesano Santo Antônio, em Juiz de Fora; De 1980 a 1984 foi coordenador Arquidiocesano de Pastoral Vocacional; Professor de Exegese Bíblica; Vigário paroquial; Coordenador dos cursos de filosofia e teologia, em 1986 e 1987; Pároco entre os anos de 1988 a 1998; Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, entre 1987 e 1998; Reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, em 1989-1998; Membro do Conselho de Presbíteros, 1986-1998; Coordenador de região pastoral, 1986-1988; Professor do Centro de Ensino Superior, em Juiz de Fora (1986-1990); Professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991-1994); Chefe do Departamento de Ciência da Religião, em 1995 na Universidade Federal de Juiz de Fora; Membro do Colégio de Consultores, de 1989 a 1998 e Professor de cursos de Férias na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1986-1991.
Episcopado
No dia 21 de janeiro de 1998, o Papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Salvador, com a sé titular de Caliabria.[1]
Recebeu a ordenação episcopal no dia 10 de maio de 1998, em Juiz de Fora, das mãos de Dom Frei Lucas Cardeal Moreira Neves, OP, Dom Clóvis Frainer, OFMCap e de Dom Eurico dos Santos Veloso. Escolheu como lema de vida episcopal: Ut mederer Contrits Corde (Enviou-me para curar os corações feridos – Is 61,1d).
No dia 28 de janeiro de 2004, o Papa João Paulo II o nomeou arcebispo de Belo Horizonte, onde tomou posse no dia 26 de março do mesmo ano.[1] Em 1999 foi integrado como membro da Comissão Episcopal de Doutrina da CNBB, da qual assumiu como presidente desde 2004.
Em 2007 foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, cargo que ocupou até maio de 2011. Em maio de 2007 participou da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, como membro delegado, na cidade de Aparecida. Mesmo ano que foi escolhido como presidente do regional Leste 2 (estados do Espírito Santo e Minas Gerais) da CNBB. No dia 8 de novembro de 2007 foi eleito membro da Academia Mineira de Letras.
No mês de outubro de 2008 participou da 12ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos que aconteceu em Roma.
Em maio de 2009 recebeu o título de Cidadão Honorário de Minas Gerais. O Papa Bento XVI, no dia 26 de agosto de 2009 o nomeou como membro da Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano.
No dia 7 de março de 2010 recebeu o título de Cidadão Honorário de Ribeirão das Neves, e no dia 21 de março do mesmo ano, foi homenageado com o Diploma de Honra ao Mérito, da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Aos 28 de julho de 2010 o Papa Bento XVI o nomeou como Ordinário para os fiéis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil sem rito próprio, sendo o primeiro arcebispo fora da sé de São Sebastião do Rio de Janeiro a ser nomeado para este encargo.
Brasão e lema
Esta seção não cita fontes confiáveis. (Maio de 2017) |
- Descrição: Escudo eclesiástico de blau, com uma cruz de argente com um triângulo eqüilátero de goles brocante sobre a cruz, com um vértice para o alto e os outros dois atravessando até o campo; tendo sobreposto um in-fólio de argente trazendo na página dextra a letra grega alfa (Α) e na página senestra a letra grega ômega (Ω), ambas de sable. O ângulo destro do chefe carregado de uma Flor-de-lis sainte de um coração, tudo de argente. O escudo está assente em tarja branca, na qual se encaixa o pálio branco com cruzetas de sable. O conjunto está pousado sobre uma cruz trevolada, de dois traços, de ouro, O todo encimado pelo chapéu eclesiástico com seus cordões em cada flanco, terminados por dez borlas cada um, postas: 1, 2, 3 e 4; tudo de verde, forrado de vermelho. Brocante sob a ponta da cruz um listel de argente com a legenda: VT MEDERER CONTRITIS CORDE, em letras de goles.
- Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau (azul), por seu esmalte, significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz, símbolo máximo do cristianismo, domina o escudo e faz alusão ao estado da Bahia, terra natal do bispo, evocando a primeira missa celebrada no Brasil, em Porto Seguro, por Frei Henrique de Coimbra, e também a primeira diocese brasileira. Sendo que, por seu metal, argente (prata), a cruz traduz: inocência, castidade, pureza, lisura, fidelidade e eloqüência, virtudes essenciais num Pastor. A Bahia está também representada nos esmaltes e metal do escudo: blau (azul), goles (vermelho) e argente (prata), presentes na sua bandeira. O estado de Minas Gerais, berço adotivo do prelado e de sua vocação presbiteral, está representado pelo triângulo da Inconfidência e da liberdade, figurante no pendão mineiro, que sendo de goles (vermelho) simboliza o fogo da caridade inflamada no coração do arcebispo pelo Divino Espírito Santo, bem como, valor e socorro aos necessitados. O triângulo é, ainda, na liturgia, símbolo da Santíssima Trindade, fonte de vida cristã e episcopal. O in-fólio com as letras gregas alfa e ômega, representa Cristo e refere-se ainda à totalidade da Bahia, como inspiração do ministério da evangelização, e alude à formação bíblica do prelado. O coração com a flor-de-lis sainte é símbolo da Virgem Maria, traduzindo a devoção familiar e pessoal do arcebispo para com a Mãe de Deus e Estrela da nova Evangelização. Por seu metal, argente (prata), o coração com a flor-de-lis tem o significado acima descrito para este metal. O coração, atributo fundamental do ministério episcopal e Dom Walmor, reflete também o amor pelas pessoas, tal qual o listel de argente (prata), que tem o significado deste metal, e o lema: “Para curar os corações feridos”, tirado do livro do profeta Isaías (Is 61, 1.b) traduzindo o ardor missionário de seu ministério episcopal e o seu amor pelas pessoas, especialmente pelas de coração ferido; sendo que o esmalte goles (vermelho) das letras tem o significado acima descrito.
Ordenações episcopais
Dom Walmor presidiu a ordenação episcopal de:[1]
- Dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães
- Dom Aloísio Jorge Pena Vitral
- Dom Luiz Gonzaga Fechio
- Dom Wilson Luís Angotti Filho
- Dom João Justino de Medeiros Silva
- Dom José Carlos de Souza Campos
- Dom Edson José Oriolo dos Santos
- Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
- Dom Otacílio Ferreira de Lacerda
- Dom Vicente de Paula Ferreira, C.SsR
Dom Walmor foi concelebrante da ordenação episcopal de:
- Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues
- Dom José Francisco Rezende Dias
- Dom Dominique Marie Jean Denis You
- Dom João Carlos Petrini
- Dom Josafá Menezes da Silva
- Dom Ilson de Jesus Montanari
- Dom José Aristeu Vieira
- Dom Rubival Cabral Brito, OFM Cap
- Dom Geovane Luís da Silva.
Referências
- ↑ a b c «Archbishop Walmor Oliveira de Azevedo» (em inglês). Consultado em 15 de junho de 2014
Bibliografia
- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Membros da CNBB. Brasília, 1997. 337p.
Ligações externas
- «Perfil em Catholic Hierarchy» (em inglês)
Precedido por Dom Serafim Cardeal Fernandes de Araújo |
Arcebispo de Belo Horizonte 2004 - atualidade |
Sucedido por — |