Saltar para o conteúdo

Reconhecimento internacional da independência da Abecásia e Ossétia do Sul: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Gugggs (discussão | contribs)
Ajustes e atualizações no texto de Introdução \ Adição de mapa e legenda sobre a posição dos países quanto a reivindicação de independência da Abecásia e da Ossétia do Sul \ Adição de subtítulo referente a mudança de posicionamento de Tuvalu \ Adição de subtítulo referente ao reconhecimento de apenas um dos territórios por parte de Vanuatu \ Adição de mais fontes e referências
Linha 1: Linha 1:
[[Ficheiro:Georgia, Ossetia, Russia and Abkhazia (pt).svg|thumb|220px|Localização da Abcázia e da Ossétia do Sul (ambas hachuradas, entre a Rússia e a Geórgia)]]
[[Ficheiro:Georgia, Ossetia, Russia and Abkhazia (pt).svg|thumb|250x250px|Localização da Abecásia e da Ossétia do Sul (ambas hachuradas, entre a Rússia e a Geórgia)]]


A declaração [[Rússia|russa]] de reconhecimento das '''independências da [[Abecásia]] e da [[Ossétia do Sul]]''' se deu em [[26 de agosto]] de [[2008]], quando o então presidente da Rússia, [[Dmitri Medvedev]] (hoje, primeiro-ministro do país), reconheceu oficialmente a independência das duas autoproclamadas repúblicas. Tanto a Abcázia (também chamada Abcásia, Abkházia; em inglês, ''Abkhazia'') quanto a Ossétia do Sul são internacionalmente reconhecidas como partes da República da Geórgia, que não reconheceu nem aceita o movimento separatista dos abcázios e sul-ossetas. À época, a declaração agravou a crise entre Rússia e [[Geórgia]], que no momento se encontravam em [[Guerra na Ossétia do Sul (2008)|guerra]].<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL735367-5602,00.html Rússia considera independência da Ossétia e Abecásia]</ref>
A declaração [[Rússia|russa]] de reconhecimento das '''independências da [[Abecásia]] e da [[Ossétia do Sul]]''' se deu em [[26 de agosto]] de [[2008]], quando o então presidente da Rússia, [[Dmitri Medvedev]] (hoje, primeiro-ministro do país), reconheceu oficialmente a independência das duas autoproclamadas repúblicas. Tanto a Abecásia (também chamada Abcásia, Abkházia; em inglês, ''Abkhazia'') quanto a Ossétia do Sul são internacionalmente reconhecidas como partes da República da [[Geórgia]], que não reconheceu nem aceita o movimento separatista dos abecásios e sul-ossetas. À época, a declaração agravou a crise entre Rússia e [[Geórgia]], que no momento se encontravam em [[Guerra na Ossétia do Sul (2008)|guerra]].<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL735367-5602,00.html Rússia considera independência da Ossétia e Abecásia]</ref>


Embora outros países, como Cuba, Tajiquistão e [[Bielorrússia]]) também tenham afirmado, em 2008, apoiar o reconhecimento por Moscou das duas regiões separatistas,<ref>[http://afp.google.com/article/ALeqM5h-730Yf0fOoDmkPyVkUQBG6LbBZQ Bielorrússia se prepara para reconhecer a Abkházia e a Ossétia do Sul]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> atualmente ('''em 2015'''), apenas '''4''' (quatro) países-membros da [[Organização das Nações Unidas|ONU]] reconhecem a independência da Abcázia e da Ossétia do Sul: a própria '''Rússia''', a '''Venezuela''', a '''Nicarágua''' e '''Nauru'''.
Embora outros países, como [[Cuba]], [[Tajiquistão]] e [[Bielorrússia]], também tenham afirmado, em 2008, apoiar o reconhecimento vindo de [[Moscou]] das duas regiões separatistas,<ref>[http://afp.google.com/article/ALeqM5h-730Yf0fOoDmkPyVkUQBG6LbBZQ Bielorrússia se prepara para reconhecer a Abkházia e a Ossétia do Sul]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> atualmente (em 2021), apenas 6 países-membros da [[Organização das Nações Unidas|ONU]] reconhecem a independência da Abecásia ([[Rússia]], [[Nicarágua]], [[Venezuela]], [[Síria]], [[Nauru]] e [[Vanuatu]]), enquanto são cinco os que reconhecem a Ossétia do Sul (todos os outros países que também reconhecem a Abecásia, com exceção de Vanuatu).


O Brasil, Portugal e os demais países lusófonos não reconhecem a Abecásia nem a Ossétia do Sul como países independentes, considerando-os, em vez disso, partes integrantes do território da Geórgia.
O [[Brasil]], [[Portugal]] e os demais [[países lusófonos]] não reconhecem a Abecásia nem a Ossétia do Sul como países independentes, considerando-os, em vez disso, partes integrantes do território da Geórgia.


== O reconhecimento por país ==
== Reconhecimento por país ==
[[Ficheiro:Abkhazia and South Ossetia relations.png|650px|center|thumb|
[[Ficheiro:Abkhazia and South Ossetia recognition.svg|centro|miniaturadaimagem|705x705px|{{legend|#FF0000|Abecásia e Ossétia do Sul.}}
{{legend|#4eff00|Abecásia e Ossétia do Sul.}}
{{legend|#008800|Estados que reconhecem a independencia tanto da Abecásia quanto da Ossétia do Sul.}}
{{legend|#0052ff|Estados que reconhecem formalmente a independencia de Abecásia e Ossétia do Sul.}}
{{legend|#52C0FF|Estados que reconhecem apenas a independência da Abecásia.}}
{{legend|#5fadff|Estados que têm intenção de reconhecer formalmente a independência de Abecásia e Ossétia do Sul.}}
{{legend|#E6EA40|Estados que reconhecem apenas a independência apenas da Ossétia do Sul.}}
{{legend|#cdcd9c|Estados que expressaram neutralidade quanto ao reconhecimiento da independência da Abecásia e Ossétia do Sul.}}
{{legend|#C0C0C0|Estados que expressaram neutralidade, ainda não reconheceram mas possuem o interesse para tal, ou ainda declararam publicamente que não reconhecerão a independência da Abecásia e Ossétia do Sul.}}]]
{{legend|#E5A238|Estados que expressaram necessidade de negociações entre ambas as partes ou preocupação pelas decisões unilaterais.}}
{{legend|#FF4500|Estados que declararam que não reconhecerão a independencia da Abecásia e Ossétia do Sul.}}
{{legend|#a3a3a3|Estados sem posição oficial até o momento.]]
=== Países que reconheceram ===
* {{NIC}}: Seguindo o polêmico exemplo da Rússia, a Nicarágua reconheceu a independência das regiões separatistas georgianas, e na noite de [[2 de setembro]] o presidente [[Daniel Ortega]] acusou Tbilisi de agir de forma "nazista" ao tentar reassumir o controle desses territórios com apoio dos EUA.<ref>[http://www.estadao.com.br/internacional/not_int235807,0.htm Nicarágua reconhece independência de Ossétia do Sul e Abkházia]</ref>
* {{RUS}}: O país reconheceu as províncias, causando forte desgaste diplomático, principalmente com o Ocidente.<ref>[http://portuguese.cri.cn/135/2008/08/27/1s94683.htm Rússia reconhece a independência da Ossétia do Sul e Abkhazia]</ref>
* {{VEN}}: Após dar apoio à atitude russa e acusar os EUA de promover a [[Guerra na Ossétia do Sul (2008)|guerra do Cáucaso]],<ref>[http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200808158659296 Venezuela acusa EUA de promover guerra do Cáucaso enaltecendo actuação da Rússia]</ref> a Venezuela reconheceu a independência das regiões.<ref name="euronews">{{citar notícia|url=http://pt.euronews.net/2009/09/10/chavez-anuncia-reconhecimento-da-abecasia-e-da-ossetia-do-sul/|titulo=Chávez anuncia reconhecimento da Abecásia e da Ossétia do Sul|data=10-09-2009|publicado=Euronews|lingua=português europeu|acessodata=12/09/2009}}</ref>
* {{NRU}} - Em 16 de dezembro de 2009, Nauru reconheceu a independência da região.<ref name="Nauru">[http://lenta.ru/news/2009/12/16/nauru/ Республика Науру признала независимость Южной Осетии ''(A República de Nauru reconheceram a independência da Ossétia do Sul)'']</ref>
* {{TUV}} - Em 19 de setembro de 2011, Tuvalu reconheceu a independência da região, '''mas em 2013 retirou seu reconhecimento'''.<ref>[http://lenta.ru/news/2011/09/23/tuvalu1/ Lenta.ru: б.СССР: Острова Тувалу признали Южную Осетию ''(As ilhas de Tuvalu reconheceu a Ossétia do Sul)'']</ref>
*{{SYR}} - Em 29 de maio de 2018, o governo de [[Bashar al-Assad]] reconheceu as duas regiões<ref>{{Citar web|url=https://eurasianet.org/syria-formally-recognizes-abkhazia-and-south-ossetia|titulo=Syria formally recognizes Abkhazia and South Ossetia {{!}} Eurasianet|acessodata=2018-11-13|obra=eurasianet.org|lingua=en}}</ref>, depois de em 2008 ter apoiado a posição russa.


=== Países que reconheceram a independência dos dois territórios ===
=== Países que manifestaram apoio ao reconhecimento russo, mas não chegaram a reconhecer a Abcázia e a Ossétia do Sul ===

* {{BLR}}: A Belarus se declarou favorável a reconhecê-las.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL740046-5602,00.html Líder bielo-russo justifica reconhecimento pela Rússia de regiões georgianas]</ref>
* {{RUS}}: Foi o primeiro a reconhecer os territórios em agosto de [[2008]], causando forte desgaste diplomático, principalmente com o [[Mundo ocidental|Ocidente]].<ref>[http://portuguese.cri.cn/135/2008/08/27/1s94683.htm Rússia reconhece a independência da Ossétia do Sul e Abkhazia]</ref>

* {{NIC}}: Seguindo o polêmico exemplo da Rússia, a Nicarágua reconheceu a independência das regiões separatistas georgianas, e na noite de [[2 de setembro]], o presidente [[Daniel Ortega]] acusou [[Tiblíssi|Tbilisi]] de agir de forma "nazista" ao tentar reassumir o controle desses territórios com apoio dos [[Estados Unidos|EUA]].<ref>[http://www.estadao.com.br/internacional/not_int235807,0.htm Nicarágua reconhece independência de Ossétia do Sul e Abkházia]</ref>
*{{VEN}}: Após dar apoio à atitude russa e acusar os EUA de promover a [[Guerra na Ossétia do Sul (2008)|guerra do Cáucaso]],<ref>[http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200808158659296 Venezuela acusa EUA de promover guerra do Cáucaso enaltecendo actuação da Rússia]</ref> a Venezuela reconheceu a independência das regiões.<ref name="euronews">{{citar notícia|url=http://pt.euronews.net/2009/09/10/chavez-anuncia-reconhecimento-da-abecasia-e-da-ossetia-do-sul/|titulo=Chávez anuncia reconhecimento da Abecásia e da Ossétia do Sul|data=10-09-2009|publicado=Euronews|lingua=português europeu|acessodata=12/09/2009}}</ref>
* {{NRU}} - Em [[16 de dezembro]] de [[2009]], Nauru reconheceu a independência da região.<ref name="Nauru">[http://lenta.ru/news/2009/12/16/nauru/ Республика Науру признала независимость Южной Осетии ''(A República de Nauru reconheceram a independência da Ossétia do Sul)'']</ref>
*{{SYR}} - Em [[29 de maio]] de [[2018]], o governo de [[Bashar al-Assad]] reconheceu as duas regiões,<ref>{{Citar web|url=https://eurasianet.org/syria-formally-recognizes-abkhazia-and-south-ossetia|titulo=Syria formally recognizes Abkhazia and South Ossetia {{!}} Eurasianet|acessodata=2018-11-13|obra=eurasianet.org|lingua=en}}</ref> depois de em 2008 ter apoiado a posição russa.

=== Países que reconheceram a independência de apenas um dos territórios ===

* {{VAN}}: Em [[23 de maio]] de [[2011]], Vanuatu reconheceu a independência da Abecásia por conta do estabelecimento de relações diplomáticas a ambos.<ref>{{Citar web |ultimo=International |primeiro=Sputnik |url=https://sputniknews.com/20110531/164348947.html |titulo=Vanuatu recognizes Abkhazia independence - Abkhaz ministry |data= |website=Sputnik International |lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://archive.ph/Ieiu |titulo=Министерство Иностранных дел Республики Абхазия |data=2012-12-09 |acessodata=2021-10-08 |website=archive.ph}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20110609050525/http://www.mfaabkhazia.net/en/node/966 |titulo=Visa-free regime is launched between the Republic of Vanuatu and the Republic of Abkhazia. {{!}} The Ministry of Foreign Affairs Republic of Abkhazia |data=2011-06-09 |acessodata=2021-10-08 |website=web.archive.org}}</ref> Tal parceria não se repetiu em relação a Ossétia do Sul, por tanto, não houve reconhecimento por parte de Vanuatu nesse caso, em respeito a suas relações diplomáticas com a [[Geórgia]].<ref>{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20140222164547/http://civil.ge/eng/article.php?id=26273 |titulo=Civil.Ge {{!}} Georgia, Vanuatu Establish Diplomatic Ties |data=2014-02-22 |acessodata=2021-10-08 |website=web.archive.org}}</ref>

=== Países que manifestaram apoio ao reconhecimento russo, mas não chegaram a reconhecer de facto a Abecásia e a Ossétia do Sul ===
* {{BLR}}: O país se declarou favorável a reconhecê-las, logo após o posicionamento da Rússia.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL740046-5602,00.html Líder bielo-russo justifica reconhecimento pela Rússia de regiões georgianas]</ref>
* {{CUB}}: O governo de [[Raúl Castro]] afirmou que o reconhecimento cubano das duas regiões é legítimo desde a queda da [[União Soviética]].<ref>{{Citar web |url=http://www.radioangulo.cu/english/diarioingles/2008/8-august/110808/official.htm |titulo=Cuba diz que já reconhece regiões desde o fim da URSS |acessodata=2008-08-31 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080915213525/http://www.radioangulo.cu/english/diarioingles/2008/8-august/110808/official.htm |arquivodata=2008-09-15 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{CUB}}: O governo de [[Raúl Castro]] afirmou que o reconhecimento cubano das duas regiões é legítimo desde a queda da [[União Soviética]].<ref>{{Citar web |url=http://www.radioangulo.cu/english/diarioingles/2008/8-august/110808/official.htm |titulo=Cuba diz que já reconhece regiões desde o fim da URSS |acessodata=2008-08-31 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080915213525/http://www.radioangulo.cu/english/diarioingles/2008/8-august/110808/official.htm |arquivodata=2008-09-15 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{TJK}}: O presidente tajique [[Emomali Rahmonov]], disse que "Rússia e Tadjiquistão são parceiros e devem se apoiar", porém ressaltou também que o conflito deveria ser resolvido de maneira diplomática, e não como está sendo.<ref>[http://news.xinhuanet.com/english/2008-08/30/content_9739259.htm Tajikistan urges Russia, Georgia to solve conflict through political, diplomatic means ]</ref>
* {{TJK}}: O presidente tajique [[Emomali Rahmonov]], disse que "Rússia e Tajiquistão são parceiros e devem se apoiar", porém ressaltou também que "O conflito deveria ser resolvido de maneira diplomática, e não como está sendo." <ref>[http://news.xinhuanet.com/english/2008-08/30/content_9739259.htm Tajikistan urges Russia, Georgia to solve conflict through political, diplomatic means ]</ref>

=== Países que reconheceram a independência da Abecásia e a Ossétia do Sul, mas voltaram atrás em sua decisão ===

* {{TUV}}: Tuvalu reconheceu a independência dos territórios em [[18 de setembro]] de [[2011]].<ref>{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20140331150853/http://www.civil.ge/eng/article.php?id=27093 |titulo=Civil.Ge {{!}} Tuvalu Retracts Abkhazia, S.Ossetia Recognition |data=2014-03-31 |acessodata=2021-10-08 |website=web.archive.org}}</ref> Entretanto, voltou atrás com sua decisão, anulando o reconhecimento, em [[31 de março]] de [[2014]]. O motivo para tal reviravolta foi ocasionado porque Tuvalu e [[Geórgia]] assinaram um acordo sobre o estabelecimento de relações diplomáticas e consulares. O acordo estipulava que ambos os lados concordavam em desenvolver relações com base nos princípios da igualdade soberana, relações amigáveis e cooperação, integridade territorial, não violação de fronteiras e não interferência nos assuntos internos.<ref>{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20140331143130/http://www.interpressnews.ge/en/politicss/56198-tuvalu-takes-back-recognition-of-independence-of-abkhazia-and-so-called-south-ossetia.html |titulo=Tuvalu takes back recognition of independence of Abkhazia and so-called South Ossetia - News Agency InterpressNews |data=2014-03-31 |acessodata=2021-10-08 |website=web.archive.org}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://newrepublic.com/article/117238/tuvalu-bruises-russia-establishing-diplomatic-ties-georgia |titulo=This Tiny Pacific Island Nation Just Gave Russia a Big Bruise |data=2014-04-02 |acessodata=2021-10-08 |jornal=The New Republic |ultimo=Bullough |primeiro=Oliver |issn=0028-6583}}</ref>


=== Países neutros ===
=== Países neutros ===
* {{BRA}}: O ministro das relações exteriores, [[Celso Amorim]], declarou a neutralidade brasileira e disse que o país está analisando tudo cuidadosamente.<ref>[http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3067951-EI8142,00-Brasil+ve+com+preocupacao+conflito+na+Ossetia.html Brasil vê com preocupação conflito na Ossétia]</ref>
* {{BRA}}: O ministro das relações exteriores, [[Celso Amorim]], declarou a neutralidade brasileira e disse que o país está analisando tudo cuidadosamente.<ref>[http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3067951-EI8142,00-Brasil+ve+com+preocupacao+conflito+na+Ossetia.html Brasil vê com preocupação conflito na Ossétia]</ref>
* {{CHN}}: A China declarou grande preocupação com a situação. Analistas acreditam que o país vá apoiar a Rússia na independência.<ref>[http://www.opovo.com.br/opovo/internacional/815200.html China e Ocidente expressam preocupação]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>
* {{CHN}}: A China declarou grande preocupação com a situação. Analistas acreditam que o país vá apoiar a Rússia na independência.<ref>[http://www.opovo.com.br/opovo/internacional/815200.html China e Ocidente expressam preocupação]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>
* {{MEX}}: O governo mexicano expressou grande preocupação com a situação e pediu que ela seja resolvida de maneira pacífica, de acordo com as regras da ONU.<ref>{{Citar web |url=http://senderodelpeje.com/sdp/contenido/2008/08/27/27663 |titulo=México demonstra preocupação com o ocorrido |acessodata=2008-09-05 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080901155858/http://senderodelpeje.com/sdp/contenido/2008/08/27/27663 |arquivodata=2008-09-01 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{MEX}}: O governo mexicano expressou grande preocupação com a situação e pediu que ela seja resolvida de maneira pacífica, de acordo com as regras da [[Organização das Nações Unidas|ONU]].<ref>{{Citar web |url=http://senderodelpeje.com/sdp/contenido/2008/08/27/27663 |titulo=México demonstra preocupação com o ocorrido |acessodata=2008-09-05 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080901155858/http://senderodelpeje.com/sdp/contenido/2008/08/27/27663 |arquivodata=2008-09-01 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{VIE}}: O país disse que o melhor modo para se resolver isso é "com uma política consistente para promover uma resolução pacífica de acordo com os princípios básicos da [[ONU]]".<ref>{{Citar web |url=http://www.vnanet.vn/Home/EN/tabid/119/itemid/265214/Default.aspx |titulo=Vietnã defende solução pacífica para o conflito |acessodata=2008-09-01 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080907072450/http://www.vnanet.vn/Home/EN/tabid/119/itemid/265214/Default.aspx |arquivodata=2008-09-07 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{VIE}}: O país disse que o melhor modo para se resolver isso é "com uma política consistente para promover uma resolução pacífica de acordo com os princípios básicos da ONU." <ref>{{Citar web |url=http://www.vnanet.vn/Home/EN/tabid/119/itemid/265214/Default.aspx |titulo=Vietnã defende solução pacífica para o conflito |acessodata=2008-09-01 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080907072450/http://www.vnanet.vn/Home/EN/tabid/119/itemid/265214/Default.aspx |arquivodata=2008-09-07 |urlmorta=yes }}</ref>


=== Países que se opuseram expressamente ao reconhecimento da Abcázia e da Ossétia do Sul ===
=== Países que se opuseram expressamente ao reconhecimento da Abecásia e da Ossétia do Sul ===
* {{DEU}}: A chanceler alemã, [[Angela Merkel]], considerou "absolutamente inaceitável" e "contrário ao direito internacional" o reconhecimento russo.<ref name="diario.iol.pt">[http://diario.iol.pt/internacional/ossetia-do-sul-russia-guerra-georgia-abkhazia-caucaso/984896-4073.html NATO rejeita reconhecimento da Ossétia e Abkházia]</ref>
* {{DEU}}: A chanceler alemã, [[Angela Merkel]], considerou "absolutamente inaceitável" e "contrário ao direito internacional" o reconhecimento russo.<ref name="diario.iol.pt">[http://diario.iol.pt/internacional/ossetia-do-sul-russia-guerra-georgia-abkhazia-caucaso/984896-4073.html NATO rejeita reconhecimento da Ossétia e Abkházia]</ref>
* {{CAN}}: O ministro das relações exteriores, [[David Emerson]], declarou que o Canadá demonstra preocupação em relação ao reconhecimento da independência das repúblicas, e que apoia a integridade territorial da Geórgia.<ref>{{Citar web |url=http://w01.international.gc.ca/minpub/Publication.aspx?isRedirect=True&publication_id=386468&language=E&docnumber=184 |titulo=Declaração do ministro Emerson sobre a situação na Geórgia |acessodata=2008-08-30 |arquivourl=https://www.webcitation.org/66EZUqYeB?url=http://www.international.gc.ca/media/ |arquivodata=2012-03-17 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{CAN}}: O ministro das relações exteriores, David Emerson, declarou que o Canadá demonstra preocupação em relação ao reconhecimento da independência das repúblicas, e que apoia a integridade territorial da Geórgia.<ref>{{Citar web |url=http://w01.international.gc.ca/minpub/Publication.aspx?isRedirect=True&publication_id=386468&language=E&docnumber=184 |titulo=Declaração do ministro Emerson sobre a situação na Geórgia |acessodata=2008-08-30 |arquivourl=https://www.webcitation.org/66EZUqYeB?url=http://www.international.gc.ca/media/ |arquivodata=2012-03-17 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{COS}}: Numa reunião do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]] a respeito da situação na Geórgia, o embaixador costa-riquenho se referiu às ações russas como o desmembramento de um [[Estados-membros das Nações Unidas|Estado-membro da ONU]] pela força.<ref>[http://www.un.org/News/Press/docs/2008/sc9438.doc.htm Costa Rica condena firmemente a Rússia]</ref>
* {{COS}}: Numa reunião do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]] a respeito da situação na Geórgia, o embaixador costa-riquenho se referiu às ações russas como o desmembramento de um [[Estados-membros das Nações Unidas|Estado-membro da ONU]] pela força.<ref>[http://www.un.org/News/Press/docs/2008/sc9438.doc.htm Costa Rica condena firmemente a Rússia]</ref>
* {{DEN}}: O país declarou incondicional apoio à integridade territorial da Geórgia.<ref>[http://euobserver.com/24/26644 Líderes europeus condenam a Rússia]</ref>
* {{DEN}}: O país declarou incondicional apoio à integridade territorial da Geórgia.<ref>[http://euobserver.com/24/26644 Líderes europeus condenam a Rússia]</ref>
Linha 47: Linha 54:
* {{JAP}}: O então primeiro-ministro do pais, [[Taro Aso]], disse que o Japão está preocupado e afirmou que a Rússia deve se responsabilizar pelos ocorridos.<ref>[http://georgiandaily.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6676&Itemid=65 Japan voices "grave concern" over Russia's recognition of rebel regions]</ref>
* {{JAP}}: O então primeiro-ministro do pais, [[Taro Aso]], disse que o Japão está preocupado e afirmou que a Rússia deve se responsabilizar pelos ocorridos.<ref>[http://georgiandaily.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6676&Itemid=65 Japan voices "grave concern" over Russia's recognition of rebel regions]</ref>
* {{MOL}}: Por conta de seus interesses na região da [[Transnístria]] o governo do país afirmou que não reconhecerá as regiões.<ref>[http://www.alertnet.org/thenews/newsdesk/LT506990.htm Moldova rejects recognition of Georgian regions]</ref>
* {{MOL}}: Por conta de seus interesses na região da [[Transnístria]] o governo do país afirmou que não reconhecerá as regiões.<ref>[http://www.alertnet.org/thenews/newsdesk/LT506990.htm Moldova rejects recognition of Georgian regions]</ref>
* {{PRT}}: O país declarou o seu "total apoio à integridade territorial da Geórgia", rejeitando de forma alguma o reconhecimento das regiões. <ref>{{Citar web |url=http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340610 |titulo=Governo português acompanha "com preocupação" crise no Cáucaso |acessodata=2008-08-29 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080901194611/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340610 |arquivodata=2008-09-01 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{PRT}}: O país declarou o seu "total apoio à integridade territorial da Geórgia", rejeitando de forma alguma o reconhecimento das regiões.<ref>{{Citar web |url=http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340610 |titulo=Governo português acompanha "com preocupação" crise no Cáucaso |acessodata=2008-08-29 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080901194611/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340610 |arquivodata=2008-09-01 |urlmorta=yes }}</ref>
* {{ESP}}: A Espanha, que também tem problemas separatistas, rejeita firmemente o reconhecimento das regiões e dá "total apoio à integridade territorial da Geórgia."
* {{ESP}}: A Espanha, que também tem problemas separatistas, rejeita firmemente o reconhecimento das regiões e dá "total apoio à integridade territorial da Geórgia."
* {{UK}}: O primeiro-ministro britânico disse: "Nós estamos pedindo um cessar-fogo imediato para o confronto na Ossétia do Sul e pedindo uma retomada direta do diálogo entre as partes." <ref>[http://www.abril.com.br/noticias/mundo/2008-08-08-72628.shtml Grã-Bretanha]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>
* {{UK}}: O primeiro-ministro britânico disse: "Nós estamos pedindo um cessar-fogo imediato para o confronto na Ossétia do Sul e pedindo uma retomada direta do diálogo entre as partes." <ref>[http://www.abril.com.br/noticias/mundo/2008-08-08-72628.shtml Grã-Bretanha]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>
* {{CZE}}: O país, que presidiu à UE no primeiro semestre de 2009, apoia a integridade territorial da Geórgia e a reconstrução de todo o país durante a reunião de cúpula comunitária extraordinária que será realizada.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL738800-5602,00-PRAGA+APOIARA+INTEGRIDADE+TERRITORIAL+E+RECONSTRUCAO+DA+GEORGIA.html Praga apoiará integridade territorial e reconstrução da Geórgia]</ref>
* {{CZE}}: O país, que presidiu à UE no primeiro semestre de 2009, apoia a integridade territorial da Geórgia e a reconstrução de todo o país durante a reunião de cúpula comunitária extraordinária que será realizada.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL738800-5602,00-PRAGA+APOIARA+INTEGRIDADE+TERRITORIAL+E+RECONSTRUCAO+DA+GEORGIA.html Praga apoiará integridade territorial e reconstrução da Geórgia]</ref>
* {{SRB}}: O presidente [[Boris Tadić]] disse: "A Sérvia não vai reconhecer os denominados ''novos países''."<ref>[http://balkaninsight.com/en/main/news/12837/ Serbia Won’t Recognise Georgia Regions]</ref>
* {{SRB}}: O presidente [[Boris Tadić]] disse: "A Sérvia não vai reconhecer os denominados ''novos países''." <ref>[http://balkaninsight.com/en/main/news/12837/ Serbia Won’t Recognise Georgia Regions]</ref>


=== Organizações internacionais ===
=== Organizações internacionais ===

Revisão das 18h26min de 8 de outubro de 2021

Localização da Abecásia e da Ossétia do Sul (ambas hachuradas, entre a Rússia e a Geórgia)

A declaração russa de reconhecimento das independências da Abecásia e da Ossétia do Sul se deu em 26 de agosto de 2008, quando o então presidente da Rússia, Dmitri Medvedev (hoje, primeiro-ministro do país), reconheceu oficialmente a independência das duas autoproclamadas repúblicas. Tanto a Abecásia (também chamada Abcásia, Abkházia; em inglês, Abkhazia) quanto a Ossétia do Sul são internacionalmente reconhecidas como partes da República da Geórgia, que não reconheceu nem aceita o movimento separatista dos abecásios e sul-ossetas. À época, a declaração agravou a crise entre Rússia e Geórgia, que no momento se encontravam em guerra.[1]

Embora outros países, como Cuba, Tajiquistão e Bielorrússia, também tenham afirmado, em 2008, apoiar o reconhecimento vindo de Moscou das duas regiões separatistas,[2] atualmente (em 2021), apenas 6 países-membros da ONU reconhecem a independência da Abecásia (Rússia, Nicarágua, Venezuela, Síria, Nauru e Vanuatu), enquanto são cinco os que reconhecem a Ossétia do Sul (todos os outros países que também reconhecem a Abecásia, com exceção de Vanuatu).

O Brasil, Portugal e os demais países lusófonos não reconhecem a Abecásia nem a Ossétia do Sul como países independentes, considerando-os, em vez disso, partes integrantes do território da Geórgia.

Reconhecimento por país

  Abecásia e Ossétia do Sul.
  Estados que reconhecem a independencia tanto da Abecásia quanto da Ossétia do Sul.
  Estados que reconhecem apenas a independência da Abecásia.
  Estados que reconhecem apenas a independência apenas da Ossétia do Sul.
  Estados que expressaram neutralidade, ainda não reconheceram mas possuem o interesse para tal, ou ainda declararam publicamente que não reconhecerão a independência da Abecásia e Ossétia do Sul.

Países que reconheceram a independência dos dois territórios

  •  Rússia: Foi o primeiro a reconhecer os territórios em agosto de 2008, causando forte desgaste diplomático, principalmente com o Ocidente.[3]

Países que reconheceram a independência de apenas um dos territórios

  •  Vanuatu: Em 23 de maio de 2011, Vanuatu reconheceu a independência da Abecásia por conta do estabelecimento de relações diplomáticas a ambos.[9][10][11] Tal parceria não se repetiu em relação a Ossétia do Sul, por tanto, não houve reconhecimento por parte de Vanuatu nesse caso, em respeito a suas relações diplomáticas com a Geórgia.[12]

Países que manifestaram apoio ao reconhecimento russo, mas não chegaram a reconhecer de facto a Abecásia e a Ossétia do Sul

  •  Bielorrússia: O país se declarou favorável a reconhecê-las, logo após o posicionamento da Rússia.[13]
  •  Cuba: O governo de Raúl Castro afirmou que o reconhecimento cubano das duas regiões é legítimo desde a queda da União Soviética.[14]
  • Tajiquistão: O presidente tajique Emomali Rahmonov, disse que "Rússia e Tajiquistão são parceiros e devem se apoiar", porém ressaltou também que "O conflito deveria ser resolvido de maneira diplomática, e não como está sendo." [15]

Países que reconheceram a independência da Abecásia e a Ossétia do Sul, mas voltaram atrás em sua decisão

  •  Tuvalu: Tuvalu reconheceu a independência dos territórios em 18 de setembro de 2011.[16] Entretanto, voltou atrás com sua decisão, anulando o reconhecimento, em 31 de março de 2014. O motivo para tal reviravolta foi ocasionado porque Tuvalu e Geórgia assinaram um acordo sobre o estabelecimento de relações diplomáticas e consulares. O acordo estipulava que ambos os lados concordavam em desenvolver relações com base nos princípios da igualdade soberana, relações amigáveis e cooperação, integridade territorial, não violação de fronteiras e não interferência nos assuntos internos.[17][18]

Países neutros

  •  Brasil: O ministro das relações exteriores, Celso Amorim, declarou a neutralidade brasileira e disse que o país está analisando tudo cuidadosamente.[19]
  •  China: A China declarou grande preocupação com a situação. Analistas acreditam que o país vá apoiar a Rússia na independência.[20]
  •  México: O governo mexicano expressou grande preocupação com a situação e pediu que ela seja resolvida de maneira pacífica, de acordo com as regras da ONU.[21]
  •  Vietname: O país disse que o melhor modo para se resolver isso é "com uma política consistente para promover uma resolução pacífica de acordo com os princípios básicos da ONU." [22]

Países que se opuseram expressamente ao reconhecimento da Abecásia e da Ossétia do Sul

  •  Alemanha: A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou "absolutamente inaceitável" e "contrário ao direito internacional" o reconhecimento russo.[23]
  •  Canadá: O ministro das relações exteriores, David Emerson, declarou que o Canadá demonstra preocupação em relação ao reconhecimento da independência das repúblicas, e que apoia a integridade territorial da Geórgia.[24]
  • Costa Rica: Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas a respeito da situação na Geórgia, o embaixador costa-riquenho se referiu às ações russas como o desmembramento de um Estado-membro da ONU pela força.[25]
  •  Dinamarca: O país declarou incondicional apoio à integridade territorial da Geórgia.[26]
  •  Estados Unidos: A chefe da diplomacia norte-americana, Condoleezza Rice, por seu lado, considerou "extremamente infeliz" o reconhecimento, afirmou também que os Estados Unidos continuam a considerar a Abecásia e a Ossétia do Sul como "parte (integrante) das fronteiras da Geórgia internacionalmente reconhecidas" e que usarão o seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para bloquear qualquer tentativa russa de alterar esse estatuto.[23]
  •  Estónia: A Estónia condenou firmemente a Rússia, dizendo que o país atrapalhou "a estabilidade regional da Europa e que a Estónia, como toda a OTAN e a União Europeia apoiam firmemente a integridade territorial georgiana".[27]
  •  França: A França, que ocupava no segundo semestre de 2008 a presidência da UE, havia classificado anteriormente de "decisão lamentável" o reconhecimento pela Rússia desta independência e lembrou seu "respeito à integridade territorial" da Geórgia.[28]
  •  Israel: O país informou que "reconhece a integridade territorial da Geórgia." [29]
  •  Geórgia: A Geórgia condenou a Rússia firmemente pelo feito e rompeu as relações diplomáticas com o país, fechando suas embaixadas e chamando os embaixadores de volta.[30]
  •  Japão: O então primeiro-ministro do pais, Taro Aso, disse que o Japão está preocupado e afirmou que a Rússia deve se responsabilizar pelos ocorridos.[31]
  •  Moldávia: Por conta de seus interesses na região da Transnístria o governo do país afirmou que não reconhecerá as regiões.[32]
  • Portugal Portugal: O país declarou o seu "total apoio à integridade territorial da Geórgia", rejeitando de forma alguma o reconhecimento das regiões.[33]
  • Espanha: A Espanha, que também tem problemas separatistas, rejeita firmemente o reconhecimento das regiões e dá "total apoio à integridade territorial da Geórgia."
  •  Reino Unido: O primeiro-ministro britânico disse: "Nós estamos pedindo um cessar-fogo imediato para o confronto na Ossétia do Sul e pedindo uma retomada direta do diálogo entre as partes." [34]
  •  Chéquia: O país, que presidiu à UE no primeiro semestre de 2009, apoia a integridade territorial da Geórgia e a reconstrução de todo o país durante a reunião de cúpula comunitária extraordinária que será realizada.[35]
  •  Sérvia: O presidente Boris Tadić disse: "A Sérvia não vai reconhecer os denominados novos países." [36]

Organizações internacionais

Referências

  1. Rússia considera independência da Ossétia e Abecásia
  2. Bielorrússia se prepara para reconhecer a Abkházia e a Ossétia do Sul[ligação inativa]
  3. Rússia reconhece a independência da Ossétia do Sul e Abkhazia
  4. Nicarágua reconhece independência de Ossétia do Sul e Abkházia
  5. Venezuela acusa EUA de promover guerra do Cáucaso enaltecendo actuação da Rússia
  6. «Chávez anuncia reconhecimento da Abecásia e da Ossétia do Sul» (em português europeu). Euronews. 10 de setembro de 2009. Consultado em 12 de setembro de 2009 
  7. Республика Науру признала независимость Южной Осетии (A República de Nauru reconheceram a independência da Ossétia do Sul)
  8. «Syria formally recognizes Abkhazia and South Ossetia | Eurasianet». eurasianet.org (em inglês). Consultado em 13 de novembro de 2018 
  9. International, Sputnik. «Vanuatu recognizes Abkhazia independence - Abkhaz ministry». Sputnik International (em inglês) 
  10. «Министерство Иностранных дел Республики Абхазия». archive.ph. 9 de dezembro de 2012. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  11. «Visa-free regime is launched between the Republic of Vanuatu and the Republic of Abkhazia. | The Ministry of Foreign Affairs Republic of Abkhazia». web.archive.org. 9 de junho de 2011. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  12. «Civil.Ge | Georgia, Vanuatu Establish Diplomatic Ties». web.archive.org. 22 de fevereiro de 2014. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  13. Líder bielo-russo justifica reconhecimento pela Rússia de regiões georgianas
  14. «Cuba diz que já reconhece regiões desde o fim da URSS». Consultado em 31 de agosto de 2008. Arquivado do original em 15 de setembro de 2008 
  15. Tajikistan urges Russia, Georgia to solve conflict through political, diplomatic means
  16. «Civil.Ge | Tuvalu Retracts Abkhazia, S.Ossetia Recognition». web.archive.org. 31 de março de 2014. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  17. «Tuvalu takes back recognition of independence of Abkhazia and so-called South Ossetia - News Agency InterpressNews». web.archive.org. 31 de março de 2014. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  18. Bullough, Oliver (2 de abril de 2014). «This Tiny Pacific Island Nation Just Gave Russia a Big Bruise». The New Republic. ISSN 0028-6583. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  19. Brasil vê com preocupação conflito na Ossétia
  20. China e Ocidente expressam preocupação[ligação inativa]
  21. «México demonstra preocupação com o ocorrido». Consultado em 5 de setembro de 2008. Arquivado do original em 1 de setembro de 2008 
  22. «Vietnã defende solução pacífica para o conflito». Consultado em 1 de setembro de 2008. Arquivado do original em 7 de setembro de 2008 
  23. a b c NATO rejeita reconhecimento da Ossétia e Abkházia
  24. «Declaração do ministro Emerson sobre a situação na Geórgia». Consultado em 30 de agosto de 2008. Arquivado do original em 17 de março de 2012 
  25. Costa Rica condena firmemente a Rússia
  26. Líderes europeus condenam a Rússia
  27. «Reação da Estônia». Consultado em 1 de setembro de 2008. Arquivado do original em 31 de agosto de 2008 
  28. França consulta UE para condenar reconhecimento russo de Abkházia e Ossétia
  29. Reação de Israel
  30. Geórgia rompe relações diplomáticas com a Rússia
  31. Japan voices "grave concern" over Russia's recognition of rebel regions
  32. Moldova rejects recognition of Georgian regions
  33. «Governo português acompanha "com preocupação" crise no Cáucaso». Consultado em 29 de agosto de 2008. Arquivado do original em 1 de setembro de 2008 
  34. Grã-Bretanha[ligação inativa]
  35. Praga apoiará integridade territorial e reconstrução da Geórgia
  36. Serbia Won’t Recognise Georgia Regions

Ver também

Ligações externas