Filipe II de Espanha: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h12min de 15 de março de 2006

Rei Filipe I de Portugal e II de Espanha.

Filipe II de Espanha (21 de Maio de 1527 - 13 de Setembro de 1598) foi Rei de Espanha, entre 1556 e a sua morte, e Rei de Portugal, como Filipe I a partir de 1580. É conhecido em Portugal pelo cognome de O Prudente.

Filho do Imperador Carlos V e de Isabel de Portugal, governou um vasto território integrado por Aragão, Castela, Catalunha, Ilhas Canárias, Maiorca, Navarra, Galiza e Valência, Roussillon, Franco-Condado, Países Baixos, Sardenha, Córsega, Sicília, Milão, Nápoles, além de territórios ultramarinos na África (Orão, Túnis e outros), na América e na Ásia (Filipinas).

Em termos de política externa, obteve uma significativa vitória contra os turcos-otomanos na Batalha de Lepanto (1571).

A 25 de Julho de 1554, tornou-se Rei de Inglaterra através do seu casamento com Maria I de Inglaterra. O projecto de união pessoal dos dois países falhou com a morte de Maria em 1558, antes de ter tido um filho de Filipe.

Em guerra contra a França, obteve vitórias nas batalhas de Saint-Quentin (1557) e Gravelines (1558).

Em 1580, a morte do Cardeal-Rei D. Henrique permitiu-lhe, após luta armada com seu primo D. António (que já reinava em Portugal e apesar da Legitimidade de D. António), anexar Portugal (e territórios ultramarinos) às suas já vastas possessões,pois descendia do rei Manuel I, através da sua mãe, a princesa Isabel de Portugal, filha do rei D. Manuel. Filipe não procurou intervir na política interna de Portugal e entregou o governo do país a um português de sua confiança.

Interesses económicos e religiosos levaram a guerras contra os Países-Baixos, conduzindo à emancipação da Holanda, da Zelândia e do restante das Províncias Unidas. O mesmo ocorreu com relação à Inglaterra, vindo a perder a Invencível Armada (1588), golpe de que a Espanha não se recuperaria.

Exemplo de monarca absolutista, o seu governo era exercido com o recurso de Conselheiros e de Secretários Reais, baseados em uma administração fortemente centralizada, marcada por um rigoroso fiscalismo. No plano religioso, recorreu à Inquisição contra o protestantismo em seus domínios.

Sob seu governo foi erigido um dos mais importantes monumentos da Espanha - o mosteiro do Escurial, perto de Madrid, que conta com valioso acervo artístico.

Em 1559, terminava a guerra de sessenta anos com a França com a assinatura da Paz de Cateau-Cambrésis. Parte do processo de pacificação passou pelo seu casamento com Elizabeth de Valois (1545-1568), filha de Henrique II de França, que por sinal tinha sido prometida ao seu filho Carlos, descendente do seu primeiro casamento com Maria Manuela. Elizabeth deu-lhe apenas duas filhas, permanecendo o rei sem descendentes masculinos. Seria apenas com o seu quarto casamento, com Ana, filha de Maximiliano II do Sacro-Império, que nasceria o herdeiro ao trono, Filipe III de Espanha.

Descendência

De Maria Manuela, sua primeira esposa (1543):

De Maria Tudor, rainha de Inglaterra, com quem viria a casar em 1554, não deixou descendência

De Elizabeth de Valois:

  • Maria Clara Eugênia;
  • Isabel Maria Eugênia;

De Ana, filha de Maximiliano II do Sacro-Império:

Ver também

Commons
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Precedido por
António I
{{{título}}}
1580 - 1598
Sucedido por
Filipe III de Espanha, II de Portugal
Precedido por:
Carlos, V do Scro-Império, I da Espanha
Rei de Espanha
1556 - 1598
Seguido por:
Filipe III de Espanha, II de Portugal
Rei Sicília
Rei de Nápoles



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