Instituto Inhotim: diferenças entre revisões

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[[nl:Beeldenpark van het Centro de Arte Contemporânea Inhotim]]

Revisão das 08h09min de 17 de julho de 2011

Árvore Tamboril em Inhotim
Foto: Eduardo Eckenfels.

O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina[1]. Está localizado em Brumadinho, Minas Gerais, uma cidade com 30 mil habitantes, a apenas 60 km de Belo Horizonte.

Características

Surgiu em 2004 para abrigar a coleção do empresário Bernardo Paz, onde ele também vive com a esposa Adriana Varejão[1], e hoje expõe obras, da década de 1970 até a atualidade, em 17 galerias.[2]

O acervo abriga 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan,[1]Valeska Soares, Marcellvs e Rivane Neuenschwander.[2]

As exposições são sempre renovadas, e galerias são anualmente inauguradas.[2]Em 2010, o centro de arte recebeu 42 mil alunos e 3,5 mil professores.[2]

A área é formada por 486 mil m² de jardins projetados por Burle Marx, com 4 mil espécies em cultivo, e está cercada por mata nativa[1], com 30% de todo o acervo em exposição para o público. Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em abril de 2010, a titulação provisória de jardim botânico.[3]

Neste jardim, estão cerca de 1,5 mil espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.[2]

Foto: Bernadete Amado.

Em fevereiro de 2010, os pavilhões em cubo branco foram substituídas por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal Folha de S.Paulo, cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea. [4]

Há ainda um restaurante cinco estrelas.[1] Aberto de quinta a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente.

Administração

Idealizado por Bernardo Paz, o Inhotim conta com o diretor executivo, Hugo Vocurca, curador e diretor artístico, Jochen Volz, curador Allan Schwartzman e diretora executiva adjunta, Karina Kattan.

Crítica

O jornal The New York Times, em referência ao Inhotim, citou certa vez que "poucas instituições se dão ao luxo de devotar milhares de acres de jardins e montes e campos a nada além da arte, e instalar a arte ali para sempre”.[1]

O jornal Estado de Minas, em edição de 6 de fevereiro de 2011, avalia que o Inhotim pretende "transformar as pessoas para melhorar o mundo".[2]

Referências

  1. a b c d e f MEDEIROS, Jotabê (25 de março de 2010). Inhotim é um trabalho para a posteridade. Caderno Negócios. Jornal O Estado de S.Paulo
  2. a b c d e f Jornal [{Estado de Minas]]. (6 de fevereiro de 2011). Poder transformador. Caderno EM Cultura.
  3. OLIVEIRA, Júnia (8 de abril de 2010). Minas tem novo jardim botânico. Caderno Gerais. Jornal Estado de Minas
  4. Novas instalações fazem de Inhotim paradigma para arte contemporânea - Folha de S. Paulo, 25 de fevereiro de 2010 (visitado em 25-2-2010).

Ligações externas