Camaquã: diferenças entre revisões
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== Origem do nome == |
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Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor [[Antonio Cândido Silveira Pires]] é o de '''rio correntoso''' ou '''rio forte'''. Camaquã vem de '''Icabaquã''' e na língua [[tupi-guarani]], onde '''"I"''' significa rio, água e '''"Cabaquã"''' quer dizer velocidade, correnteza. O '''[[Rio Camaquã]]''' cruza a região, sendo a origem do nome do município. |
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Em 1715 CABOPOANA |
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Em 1749 CABAQUÁ |
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Em 1750 ICABACUA |
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Em 1757 CAVASUAM |
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Em 1776 ICABAQUA |
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Em 1776 CAVAQUAM |
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Em 1776 VACACUAN |
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Em 1817CAMAPUAN |
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EM 1828 YCAMACUÃA |
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Em 1834 IBAQUAM |
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Em 1865 ICABAQUÃ |
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Em 1815 CAMAQUAM |
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Em 1851 CAMAQUÃ |
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Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o a Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. |
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Camaquã vem língua tupi-guarani I significa água e Cabaquã quer dizer velocidade, correnteza. |
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Então podemos concluir que o nome de nosso município vem do rio Camaquã que passa em nossa cidade. |
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Camacuã :>>>>>TETA; SEIOS |
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Gonçalves Dias um dos primeiros a escrever um dicionário Tupi-Guarani, dicionário, tbm traduz |
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CAMAPUAM :>>>>>SEIOS REDONDOS. |
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O Rio Camaquã |
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A origem do nome do Rio Camaquã vem do tupi-guarani, e significa "rio da serra com forma de seios". |
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CAMAQUÃ EM TUPI>>>>> significa TETA ! |
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A língua Tupi, |
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Chamada língua geral dos indígenas do Brasil. |
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O Professor Frederico G. Edelweiss em sua obra “Estudos Tupi-Guaranis” pg. 200 com muita certeza e pontualidade contradisse o que Gonçalves Dias disse em sua obra “Lipsia” falou em 1858. |
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Segundo o professor, Frederico, esta obra foi baseado nas traduções da língua indigena do nordeste sendo q em sua própria obra Gonçalves Dias, declarou q tomou por base o vocabulário dos indígenas Maranhense ... |
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... com a ajuda do dicionário Português Brasileiro e mais alguns manuscritos do Padre Figueira, antigo tradutor da língua indígena mais as deixas de Alexandre Rodrigues ferreira . ... |
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Seria uma mistura do que me disseram com o que me falaram... |
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Se não com não poucos erros de transcrição. |
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Sem nem um valor científico. |
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Diz o Professor Francisco, que nas interpretações da língua anteriormente bem pouco se tinha da ortografia do TUPI e muito menos do seu dialeto GUARANI, (não tinha-se escritas.) |
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O Tupi-guarani, em sua origem, era uma língua ágrafa, ou seja, com palavras somente pronunciadas. |
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Foram os Missionários Jesuítas q pelos falares dos indígenas, |
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escreviam o q ouviam, de acordo com seus conhecimentos de sons vocais de suas línguas natais. |
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Daí a diferença de grafias e significados, iam transcrevendo em suas próprias línguas. |
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..”conforme saia da boca do bárbaro” diz o Padre Vieira em sua obra. |
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Ele consigna as deturpações de Gonçalves Dias ao nheengatu ... |
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uma sub linguagem indígena similar ao Tupi, mas com tradução e significados diferentes equivocando-se quer na grafia, e muito mais no significado das palavras... |
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Mas ressalva o professor... |
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As achegas de Gonçalves Dias , não de tão inútil foram... |
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“Não há um livro algum, por mais insignificante que seja, que não nos ofereça algum proveito intelectual.” |
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O Tupi era a língua usada pelos Jesuítas. |
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Não era a língua própria de uma tribo... |
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... mas uma uniformização léxica racional de vários dialetos, |
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Fixada pela gramatização do Padre Anchieta x vocabulário Jesuítico. |
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TUPI-GUARINI-NHEENGATÚ |
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A língua Tupi geral ou o nheengatú falada pelos colonos , |
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se confundia com a língua Tupi legitima falada pelos índios. |
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O Guarani língua oficial do PARAGUAI. |
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O Guarani é um dialeto do Tupi, e foi falado mais nas fronteiras influenciado pelos castelhanos, de onde se confunde muitas palavras com o TUPI até hoje. |
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O primeiro grande tradutor do Guarani foi o ANTONIO RODRIGUES que foi trazido pelo Padre NOBREGA. |
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Já observado pelo PADRE ANCHIETA a diferença nas palavras do Tupi para o Guarani: |
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Por exemplo > apá ficaria apabe ; acêe apê ficaria acém open ; aiu ficaria aiur; amâ ficaria acan ou acanga. |
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SENDO QUE NO TUPI NÃO EXISTE O SOM PARA: F , L, LH, RR, V e Z. |
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O dialeto Guarani esta representado pelo Padre MONTOYA. |
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O Nnheengatù ... |
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...que significa (língua boa) em Tupi é um subdialeto “crioulo”, falado por mestiços, e que de Tupi pouco conserva. |
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Sendo o vocabulário muito rude simplificado e reduzido tendo modificado as palavras morfologicamente e sintaticamente do Tupi . |
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Apesar de nunca ter sido falado em nenhuma tribo, traduz com facilidade a comunicação entre varias línguas indígena. |
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Por ter sido reduzido por abastardamentos seculares. |
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O trabalho do professor Francisco tem o intuito de explicar e desmistificar filológica e lingüística, o conhecimento do Tupi . |
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O trabalho de SIVEIRA BUENO professor emérito da USP, EM SEU LIVRO VOCABULÁRIO TUPI-GUARANI PORTUGUÊS, |
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O Dr. professor reuniu os dois dicionários , o primeiro feito em 1858 Por Gonçalves Dias, precário e cheio d erros e Dicionário oficial reconhecido pelo MEC do Professor Doutor FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO. |
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O Rio Camaquã |
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É o maior rio da Bacia Hidrográfica do Camaquã. |
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O rio tem aproximadamente 468 quilômetros de extensão e esta a 160 metros acima do nível do mar. |
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A Bacia do Camaquã banha o território de 26 municípios, a saber: Amaral Ferrador, Arambaré, Arroio do Padre, Bagé, Barão do Triunfo, Barra do Ribeiro, Caçapava do Sul, Camaquã, Canguçu, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Cristal, Dom Feliciano, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Santana da Boa Vista, São Jerônimo, São Lourenço do Sul, Sentinela do Sul, Tapes e Turuçu. |
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No extremo sul do Município de São Jerônimo, localiza-se o ponto mais elevado da Bacia do Camaquã, o Cerro Quitéria (599 m acima do nível do mar). As médias de altitude estão entre 180 e 400 metros. |
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Nasce da tripla confluência entre o arroio do Hilário, em Lavras do sul; o arroio Camaquã Chico, entre Bagé e Dom Pedrito; e o arroio das Lavras, em Caçapava do Sul. |
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Sua jusante (foz, local onde desemboca) é na Laguna dos Patos, entre os municípios de Camaquã e São Lourenço do Sul. |
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O rio está situado sobre uma falha geológica estável e muito antiga, de estrutura rochosa sedimentar em uma antiga região de movimentação do interior da Terra (falha tectônica), que acaba por movimentar os materiais e substâncias que dão origem às rochas de origem granítica e de idade estimadas entre 540 e 610 milhões de anos. |
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O município de Santana da Boa Vista apresenta uma rocha estimada em mais de 2,3 bilhões de anos, considerada uma das mais antigas do Estado |
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A Bacia do Camaquã é caracterizada por uma vasta riqueza mineral. |
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Por muitas décadas, desenvolveu-se na região a mineração do cobre calcário e do ouro. |
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As Minas do Camaquã (povoado localizado a 55 km do centro de Caçapava do Sul) chegou a abrigar mais de 3 000 habitantes, |
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Por situar-se em uma região de corte de rochas e serras, raramente possui população ribeirinha, ou seja, residente em suas margens. |
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A vazão média do Rio Camaquã, nas proximidades da foz, é de 304 m³/s. A área de drenagem do Camaquã é de 15.543 km², |
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o volume médio anual de chuvas da Bacia é de 1 340 mm e seus padrões de drenagem são subparalelos e dendríticos; o Rio Camaquã e seus afluentes são exorreicos. |
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Entre 1885 e 1893, o Delta do Camaquã foi bastante estudado através das expedições do naturalista alemão Von Hering, um dos pioneiros no estudo da flora e fauna gaúcha. Seu legado é bastante estudado pela comunidade científica internacional até hoje. Uma ilha do delta do Camaquã foi batizada em sua homenagem: a Ilha do Doutor. |
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O curso inferior esta caracterizado por um grande impacto ambiental ocasionado pelas lavouras de arroz, |
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As indústrias locais despejam 37,5 toneladas de resíduos químicos por mês, além de 9,4 toneladas de detritos orgânicos. |
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O Arroio São Lourenço apresenta contaminação por coliformes fecais de 16.000/100ml o quádruplo do limite tolerável para os serviços de abastecimento de água à população, |
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O Camaquã recebe 112,8 toneladas mensais de matéria orgânica, o que equivale ao peso de 28 elefantes. |
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Um estudo propõe a criação de cinco áreas de preservação na Bacia do Rio Camaquã, cuja mata nativa encontra-se ameaçada: |
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• Rincão do Inferno: com 3,5 hectares, localiza-se em Lavras do Sul e apresenta bromélias e cactáceas, além de um importante cânion; |
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• Guaritas-Minas do Camaquã: 122,5 mil hectares, em Caçapava do Sul, com características semelhantes ao Rincão do Inferno; |
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• Boa Vista-Lajeado Vermelho: 6.218 hectares; apresenta fragmentos de Mata Atlântica preservada, com diversas espécies de animais; |
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• Água Grande: 5.965 hectares; mesmas características da área anteriormente citada; |
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• Delta do Camaquã: 35.022 hectares; grande biodiversidade, espécies animais raros (como a jaguatirica e o gato do mato) e características típicas de Mata Atlântica e de regiões pantanosas. |
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A Bacia é considerada patrimônio estadual, devido à sua biodiversidade. Um exemplo são as 74 espécies de peixes que podem ser encontradas nos cursos d'água da bacia.. |
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O uso da água no Rio Camaquã caracteriza-se da seguinte forma: |
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96,3%: irrigação |
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2,3%: animais |
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1,3%: consumo humano |
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0,1%: indústrias |
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COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMAQUÃ |
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Criado pelo Decreto Estadual Nº 39.638, com base na Lei Estadual 10.350/94, foi instalado em 13 de abril de 2000. |
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Órgão que congrega os usuários de água, os representantes da população da bacia e do Governo Estadual, com os objetivos fundamentais e deveria de tratar e decidir sobre assuntos relacionados à preservação da qualidade e quantidade dos recursos hídricos da região da Bacia do Rio Camaquã. |
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Rodovia BR-116, 400, Camaquã/RS. CEP 96180-000. Telefone: (51) 3692 1334. (AUD) |
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== Brasão do Município == |
== Brasão do Município == |
Revisão das 14h03min de 11 de setembro de 2018
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Liberdade e trabalho | ||
Gentílico | camaquense | ||
Localização | |||
Localização de Camaquã no Rio Grande do Sul | |||
Localização de Camaquã no Brasil | |||
Mapa de Camaquã | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Sul | ||
Municípios limítrofes | Cerro Grande do Sul, São Lourenço do Sul, Arambaré, Sentinela do Sul, Dom Feliciano, Amaral Ferrador, Cristal e Chuvisca | ||
Distância até a capital | 127 km | ||
História | |||
Fundação | 1864 (160 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Ivo de Lima Ferreira (PSDB, 2017 – 2020) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 1 679,556 km² | ||
População total (est. IBGE/2016[2]) | 66 031 hab. | ||
Densidade | 39,3 hab./km² | ||
Clima | subtropical (Cfa) | ||
Altitude | 39 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,768 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 924 042,937 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 14 771,45 |
Camaquã é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. É a 32.ª maior cidade e 30.ª mais antiga do estado.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 30º51'04" sul e a uma longitude 51º48'44" oeste, estando a uma altitude de 39 metros. Sua população estimada em 2004 era de 63 128 habitantes. Pertence à Microrregião de Camaquã.
PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS:
Forte Zeca Netto
Abriga a Biblioteca Pública Municipal, o Museu Municipal Divino Alziro Beckel e a Secretaria Municipal da Cultura. É referencial da história do município, serviu de residência ao legendário General José Antônio Netto, líder revolucionário das lutas entre libertadores e chimangos de 1893 a 1923. Informações fone (51) 3671-5288.
Museu Municipal Divino Alziro Beckel
Acervo com material relativo ao General Zeca Netto, Revolução de 1923 e objetos doados pela comunidade. Rua General Zeca Netto, 20 - Jardim do Forte fone: (51) 3671-5288 ramal 37 de terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 18h30min.
Caminho Farroupilha
A Costa Doce, uma das mais belas regiões do Rio Grande do Sul, constituída por um complexo lagunar que inclui o Lago Guaíba, o Rio Camaquã, o Canal São Gonçalo e as Lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira, foi cenário do principal acontecimento político-militar do Rio Grande do Sul, no século XIX, a Revolução Farroupilha (1835-1845). Prédios e sítios em Guaíba, Camaquã, São Lourenço, Cristal, Piratini, Pelotas, Rio Grande e José do Norte são testemunhas da riqueza gerada pela indústria do charque, motivo básico do conflito, e de episódios dos combates entre farroupilhas e os soldados do Império do Brasil. Figuras como Bento Gonçalves, Gomes Jardim, Domingos José de Almeida, Corte Real, Onofre Pires, David Canabarro, General Netto, Giuseppe e Anita Garibaldi, Joaquim Teixeira Nunes e seus Lanceiros Negros, John Griggs, Caxias e Grenfell estão presentes na cultura e na memória.
Cascata D'água Grande
É uma cachoeira com queda dágua natural, cercada por vegetação nativa, tendo à frente a reserva indígena dos guaranis. Para visitação é necessário e agendamento. Localiza-se em Santa Auta, 5º Distrito. Informações fones: (51) 9984-2289 e 9984-8449.
Barragem Arroio Duro
Reservatório artificial de água, cercado por mata nativa e floresta de pinos. Funciona diariamente a partir das 8h. Informações fone: (51) 3671-4433 ramal 46.
Complexo Poliesportivo Ruy de Castro Netto (Prainha)
Localizado no bairro Jardim do Forte. Contém um lago artificial, uma raia de 600m própria para a prática de esportes. Funciona diariamente a partir das 8h. Informações fone: (51) 3671-4433 ramal 46.
Fazenda da Figueira
Casa de fazenda construída em 1795, durante dez anos serviu como Quartel General da Revolução Farroupilha. Cercada por mata nativa. A visitação não é permitida.
Caminho Farroupilha, Cultura e Tradição Gaúcha
A Costa Doce e o Pampa Gaúcho, duas das mais belas regiões do Rio Grande do Sul, foram cenários do principal acontecimento político-militar do Sul do Brasil, no século XIX, a Revolução Farroupilha (1835-1845). Reunindo cultura, belas paisagens e diversão, a Costa Doce e o Pampa Gaúcho oferecem um passeio único com seus visitantes: um roteiro integrado que fará o visitante se emocionar pela saga farroupilha. No roteiro as estâncias, museus e charqueadas abrem as portas para receber os turistas, oferecendo passeios temáticos, a vivência nas lidas campeiras e, principalmente, o acesso a informação de dados sobre a história do Rio Grande do Sul.
O município de Camaquã está localizado na Serra do Sudeste (Encosta da Serra do Sudeste); faz parte da Região Centro-Sul; localiza-se a 30º51' minutos de latitude Sul e 51º e 48' de longitude Oeste, situando-se à margem esquerda da Laguna dos Patos e à margem esquerda do Rio Camaquã, hoje município de Cristal (ex-distrito de Camaquã), distante 127 km da Capital do Estado - Porto Alegre, e 152 km de Pelotas. No km 362 da BR-116.
Hidrografia
O município conta com as águas do Rio Camaquã,do Arroio Duro e ainda é banhado pela Laguna dos Patos onde se localiza um belo balneário, conhecido pelos camaquenses como Areal ou como IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz), pois lá existe uma unidade desativada dessa instituição.
A Barragem do Arroio Duro
A barragem do Arroio Duro, além de ser grande ponto turístico por sua beleza, constitui também um importante marco para a economia da região, com 170 milhões de metros cúbicos de água acumulada para irrigar a área de 50.000 has de terras fertilíssimas, onde o índice de produtividade média é excepcional.
Barragem Passo do Maria Ulguim
Em 2008 iniciaram as obras da Barragem do Passo do Maria Ulguim, que além de aumentar a proteção contra enchentes, irá aumentar a capacidade de água acumulada.
Dados Gerais
- Área territorial - 1.680 km²
- Área urbana - 77,95%
- Área rural - 22,05%
- População - 63.128 habitantes
- Masculina - 49,68%
- Feminina - 50,32%
Distritos
- Bonito [5]. O distrito possui cerca de 2 800 habitantes e está situado na região norte do município [6].
- Capela Velha[7]. O distrito possui cerca de 1 700 habitantes e está situado na região oeste do município [8].
- Pacheca [9]. O distrito possui cerca de 1 400 habitantes e está situado na região sul do município [10].
- Sant`Auta [11]. O distrito possui cerca de 2 200 habitantes e está situado na região norte do município [12].
- Capela Santo Antonio (11º distrito)
Origem do nome
Origem do Nome :
Em 1715 CABOPOANA
Em 1749 CABAQUÁ
Em 1750 ICABACUA
Em 1757 CAVASUAM
Em 1776 ICABAQUA
Em 1776 CAVAQUAM
Em 1776 VACACUAN
Em 1817CAMAPUAN
EM 1828 YCAMACUÃA
Em 1834 IBAQUAM
Em 1865 ICABAQUÃ
Em 1815 CAMAQUAM
Em 1851 CAMAQUÃ
Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o a Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte.
Camaquã vem língua tupi-guarani I significa água e Cabaquã quer dizer velocidade, correnteza.
Então podemos concluir que o nome de nosso município vem do rio Camaquã que passa em nossa cidade.
Camacuã :>>>>>TETA; SEIOS
.
Gonçalves Dias um dos primeiros a escrever um dicionário Tupi-Guarani, dicionário, tbm traduz
CAMAPUAM :>>>>>SEIOS REDONDOS.
O Rio Camaquã
A origem do nome do Rio Camaquã vem do tupi-guarani, e significa "rio da serra com forma de seios".
CAMAQUÃ EM TUPI>>>>> significa TETA !
A língua Tupi,
Chamada língua geral dos indígenas do Brasil.
O Professor Frederico G. Edelweiss em sua obra “Estudos Tupi-Guaranis” pg. 200 com muita certeza e pontualidade contradisse o que Gonçalves Dias disse em sua obra “Lipsia” falou em 1858.
Segundo o professor, Frederico, esta obra foi baseado nas traduções da língua indigena do nordeste sendo q em sua própria obra Gonçalves Dias, declarou q tomou por base o vocabulário dos indígenas Maranhense ...
... com a ajuda do dicionário Português Brasileiro e mais alguns manuscritos do Padre Figueira, antigo tradutor da língua indígena mais as deixas de Alexandre Rodrigues ferreira . ...
Seria uma mistura do que me disseram com o que me falaram...
Se não com não poucos erros de transcrição.
Sem nem um valor científico.
Diz o Professor Francisco, que nas interpretações da língua anteriormente bem pouco se tinha da ortografia do TUPI e muito menos do seu dialeto GUARANI, (não tinha-se escritas.)
O Tupi-guarani, em sua origem, era uma língua ágrafa, ou seja, com palavras somente pronunciadas.
Foram os Missionários Jesuítas q pelos falares dos indígenas,
escreviam o q ouviam, de acordo com seus conhecimentos de sons vocais de suas línguas natais.
.
Daí a diferença de grafias e significados, iam transcrevendo em suas próprias línguas.
..”conforme saia da boca do bárbaro” diz o Padre Vieira em sua obra.
Ele consigna as deturpações de Gonçalves Dias ao nheengatu ...
uma sub linguagem indígena similar ao Tupi, mas com tradução e significados diferentes equivocando-se quer na grafia, e muito mais no significado das palavras...
Mas ressalva o professor...
As achegas de Gonçalves Dias , não de tão inútil foram...
“Não há um livro algum, por mais insignificante que seja, que não nos ofereça algum proveito intelectual.”
O Tupi era a língua usada pelos Jesuítas.
Não era a língua própria de uma tribo...
... mas uma uniformização léxica racional de vários dialetos,
Fixada pela gramatização do Padre Anchieta x vocabulário Jesuítico.
TUPI-GUARINI-NHEENGATÚ
A língua Tupi geral ou o nheengatú falada pelos colonos ,
se confundia com a língua Tupi legitima falada pelos índios.
O Guarani língua oficial do PARAGUAI.
O Guarani é um dialeto do Tupi, e foi falado mais nas fronteiras influenciado pelos castelhanos, de onde se confunde muitas palavras com o TUPI até hoje.
O primeiro grande tradutor do Guarani foi o ANTONIO RODRIGUES que foi trazido pelo Padre NOBREGA.
Já observado pelo PADRE ANCHIETA a diferença nas palavras do Tupi para o Guarani:
Por exemplo > apá ficaria apabe ; acêe apê ficaria acém open ; aiu ficaria aiur; amâ ficaria acan ou acanga.
SENDO QUE NO TUPI NÃO EXISTE O SOM PARA: F , L, LH, RR, V e Z.
O dialeto Guarani esta representado pelo Padre MONTOYA.
O Nnheengatù ...
...que significa (língua boa) em Tupi é um subdialeto “crioulo”, falado por mestiços, e que de Tupi pouco conserva.
Sendo o vocabulário muito rude simplificado e reduzido tendo modificado as palavras morfologicamente e sintaticamente do Tupi .
Apesar de nunca ter sido falado em nenhuma tribo, traduz com facilidade a comunicação entre varias línguas indígena.
Por ter sido reduzido por abastardamentos seculares.
O trabalho do professor Francisco tem o intuito de explicar e desmistificar filológica e lingüística, o conhecimento do Tupi .
O trabalho de SIVEIRA BUENO professor emérito da USP, EM SEU LIVRO VOCABULÁRIO TUPI-GUARANI PORTUGUÊS,
O Dr. professor reuniu os dois dicionários , o primeiro feito em 1858 Por Gonçalves Dias, precário e cheio d erros e Dicionário oficial reconhecido pelo MEC do Professor Doutor FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO.
O Rio Camaquã
É o maior rio da Bacia Hidrográfica do Camaquã.
O rio tem aproximadamente 468 quilômetros de extensão e esta a 160 metros acima do nível do mar.
A Bacia do Camaquã banha o território de 26 municípios, a saber: Amaral Ferrador, Arambaré, Arroio do Padre, Bagé, Barão do Triunfo, Barra do Ribeiro, Caçapava do Sul, Camaquã, Canguçu, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Cristal, Dom Feliciano, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Santana da Boa Vista, São Jerônimo, São Lourenço do Sul, Sentinela do Sul, Tapes e Turuçu.
No extremo sul do Município de São Jerônimo, localiza-se o ponto mais elevado da Bacia do Camaquã, o Cerro Quitéria (599 m acima do nível do mar). As médias de altitude estão entre 180 e 400 metros.
Nasce da tripla confluência entre o arroio do Hilário, em Lavras do sul; o arroio Camaquã Chico, entre Bagé e Dom Pedrito; e o arroio das Lavras, em Caçapava do Sul.
Sua jusante (foz, local onde desemboca) é na Laguna dos Patos, entre os municípios de Camaquã e São Lourenço do Sul.
O rio está situado sobre uma falha geológica estável e muito antiga, de estrutura rochosa sedimentar em uma antiga região de movimentação do interior da Terra (falha tectônica), que acaba por movimentar os materiais e substâncias que dão origem às rochas de origem granítica e de idade estimadas entre 540 e 610 milhões de anos.
O município de Santana da Boa Vista apresenta uma rocha estimada em mais de 2,3 bilhões de anos, considerada uma das mais antigas do Estado
A Bacia do Camaquã é caracterizada por uma vasta riqueza mineral.
Por muitas décadas, desenvolveu-se na região a mineração do cobre calcário e do ouro.
As Minas do Camaquã (povoado localizado a 55 km do centro de Caçapava do Sul) chegou a abrigar mais de 3 000 habitantes,
Por situar-se em uma região de corte de rochas e serras, raramente possui população ribeirinha, ou seja, residente em suas margens.
A vazão média do Rio Camaquã, nas proximidades da foz, é de 304 m³/s. A área de drenagem do Camaquã é de 15.543 km²,
o volume médio anual de chuvas da Bacia é de 1 340 mm e seus padrões de drenagem são subparalelos e dendríticos; o Rio Camaquã e seus afluentes são exorreicos.
Entre 1885 e 1893, o Delta do Camaquã foi bastante estudado através das expedições do naturalista alemão Von Hering, um dos pioneiros no estudo da flora e fauna gaúcha. Seu legado é bastante estudado pela comunidade científica internacional até hoje. Uma ilha do delta do Camaquã foi batizada em sua homenagem: a Ilha do Doutor.
O curso inferior esta caracterizado por um grande impacto ambiental ocasionado pelas lavouras de arroz,
As indústrias locais despejam 37,5 toneladas de resíduos químicos por mês, além de 9,4 toneladas de detritos orgânicos.
O Arroio São Lourenço apresenta contaminação por coliformes fecais de 16.000/100ml o quádruplo do limite tolerável para os serviços de abastecimento de água à população,
O Camaquã recebe 112,8 toneladas mensais de matéria orgânica, o que equivale ao peso de 28 elefantes.
Um estudo propõe a criação de cinco áreas de preservação na Bacia do Rio Camaquã, cuja mata nativa encontra-se ameaçada:
• Rincão do Inferno: com 3,5 hectares, localiza-se em Lavras do Sul e apresenta bromélias e cactáceas, além de um importante cânion;
• Guaritas-Minas do Camaquã: 122,5 mil hectares, em Caçapava do Sul, com características semelhantes ao Rincão do Inferno;
• Boa Vista-Lajeado Vermelho: 6.218 hectares; apresenta fragmentos de Mata Atlântica preservada, com diversas espécies de animais;
• Água Grande: 5.965 hectares; mesmas características da área anteriormente citada;
• Delta do Camaquã: 35.022 hectares; grande biodiversidade, espécies animais raros (como a jaguatirica e o gato do mato) e características típicas de Mata Atlântica e de regiões pantanosas.
A Bacia é considerada patrimônio estadual, devido à sua biodiversidade. Um exemplo são as 74 espécies de peixes que podem ser encontradas nos cursos d'água da bacia..
O uso da água no Rio Camaquã caracteriza-se da seguinte forma:
96,3%: irrigação
2,3%: animais
1,3%: consumo humano
0,1%: indústrias
COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMAQUÃ
Criado pelo Decreto Estadual Nº 39.638, com base na Lei Estadual 10.350/94, foi instalado em 13 de abril de 2000.
Órgão que congrega os usuários de água, os representantes da população da bacia e do Governo Estadual, com os objetivos fundamentais e deveria de tratar e decidir sobre assuntos relacionados à preservação da qualidade e quantidade dos recursos hídricos da região da Bacia do Rio Camaquã.
Rodovia BR-116, 400, Camaquã/RS. CEP 96180-000. Telefone: (51) 3692 1334. (AUD)
Brasão do Município
Lei nº 167 de 30 de agosto de 1960
Art. 1º - O Brasão de Armas do Município de Camaquã é representado por um escudo ducal, encimado pela coroa representativa de sua sede - cidade. Este escudo está dividido em três faixas: I - A primeira, dividida em duas bandas. A banda esquerda está representando o Rio Camaquã, principal fator da riqueza econômica do Município, sob o fundo de ouro. A banda direita, aparecem sob o fundo de três faixas em diagonal em cor vermelha, evocando estas faixas as três grandes revoluções do Estado, nas quais o solo do Município foi banhado pelo sangue dos seus filhos. A primeira evoca a Epopeia Farroupilha, na qual teve fator predominante o combate das forças sob o comando de Garibaldi na foz do Rio Camaquã;
II - A segunda relembra a Revolução de 1893;
III - A terceira a Revolução de 1923.
Art. 2º - Em faixa em sentido horizontal, sob fundo branco, está sobreposta uma estrela de cinco pontas, representando o Município da comunidade riograndense. Esta faixa de fundo branco representa a paz fecundante que permitiu o desenvolvimento de sua riqueza agrícola e pastoril, que é representada na parte inferior do escudo pela cor verde de nossos campos e coxilhas, e na qual se vê os símbolos da agricultura e o da pecuária.
Art. 3º - Ao pé do escudo desdobra-se uma fita vermelha, na qual estão escritos os fatores predominantes do sentimento de seus filhos - Liberdade e Trabalho. Nas pontas desta faixa estão expostas as datas predominantes da vida da comuna: 1815, que diz da fundação da Capela de São João Velho, primeiro núcleo populacional do Município e a outra 1864, quando da criação da comuna. Parágrafo único - Ladeando o escudo, como iluminando-o, se entrelaçam uma espiga de milho e uma de arroz, símbolo das principais riquezas agrícolas do município.
Referências
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2016» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 22 de junho de 2017
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «O histórico de Camaquã» (PDF). Consultado em 8 de fevereiro de 2012
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Censo Demográfico 2000». Consultado em 8 de fevereiro de 2012
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- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Censo Demográfico 2000». Consultado em 8 de fevereiro de 2012
Ver também
- Lista de municípios do Rio Grande do Sul
- Lista de municípios do Rio Grande do Sul por população
- Lista de municípios do Rio Grande do Sul por data de criação
- Rio Grande do Sul