Fredric Wertham
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Fredric Wertham | |
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Nascimento | 20 de março de 1895 Nova Iorque |
Morte | 18 de novembro de 1981 (86 anos) Pensilvânia |
Residência | Alemanha |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | King's College de Londres |
Ocupação | psicólogo, psiquiatra, escritor |
Empregador | Universidade de Nova Iorque |
Dr. Fredric Wertham, nascido Friedrich Ignatz Wertheimer (20 de março de 1895 - 18 de novembro de 1981) foi um psiquiatra, pesquisador e escritor alemão, Whertam se mudou pros Estados Unidos, onde se tornou professor, protestava contra os efeitos supostamente nocivos de imagens violentas na mídia de massa e revistas em quadrinhos sobre o desenvolvimento das crianças.
A partir de 1948, ele se juntou a uma campanha contra as revistas em quadrinhos. Em especial, uma entrevista publicada na revista semanal Collier's Weekly intitulada Horror in the Nursery e o artigo The Psychopathology of Comic Books na revista científica The American Journal of Psychotherapy. Wertham não está sozinho em criticar os quadrinhos, mas suas qualificações científicas e perito citado pelas autoridades em muitos casos judiciais tornam particularmente convincente.[1]
Seu livro mais conhecido foi Seduction of the Innocent (1954), que sugeriu que os quadrinhos eram perigosos para as crianças.[2]
As críticas de Wertham ajudaram a desencadear um inquérito no Congresso dos Estados Unidos sobre a indústria dos quadrinhos e a criação do Comics Code Authority, um código que regulava a publicação dos quadrinhos através do fornecimento de um selo de permissão para a publicação.[3]
Wertham sempre negou que fosse a favor da censura ou era contra os quadrinhos, e em 1970 ele se concentrou o seu interesse sobre os aspectos benignos da subcultura do fandom de quadrinhos e ficção científica; em seu último livro, The World of Fanzines (1973), ele concluiu que fanzines eram "válidos e construtivos.[2]
Bibliografia selecionada[editar | editar código-fonte]
- 1948: "The Comics, Very Funny", Saturday Review of Literature, 29 de maio de 1948, p. 6. (versão condensada em Reader's Digest, Agosto de 1948, p. 15)
- 1953: "What Parents Don't Know About Comic Books". Ladies' Home Journal, Nov. 1953, p. 50.
- 1954: "Blueprints to Delinquency". Reader's Digest, Maio de 1954, p. 24.
- 1954: Seduction of the Innocent. Amereon Ltd. ISBN 0-8488-1657-9
- 1955: "It's Still Murder". Saturday Review of Literature, 9 de Abril de 1955, p. 11.
- 1956: The Circle of Guilt. Rinehart & Company.
- 1968: A Sign for Cain: An Exploration of Human Violence. Hale. ISBN 0-7091-0232-1
- 1973: The World of Fanzines: A Special Form of Communication. Southern Illinois University Press. ISBN 0-8093-0619-0
Referências
- ↑ «A grande cruzada contra os quadrinhos». Consultado em 21 de abril de 2017. Arquivado do original em 22 de abril de 2017
- ↑ a b William Christensen e Mark Seifert (fevereiro de 1997). «Anos terríveis». Editora Globo. Wizard (7)
- ↑ Sérgio Codespoti (8 de maio de 2008). «Quando a nomenclatura faz a diferença». Universo HQ. Consultado em 16 de maio de 2010
- Bibliografia
Luzdalva S. Magi (2015). «Entendeu ou quer que desenhe?». Editora Escala. Conhecimento Prático - Língua Portuguesa (52). Arquivado do original em 19 de outubro de 2016
Alexandre Callari (2014). «O Comics Code Authority». Editora Escala. Conhecimento Prático Literatura (51)
- Web