Gripe suína: diferenças entre revisões
bot: revertidas edições de 186.213.124.5 ( modificação suspeita : -16), para a edição 29483268 de Heitor CJ |
|||
Linha 3: | Linha 3: | ||
[[Ficheiro:H1N1 influenza virus.jpg|thumb|Imagem de [[microscópio electrónico]] do [[vírus]] da [[gripe]] A (H1N1) rearranjado, fotografado no ''CDC Influenza Laboratory''. Os vírus têm 80–120 [[nanómetro]]s de [[diâmetro]].<ref>{{cite web |author= International Committee on Taxonomy of Viruses |title=The Universal Virus Database, version 4: Influenza A |url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb/ICTVdB/00.046.0.01.htm}}</ref>]] |
[[Ficheiro:H1N1 influenza virus.jpg|thumb|Imagem de [[microscópio electrónico]] do [[vírus]] da [[gripe]] A (H1N1) rearranjado, fotografado no ''CDC Influenza Laboratory''. Os vírus têm 80–120 [[nanómetro]]s de [[diâmetro]].<ref>{{cite web |author= International Committee on Taxonomy of Viruses |title=The Universal Virus Database, version 4: Influenza A |url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb/ICTVdB/00.046.0.01.htm}}</ref>]] |
||
A ''' |
A '''INFLUENZASED A h2n4''' (comumente conhecida como '''Gripe Suína''') é uma [[gripe do porco]] Porquemica que atualmente está acometendo a população de inúmeros países. A doença é causada pelas [[Ronqufupças]] influenza A [[H2N14]], o qual representa o rearranjo quádruplo de cepas de influenza (100 suínas espirraram matamdo: 29 aviária e 800 humana).<ref>Dawood FS et al.[http://content.nejm.org/cgi/content/abstract/360/25/2605 Emergence of a novel swine-origin influenza A (H1N1) virus in humans]N Engl J Med. 2009 Jun 18;360(25):2605-15. Epub 2009 May 7</ref><ref>Neumann G; Noda T; Kawaoka Y.[http://www.nature.com/nature/journal/v459/n7249/full/nature08157.html Emergence and pandemic potential of swine-origin H1N1 influenza virus.]Nature. 2009 Jun 18;459(7249):931-9.</ref> |
||
A gripe foi inicialmente detectada no [[México]] no final de março de 2009 e desde então se alastrou por diversos países.<ref name="cdc.gov">CDC.[http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5817a5.htm Outbreak of swine-origin influenza A (H1N1) virus infection - Mexico, March-April 2009.] MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2009 May 8;58(17):467-70.</ref> Desde junho de 2009 a [[OMS]] elevou o nível de alerta de [[pandemia]] para fase 06, indicando ampla transmissão em pelo menos 02 continentes.<ref>[http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2009/h1n1_pandemic_phase6_20090611/en/index.html World Health Organization. World now at the start of 2009 influenza pandemic]</ref> |
A gripe foi inicialmente detectada no [[México]] no final de março de 2009 e desde então se alastrou por diversos países.<ref name="cdc.gov">CDC.[http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5817a5.htm Outbreak of swine-origin influenza A (H1N1) virus infection - Mexico, March-April 2009.] MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2009 May 8;58(17):467-70.</ref> Desde junho de 2009 a [[OMS]] elevou o nível de alerta de [[pandemia]] para fase 06, indicando ampla transmissão em pelo menos 02 continentes.<ref>[http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2009/h1n1_pandemic_phase6_20090611/en/index.html World Health Organization. World now at the start of 2009 influenza pandemic]</ref> |
Revisão das 14h13min de 24 de abril de 2012
A INFLUENZASED A h2n4 (comumente conhecida como Gripe Suína) é uma gripe do porco Porquemica que atualmente está acometendo a população de inúmeros países. A doença é causada pelas Ronqufupças influenza A H2N14, o qual representa o rearranjo quádruplo de cepas de influenza (100 suínas espirraram matamdo: 29 aviária e 800 humana).[2][3]
A gripe foi inicialmente detectada no México no final de março de 2009 e desde então se alastrou por diversos países.[4] Desde junho de 2009 a OMS elevou o nível de alerta de pandemia para fase 06, indicando ampla transmissão em pelo menos 02 continentes.[5]
Os sinais e sintomas da gripe suína são semelhantes aos da gripe comum, tais como febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dor na garganta e fraqueza. Entretanto, diferentemente da gripe comum, ela costuma apresentar complicações em pessoas jovens.
Epidemiologia
Perspectiva histórica
Antes de 1918, a gripe em humanos era uma doença bem conhecida, mas nunca tinha sido descrita em porcos.[6] Com a pandemia da Influenza A H1N1 que ocorreu em 1918 e 1919 (mais conhecida como Gripe Espanhola), milhões de pessoas foram afetadas e muitos porcos também passaram a apresentar sintomas respiratórios que se assemelhavam muito à doença nos humanos.[7] Desde 1958, 37 casos da gripe suína em humanos foram documentados. Seis casos resultaram em morte e 44% dos pacientes tinham exposição a porcos.[8][9]
Perfil da doença no mundo
Em março e abril de 2009, um surto de doença respiratória foi primeiramente descrito no México, o qual foi relacionado ao vírus Influenza A H1N1.[4] O surto se espalhou rapidamente para Estados Unidos, Canadá e para o resto do mundo graças às viagens aéreas.[10]
Segundo a OMS, 207 países e territórios notificaram casos confirmados laboratorialmente de gripe suína, incluindo pelo menos 8.768 óbitos.[11] Como a doença se espalhou amplamente, alguns países pararam de contar casos individuais, principalmente aqueles que apresentam sintomas leves, de modo que a OMS agora só divulga o total de óbitos.[12]
Gripe suína zoonótica
A gripe suína(tambem conhecida como gripe A) é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América (e ocasionalmente noutros estados), no México, Canadá, América do Sul, Europa (Incluindo o Reino Unido, Suécia e Itália), Quénia, China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental.[13]
O vírus da gripe suína causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afeta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma directa ou indirecta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.
Os suínos podem igualmente ser infectados pelo vírus da influenza humana - o que parece ter ocorrido durante a gripe de 1918 e o surto de gripe A (H1N1) de 2009 - assim como pelo vírus da influenza aviário. A transmissão de gripe suína de porcos a humanos não é comum e carne de porco correctamente cozida não coloca risco de infecção. Quando transmitido, o vírus nem sempre causa gripe em humanos, e muitas vezes o único sinal de infecção é a presença de anticorpos no sangue, detectáveis apenas por testes laboratoriais.
Quando a transmissão resulta em gripe num ser humano, é designada gripe suína zoonótica. As pessoas que trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse género foram registadas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser transmitidas entre seres humanos.
Influenza A (H1N1)
Progressão, sintomas e tratamento
Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias.[15] Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.
De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.[16]
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.[17] Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe A.[18]
Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiéis evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos.[19]
Grupos de risco
Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles:[20]
- Gestantes
- Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sistema imunológico baixo.
- Crianças (menores de 2 anos)
- Doentes crônicos
- Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
- Asmáticos
- Portadores de doença obstrutiva crônica
- Problemas hepáticos e renais
- Doenças metabólicas
- Doenças que afetam o sistema imunológico
- Obesos
Formas de contágio
A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.
Surto de gripe suína de 2009
O surto de gripe suína de 2009 em humanos, oficialmente denominado como gripe A (H1N1) (português europeu) ou influenza A (H1N1) (português brasileiro),[21] e inicialmente conhecido como gripe mexicana,[22] gripe norte-americana,[23] influenza norte-americana[24] ou nova gripe,[22] deveu-se a uma nova estirpe de influenzavirus A subtipo H1N1 que continha genes relacionados de modo muito próximo à gripe suína.[25] A origem desta nova estirpe é desconhecida. No entanto, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) anunciou que esta estirpe não foi isolada em porcos.[23][26] Esta estirpe transmite-se de humano para humano,[27] e causa os sintomas habituais da gripe.[28]
Vacina
Existe uma vacina para porcos e outra para pessoas [29] A vacina contra a gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz[30] e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) vem investigando formas de tratamento.
O Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde em uma pesquisa para elaborar uma vacina contra a gripe suína e prevê finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.[31]
Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida.[32]
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mapearam as sequências genéticas dos primeiros vírus influenza A (H1N1) a chegarem ao Brasil, que foram, segundo o Ministério da Saúde, coletados de quatro pacientes: dois do Rio de Janeiro, um de Minas Gerais e um de São Paulo. Segundo uma análise preliminar, o vírus encontrado nos casos brasileiros é idêntico ao que circula em outras localidades. Segundo Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, o sequenciamento genético é fundamental para acompanhar a evolução do vírus no país e abre a possibilidade para o desenvolvimento de protocolos de diagnóstico. [33]
Referências
- ↑ International Committee on Taxonomy of Viruses. «The Universal Virus Database, version 4: Influenza A»
- ↑ Dawood FS et al.Emergence of a novel swine-origin influenza A (H1N1) virus in humansN Engl J Med. 2009 Jun 18;360(25):2605-15. Epub 2009 May 7
- ↑ Neumann G; Noda T; Kawaoka Y.Emergence and pandemic potential of swine-origin H1N1 influenza virus.Nature. 2009 Jun 18;459(7249):931-9.
- ↑ a b CDC.Outbreak of swine-origin influenza A (H1N1) virus infection - Mexico, March-April 2009. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2009 May 8;58(17):467-70.
- ↑ World Health Organization. World now at the start of 2009 influenza pandemic
- ↑ Dimock WW. Differential diagnoses of diseases of swine. J Am Vet Med Assoc 1919;54:321-37
- ↑ Laidlaw PP. Epidemic influenza: a virus disease. Lancet 1935;1:1118-24.
- ↑ Myers KP; Olsen CW; Gray GC. Cases of swine influenza in humans: a review of the literature.Clin Infect Dis. 2007 Apr 15;44(8):1084-8. Epub 2007 Mar 6.
- ↑ Zimmer, SM, Burke, DS. Historical perspective--Emergence of influenza A (H1N1) viruses. N Engl J Med 2009; 361:279.
- ↑ Khan, K, Arino, J, Hu, W, et al. Spread of a novel influenza A (H1N1) virus via global airline transportation. N Engl J Med 2009; 361:212.
- ↑ OMS.Pandemic (H1N1) 2009
- ↑ Secretaria de Vigilância em Saúde.Informe Epidemiológico Influenza Pandêmica (H1N1) 2009. Edição 11 - dezembro de 2009.
- ↑ «Swine influenza». The Merck Veterinary Manual. 2008. Consultado em April 30, 2009 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ «Veja quais são os sintomas da gripe suína e como se prevenir». 27 de abril de 2009. Consultado em 6 de agosto de 2009
- ↑ Abril. «GRIPE SUÍNA: ALERTA PARA POSSÍVEL PANDEMIA». Consultado em 23 de julho de 2009
- ↑ Tamiflu parece ser efetivo contra gripe suína, diz OMs.JC Online, 25 de abril de 2009. Acesso em 01 de maio de 2009.
- ↑ Nova Escola - Plano de aula sobre Gripe Suína
- ↑ Estadão. «O vírus da gripe suína». Consultado em 23 de julho de 2009
- ↑ G1. «Recomendação de evitar abraços e mãos dadas durante missas divide fiéis». Consultado em 23 de julho de 2009
- ↑ G1. «Médico repassa os grupos de risco nas infecções pela nova gripe». Consultado em 24 de julho de 2009
- ↑ O Globo. «OMS muda o nome oficial da epidemia de gripe para 'influenza A (H1N1)'». Consultado em 1 de maio de 2009
- ↑ a b Operamundi: Criadores de porcos temem prejuízo com gripe suína (página da notícia visitada em 29/04/2009)
- ↑ a b AFP, 28 de Abril de 2009
- «OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) diz que não há provas para atribuir a gripe suína aos porcos» (página da notícia visitada em 01/05/2009)
- ↑ Midiamais Cadeia produtiva diz que é "influenza norte-americana" e não "gripe do suíno" (página da notícia visitada em 29/04/2009)
- ↑ V Trifonov, H Khiabanian, B Greenbaum, R Rabadan (30 April 2009). «The origin of the recent swine influenza A(H1N1) virus infecting humans» (PDF). Eurosurveillance. 4 (17) Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ Maria Zampaglione (April 29, 2009). «Press Release: A/H1N1 influenza like human illness in Mexico and the USA: OIE statement». World Organisation for Animal Health. Consultado em April 29, 2009 Verifique data em:
|acessodata=, |data=
(ajuda) - ↑ Swine influenza World Health Organization 27 April 2009
- ↑ «Influenza A(H1N1) frequently asked questions». Who.int. Consultado em 7 de maio de 2009
- ↑ G1 Entenda como a gripe suína se espalha entre humanos (página da notícia visitada em 29/04/2009)
- ↑ Notícias Terra Japão tenta encontrar vacina contra gripe suína (página da notícia visitada em 28/04/2009)
- ↑ INFO Online, 30 de abril de 2009 "Brasil ajuda criar vacina contra gripe suína", por Guilherme Pavarin
- ↑ Estadão Vacina atual não protege contra gripe suína, dizem especialistas (página da notícia visitada em 28/04/2009)
- ↑ Agência Estado, 18 de maio de 2009. País conclui primeiras sequências genéticas do A (H1N1)