Isomaltulose

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Isomaltulose
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC 6-O-α-D-Glucopyranosyl-D-fructose
Outros nomes Palatinose
Identificadores
Número CAS 13718-94-0
PubChem 83686
Número EINECS 237-282-1
ChemSpider 75509
SMILES
InChI
1/C12H22O11/c13-1-4(15)7(17)8(18)5(16)3-22-12-11(21)10(20)9(19)6(2-14)23-12/h5-14,16-21H,1-3H2/t5-,6-,7-,8-,9-,10+,11-,12+/m1/s1
Propriedades
Fórmula química C12H22O11
Massa molar 342.24 g mol-1
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A isomaltulose (nome comercial Palatinose, nome químico 6- O -α- D -glucopiranosil- D -frutose) é um carboidrato dissacarídeo composto por glicose e frutose. É produzida industrialmente a partir do açúcar de mesa (sacarose) e utilizada como alternativa ao açúcar, estando presente naturalmente no mel[1] e nos extratos de cana-de-açúcar;[2]

A isomaltulose tem gosto semelhante ao açúcar de mesa, com metade do dulçor. Tem o mesmo valor calórico que o açúcar de mesa, mas é digerida mais lentamente e, portanto, leva a uma menor resposta da glicose e insulina no sangue. Em comparação com a sacarose e a maioria dos outros carboidratos, a isomaltulose não é um substrato significativo para bactérias orais. Conseqüentemente, a produção de ácidos pela fermentação da isomaltulose na boca é demasiadamente lenta para promover a cárie dental.[3] Suas propriedades físicas se assemelham muito às propriedades da sacarose, facilitando seu uso em receitas e processos existentes.

A isomaltulose é fabricada por meio de um rearranjo enzimático (isomerização) da sacarose a partir de açúcar de beterraba. Desde a década de 1950, o seu papel fisiológico e as suas propriedades físicas têm sido extensivamente estudados.[3][4][5] A isomaltulose tem sido utilizada como alternativa para substituir o açúcar em alimentos no Japão desde 1985, na UE desde 2005, nos EUA desde 2006 e na Austrália e Nova Zelândia desde 2007,[6] além de outros países do mundo.

A isomaltulose pode ser digerida em glicose e frutose, de forma semelhante à sacarose. No entanto, enquanto na sacarose a glicose está ligada ao carbono anomérico da frutose (por meio de uma ligação glicosídica α-1,2), na isomaltulose a ligação é no carbono 6 (α-1,6), tornando a isomaltulose um açúcar redutor, ao contrário da sacarose. A frutose presente na isomaltulose se apresenta em uma estrutura de anel que se abre para exibir um grupo carbonila, o que explica por que a isomaltulose é um açúcar redutor.[7]

A isomaltulose é um carboidrato pouco digerível que é usada como substituto do açúcar, por exemplo, em doces e confeitos sem açúcar, e também pode ser hidrogenada para produzir isomalte.

Função[editar | editar código-fonte]

Do ponto de vista nutricional, a isomaltulose é uma fonte de energia alimentar, fornecendo a mesma quantidade de energia que a sacarose. Assim como a sacarose, a isomaltulose proporciona dulçor aos alimentos, mas tem apenas a metade do dulçor da sacarose.[4] No preparo e processamento de alimentos, tanto a isomaltulose quanto a sacarose possuem características semelhantes. Isso permite que as receitas que utilizam sacarose possam substituí-la por isomaltulose ou utilizá-la em conjunto.[4]

Carboidrato disponível[editar | editar código-fonte]

A isomaltulose é um carboidrato disponível,[3] tal como a sacarose e a maioria dos outros açúcares ou maltodextrinas, visto que é totalmente metabolizada no intestino delgado e não alçança o intestino grosso, nem é excretada pela urina.[8]

No processo de digestão em humanos, a isomaltulose é completamente digerida e absorvida.[9] Sua digestão envolve a enzima <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Isomaltase" rel="mw:ExtLink" title="Isomaltase" class="cx-link" data-linkid="211">isomaltase</a>, que está localizada na superfície da borda em escova que reveste a parede interna do intestino delgado. Esta enzima está envolvida na digestão das ligações α-1,6 comumente presentes nos amidos. Os produtos da digestão da isomaltulose são a glicose e a frutose, que são absorvidas e alcançam a corrente sanguínea, seguindo então as mesmas vias metabólicas no organismo como os produtos da quebra enzimática da sacarose.[4] Embora a frutose seja convertida principalmente em reservas de glicose ou glicogênio no fígado, a glicose do intestino delgado e do fígado é distribuída através do sistema circulatório para diferentes partes do corpo, onde serve ao metabolismo celular como fonte de energia direta, ou indireta, após o armazenamento como glicogênio nos tecidos, especialmente no músculo esquelético.

Fonte de energia[editar | editar código-fonte]

A isomaltulose é um carboidrato disponível,[9][10] e seu valor energético é idêntico ao da sacarose. Para ambos, é de 4 kcal/g (17 kJ/g), valor que é utilizado na rotulagem de alimentos ou no planejamento alimentar.

Liberação lenta e sustentada de carboidratos e energia[editar | editar código-fonte]

A isomaltulose é digerida e absorvida lentamente. Portanto, ela é gradualmente liberada como glicose e frutose na corrente sanguínea. A digestão enzimática da sacarose e da isomaltulose ocorre no mesmo complexo enzimático sacarase-isomaltase, localizado no intestino delgado.[11] Vários estudos mostram que este complexo decompõe a isomaltulose mais lentamente do que a sacarose. A taxa máxima à qual a isomaltase pode processar a isomaltulose (Vmax) é 4,5 vezes inferior ao da sacarase.[12]

Desta forma, como resultado da digestão mais lenta, a isomaltulose leva mais tempo através do intestino delgado em comparação à sacarose, como evidenciado pela diferença nas respostas de incretina que provocam. O hormônio incretina polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) é secretado pela parte proximal do intestino delgado em quantidades menores após a ingestão de isomaltulose comparado à sacarose. O hormônio incretina peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) é secretado pela parte distal do intestino delgado em quantidades maiores como resposta à isomaltulose comparado à sacarose.[13][14]

A absorção de energia na forma de carboidrato da isomaltulose é prolongada, pu seja, ocorre em um tempo maior, em comparação à sacarose.[14] O fornecimento sustentado de energia resultante da isomaltulose ao organismo é refletido na forma prolongada da curva de resposta glicêmica (curva da glicose no sangue).[5]

Menor glicose no sangue e resposta à insulina[editar | editar código-fonte]

As concentrações de glicose e insulina no sangue após a ingestão de isomaltulose são mais baixas comparadas às resultqados da digestão da sacarose ou glicose, dando à isomaltulose um índice glicêmico (IG) de 32, conforme registrado no banco de dados GI da Universidade de Sydney.[15] Em comparação, o IG da sacarose é 67, e o IG da glicosé é 100, tornando a isomaltulose um carboidrato com baixo IG (IG<55).

A confirmação da baixa resposta glicêmica da isomaltulose é fornecida por numerosos estudos realizados com diferentes grupos populacionais, incluindo, pessoas saudáveis, pessoas com sobrepeso ou obesas, pessoas pré-diabéticas e pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2.[10][16][17][18][13][14][19] Estes estudos demonstram a menor resposta glicêmica da isomaltulose e também a redução na resposta de insulina associada, quando esta é testada. O papel na secreção da incretina GLP-1 está bem estabelecido, hormônio este que é secretado em resposta à absorção distal de carboidratos e limita o aumento da concentração de glicose no sangue após uma refeição.[13][14][19]

Uma alegação correspondente à baixa resposta glicémica da isomaltulose e seu potencial para redução da resposta da glicose no sangue quando substitui outros açúcares nos alimentos foi aprovada na legislação da UE[20] após a publicação de um parecer positivo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos.[21]

Consumida a longo prazo, uma dieta incluindo carbohidratos que reduz a elevação da glicemia e a necessidade associada de insulina pode apoiar a redução do risco e o gerenciamento do diabetes mellitus, das doenças cardiovasculares e, possivelmente, do excesso de peso e da obesidade. Isto foi indicado pelo consenso do Consórcio Internacional de Qualidade de Carboidratos constituídos por especialistas em nutrição.[22] O monitoramento contínuo da concentração de glicose no sangue durante 24 horas após dietas que incluem isomaltulose em substituição à sacarose reduz o perfil de glicose no sangue ao longo do dia, como resultado de uma resposta mais baixa da glicose no sangue às refeições individuais.[23]

Uma dieta com mais baixa carga glicêmica pode ser alcançada através de alimentos com baixo IG, dentro de cada grupo de alimentos (frutas, vegetais, grãos integrais, etc.). O uso da isomaltulose, em lugar da sacarose e outros carboidratos, permite a produção de produtos alimentícios com menor IG. Vários estudos fornecem evidências de melhorias no controle da glicemia e no metabolismo lipídico em pessoas diabéticas e não diabéticas após o consumo regular de isomaltulose, quando comparada com outros carboidratos, como sacarose, maltodextrina ou glicose.[17][24][25][26][27][28][29]

Controle de peso e composição corporal[editar | editar código-fonte]

Vários estudos avaliaram os efeitos na oxidação lipídica e outras respostas metabólicas na substituição de açúcares por isomaltulose em alimentação (ou bebidas) ingeridas por adultos saudáveis, com sobrepeso, obesos, e com ou sem tolerância diminuída à glicose, embora frequentemente sedentários.[18][30][31][32][33] Esses estudos demonstraram que a isomaltulose desempenha um papel relevante na redução da adiposidade. A gordura abdominal diminui quando isomaltulose é usada em substituição à sacarose ou em substituição às calorias no café da manhã (substituição de carboidratos).[17][24][25] Isto se deve, ao menos em parte, por uma resposta de GIP mais baixa e de GLP-1 mais alta, quando carboidratos são digeridos e absorvidos lentamente na parte inferior (distal) do intestino delgado.[34]

Atividade física e nutrição esportiva[editar | editar código-fonte]

Outros estudos avaliaram os potenciais benefícios da liberação lenta e sustentada de carboidratos durante atividade física. Usando isomaltulose em substituição a outros carboidratos, maiores taxas de oxidação de gordura ocorrem, inclusive durante atividades de resistência, onde a preservação do glicogênio é importante.[31][35][36] Além disso, estudos utilizando uma bebida proteica demonstraram que a incorporação de isomaltulose e um suplemento nutricional (β-hidroxi-β-metilbutirato) pode ajudar na recuperação de exercícios de resistência, reduzindo danos musculares e melhorando o desempenho atlético.[37]

Pacientes com diabetes tipo 1 praticantes de atividade física[editar | editar código-fonte]

Em pessoas com diabetes tipo 1, a utilização de isomaltulose em lugar de glicose como parte de uma carga moderada de carboidratos antes do exercício melhora o controle da glicemia e protege contra a hipoglicemia, mantendo o desempenho na corrida.[38] O risco reduzido de hipoglicemia induzida pelo exercício surge em parte de uma menor necessidade de insulina por injeção (50% menor) quando se utiliza isomaltulose e também devido à maior contribuição da oxidação de gordura para o metabolismo energético, o que preserva os estoques de glicogênio, reduzindo ainda mais o risco de hipoglicemia.

Desempenho cognitivo (humor e memória)[editar | editar código-fonte]

A taxa de fornecimento de glicose através dos carboidrados da dieta pode afetar o desempenho cognitivo, com efeitos sobre o humor e a memória, de acordo com vários estudos que compararam a isomaltulose com carboidratos de maior índice glicêmico ingeridos no café da manhã. Estes estudos demonstraram melhorias no humor e na memória de crianças saudáveis, adultos de meia-idade e adultos idosos.[39][40][41][42]

Saúde bucal[editar | editar código-fonte]

A isomaltulose é “gentil para os dentes”. A fermentação de carboidratos por bactérias na boca (especialmente nos dentes) é responsável pela formação de placa dental e redução do pH da boca. O ácido produzido pelas bactérias da placa dental inicia a desmineralização dos dentes, favorecendo a cárie dentária. A isomaltulose resiste amplamente à fermentação por bactérias orais, com uma produção não significativa de ácidos na boca, conforme mostrado pela telemetria de pH. Com base nessas evidências foram aprovadas alegações de propriedade funcional ou de saúde tanto pela Food and Drug Administration nos EUA[43][44] como pelas autoridades europeias, na sequência de um parecer positivo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos.[21]

Produção e ensaios[editar | editar código-fonte]

A enzima isomaltulose sintase, produzida pela bactéria Protaminobacter rubrum, é usada para transformar sacarose em isomaltulose. A enzima e sua fonte foram descobertas pela empresa alemã Südzucker em 1950.[45]

Os métodos analíticos para caracterização e estudo da isomaltulose comercial são estabelecidos, por exemplo, no Food Chemicals Codex.[46]

Utilização[editar | editar código-fonte]

A isomaltulose é utilizada em alimentos, bebidas e produtos para a saúde devido às suas diversas propriedades. É usada em alimentos e bebidas, onde fornece um perfil de dulçor natural, semelhante ao da sacarose, com um poder adoçante de cerca de metade do da sacarose, e sem sabor residual.[3] Apresenta baixahigroscopia, conferindo-lhe fluidez em pós, que podem ser facilmente utilizados em bebidas e outros produtos instantâneos. É estável durante o processamento, mesmo em condições ácidas. Nas bebidas esportivas, por exemplo, a propriedade isotônica pode ser mantida durante o armazenamento durante o prazo de validade da bebida.

A isomaltulose encontra aplicação em produtos de panificação, glacês e coberturas para bolos, cereais matinais, barras de cereais, laticínios, confeitaria (chocolates, geléias, confeitos mastigáveis e chicletes), sobremesas congeladas, sucos de frutas, bebidas de malte, bebidas esportivas, energéticas, e instantâneas, além de alimentação para fins especiais.[3][47]

A isomaltulose é permitida para uso em alimentos e bebidas em diversas regiões do mundo. Por exemplo, é Geralmente Reconhecida como Segura (GRAS) pela Food and Drug Administration dos EUA,[47] e aprovada como novo alimento pela Comissão Europeia.[48] No Japão, tem o status FOSHU (alimento para uso específico de saúde).[49]

A partir da isomaltulose, é possível produzir isomalte, um carboidrato pouco digerível que é usado como substituto do açúcar, por exemplo, em doces e confeitos sem açúcar.

Referências

  1. Siddiqua, I.R; Furgala, B (1967). «Isolation and characterization of oligosaccharides from honey». Journal of Apicultural Research. 6 (3): 139–145. doi:10.1080/00218839.1967.11100174 
  2. Egglestone, G; Grisham, M (2003). «Oligosaccharides in cane and their formation on cane deterioration». ACS Symposium Series. 849 (16): 211–232. doi:10.1021/bk-2003-0849.ch016 
  3. a b c d e Sentko, A. and Willibald-Ettle, I. (2012). "Isomaltulose." In: Sweeteners and Sugar Alternatives in Food Technology, 2nd Ed. Editors O'Donnell, K. & Kearsley, M.W. Wiley-Blackwell. Oxford, UK. ISBN 978-0-470-65968-7
  4. a b c d Lina, B.A.R.; Jonker, D.; Kozianowski, G. (2002). «Isomaltulose (Palatinose): A review of biological and toxicological studies». Food and Chemical Toxicology. 40 (10): 1375–81. doi:10.1016/S0278-6915(02)00105-9 
  5. a b Maresch, C.C; Petry, S.F; Theis, S; Bosy-Westphal, A; Linn, T (2017). «Low Glycemic Index Prototype Isomaltulose-Update of Clinical Trials». Nutrients. 9 (4): 1–12. PMC 5409720Acessível livremente. PMID 28406437. doi:10.3390/nu9040381Acessível livremente 
  6. «Australia New Zealand Food Standards Code – Amendment No. 92 – 2007» (PDF). Commonwealth of Australia Gazette (FSC 34 Thursday, 2 August 2007). 2007. Consultado em 9 de fevereiro de 2018 
  7. O'Donnell, Kay; Kearsley, Malcolm (13 de julho de 2012). Sweeteners and Sugar Alternatives in Food Technology (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons. ISBN 9781118373972 
  8. Livesey, G (2014). «Carbohydrate Digestion, Absorption, and Fiber». Carbohydrate digestion, absorption and fiber. [S.l.: s.n.] ISBN 9780128012383. doi:10.1016/B978-0-12-801238-3.00043-X 
  9. a b Holub, I; Gostner, A; Theis, S; Nosek, L; Kudlich, T; Melcher, R; Scheppach, W. (2010). «Novel findings on the metabolic effects of the low glycaemic carbohydrate isomaltulose (Palatinose)». British Journal of Nutrition. 103 (12): 1730–7. PMC 2943747Acessível livremente. PMID 20211041. doi:10.1017/S0007114509993874 
  10. a b Macdonald, I; Daniel, J (1983). «The bioavailability of isomaltulose in man and rat». Nutrition Reports International. 28 (5): 1083–1090 
  11. Dahlqvist, A; Auricchio, S; Semenza, G; Prader, A (1963). «Human intestinal disaccharidases and hereditary disaccharide intolerance». Journal of Clinical Investigation. 42 (4): 556–562. PMC 289315Acessível livremente. PMID 14024642. doi:10.1172/JCI104744 
  12. Sentko, A; Bernard, J (2011). Isomaltulose In: Alternative Sweeteners. Ed: L. O'Brien Nabors 4th ed. Boca Raton, London, New York: CRC Press, Taylor & Francis Group. pp. 423–438. ISBN 978-1-4398-4614-8  e-book ISBN 978-1-4398-4615-5
  13. a b c Maeda, A; Miyagawa, J; Miuchi, M; Nagai, E; Konishi, K; Matsuo, T; Tokuda, M; Kusunoki, Y; Ochi, H (2013). «Effects of the naturally-occurring disaccharides, palatinose and sucrose, on incretin secretion in healthy non-obese subjects». Journal of Diabetes Investigation. 4 (3): 281–286. PMC 4015665Acessível livremente. PMID 24843667. doi:10.1111/jdi.12045 
  14. a b c d Ang, M; Linn, T (2014). «Comparison of the effects of slowly and rapidly absorbed carbohydrates on postprandial glucose metabolism in type 2 diabetes mellitus patients: a randomized trial». American Journal of Clinical Nutrition. 100 (4): 1059–1068. PMID 25030779. doi:10.3945/ajcn.113.076638Acessível livremente 
  15. «Glycaemic Index Research Service». www.glycemicindex.com. Sydney University. Consultado em 9 de julho de 2020 
  16. Kawai, K; Okuda, Y; Yamashita, K (1983). «Changes in blood glucose and insulin after an oral palatinose administration in normal subjects». Endocrinologia Japonica. 32 (6): 933–936. PMID 3914416. doi:10.1507/endocrj1954.32.933Acessível livremente 
  17. a b c Yamori, Y; Mori, M; Mori, H; Kashimura, J; Sakuma, T; Ishikawa, P.M; Moriguchi, E; Moriguchi, Y (2007). «Japanese perspective for lifestyle disease risk reduction in immigrant Japanese Brazilians—A double-blind placebo-controlled intervention study on palatinose». Clinical and Experimental Pharmacology and Physiology. 34: S5–S7. doi:10.1111/j.1440-1681.2007.04759.x 
  18. a b van Can, J.G; Ijzerman, T.H; van Loon, L.J; Brouns, F; Blaak, E.E (2009). «Reduced glycaemic and insulinaemic responses following isomaltulose ingestion: implications for postprandial substrate use». British Journal of Nutrition. 102 (10): 1408–1413. PMID 19671200. doi:10.1017/S0007114509990687Acessível livremente 
  19. a b Keyhani-Nejad, F; Kemper, M; Schueler, R; Pivovarova, O; Rudovich, N; Pfeiffer, A.F (2016). «Effects of Palatinose and Sucrose Intake on Glucose Metabolism and Incretin Secretion in Subjects With Type 2 Diabetes» (PDF). Diabetes Care. 39 (3): e38–e39. PMID 26721819. doi:10.2337/dc15-1891Acessível livremente. Consultado em 28 de janeiro de 2018 
  20. «Commission Regulation of 16 May 2012 establishing a list of permitted health claims made on foods, other than those referring to the reduction of disease risk and to children's development and health». Consultado em 12 de julho de 2015 
  21. a b «Scientific Opinion on the substantiation of health claims related to the sugar replacers xylitol, sorbitol, mannitol, maltitol, lactitol, isomalt, erythritol, D‐tagatose, isomaltulose, sucralose and polydextrose and maintenance of tooth mineralisation by decreasing tooth demineralisation (ID 463, 464, 563, 618, 647, 1182, 1591, 2907, 2921, 4300), and reduction of post‐prandial glycaemic responses (ID 617, 619, 669, 1590, 1762, 2903, 2908, 2920) pursuant to Article 13(1) of Regulation (EC) No 1924/2006». EFSA Journal. 9 (4). 2076 páginas. 2011. doi:10.2903/j.efsa.2011.2076 
  22. Augustin, L.S.A; Kendall, C.W.C; Jenkins, D.J.A; Willett, W.C; Astrup, A; Barclay, A.W; Björck, I; Brand-Miller, J.C; Brighenti, F (2014). «Glycemic index, glycemic load and glycemic response: An International Scientific Consensus Summit from the International Carbohydrate Quality Consortium (ICQC)». Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases. 25 (9): 795–815. PMID 26160327. doi:10.1016/j.numecd.2015.05.005Acessível livremente 
  23. Henry, C.J; Kaur, B; Quek, R.Y.C; Camps, S.G (2017). «A Low Glycaemic Index Diet Incorporating Isomaltulose Is Associated with Lower Glycaemic Response and Variability, and Promotes Fat Oxidation in Asians». Nutrients. 9 (5). 473 páginas. PMC 5452203Acessível livremente. PMID 28486426. doi:10.3390/nu9050473Acessível livremente 
  24. a b Oizumi, T; Daimon, D; Jimbu, Y; Kameda, W; Arawaka, N; Yamaguchi, H; Ohnuma, H; Sasaki, H; Kato, T (2007). «A palatinose-based balanced formula improves glucose tolerance, serum free fatty acid levels and body fat composition». Tohoku Journal of Experimental Medicine. 212 (2): 91–99. PMID 17548953. doi:10.1620/tjem.212.91Acessível livremente 
  25. a b Okuno, M; Kim, M.K; Mizu, M; Mori, M; Mori, H; Yamori, Y (2010). «Palatinose-blended sugar compared with sucrose: different effects on insulin sensitivity after 12 weeks supplementation in sedentary adults». International Journal of Food Science and Technology. 61 (6): 643–651. PMID 20367218. doi:10.3109/09637481003694576 
  26. Sakuma, M; Arai, H; Mizuno, A; Fukaya, M; Matsuura, M; Sasaki, H; Yamanaka-Okumura, H; Yamamoto, H; Taketani, Y (2009). «Improvement of glucose metabolism in patients with impaired glucose tolerance or diabetes by long-term administration of a palatinose-based liquid formula as a part of breakfast». Journal of Clinical Biochemistry and Nutrition. 45 (2): 155–162. PMC 2735627Acessível livremente. PMID 19794923. doi:10.3164/jcbn.09-08 
  27. Brunner, S; Holub, I; Theis, S; Gostner, A; Melcher, R; Wolf, P; Amann-Gassner, U; Scheppach, W; Hauner, H (2012). «Metabolic effects of replacing sucrose by isomaltulose in subjects with type 2 diabetes: a randomized double-blind trial». Diabetes Care. 35 (6): 1249–1251. PMC 3357231Acessível livremente. PMID 22492584. doi:10.2337/dc11-1485 
  28. Fujiwara, T; Naomoto, Y; Motoki, T; Shigemitsu, K; Shirakawa, Y; Yamatsuji, T; Kataoka, M; Haisa, M; Fujiwara, T (2007). «Effects of a novel palatinose based enteral formula (MHN-01) carbohydrate-adjusted fluid diet in improving the metabolism of carbohydrates and lipids in patients with esophageal cancer complicated by diabetes mellitus». Journal of Surgical Research. 138 (2): 231–240. PMID 17254607. doi:10.1016/j.jss.2006.06.025 
  29. Keller, J; Kahlhöfer, J; Peter, A; Bosy-Westphal, A (2016). «Effects of Low versus High Glycemic Index Sugar-Sweetened Beverages on Postprandial Vasodilatation and Inactivity-Induced Impairment of Glucose Metabolism in Healthy Men». Nutrients. 8 (12): 1–14. PMC 5188457Acessível livremente. PMID 27973411. doi:10.3390/nu8120802Acessível livremente 
  30. Arai, H; Mizuno, A; Sakuma, M; Fukaya, M; Matsuo, K; Muto, K; Sasaki, H; Matsuura, M; Okumura, H (2007). «Effects of a palatinose-based liquid diet (Inslow) on glycemic control and the second-meal effect in healthy men». Metabolism. 56 (1): 115–121. PMID 17161233. doi:10.1016/j.metabol.2006.09.005 
  31. a b König, D; Luther, W; Polland, V; Theis, S; Kozianowski, G; Berg, A (2007). «Metabolic effects of low-glycemic Palatinose during long-lasting endurance exercise». Annals of Nutrition and Metabolism. 51 (Supp 1). 61 páginas 
  32. van Can, J.G; van Loon, L.J; Brouns, F; Blaak, E.E (2012). «Reduced glycaemic and insulinaemic responses following trehalose and isomaltulose ingestion: implications for postprandial substrate use in impaired glucose-tolerant subjects». British Journal of Nutrition. 108 (7): 1210–1217. PMID 22172468. doi:10.1017/S0007114511006714Acessível livremente 
  33. Kahlhöfer, J; Karschin, J; Silberhorn-Bühler, H; Breusing, N; Bosy-Westphal, A; Kahlhofer, J; Silberhorn-Buhler, H (2016). «Effect of low glycemic-sugar-sweetened beverages on glucose metabolism and macronutrient oxidation in healthy men». International Journal of Obesity. 40 (6): 990–997. PMID 26869244. doi:10.1038/ijo.2016.25 
  34. Pfeiffer, A.F.H; Keyhani-Nejad, F (2018). «High Glycaemic Index Metabolic Damage—a Pivotal Role of GIP and GLP-1». Trends in Endocrinology and Metabolism. 29 (5): 289–298. PMID 29602522. doi:10.1016/j.tem.2018.03.003Acessível livremente 
  35. Achten, J; Jentjens, R.L; Brouns, F; Jeukendrup, A.E (2007). «Exogenous oxidation of isomaltulose is lower than that of sucrose during exercise in men». Journal of Nutrition. 137 (5): 1143–1148. PMID 17449572. doi:10.1093/jn/137.5.1143Acessível livremente 
  36. König, D; Zdzieblik, D; Holz, A; Theis, S; Gollhofer, A (2016). «Substrate Utilization and Cycling Performance Following Palatinose™ Ingestion: A Randomized, Double-Blind, Controlled Trial». Nutrients. 8 (7): 990–997. PMC 4963866Acessível livremente. PMID 27347996. doi:10.3390/nu8070390Acessível livremente 
  37. Kraemer, W.J; Hooper, D.R; Szivak, T.K; Kupchak, B.R; Dunn-Lewis, C; Comstock, B.A; Flanagan, S.D; Looney, D.P; Sterczala, A.J (2015). «The Addition of Beta-hydroxy-beta-methylbutyrate and Isomaltulose to Whey Protein Improves Recovery from Highly Demanding Resistance Exercise». Journal of the American College of Nutrition. 34 (2): 91–99. PMID 25758255. doi:10.1080/07315724.2014.938790 
  38. Bracken, R.M; Page, R; Gray, B; Kilduff, L.P; West, D.J; Stephens, J.W; Bain, S.C (2012). «Isomaltulose improves glycemia and maintains run performance in type 1 diabetes». Medicine and Science in Sports and Exercise. 44 (5): 800–808. PMID 22051571. doi:10.1249/MSS.0b013e31823f6557Acessível livremente 
  39. Taib, M.N; Shariff, Z.M; Wesnes, K.A; Saad, H.A; Sariman, S (2012). «The effect of high lactose-isomaltulose on cognitive performance of young children. A double blind cross-over design study» (PDF). Appetite. 58 (1): 81–87. PMID 21986189. doi:10.1016/j.appet.2011.09.004 
  40. Sekartini, R; Wiguna, T; Bardosono, S; Novita, D; Arsianti, T; Calame, W; Schaafsma, A (2013). «The effect of lactose-isomaltulose-containing growing-up milks on cognitive performance of Indonesian children: a cross-over study». British Journal of Nutrition. 110 (6): 1089–1097. PMID 23680182. doi:10.1017/S0007114513000135Acessível livremente 
  41. Young, H; Benton, D (2014). «The effect of using isomaltulose (Palatinose) to modulate the glycaemic properties of breakfast on the cognitive performance of children». European Journal of Nutrition. 54 (6): 1013–1020. PMC 4540784Acessível livremente. PMID 25311061. doi:10.1007/s00394-014-0779-8 
  42. Young, H; Benton, D (2014). «The glycemic load of meals, cognition and mood in middle and older aged adults with differences in glucose tolerance: A randomized trial». E_SPEN Journal. 9 (4): e147–e154. doi:10.1016/j.clnme.2014.04.003Acessível livremente 
  43. Food and Drug Administration. «Health claims, dietary non-cariogenic carbohydrate sweeteners and dental caries». Electronic Code of Federal Regulations 21 ECFR Part 101.80. Consultado em 25 de agosto de 2015 
  44. «Code of Federal Regulations 21 CFR Part 101.80. Food labeling: Health claims; dietary noncariogenic carbohydrate sweeteners and dental caries.». Food and Drug Administration. Consultado em 26 de agosto de 2015 
  45. Weidenhagen, R; Lorenzo, A.D (1957). «Palatinose (6-0-alpha-D-glucopyranosyl-D-fructofuranose), ein neues bakterielles Umwandlungsprodukt der Saccharose [Palatinose (6-0-alpha-D-glucopyranosyl-D-fructofuranose), a new bacterial conversion of sucrose product]». Zeitschrift für die Zuckeridustrie. 7: 533–534 
  46. Monograph on Isomaltulose 7th ed. Rockville, MD: US Pharmacopeial Convention. 2010. pp. 546–548. ISBN 9781889788852. Consultado em 22 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2015 
  47. a b «Agency Response Letter GRAS Notice No. GRN 000184». Food and Drug Administration. Consultado em 14 de julho de 2015 
  48. «Authorising the placing on the market of isomaltulose as a novel food or novel food ingredient under Regulation (EC) No 258/97 of the European Parliament and of the Council (2005/581/EC)». 25 de julho de 2005. Consultado em 14 de junho de 2015 
  49. Japanese Ministry of Health, Labour and Welfare. «Food for Specified Health Uses (FOSHU)». Consultado em 15 de julho de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]