Lâmpada incandescente: diferenças entre revisões

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Desde o início do {{séc|XIX}}, vários inventores tentaram construir fontes de luz à base de [[energia elétrica]]. [[Humphry Davy]], em 1802, construiu a primeira fonte luminosa com um filamento de [[platina]], utilizando-se do [[efeito Joule]], observado quando um [[resistor]] é aquecido pela passagem de uma [[corrente elétrica]] a ponto de emitir [[radiação eletromagnética|luz visível]]. Outros vinte e um inventores construíram lâmpadas incandescentes antes de [[Thomas Alva Edison]], que foi primeiro a construir a primeira lâmpada incandescente comercializável em 1879, utilizando uma haste de [[carvão]] ([[carbono]]) muito fina que, aquecida acima de aproximadamente 900 [[Kelvin|K]], passa a emitir luz, inicialmente bastante avermelhada e fraca, passando ao alaranjado e alcançando o amarelo, com uma [[intensidade luminosa]] bem maior, ao atingir sua temperatura final, próximo do [[ponto de fusão]] do carbono, que é de aproximadamente 3 800 K.
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A haste era inserida numa ampola de vidro onde havia sido formado alto [[vácuo]]. O sistema diferia da [[lâmpada a arco voltaico]], pois o [[filamento]] de carvão saturado em fio de [[algodão]] ficava incandescente, ao invés do centelhamento ocasionado pela passagem de corrente das lâmpadas de arco.
A haste era inserida numa ampola de vidro onde havia sido formado alto [[vácuo]]. O sistema diferia da [[lâmpada a arco voltaico]], pois o [[filamento]] de carvão saturado em fio de [[algodão]] ficava incandescente, ao invés do centelhamento ocasionado pela passagem de corrente das lâmpadas de arco.

Revisão das 13h48min de 9 de junho de 2014

Lâmpada Incandescente

A lâmpada incandescente[1] é um dispositivo eléctrico que transforma energia elétrica em energia luminosa e energia térmica.

Desde o início do século XIX, vários inventores tentaram construir fontes de luz à base de energia elétrica. Humphry Davy, em 1802, construiu a primeira fonte luminosa com um filamento de platina, utilizando-se do efeito Joule, observado quando um resistor é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica a ponto de emitir luz visível. Outros vinte e um inventores construíram lâmpadas incandescentes antes de Thomas Alva Edison, que foi primeiro a construir a primeira lâmpada incandescente comercializável em 1879, utilizando uma haste de carvão (carbono) muito fina que, aquecida acima de aproximadamente 900 K, passa a emitir luz, inicialmente bastante avermelhada e fraca, passando ao alaranjado e alcançando o amarelo, com uma intensidade luminosa bem maior, ao atingir sua temperatura final, próximo do ponto de fusão do carbono, que é de aproximadamente 3 800 K.

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A haste era inserida numa ampola de vidro onde havia sido formado alto vácuo. O sistema diferia da lâmpada a arco voltaico, pois o filamento de carvão saturado em fio de algodão ficava incandescente, ao invés do centelhamento ocasionado pela passagem de corrente das lâmpadas de arco.

Como o filamento de carvão tinha pouca durabilidade, Edison começou a fazer experiências com ligas metálicas, pois a durabilidade das lâmpadas de carvão não passava de algumas horas de uso.

A lâmpada de filamento de bambu carbonizado foi a que teve melhor rendimento e durabilidade, sendo em seguida substituída pela de celulose, e finalmente a conhecida até hoje com filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega a 3000°C.

Construção

Lâmpada Incandescente - Edison

A maior dificuldade encontrada por Swan e Edison, quando tentavam fazer lâmpadas desse tipo, era encontrar um material apropriado para o filamento, que não devia se fundir ou queimar.

Hoje em dia os filamentos são, geralmente, feitos de tungstênio, metal que só funde quando submetido a temperatura altíssima (3422 °C).

Para evitar que os filamentos entrem em combustão e se queimem rapidamente, remove-se todo o ar da lâmpada, enchendo-a com a mistura de gases inertes, nitrogênio (azoto) e argônio (árgon) ou criptônio (crípton).

As lâmpadas incandescentes funcionam a baixas pressões, fazendo com que o gás rarefeito funcione com um isolante térmico.

Funcionamento

Quando se aciona um interruptor, a corrente elétrica passa pela lâmpada através de duas gotas de solda de prata que se encontram na parte inferior, e em seguida, ao longo de fios de cobre que se acham firmemente fixados dentro de uma coluna de vidro. Entre as duas extremidades dos fios de cobre estende-se um outro fio muito fino chamado filamento. Quando a corrente passa por este último, torna-o incandescente, produzindo luz.

Rendimento

Apesar do requinte exclusivo, que proporciona uma luminosidade muito mais aconchegante em ambientes, e de ter ainda maior durabilidade onde se acende e apaga com frequência, o rendimento da lâmpada incandescente é minimo: apenas o equivalente a 5% da energia elétrica consumida é transformado em luz, os outros 95% são transformados em calor. Por causa deste desperdício, a União Europeia decidiu abolir as lâmpadas incandescentes a partir de 2012. [2][3][4]. Lâmpadas incandescentes poderão ser abolidas no Brasil a partir de 2013, caso a indústria consiga oferecer algum tipo de lâmpada que proporcione luminosidade com as mesmas características das tradicionais.[5] Inspirado na Centennial Bulb, lâmpada que funciona desde 1901,[6] Benito Muros, presidente da SOP (Sem Obsolescência Programada) [7] desenvolveu uma lâmpada de longa durabilidade e vem recebendo ameaças por conta de desta invenção.[8]

Ver também

Wikiquote
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O Wikiquote possui citações de ou sobre: Lâmpada incandescente

Referências

  1. O fim das lâmpadas incandescentes em Portugal
  2. «Anunciado o fim de lâmpadas incandescentes». Euranet. 9 de dezembro de 2008. Consultado em 30 de dezembro de 2008 
  3. «L'Union européenne met fin aux ampoules incandescentes». 20 minutes (em francês). 9 de dezembro de 2008. Consultado em 30 de dezembro de 2008 
  4. «L'ampoule incandescente supprimée en 2012». France2.fr (em francês). 9 de dezembro de 2008. Consultado em 30 de dezembro de 2008 
  5. «Portal do arquiteto - Fim de fabricação, de lâmpadas incandescentes até 2010 (em língua portuguesa)». www.portaldoarquiteto.com 
  6. Centennialbulb - Página visitada em 8-7-2013. (em inglês)
  7. OEP Electrics - Sin obsolescencia programada. Página visitada em 8-7-2013. (em castelhano)
  8. EL Economista - Benito Muros: "Me persiguen por crear una bombilla que no se funde". Página visitada em 8-7-2013. (em castelhano)

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