Lia Correia Dutra

Lia Corrêa Dutra
	Lia Correia Dutra
Nacionalidade	brasileira
Principais trabalhos	Luz e Sombra (1931); Navio sem Porto (1943)
Prémios	Prêmio Humberto Campos
Área	Poesia
Movimento(s)	Feminismo

Lia Corrêa Dutra (1908 - 1989) foi uma escritora, tradutora, crítica literária e ativista feminista brasileira que se dedicou à poesia e à ficção.^[1]

Biografia

A primeira obra literária que publicou foi uma coletânea de poesia intitulada "Luz e Sombra", que estreou em 1931 e seria catalogada pela Academia Brasileira de Letras como a melhor obra poética do ano.^[1] Por outro lado, estreou no romance com "Navio sem Porto" de 1943, obra pela qual recebeu o Prêmio Humberto Campos, e instalou a autora dentro do grupo de escritores afetos à "nova literatura brasileira" da década de 1940, entre os quais Helena Silveira (1911-1988), Ondina Ferreira (1909), Elisa Lispector (1911-1989), Elsie Lessa (1912-2000), Lúcia Benedetti (1914-1998), Alina Paim (1919-2011), entre outros.^[2]

Lia foi redatora chefe do jornal Movimento Feminino vinculado ao PCB e à Federação Democrática Internacional das Mulheres^[3]. Em 1947 juntamente com Arcelina Mochel e Odila Schmidt, foi eleita vereadora pelo Distrito Federal^[4]

Obras

Luz e Sombra (1931).
Navio sem Porto (1943).

Antologia

Contos e Novelas (1956-1957).

Referências

↑ ^a ^b Sadlier, Darlene J. (1992). One Hundred Years After Tomorrow: Brazilian Women's Fiction in the 20th Century (em inglês). [S.l.]: Indiana University Press. p. 241. ISBN 978-025-320-699-2
↑ Ruffato, Luiz; Averbuck, Clarah (2004). Vinte e cinco mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira. [S.l.]: Editora Record. p. 350. ISBN 978-850-106-970-2
↑ Alves, Iracélli da Cruz (18 de julho de 2022). «Para o coração, sim. Mas também para o espírito: Momento Feminino e o debate feminista no Brasil republicano (1947-1956)». Revista de História (181): 1–33. ISSN 2316-9141. doi:10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.181667. Consultado em 25 de junho de 2024
↑ Correa, Larissa; Visco, Nina Teruz (27 de outubro de 2022). «"Falam as eleitas do povo": vereadoras e comunistas, a atuação política das mulheres do PCB no Rio de Janeiro (1946-1948)». Revista Mundos do Trabalho: 1–22. ISSN 1984-9222. doi:10.5007/1984-9222.2022.e87219. Consultado em 25 de junho de 2024

[ref_2-1] Sadlier, Darlene J. (1992). One Hundred Years After Tomorrow: Brazilian Women's Fiction in the 20th Century (em inglês). [S.l.]: Indiana University Press. p. 241. ISBN 978-025-320-699-2

[2] Ruffato, Luiz; Averbuck, Clarah (2004). Vinte e cinco mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira. [S.l.]: Editora Record. p. 350. ISBN 978-850-106-970-2

[3] Alves, Iracélli da Cruz (18 de julho de 2022). «Para o coração, sim. Mas também para o espírito: Momento Feminino e o debate feminista no Brasil republicano (1947-1956)». Revista de História (181): 1–33. ISSN 2316-9141. doi:10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.181667. Consultado em 25 de junho de 2024

[4] Correa, Larissa; Visco, Nina Teruz (27 de outubro de 2022). «"Falam as eleitas do povo": vereadoras e comunistas, a atuação política das mulheres do PCB no Rio de Janeiro (1946-1948)». Revista Mundos do Trabalho: 1–22. ISSN 1984-9222. doi:10.5007/1984-9222.2022.e87219. Consultado em 25 de junho de 2024

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