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Luiz Gastão de Orléans e Bragança: diferenças entre revisões

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{{Info/Chefes da Casa Imperial do Brasil
|Nome=D. Luís Gastão de<br />Orléans e Bragança
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Primogênito de D. [[Pedro Henrique de Orléans e Bragança]], neto de D. [[Luís de Orléans e Bragança]], bisneto de [[Isabel do Brasil|D. Isabel Leopoldina]] e trineto do imperador [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]].
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Se fosse imperador, estaria reinando com o título ''Sua Majestade Imperial, Dom Luís I, Por Graça de Deus, e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil''.

==Origens==
==Origens==
D. Luís Gastão é o mais velho dos doze filhos do príncipe D. [[Pedro Henrique de Orléans e Bragança]] ([[1909]]–[[1981]]), chefe da [[Família Imperial do Brasil|família imperial]] entre 1921 e 1981, e da princesa D. [[Maria Isabel da Baviera]] (nascida em [[1914]]), neta de [[Luís III da Baviera]] ([[1845]]–[[1921]]), último rei [[baviera|bávaro]].
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Após os varões, segue [[Isabel Maria de Orléans e Bragança|D. Isabel Maria]], pois as gêmeas [[Maria Thereza de Orléans e Bragança|D. Maria Teresa]] e [[Maria Gabriela de Orléans e Bragança|D. Maria Gabriela]] também renunciaram aos seus direitos e títulos brasileiros. [[Eleonora de Orléans e Bragança|D. Eleonora]], bem como seus descendentes, deixou de pertencer à linha sucessória por ter-se casado com chefe de outra casa dinástica, [[Miguel de Ligne]].
Após os varões, segue [[Isabel Maria de Orléans e Bragança|D. Isabel Maria]], pois as gêmeas [[Maria Thereza de Orléans e Bragança|D. Maria Teresa]] e [[Maria Gabriela de Orléans e Bragança|D. Maria Gabriela]] também renunciaram aos seus direitos e títulos brasileiros. [[Eleonora de Orléans e Bragança|D. Eleonora]], bem como seus descendentes, deixou de pertencer à linha sucessória por ter-se casado com chefe de outra casa dinástica, [[Miguel de Ligne]].

=={{Ver também}}==
*[[Questão dinástica brasileira]]

=={{Ligações externas}}==
*{{Link|pt|2=http://www.monarquia.org.br/ |3=Casa Imperial do Brasil}}
*{{Link|pt|2=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u374584.shtml |3=Príncipe imperial vive "sem luxo nem esplendor" em casa alugada em SP}}

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Revisão das 00h21min de 22 de outubro de 2009

Dom Luís Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach (Mandelieu, 6 de junho de 1938), príncipe de Orléans e Bragança de 1938 a 1981, príncipe Imperial do Brasil de 1938 a 1981 e atual chefe da Casa Imperial do Brasil, desde 5 de julho de 1981, após a morte do pai – título esse considerado legítimo pela maioria dos monarquistas e das casas dinásticas estrangeiras.

Primogênito de D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança, neto de D. Luís de Orléans e Bragança, bisneto de D. Isabel Leopoldina e trineto do imperador D. Pedro II.

Origens

D. Luís Gastão é o mais velho dos doze filhos do príncipe D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança (19091981), chefe da família imperial entre 1921 e 1981, e da princesa D. Maria Isabel da Baviera (nascida em 1914), neta de Luís III da Baviera (18451921), último rei bávaro.

Batizado na capela do Mas-Saint-Louis, casa de campo pertencente a sua avó D. Maria Pia (18781973), princesa de Bourbon e das Duas Sicílias, tendo sido ela sua madrinha e, como seu padrinho, o tio materno Luís, príncipe da Baviera (1913). Foi seu padrinho de crisma, o jurista e professor Alcebíades Delamare Nogueira da Gama.

Com a morte do pai, em 1981, tornou-se o chefe da casa imperial e, de jure, presuntivo imperador do Brasil.

Pelo lado paterno, descende dos imperadores do Brasil, sendo seu sucessor dinástico, dos reis de Portugal (casa de Bragança) e dos reis da França (casas de Orléans e Bourbon – dinastias oriundas da estirpe real dos Capetos). Pelo lado materno, descende dos reis da Baviera (casa de Wittelsbach).

Formação

D. Luís viu sua nação pela primeira vez em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial, quando aqui se estabeleceu a família imperial definitivamente, no Rio de Janeiro e depois no Paraná. Estudou em colégios tradicionais – como o carioca Colégio Santo Inácio (Rio de Janeiro), dos jesuítas – e mais tarde partiu para Paris, onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas. Fala fluentemente o português, o francês e o alemão e compreende o castelhano, o italiano e o inglês. Graduou-se em Química na Universidade de Munique, cursada de 1962 a 1967.

Atuação

Brasão da Casa de Orleães-Bragança.

Desde sua ascensão à chefia da Casa Imperial, dedica todo o seu tempo às questões brasileiras, embora de forma discreta. Visita, com seus irmãos D. Bertrand de Orléans e Bragança e D. Antônio João de Orléans e Bragança, as cidades brasileiras, onde é recebido com homenagens. Cidadão benemérito e honorário de quase todas as capitais, membro honorário de numerosas instituições culturais e históricas, possuindo condecorações, tais como: grão-mestre das Imperiais Ordens do Cruzeiro, de Pedro I, da Rosa, de Cristo, de São Bento e de Santiago, e ainda bailio grã-cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge e da Casa Real das Duas Sicílias, hoje inexistentes senão a título privado.

Polêmicas e contestações

Ver artigo principal: Questão dinástica brasileira

A chamada questão dinástica brasileira ganhou corpo quando D. Luís deveria assumir a chefia da casa imperial, após a morte do pai. O príncipe é membro da TFP — Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade -, organização conservadora católica que defende ideologias políticas de extrema-direita. Muitos monarquistas passaram a questionar a conveniência de se ter como imperador de jure quem pertence a tal instituição. A determinada altura, entre monarquistas, nasceu a idéia de que D. Luís Gastão deveria abrir mão de seus direitos em favor de seu irmão D. Antônio, terceiro na linha sucessória, pois o segundo, D. Bertrand, é também atuante na TFP. Houve encontros entre porta-vozes dos dois ramos (Petrópolis e Vassouras) e momentos em que a aceitação do nome de D. Antônio tornou-se pacífica. D. Antônio, todavia, optou por não assumir o posto de herdeiro-aparente do irmão mais velho por tais meios.

Além de suas filiações políticas, outro fato que compromete a aceitação plena de D. Luís como o legítimo herdeiro do Trono é a contestação, por alguns, do instrumento de renúncia de D. Pedro de Alcântara, em 1908, o que permitiu que a precedência fosse passada ao ramo de Vassouras. Para essas pessoas, este nunca deixou de ser o Príncipe Imperial, opinião que vai contra a própria postura de D. Pedro de Alcântara ao longo de sua vida. Depois dele, seu filho D. Pedro Gastão e, mais recentemente, o neto D. Pedro Carlos seriam os legítimos sucessores na chefia da Casa Imperial. Essa hipótese, no entanto, foi mais ferrenhamente defendida por D. Pedro Gastão, que nunca aceitou a renúncia do pai, acirrando suas pretensões após a morte deste e do primo D. Pedro Henrique, pai de D. Luís Gastão. Quanto ao filho de D. Pedro Gastão, D. Pedro Carlos, torna-se inviável às pretensões por desrespeitar regra básica das tradições da Casa Imperial Brasileira para com seus membros da linha sucessória – a contração de matrimônio apenas com dinastas.

Ascendência

Herdeiros

Solteiro, herda seus direitos ao trono D. Bertrand, terceiro varão de D. Pedro Henrique, pois o segundo, D. Eudes, renunciou aos direitos dinásticos. Como D. Bertrand não tem filhos, a sucessão de jure ao trono, caso D. Betrand assuma a chefia a Casa Imperial Brasileira, passa a pertencer a D. Antônio, sexto varão, e seus descendentes, pois os quarto e quinto varões, D. Pedro de Alcântara Henrique e D. Fernando Diniz, também renunciaram a seus direitos.

Após os varões, segue D. Isabel Maria, pois as gêmeas D. Maria Teresa e D. Maria Gabriela também renunciaram aos seus direitos e títulos brasileiros. D. Eleonora, bem como seus descendentes, deixou de pertencer à linha sucessória por ter-se casado com chefe de outra casa dinástica, Miguel de Ligne.