Mário Dias

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Mário Dias
Nascimento 21 de agosto de 1942
São Gonçalo
Morte 24 de março de 2021 (78 anos)
Niterói
Cidadania Brasil
Ocupação jornalista

Mário Dias (21 de Agosto de 1943, São Gonçalo, Rio de Janeiro[1] — 24 de Março de 2021, Niterói, Rio de Janeiro)[1][2] foi um jornalista e produtor cultural. Sua carreira se concentrou em Niterói, tendo trabalhado em diversos jornais fluminenses. Como produtor cultural, foi produtor de samba e MPB de artistas como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Alcione, Jovelina Pérola Negra, Dudu Nobre e Arlindo Cruz. Também foi membro dos Acadêmicos do Cubango.[1][2][3]

Mário morreu durante uma cirurgia para remover um tumor do seu intestino.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Mário Dias nasceu em 21 de Agosto de 1943 em São Gonçalo, cidade localizada no estado do Rio de Janeiro, Brasil.[1]

Foi assessor de imprensa de Niterói durante as gestões dos prefeitos Jorge Roberto Silveira, João Sampaio e Godofredo Pinto.[1][2][4]

Mário Dias se destacou por ter trabalho em diversos jornais impressos fluminenses, como A Tribuna, o O Dia,[5] O Fluminense, o Luta Democrática, e fundou o Jornal de Icaraí junto com Jourdan Amora. Além disso, também trabalhou na TV Globo e na TV Manchete. Durante sua carreira jornalística, cobriu o caso das máscaras de chumbo,[6] onde os técnicos de eletrônica Miguel José Viana e Manuel Pereira da Cruz foram encontrados mortos no Morro do Vintém, próximo de Niterói. Era membro do conselho editorial do Jornal Casa da Gente, também fundado por Dias.[1][2][3][4][7]

Como produtor cultural, foi produtor de samba e MPB de artistas como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Alcione, Jovelina Pérola Negra, Dudu Nobre e Arlindo Cruz.[3] Também participou, como ator, do documentário "Efeito Casimiro", premiado com o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2015 como "Melhor documentário de curta-metragem".[1]

Dias era entusiasta do samba, sendo membro dos Acadêmicos do Cubango desde sua fundação em 1959. Cobriu por 40 anos os desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro.[1][3]

Morte[editar | editar código-fonte]

Mário Dias morreu após não resistir, durante uma cirurgia, da remoção de tumor do seu intestino. Tinha 78 anos antes de falecer. [1][2][3]

Referências

  1. a b c d e f g h i j «Morre, aos 78 anos, o jornalista Mário Dias, conhecido pela cobertura policial e a paixão pelo samba». O Globo. Globo.com. 24 de março de 2021. Consultado em 6 de abril de 2021 
  2. a b c d e f Pasquini, Patrícia (5 de abril de 2021). «Mortes: Entregou-se à vida, ao samba e ao jornalismo policial». São Paulo: Folha de S. Paulo. Consultado em 6 de abril de 2021 
  3. a b c d e f Sleman, Gustavo (24 de março de 2021). «Jornalista Mário Dias morre aos 78 anos». BandNews FM. Grupo Bandeirantes de Comunicação. Consultado em 6 de abril de 2021 
  4. a b «Morre, aos 78 anos, o jornalista Mário Dias, conhecido pela cobertura policial e a paixão pelo samba». Extra Online. Globo.com. Consultado em 6 de abril de 2021 
  5. Lasmar, Irma. «Morre Mário Dias, 78, jornalista gonçalense que fez história em O DIA | São Gonçalo | O DIA». odia.ig.com.br. Consultado em 6 de abril de 2021 
  6. «O Caso das Máscaras de Chumbo». IMDB 
  7. «MÁSCARAS DE CHUMBO - Linha Direta». redeglobo.globo.com. Globo.com. Consultado em 6 de abril de 2021