MILAN
MILAN | |
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Tipo | Míssil Anticarro |
Local de origem | França Alemanha |
História operacional | |
Em serviço | 1972–presente |
Histórico de produção | |
Data de criação | Década de 1970 |
Fabricante | Euromissile (MBDA) Bharat Dynamics (sob licença) BAe Dynamics (sob licença) |
Custo unitário | £ 7,500 (1984) |
Período de produção |
1972 |
Quantidade produzida |
350.000 mísseis (10.000 lançadores) |
Especificações | |
Peso | 6,3 kg (14 lb) (MILAN) 6,7 kg (15 lb) (MILAN 2) 6,8 kg (15 lb) (MILAN 2T e MILAN 3) |
Comprimento | 0,75 m (2,5 ft) |
Diâmetro | 115 mm (4,5 in) |
Ogiva | Alto Explosivo; Anticarro (HEAT), Simples ou em tandem |
Motor | Foguete de combustível sólido |
Envergadura | 260 mm (10 in) |
Alcance operacional (veículo) |
0,2 km (0,12 mi) à 2 km (1,2 mi) (MILAN/2/2T/3) 0,2 km (0,12 mi) à 3 km (1,9 mi) (MILAN ER) |
Velocidade | Mach 0.75 |
Sistema de orientação |
infravermelhos |
Sistema de direção |
Filoguiado (SACLOS) |
Plataforma de lançamento |
Portátil e Veículos |
MILAN (sigla francesa de Missile d'Infanterie, Léger, Antichar - Míssil de Infantaria, Ligeiro, Anticarro) é um sistema de míssil anticarro europeu. O projecto do MILAN começou em 1962, resultante da cooperação franco-alemã. Ficou pronto para ensaios em 1971 e entrou em serviço em 1972. Além da Alemanha o MILAN foi fabricado sob licença no Reino Unido, Espanha e Índia. O MILAN é um míssil guiado por fio através do sistema SACLOS, significando que a mira da unidade de lançamento tem que estar fixa no alvo até o míssil o atingir. Além disso, o MILAN pode ser equipado com uma mira térmica para lhe dar capacidade de fazer tiro nocturno.
Uso em Portugal
[editar | editar código-fonte]O sistema MILAN entrou em serviço nas Tropas Páraquedistas, então integradas na Força Aérea Portuguesa em 1982, tornando-se o primeiro míssil anticarro a equipar as Forças Armadas de Portugal. Actualmente o MILAN equipa os Pelotões Anticarro das unidades de infantaria páraquedistas e motorizadas do Exército Português e dos Fuzileiros Navais. O MILAN equipa também os esquadrões de reconhecimento do Exército, montado nas viaturas blindadas ligeiras Panhard M11.
Operadores
[editar | editar código-fonte]Operadores Atuais
[editar | editar código-fonte]- Afeganistão - Exército Nacional do Afeganistão - 271[1]
- África do Sul - Exército da África do Sul - 375 [2][3][4]
- Alemanha - Bundeswehr - 109 [1]
- Arábia Saudita - Exército da Arábia Saudita - 373 [1]
- Argélia - Exército Popular Nacional da Argélia - 340[1]
- Bahrein - Exército Real do Bahrein - 343, montados em viaturas AIFV-B-Milan [1]
- Bósnia e Herzegovina - Forças Armadas da Bósnia e Herzegovina - 90 [1]
- Botswana - Forças de Defesa de Botswana [5]
- Brasil - Exército Brasileiro - 406 [1]
- Camarões - Exército Camaronês - 466 [1]
- Chade - Forças Terrestres Chadianas - 469 [1], em viaturas leves [6][7]
- Chipre - Guarda Nacional Cipriota - 95 [1]
- Egito - Exército Egípcio - 345 [1]
- Emirados Árabes Unidos - Exército dos Emirados Árabes Unidos - 381 [1]
- França - Exército de Terra Francês [1]
- Gabão - Exército Gabonês [1]
- Grécia - Exército da Grécia - 112 [1]
- Iêmen - Forças Armadas do Iêmen
- Índia - Exército Indiano - 23.500 [2]
- Indonésia - Exército da Indonésia - 276 [1]
- Iraque - Exército Iraquiano
- Itália - Exército Italiano - 17.970 mísseis e 714 lançadores [1]
- Jordânia - Exército da Jordânia - 358, montados em viaturas AIFV-B-Milan [1]
- Líbano - Forças Armadas do Líbano - 362 [1]
- Líbia - Exército Nacional Líbio - 1400 [8]
- Macedônia do Norte - Forças Armadas da Macedônia do Norte - 126 [1]
- Marrocos - Exército Real Marroquino - 367 [1]
- Mauritânia - Exército da Mauritânia - 365 [1]
- México - Exército Mexicano - 427, montados em viaturas Panhard VBL [1]
- Omã - Exército Real do Omã - 370 [1]
- Portugal - Exército Português e Corpo de Fuzileiros - 137 [1]
- Quênia - Exército Queniano - 483 [1]
- Senegal - Exército Senegalês - 496 [1]
- Singapura - Exército de Singapura - 307 [1]
- Síria - Exército Árabe Sírio - 377 [1]
- Tunísia - Forças Armadas da Tunísia - 120 [2]
- Turquia - Exército da Turquia - 154 [1]
- Ucrânia - Exército Ucraniano - Doados pela França no interim da Invasão da Ucrânia pela Rússia [9]
- Uruguai - Exército Uruguaio - 438 [1]
Ex-Operadores
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae The Military Balance. Routledge: International Institute for Strategic Studies. 2020. pp. 257–504. ISBN 978-0-367-46639-8
- ↑ a b c «Trade Registers». armstrade.sipri.org. Consultado em 1 de dezembro de 2023
- ↑ Lowe, B.A. (20 de dezembro de 2016). «SADF Arms Purchases». Consultado em 1 de dezembro de 2023. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016
- ↑ Engelbrecht, Leon (8 de outubro de 2008). «Army, SOF "operationalising" MILAN». defenceWeb (em inglês). Consultado em 1 de dezembro de 2023
- ↑ Martin, Guy (7 de fevereiro de 2013). «Botswana». defenceWeb (em inglês). Consultado em 1 de dezembro de 2023
- ↑ Rijka, Roman (30 de março de 2011). «Libye: le retour de la «cavalerie Toyota»». Slate.fr (em francês). Consultado em 1 de dezembro de 2023
- ↑ «Au Tchad, l'argent du pétrole finance surtout les armes». La Croix (em francês). 30 de janeiro de 2012. ISSN 0242-6056. Consultado em 1 de dezembro de 2023
- ↑ Small Arms Survey (2015). Small Arms Survey 2015: weapons and the world (PDF). Geneva: Cambridge University Press. p. 102. Arquivado do original (PDF) em 28 de janeiro de 2018
- ↑ «La France livre des missiles antichars Milan à l'Ukraine». Le Monde.fr (em francês). 9 de março de 2022. Consultado em 1 de dezembro de 2023
- Mísseis antitanque da França
- Mísseis antitanque da Alemanha
- Mísseis antitanque da Guerra Fria
- Armas da Alemanha na Guerra Fria
- Relações militares entre Alemanha e França
- Equipamentos e armamentos do Exército Brasileiro
- Equipamentos e armamentos do Exército Português
- Equipamentos e armamentos da Marinha Portuguesa