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Mantena: diferenças entre revisões

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Segundo o Dicionário Aurélio XXI de Aurélio Buarque de Holanda, Mantena, no Brasil, em Goiás, significa bom ou ótimo. A palavra refere-se também a uma personagem que desempenha o papel do rei dos [[cristão]]s e dos [[mouro]]s, nas cavalhadas do município de [[Franca]] em [[São Paulo]]. Também designa os cavaleiros pertencentes à Associação Cavalaria de São Gonçalo e São Benedito de Guaratinguetá, Aparecida e Lorena, todas cidades do [[Vale do Paraíba]], interior de São Paulo. O nome "Mantena" é indígena e quer dizer: "Terra Boa - Solo Fértil".
Segundo o Dicionário Aurélio XXI de Aurélio Buarque de Holanda, Mantena, no Brasil, em Goiás, significa bom ou ótimo. A palavra refere-se também a uma personagem que desempenha o papel do rei dos [[cristão]]s e dos [[mouro]]s, nas cavalhadas do município de [[Franca]] em [[São Paulo]]. Também designa os cavaleiros pertencentes à Associação Cavalaria de São Gonçalo e São Benedito de Guaratinguetá, Aparecida e Lorena, todas cidades do [[Vale do Paraíba]], interior de São Paulo. O nome "Mantena" é indígena e quer dizer: "Terra Boa - Solo Fértil".

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== História ==
== História ==

Revisão das 01h25min de 26 de julho de 2012

Mantena
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Mantena
Bandeira
Brasão de armas de Mantena
Brasão de armas
Hino
Gentílico mantenense
Localização
Localização de Mantena em Minas Gerais
Localização de Mantena em Minas Gerais
Localização de Mantena em Minas Gerais
Mantena está localizado em: Brasil
Mantena
Localização de Mantena no Brasil
Mapa
Mapa de Mantena
Coordenadas 18° 46' 55" S 40° 58' 48" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Nova Belém, Itabirinha de Mantena, Mendes Pimentel, Central de Minas e São João do Manteninha.
Distância até a capital 460 km
História
Fundação 13 de junho de 1943
Administração
Prefeito(a) Maurício Toledo Jacob (PPS, 2009 – 2012)
Características geográficas
Área total [1] 682,827 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 27 115 hab.
Densidade 39,7 hab./km²
Clima tropical (Aw)
Altitude 212,23 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[3]) 0,724 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 195 455,963 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 7 098,20

Mantena é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Segundo os dados fornecidos pelo IBGE referentes a última contagem da população, feita em 2007 a população da cidade era de 26.721 habitantes, o que representou uma diminuição de 151 habitantes, se comparado com o último censo demográfico realizado em 2001 onde foram encontrados 26.872 pessoas. Estes números de habitantes são menores, mais o censo omite dados interessantes, pois a cidade de Mantena tinha próximo de 50.000 habitantes antes da emancipação dos distritos de Sao Joao do Manteninha e Nova Belem que se elevaram a cidade e seus respectivos distritos de Divino das Palmeiras, Santa Rita e Vargem Grande, que juntos faziam parte de seu município e nessas emancipações diminuíram cerca de 20.000 habitantes.

Segundo o Dicionário Aurélio XXI de Aurélio Buarque de Holanda, Mantena, no Brasil, em Goiás, significa bom ou ótimo. A palavra refere-se também a uma personagem que desempenha o papel do rei dos cristãos e dos mouros, nas cavalhadas do município de Franca em São Paulo. Também designa os cavaleiros pertencentes à Associação Cavalaria de São Gonçalo e São Benedito de Guaratinguetá, Aparecida e Lorena, todas cidades do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O nome "Mantena" é indígena e quer dizer: "Terra Boa - Solo Fértil".

Recentemente foi criada a página MANTENA ANTIGA no FACE. Acesse e curta as histórias e fotos antigas postadas pelos mantenenses residentes e ausentes.

História

Por volta de 1920, o território começou a ser povoado. Isso aconteceu graças aos padres capuchinhos, entre eles, Frei Inocêncio de Comiso. Naquela época, as terras que hoje formam o nosso Município pertenciam ao Município de Itambacuri, fazendo parte do Distrito chamado Lajão, depois o Distrito de Lajão foi desmembrado de Itambacuri, surgindo o Município de Conselheiro Pena. Em 1930, o Emiliano Ferreira Júnior, comprou grande parte dessas terras e veio ocupá-las juntamente com sua família.

Dois anos depois de sua instalação nas terras, desgostou-se daqui devido à morte de sua filha e resolveu vender suas terras para Cândido Ribeiro Gonçalves, conhecido como Cândido Ilhéu. Este comprou todo o patrimônio e doou uma parte para a construção do povoado, com apenas 7 casas, recebendo o nome de "Barra do Córrego dos Ilhéus", em homenagem ao doador. Em 17 de dezembro de 1938, o prefeito do Município de Conselheiro Pena (ao qual pertencia nosso povoado), Sebastião Anastácio de Paula, (que ainda reside em Conselheiro Pena), feliz com o crescimento do povoado transformou-o em distrito pela Lei n0 158, foi criado o distrito de Bom Jesus do Mantena, compreendendo toda a região do São Mateus do Sul, com a participação do distrito de Lajão que se tomou município de Conselheiro Pena.

Onze anos após a criação do povoado, o Governador do Estado, José de Magalhães Pinto, expediu um documento (Decreto nº 1.058), criando o Município de Mantena. Em 4 de janeiro de 1944, foi nomeado pelo Governador o primeiro prefeito, José Fernandes Filho (o Fernandinho). Em 30 de dezembro de 1944, pelo Decreto nº 1291 foi instalada a Comarca de Mantena, sendo o seu primeiro Juiz de Direito Osvaldino de Paula Salazar. Pertencem à Comarca de Mantena os Municípios: Mendes Pimentel, Itabirinha de Mantena, Central de Minas, São João do Manteninha e Nova Belém.

O município começou a experimentar uma expansão econômica e geográfica das maiores, recebendo famílias que vinham de diversas localidades para cá. A produção de café e a extração de madeiras, atraía a atenção de todos, inclusive das pessoas do Espírito Santo, começando aí a triste história do Contestado. A revolta do Contestado foi um conflito desde o começo do povoado entre o Estado do Espírito Santo e Minas Gerais, que só terminou quando o Supremo Tribunal Federal estabeleceu os limites entre os dois Estados. Foi assinado um tratado que estabeleceu a paz, entre os dois governadores interessados: José de Magalhães Pinto (Minas Gerais) e Francisco Lacerda de Aguiar - (Espírito Santo), em setembro de 1963. A partir desta data o Município continuou sua expansão, baseando sua economia principalmente na produção de café, o que veio contribuir também para a sua estagnação econômica devido à queda do preço do café no mercado mundial. Em 9 de dezembro de 1963, o Diário Oficial do Estado de Minas Gerais publicava a Resolução 569, do Governador Magalhães Pinto. Nela, estava definida, junto a "Lei 2084 do Estado do Espírito Santo", a linha divisória do município, entre os dois Estados ao norte do Rio Doce, com as delimitações que tem hoje. Naquela época a composição distrital do município era a seguinte: Sede, São João do Manteninha, Itabirinha. Santo Agostinho de Minas, Água Doce do Mantena e Barra do Ariranha.

O afastamento de Fernandinho deveu-se a volta à legalidade no Brasil, após a queda de Getúlio Vargas. Era preciso se afastar do governo para disputar as eleições gerais marcadas. Em um curto período de tempo foram nomeados outros interventores que se sucederam até por horas à frente do Município. São eles: Aduvaldo Santos Pinto (1946, 2 meses); José Maria Camargo (1946, 4 meses); Adolfo Mário de Oliveira (1946, 4 meses) e José Meira Júnior (1947). Fernandinho disputou as eleições e foi eleito, sendo seu mandato de 1948 a 1951. Ao seu lado surgiu a primeira Câmara de vereadores, formada pelos senhores:

  • Anselmo Luíz Cantuária
  • Cornélio Fernandes de Araújo
  • David de Almeida Leitão
  • Jardas Resende Boechat
  • José Secundino da Fonseca
  • Pedro Cirilo de Paula
  • José Romero Duque
  • José Gomes Vieira
  • José de Sousa Ferreira
  • Sebastião Coelho Bastos
  • Waldir Pereira da Silva
  • Limiro Caldeira Horsth

Desde então, ainda governaram o município os seguintes prefeitos:

Atualmente, o Município de Mantena apesar da distancia com sua capital, vem lutando contra qualquer estagnação, tem diversificado sua economia, se destacando através de grandes empresas da área têxtil como a Rabbit, e mineradoras de exploração de granitos, sendo estes exportados por todo o mundo, atividades como a pecuária e a produção de leite tambem geram receitas e fortalece o comercio local. A prefeitura de Mantena conta ainda com uma Secretaria de Industria e Comercio para dar suporte a novos empreendedores que se interessam em plantar suas empresas na região.

Geografia

Clima

O clima de Mantena é quente e úmido com temperatura amena no inverno e variações consideráveis durante o dia, conforme estatística do IBGE. O máximo de chuvas coincide com o verão. Seu período seco, no inverno, varia de 1 a 3 meses e o índice xerotérmico da região varia de 25,47ºC a 11,26ºC.

Relevo

Seu relevo se caracteriza pela presenças de pequenas montanhas, elevando-se gradativamente em direção ao interior, formadas por rochas cristalinas pré-cambrianas.

Vegetação

A vegetação diversifica na região do sub domínio ecológico, apresenta na área de Mantena a transição entre florestas hidrófila costeira e a caducifólica tropical. Não encontrando grandes reservas florestais destruídas pelo homem na extração de madeira de lei. É abundante a vegetação própria para a alimentação de gado bovino, que é denominado capim “colonião”.

Solo

Seu solo, predominantemente argiloso - arenoso, tende a concentrar sais no horizonte superficial, o que é aproveitado pela pecuária.

Hidrografia

Bairros

  • Alvorada
  • Bela Vista
  • Boa Esperança
  • Centro
  • Colina
  • Ebenézer
  • Esplanada
  • Frei César
  • Nicolini
  • Omar Paixão
  • Operários
  • Philadelfia
  • Pires de Albuquerque
  • Santo Antônio
  • Santos Prates 1
  • Santos Prates 2
  • São Bernardo
  • São Silvano
  • Treze de junho
  • Treze de maio
  • Tropical
  • Vila Florindo
  • Vila Nova

Administração

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 

Ligações externas

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