Massacre de Halabja
O ataque com gás venenoso em Halabja (em curdo: Kîmyabarana Helebce), também conhecido como massacre de Halabja ou sexta-feira sangrenta,[1] foi um incidente que ocorreu em 16 de março de 1988, durante o encerramento da Guerra Irã-Iraque, quando foram utilizadas armas químicas pelas forças do governo iraquiano na cidade curda de Halabja, no Curdistão iraquiano.
O ataque matou entre 3.200 e 5.000 pessoas e feriu cerca de 7.000 e mais 10.000, a maioria civis;[1][2] milhares morreram de complicações e doenças congênitas nos anos depois do ataque. O incidente, que foi oficialmente definido como um ato de genocídio contra o povo curdo no Iraque,[3] foi e ainda continua sendo o maior ataque de armas químicas contra uma área com população civil na história.[4]
O ataque em Halabja foi reconhecido como um evento separado do Genocídio Anfal, que também foi levado a cabo contra o povo curdo pelo regime iraquiano de Saddam Hussein.[5] O Alto Tribunal Penal iraquiano reconheceu o massacre de Halabja, como ato de genocídio em 1 de março de 2010, uma decisão bem acolhida pelo Governo Regional do Curdistão.[6] O ataque também foi condenado como um crime contra a humanidade pelo Parlamento do Canadá.[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b BBC ON THIS DAY | 16 | 1988: Thousands die in Halabja gas attack
- ↑ "Halabja, the massacre the West tried to ignore"
- ↑ 1988 Kurdish massacre labeled genocide, UPI, 8 de março de 2010
- ↑ Pike, John. Chemical Weapons Programs: History, Federation of American Scientists, 8 de novembro de 1998
- ↑ Kinsley, Susan. Whatever Happened To The Iraqi Kurds?, Human Rights Watch, 11 de março de 1991
- ↑ Kurdish gov. lauds Iraq recognized Halabja as genocide Arquivado em 20 de março de 2011, no Wayback Machine., AK News, 1 de março de 2010
- ↑ «House adopts Karygiannis Motion on Halabja Gassing as a Crime Against Humanity». 16 de março de 2010. Consultado em 19 de março de 2010. Arquivado do original em 13 de julho de 2011