Metiltestosterona
Nome IUPAC (sistemática) | |
(17β)-17-hydroxy-17-methylandrost-4-ene-3-one | |
Identificadores | |
CAS | 58-18-4 |
ATC | G03BA02 |
PubChem | 4160 |
Informação química | |
Fórmula molecular | C20H30O2 |
Massa molar | 302.451 g/mol |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | ? |
Metabolismo | Hepático |
Meia-vida | ? |
Excreção | Principalmente renal; fecal. |
Considerações terapêuticas | |
Administração | per os |
DL50 | ? |
Metiltestosterona é um esteroide anabolizante e antineoplásico. É utilizado pela medicina para suprir a deficiência de testosterona e tratamento dos sintomas da andropausa nos homens. E nas mulheres como paliativo no tratamento de câncer de mama, dores pós-parto e obstrução dos seios,[1] e, com a adição de estrógeno, no tratamentos de alguns sintomas da menopausa, como a falta de desejo sexual.[2][3] Entre as características físico-químicas deste esteroide, relata-se que é um pó cristalino branco, praticamente insolúvel em água, facilmente solúvel em álcool e ligeiramente solúvel em éter.[4]
Propriedades
[editar | editar código-fonte]Em grande parte dos tecidos-alvo, este fármaco é convertido em 5-alfa-testosterona, produzindo a inibição do hormônio luteinizante, hormônio folículo estimulante e hormônio liberador de gonadotrofinas, por retroalimentação negativa. A metiltestosterona é um estimulador das funções da polimerase do ácido ribonucleico e da síntese específica do RNA, sendo assim, aumenta a produção proteica.[5]
Interações
[editar | editar código-fonte]- Glicocorticóides
- Mineralocorticóides
- Somatotrofina
- Somatrem
- Insulina
- Hipoglicemiantes
- Derivados da cumarina
- Derivados da indandiona
Reações adversas
[editar | editar código-fonte]Como principais reações adversas, encontramos alterações cutâneas, náuseas, irritação, hemorragias, gastrointestinal, virilismo, hipertrofia de clitóris, ereção contínua, entre outros.[5]
Contra indicações
[editar | editar código-fonte]Este medicamento é contra indicado no tratamento de câncer de mama em homens, câncer de próstata, disfunção cardíaca, hepática ou renal grave e hipersensibilidade ao fármaco ou formulação. Em mulheres grávidas pode provocar a masculinização do feto feminino.[6]
Referências
- ↑ LILLEY, Linda Lane; et. al. Harcout, ed. Farmacología Enfermería. 2000 2. ed. Madrid: [s.n.]
- ↑ FERRI, Fred F. Elsevier, ed. Consultor Clínico. 2006. Madrid: [s.n.]
- ↑ «Truestar health». Consultado em 8 de maio de 2009. Arquivado do original em 2 de maio de 2008
- ↑ Pharmacotécnica. «Metiltestosterona». Consultado em 9 de maio de 2009
- ↑ a b P.R. Vade-mécum ABIMIP 2006/2007.
- ↑ LAMARE, Rinaldo de; et.al. Ediouro, ed. A Grávida e o Bebê. 2005. Rio de Janeiro: [s.n.]