Saltar para o conteúdo

Metiltestosterona

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Estrutura química de Metiltestosterona
Metiltestosterona
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
(17β)-17-hydroxy-17-methylandrost-4-ene-3-one
Identificadores
CAS 58-18-4
ATC G03BA02
PubChem 4160
Informação química
Fórmula molecular C20H30O2 
Massa molar 302.451 g/mol
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Metabolismo Hepático
Meia-vida ?
Excreção Principalmente renal; fecal.
Considerações terapêuticas
Administração per os
DL50 ?

Metiltestosterona é um esteroide anabolizante e antineoplásico. É utilizado pela medicina para suprir a deficiência de testosterona e tratamento dos sintomas da andropausa nos homens. E nas mulheres como paliativo no tratamento de câncer de mama, dores pós-parto e obstrução dos seios,[1] e, com a adição de estrógeno, no tratamentos de alguns sintomas da menopausa, como a falta de desejo sexual.[2][3] Entre as características físico-químicas deste esteroide, relata-se que é um pó cristalino branco, praticamente insolúvel em água, facilmente solúvel em álcool e ligeiramente solúvel em éter.[4]

Em grande parte dos tecidos-alvo, este fármaco é convertido em 5-alfa-testosterona, produzindo a inibição do hormônio luteinizante, hormônio folículo estimulante e hormônio liberador de gonadotrofinas, por retroalimentação negativa. A metiltestosterona é um estimulador das funções da polimerase do ácido ribonucleico e da síntese específica do RNA, sendo assim, aumenta a produção proteica.[5]

Reações adversas

[editar | editar código-fonte]

Como principais reações adversas, encontramos alterações cutâneas, náuseas, irritação, hemorragias, gastrointestinal, virilismo, hipertrofia de clitóris, ereção contínua, entre outros.[5]

Contra indicações

[editar | editar código-fonte]

Este medicamento é contra indicado no tratamento de câncer de mama em homens, câncer de próstata, disfunção cardíaca, hepática ou renal grave e hipersensibilidade ao fármaco ou formulação. Em mulheres grávidas pode provocar a masculinização do feto feminino.[6]

Referências

  1. LILLEY, Linda Lane; et. al. Harcout, ed. Farmacología Enfermería. 2000 2. ed. Madrid: [s.n.] 
  2. FERRI, Fred F. Elsevier, ed. Consultor Clínico. 2006. Madrid: [s.n.] 
  3. «Truestar health». Consultado em 8 de maio de 2009. Arquivado do original em 2 de maio de 2008 
  4. Pharmacotécnica. «Metiltestosterona». Consultado em 9 de maio de 2009 
  5. a b P.R. Vade-mécum ABIMIP 2006/2007.
  6. LAMARE, Rinaldo de; et.al. Ediouro, ed. A Grávida e o Bebê. 2005. Rio de Janeiro: [s.n.] 


Ícone de esboço Este artigo sobre esteroides é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.