Ordem arquitetónica: diferenças entre revisões
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A ordem compósita. |
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Revisão das 19h22min de 7 de abril de 2010
Uma ordem arquitectónica, dentro do contexto da arquitetura clássica, é um sistema arquitectónico que afecta o projeto de um edifício dotando-o de características próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico. Compreende o conjunto de elementos previamente definidos e padronizados que, relacionando-se entre si e com o todo de um modo coerente, conferem harmonia, unidade e proporção a um edifício segundo os preceitos clássicos de beleza. As diferentes ordens arquitectónicas foram criadas na Antiguidade Clássica, embora elas tenham eventualmente sido alteradas quando de sua reinterpretação em períodos como o do Renascimento.
História
Estas normas de composição foram desenvolvidas na Grécia e atingiram a maturidade no Período clássico a partir do século V a.C. dando lugar à criação de três ordens: o Dórico, o Jónico e o Coríntio (considerado por alguns autores uma variação do Jónico). A partir do século I a.C. foram reutilizadas e adaptadas no Império Romano dando lugar a outras duas ordens: o Toscano (versão simplificada do Dórico) e o Compósito (combinação entre Jónico e Coríntio).
O manual de Vitrúvio «cDe Architectura» escrito no século I a.C. foi o único legado escrito sobre a arquitectura na Antiguidade a sobreviver à passagem do tempo. Sendo descoberto no século XV acabou por se tornar autoridade no campo da arquitectura e das ordens clássicas em particular. No século XVI, Giacomo Vignola, escreveu o tratado “Regola delli cinque ordini dell’architettura” apresentando o seu estudo e sistematização das ordens em que definiu as medidas de composição, os cânones, a modularidade e apresentou sistemas geométricos de traçado que puderam ser seguidos e usados pelos arquitectos seus contemporâneos. Neste tratado foram então reconhecidas e nomeadas as cinco ordens arquitectónicas.
O Templo
Este edifício, templo, de dimensões harmoniosas é o resultado de uma relação numérica complexa entre as diferentes partes do todo entre si em grande parte influenciada pelas teorias de Pitágoras.
O reportório de formas utilizado é, no entanto, limitado, tornando uma determinada ordem facilmente identificável. A proporção entre a altura-diâmetro da coluna, o capitel e o entablamento são elementos, que pela sua clara diferenciação, facilitam a distinção entre as ordens.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6a/Classical_orders_from_the_Encyclopedie.png/220px-Classical_orders_from_the_Encyclopedie.png)
- Essência
O templo grego, como edifício religioso, aspira ao divino. E para alcançar este mundo das ideias e das essências é necessário responder às premissas da natureza. As suas formas são calculadas através de desenhos lógicos e proporções matemáticas de modo a transmitir equilíbrio, harmonia e proporção. E só entendendo os elementos inatos à natureza e relacionando este mesmo mundo natural com a razão se atinge a representação do ideal.
- Dimensões
O planeamento do edifício e as suas proporções são baseadas num sistema canónico, em que uma unidade de medida, o módulo, determina as relações e a estrutura dimensional. Esta medida modular é o raio da base do fuste da coluna. A título de exemplo da aplicação, a coluna apresenta uma altura de doze módulos, ou seja, doze vezes a medida do raio da base do fuste. Um número fixo de módulos seria para cada edifício, em cada ordem, pré-definido.
- Elementos mais representativos
- Pódio ou pedestal. Inclui Estilóbata e Estereóbata. O templo assenta, por vezes, numa plataforma escalonada, de forma a elevar o edifício sobre o terreno.
- Coluna. Inclui a base, o fuste e o capitel. A coluna sofre um quase imperceptível estreitamento da base até ao topo, acentuando a monumentalidade do edíficio. A sua construcção é segmentada em blocos de pedra, chamados tambores, sobrepostos uns aos outros. O fuste apresenta ainda um ligeiro encurvamento a meio, entasis, que dota a coluna de uma qualidade elástica. O capitel oferece uma ligação decorativa entre a coluna e o entablamento, que de outro modo pareceria um pouco tosca, suavizando a verticalidade da coluna.
- Entablamento. Inclui a arquitrave, o friso e a cornija suportados pelas colunas. A arquitrave é o elemento horizontal que assenta sobre as colunas e é normalmente desprovido de decoração. Sobre a arquitrave assenta o friso, um elemento também horizontal, mas com decoração geralmente em relevo. A cornija é o elemento superior, também horizontal, que se estende além dos limites do templo e se quebra em ângulo de acordo com o telhado de duas águas.
- Frontão. Inclui o tímpano. O frontão encima a fachada principal e a sua forma é determinada pelo telhado. O tímpano emoldurado pela mesma forma apresenta escultura decorativa em relevo.
As ordens gregas
Ordem dórica
É a ordem dada a Dora êxemplo:A Dora adora dar o rabo
Ordem jônica
Vem do verbo "joonicar" e fede
Ordem coríntia
É a ordem mais boiola das ordem e consiste e usar florzinhas como os corinthianos
As ordens romanas
Ordem toscana
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
A ordem toscana.
Ordem compósita
vem do verbo "compositar"
- Janson, H. W., “História da Arte”, 1992, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
Ver também
Ligações externas
- «Representação gráfica das cinco ordens arquitectónicas»
- «As colunas das três ordens gregas» (em inglês)
- «As partes do templo grego» (em inglês)
- «Tradução do latim do manual de Vitrúvio» (em inglês)