Saltar para o conteúdo

Ordem arquitetónica: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 19604625 de Tituca9565 (discussão | contribs)
Etiqueta: Ligações internas removidas
Linha 44: Linha 44:


=== Ordem compósita ===
=== Ordem compósita ===
vem do verbo "compositar"
{{Ver artigo principal|[[Ordem compósita]]}}
[[Ficheiro:Komposita1.png|thumb|capitel compósito]]
A ordem compósita.


== {{Bibliografia}} ==
== {{Bibliografia}} ==

Revisão das 19h22min de 7 de abril de 2010

Uma ordem arquitectónica, dentro do contexto da arquitetura clássica, é um sistema arquitectónico que afecta o projeto de um edifício dotando-o de características próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico. Compreende o conjunto de elementos previamente definidos e padronizados que, relacionando-se entre si e com o todo de um modo coerente, conferem harmonia, unidade e proporção a um edifício segundo os preceitos clássicos de beleza. As diferentes ordens arquitectónicas foram criadas na Antiguidade Clássica, embora elas tenham eventualmente sido alteradas quando de sua reinterpretação em períodos como o do Renascimento.

História

Estas normas de composição foram desenvolvidas na Grécia e atingiram a maturidade no Período clássico a partir do século V a.C. dando lugar à criação de três ordens: o Dórico, o Jónico e o Coríntio (considerado por alguns autores uma variação do Jónico). A partir do século I a.C. foram reutilizadas e adaptadas no Império Romano dando lugar a outras duas ordens: o Toscano (versão simplificada do Dórico) e o Compósito (combinação entre Jónico e Coríntio).

O manual de Vitrúvio «cDe Architectura» escrito no século I a.C. foi o único legado escrito sobre a arquitectura na Antiguidade a sobreviver à passagem do tempo. Sendo descoberto no século XV acabou por se tornar autoridade no campo da arquitectura e das ordens clássicas em particular. No século XVI, Giacomo Vignola, escreveu o tratado “Regola delli cinque ordini dell’architettura” apresentando o seu estudo e sistematização das ordens em que definiu as medidas de composição, os cânones, a modularidade e apresentou sistemas geométricos de traçado que puderam ser seguidos e usados pelos arquitectos seus contemporâneos. Neste tratado foram então reconhecidas e nomeadas as cinco ordens arquitectónicas.

O Templo

Ver artigo principal: templo grego e templo romano

Este edifício, templo, de dimensões harmoniosas é o resultado de uma relação numérica complexa entre as diferentes partes do todo entre si em grande parte influenciada pelas teorias de Pitágoras.

O reportório de formas utilizado é, no entanto, limitado, tornando uma determinada ordem facilmente identificável. A proporção entre a altura-diâmetro da coluna, o capitel e o entablamento são elementos, que pela sua clara diferenciação, facilitam a distinção entre as ordens.

Representação das ordens clássicas original de uma Encyclopedie.
Essência

O templo grego, como edifício religioso, aspira ao divino. E para alcançar este mundo das ideias e das essências é necessário responder às premissas da natureza. As suas formas são calculadas através de desenhos lógicos e proporções matemáticas de modo a transmitir equilíbrio, harmonia e proporção. E só entendendo os elementos inatos à natureza e relacionando este mesmo mundo natural com a razão se atinge a representação do ideal.

Dimensões

O planeamento do edifício e as suas proporções são baseadas num sistema canónico, em que uma unidade de medida, o módulo, determina as relações e a estrutura dimensional. Esta medida modular é o raio da base do fuste da coluna. A título de exemplo da aplicação, a coluna apresenta uma altura de doze módulos, ou seja, doze vezes a medida do raio da base do fuste. Um número fixo de módulos seria para cada edifício, em cada ordem, pré-definido.

Elementos mais representativos
  1. Pódio ou pedestal. Inclui Estilóbata e Estereóbata. O templo assenta, por vezes, numa plataforma escalonada, de forma a elevar o edifício sobre o terreno.
  2. Coluna. Inclui a base, o fuste e o capitel. A coluna sofre um quase imperceptível estreitamento da base até ao topo, acentuando a monumentalidade do edíficio. A sua construcção é segmentada em blocos de pedra, chamados tambores, sobrepostos uns aos outros. O fuste apresenta ainda um ligeiro encurvamento a meio, entasis, que dota a coluna de uma qualidade elástica. O capitel oferece uma ligação decorativa entre a coluna e o entablamento, que de outro modo pareceria um pouco tosca, suavizando a verticalidade da coluna.
  3. Entablamento. Inclui a arquitrave, o friso e a cornija suportados pelas colunas. A arquitrave é o elemento horizontal que assenta sobre as colunas e é normalmente desprovido de decoração. Sobre a arquitrave assenta o friso, um elemento também horizontal, mas com decoração geralmente em relevo. A cornija é o elemento superior, também horizontal, que se estende além dos limites do templo e se quebra em ângulo de acordo com o telhado de duas águas.
  4. Frontão. Inclui o tímpano. O frontão encima a fachada principal e a sua forma é determinada pelo telhado. O tímpano emoldurado pela mesma forma apresenta escultura decorativa em relevo.

As ordens gregas

Ordem dórica

É a ordem dada a Dora êxemplo:A Dora adora dar o rabo

Ordem jônica

Vem do verbo "joonicar" e fede

Ordem coríntia

É a ordem mais boiola das ordem e consiste e usar florzinhas como os corinthianos

As ordens romanas

Ordem toscana

Ver artigo principal: Ordem toscana

A ordem toscana.

Ordem compósita

vem do verbo "compositar"

  • Janson, H. W., “História da Arte”, 1992, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

Ver também

Ligações externas


Predefinição:Link FA