Neiva P-56 Paulistinha
Neiva P-56 "Paulistinha" | |
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Descrição | |
Tipo / Missão | Avião de treinamento |
País de origem | ![]() |
Fabricante | Neiva |
Desenvolvido de | Paulistinha CAP-4 |
Tripulação | 1 |
Passageiros | 1 |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 6,90 m (22,6 ft) |
Envergadura | 10,8 m (35,4 ft) |
Altura | 1,95 m (6,40 ft) |
Peso(s) | |
Peso vazio | 320 kg (705 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 1 x Continental |
Potência (por motor) | 115 hp (85,8 kW) |
Performance | |
Alcance (MTOW) | 2,000 km (1,24 mi) |
Autonomia | 4 h(s) |
O Neiva P-56 "Paulistinha" é um monomotor a pistão, fabricado no Brasil pela Indústria Aeronáutica Neiva, a partir da década de 1950. Em dimensões e características, é semelhante às últimas séries do Paulistinha CAP-4 produzido pela Companhia Aeronáutica Paulista, de quem a Neiva adquiriu os direitos, lançando uma nova versão, batizada como Paulistinha 56 ou Neiva 56.[1]
A Força Aérea Brasileira operou esta aeronave entre 1959 e 1967, com a designação militar L-6. Foi utilizado em missões de ligação, observação e calibragem de bombardeio.
A aeronave ainda é utilizada em treinamento para pilotos iniciantes.[2]
História[editar | editar código-fonte]
O projeto foi desenvolvido por Henrique Dumont Villares (sobrinho de Alberto Santos Dumont), Fritz Roesler (piloto alemão de caças e marido de Tereza de Marzo) e o americano Horton Hoover. Os três fundaram a Empresa Aeronáutica Ypiranga em 1931 e o primeiro voo da aeronave, ocorreu em 12 de setembro de 1935 no campo de marte, pilotado por Hoover. O projeto, até então, chamava-se EAY 201. Pela Ypiranga, foram construídos apenas 5 aeronaves. Em 1943, o projeto foi vendido para a Companhia Aeronáutica Paulista, que renomeou para CAP-4. Pela Companhia Paulista, foram construídos 777 e na década de 1950, o projeto foi vendido para a Indústria Aeronáutica Neiva, que posteriormente seria incorporada pela Embraer. Sob o comando da Neiva, o Paulistinha recebeu a designação P-56 e mais 261 unidades foram produzidas.[3]
Características estruturais[editar | editar código-fonte]
- Biplace em tandem
- Asa alta
- Trem de pouso convencional fixo
- Fuselagem de tubos de aço soldados com revestimento de tela
- Capô do motor metálico
- Asas de madeira com revestimento de tela
- Hélice de passo fixo
Características técnicas[editar | editar código-fonte]
- envergadura: 10,80 m
- comprimento: 6,90 m
- altura: 1,95
O avião pode ser equipado com motor Continental, modelo C-90-8F ou C90-12F, que podem desenvolver até 115hp a 2625 RPM.
Seu sistema de combustível compõe-se de dois tanques de gasolina, um na parte superior da cabine e outro entre o painel de instrumentos e a parede de fogo do motor, antes de entrar no carburador a gasolina passa por um filtro e decantador tipo "copinho".[4]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Paulistinha CAP-4
- Anexo:Lista de aeronaves que serviram a Força Aérea Brasileira
- Museu Aeroespacial
- Museu TAM
Referências
- ↑ http://www.aviacaopaulista.com/aeronaves/paulistinha.htm
- ↑ Ltda., Inner Editora. «Aviões para aprender a pilotar · AERO Magazine». AERO Magazine. Consultado em 1 de dezembro de 2017
- ↑ «Paulistinha: um avião de 85 anos que formou gerações de pilotos e ainda voa». Portal de Notícias BOL. 26 de dezembro de 2020. Consultado em 10 de setembro de 2021
- ↑ «Avião Paulistinha». Monolito Nimbus. 8 de abril de 2016