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Percival de Souza

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Percival de Souza
Percival de Souza
Percival de Souza (foto: Roosevelt Pinheiro/ABr)
Nascimento 17 de outubro de 1943 (81 anos)
Braúna, SP
 Brasil
Nacionalidade brasileiro(a)
Ocupação jornalista, escritor
Cônjuge Yeda
Filho(s) Andréia e Tatiana
Parente(s) Julia e Murilo(netos)
Religião Metodismo
Trabalhos notáveis Quatro Rodas, Jornal da Tarde, RecordTV, Rede Globo, Web Rádio Showtime

Percival de Souza (Braúna, 17 de outubro de 1943) é um escritor e ex-jornalista investigativo brasileiro.[1]

É membro do Conselho Diretor da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, sendo membro efetivo e participativo da Igreja Metodista. Como jornalista atua nos telejornais da RecordTV.

Começou a trabalhar cedo, o que faz dele um jornalista com mais de 60 anos de profissão. Percival começou aos 14 anos, na redação da Folha de S.Paulo, passando logo depois na recém-fundada Quatro Rodas.[2] Aos 22 anos, foi um dos fundadores do Jornal da Tarde, onde trabalhou sob a censura instalada dentro da redação, durante o regime militar dos anos 70. Além do JT passou pelas redações do Notícias Populares e Auto Esporte.[3]

Durante essa época, cobriu as atividades do Esquadrão da Morte, temida organização marginal do regime militar, para o JT. Em razão desse trabalho, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Mais tarde escreveu dois livros esclarecedores sobre o período da repressão: Autópsia do Medo, a biografia do delegado Sérgio Paranhos Fleury[4], e Eu, Cabo Anselmo, uma entrevista com Cabo Anselmo, o maior agente duplo a serviço do regime militar. Ganhou quatro prêmios Esso de Jornalismo por suas reportagens. Especializou-se em jornalismo investigativo e nas áreas de segurança e criminologia.

Recebeu pela Câmara Municipal de São Paulo o título de Cidadão Paulistano e a Menção Honrosa do 25º Prêmio Vladimir Herzog 2003, categoria “Livro de Reportagem”, com a obra Narcoditadura – O caso de Tim Lopes.

Escreve, esporadicamente, para alguns jornais e revistas semanais, além de trabalhar na TV como repórter e comentarista da área criminal.[5]

Atualmente o jornalista pode ser visto diariamente no Cidade Alerta como comentarista de Segurança Pública. Normalmente era alvo de piadas de Marcelo Rezende.[6] Antes de entrar na RecordTV, o jornalista trabalhou nas Rádio Capital, Rádio Eldorado e Rádio Gazeta e na Rede Globo, TV Cultura e TVE.[7][8]

Livros publicados

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  • Society Cocaína
  • Eu, cabo Anselmo ISBN 8525031674
  • Autópsia do Medo ISBN 8525033014
  • O crime da rua Cuba ISBN 857056276-4
  • Narcoditadura: o Caso Tim Lopes ISBN 8587917102
  • O Sindicato do Crime: PCC e Outros Grupos[9]ISBN 8500020830
  • Meninos bandidos atacam: E nem sabemos o que fazer com eles
  • A Prisão: Histórias dos Homens Que Vivem no Maior Presídio do Mundo
  • A Revolução dos Loucos
  • O império da violência
  • Receitas de Vida
  • O Crime Quase - Perfeito (ficção)
  • O Prisioneiro da Grade de Ferro
  • A Maior Violência do Mundo
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Referências

  1. Globo Livros - Editora Globo. «Percival de Souza». Consultado em 21 de setembro de 2008 [ligação inativa]
  2. Redação- FIAM/FAAM. «Percival de Souza: 40 anos dedicados à verdade». Consultado em 30 de novembro de 2016 
  3. Folha Gospel. «Entrevista: Percival de Souza, o mais celebrado repórter policial do Brasil». Consultado em 30 de novembro de 2016. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2016 
  4. «Percival de Souza mergulha na guerra suja - Cultura». Estadão. Consultado em 28 de outubro de 2021 
  5. Londrina, Folha de. «Percival de Souza». Folha de Londrina. Consultado em 28 de outubro de 2021 
  6. http://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2015/05/08/percival-diz-que-humor-do-cidade-alerta-nao-diminui-seu-valor-jornalistico.htm
  7. José Geraldo Magalhães - Igreja Metodista. «Entrevista com Percival de Souza». Consultado em 30 de novembro de 2016 
  8. Ivan Ambrosio- Folha da Região. «De Braúna para o Brasil: Percival de Souza rouba cena na Record». Consultado em 30 de novembro de 2016. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2016 
  9. OAB-SP. «Percival de Souza lança novo livro». Consultado em 21 de setembro de 2008 
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