Rua Daniel de la Sota
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| Fundação |
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| Altitude |
18 m |
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A Rua Daniel de la Sota é uma rua central da cidade espanhola de Pontevedra, situada na primeira zona de expansão da cidade. É uma das ruas mais conhecidas de Pontevedra.
Origem do nome[editar | editar código-fonte]
O nome faz referência ao engenheiro militar e político Daniel de la Sota Valdecilla, em reconhecimento do seu trabalho na cidade. Promoveu a construção do Quartel de São Fernando, foi presidente da Deputação Provincial de Pontevedra, promoveu a instalação da Missão Biológica da Galiza em Pontevedra, colaborou na criação do Museu de Pontevedra e foi o primeiro presidente da Caixa Económica Provincial de Pontevedra.[1]
História[editar | editar código-fonte]
A rua foi concebida como uma via direta através de uma zona central da cidade, ligando a rua Benito Corbal a norte e as ruas Peregrina, García Camba e Andrés Muruais a sul. Em setembro de 1955, a abertura da rua, então denominada prolongamento da rua Cobián Roffignac, estava pendente na Junta da Caixa de Crédito Local de Espanha.[2] As obras começaram em finais de 1956.
Após a morte de Daniel de la Sota, em 11 de fevereiro de 1958, a Câmara Municipal de Pontevedra decidiu, em 28 de fevereiro, dar o seu nome à nova rua.[3] A rua foi inaugurada na tarde de domingo, 7 de dezembro de 1958, na presença de um grande público e de vários representantes, bem como das autoridades.[4]
Desde a sua abertura em 1958, a rua tornou-se um ponto central da cidade, albergando várias lojas conhecidas, um hotel de prestígio e um popular café e discoteca. Já em 1844, na esquina do que viria a ser a nova rua Daniel de la Sota com a rua Peregrina um século mais tarde, foi fundada a tipografia Viñas, cujos clientes eram Castelao e Gonzalo Torrente Ballester.[5][6] Na década de 1950, as instalações foram remodeladas e ampliadas para albergar uma livraria e uma papelaria. A livraria Viñas encerrou as suas portas em outubro de 2004.[7]
Em 1965, o emblemático Hotel Rías Bajas foi inaugurado na rua Daniel de la Sota, na esquina da rua Castelao. É o hotel mais antigo da cidade, depois do Parador Nacional de Turismo Casa del Barón, inaugurado em 1955.[8]
Em 1969, a popular loja de brinquedos e artigos desportivos Chacón abriu as suas portas nesta rua, depois de se ter mudado da rua Cobián Roffignac, onde tinha aberto em 1961. A loja mudou-se para a rua Fray Juan de Navarrete em janeiro de 2023.[9]
Em 1972, o emblemático Café Daniel abriu as suas portas na esquina da rua Benito Corbal. Tratava-se de um grande estabelecimento de dois andares, o mais moderno e popular de Pontevedra nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Fechou as suas portas em fevereiro de 1997.[10] Em 1981, a discoteca Daniel, a mais tradicional da cidade, abriu as suas portas num anexo do café, e foi frequentada pelo atual rei, Filipe VI, quando este era aluno da Escola Naval Militar. Após a pandemia da COVID-19, a discoteca reabriu com o nome de Lelé de Noite.[11]
Ao longo da sua história, a rua foi uma importante via de tráfego da cidade até que a metade sul se tornou pedonal em 2001.[12] Em 2023, foi apresentado um projeto para dotar a metade norte da rua de uma plataforma única, a fim de reforçar a sua prioridade pedonal.[13][14]
Descrição[editar | editar código-fonte]
É uma rua pedonal plana e rectilínea, com 138 metros de comprimento, situada no coração do centro da cidade, que liga a rua Benito Corbal às ruas García Camba, Peregrina e Andrés Muruais. A sua largura média é de 12 metros. É uma rua central da primeira zona de expansão da cidade, quase no limite do centro histórico de Pontevedra.
Esta é uma das ruas comerciais mais movimentadas de Pontevedra. Tem cerca de vinte lojas, um hotel, um banco e uma discoteca.[15]
O pavimento da parte pedonal da rua é de cor rosa-avermelhada, ladeado por uma faixa central de granito.[16] No cruzamento com a rua Benito Corbal, o pavimento é em mosaico polido e está disposto em forma circular.[17]
A parte pedonal da rua está plantada com uma variedade de árvores: 12 pereiras de Callery, 1 pereira comum e 8 ameixeiras.[18][19]
Galeria[editar | editar código-fonte]
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O Hotel Rías Bajas no centro da rua -
Rua Daniel de la Sota
Referências
- ↑ Juega Puig 2000, p. 75.
- ↑ «Próxima realidad la prolongación de la calle de Cobián Roffignac». El Pueblo Gallego (em espanhol). 21 de setembro de 1955
- ↑ Juega Puig 2000, p. 74.
- ↑ «Acto de apertura oficial de la nueva calle de Daniel de la Sota». El Pueblo Gallego (em espanhol). 9 de dezembro de 1958
- ↑ ««Pontevedra siempre tuvo un ingenio especial para disfrazarse»». La Voz de Galicia (em espanhol). 1 de fevereiro de 2013
- ↑ «Más de un siglo dedicado a la encuadernación». La Voz de Galicia (em espanhol). 23 de junho de 2001
- ↑ «Despedida de Viñas». La Voz de Galicia (em espanhol). 1 de novembro de 2004
- ↑ «El sector hotelero pierde a su representante más firme y emblemático». La Voz de Galicia (em espanhol). 7 de abril de 2018
- ↑ «La histórica juguetería Chacón deja su local tras 53 años y ocupará el antiguo de Zara Home». Pontevedra Viva (em espanhol). 1 de dezembro de 2022
- ↑ «Cierra la cafetería Daniel tras veinticinco años de historia». La Voz de Galicia (em espanhol). 28 de fevereiro de 2017
- ↑ «Larga vida a la discoteca Daniel de Pontevedra que tardó solo un mes en hallar relevo a 40 años de historia». La Voz de Galicia (em espanhol). 2 de setembro de 2021
- ↑ «Un oasis en medio del asfalto». La Voz de Galicia (em espanhol). 20 de junho de 2001
- ↑ «Castelao y Daniel de la Sota tendrán plataforma única para reforzar su prioridad peatonal». Pontevedra Viva (em espanhol). 9 de março de 2023
- ↑ «La peatonalización llegará a Castelao y al último tramo de Daniel de la Sota». Diario de Pontevedra (em espanhol). 9 de março de 2023
- ↑ «La gran familia 'de la Sota'». Diario de Pontevedra (em espanhol). 12 de abril de 2023
- ↑ «Daniel de la Sota luce nueva imagen». Pontevedra Viva (em espanhol). 21 de julho de 2016
- ↑ «El cruce peatonal de Benito Corbal luce nuevo acabado con un pavimento pulido de mosaicos». Diario de Pontevedra (em espanhol). 16 de maio de 2021
- ↑ Blanco Dios & Castro González 2010, p. 165; 177-178.
- ↑ «Mantenimiento de los jardines». La Voz de Galicia (em espanhol). 13 de fevereiro de 2002
Ver também[editar | editar código-fonte]
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Blanco Dios, Jaime Bernardo; Castro González, Amancio (2010). As árbores da cidade de Pontevedra (em galego). Pontevedra: Concello de Pontevedra. ISBN 978-84-606-5147-5
- Juega Puig, Juan (2000). As rúas de Pontevedra (em galego). Pontevedra: Diputación de Pontevedra. ISBN 84-8457-044-4
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