Santa Cruz (Coronel Fabriciano)

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Santa Cruz
  Bairro do Brasil  
Rua Bolívia, uma das principais vias do bairro, com a Igreja Santa Cruz ao fundo.
Rua Bolívia, uma das principais vias do bairro, com a Igreja Santa Cruz ao fundo.
Rua Bolívia, uma das principais vias do bairro, com a Igreja Santa Cruz ao fundo.
Localização
Unidade federativa  Minas Gerais
Zona Setor 5
Distrito Senador Melo Viana
Município Coronel Fabriciano
Características geográficas
Área total 0,6 km²
População total (2010) 5 367 hab.
Densidade 9 130,83 hab./km²
Outras informações
Domicílios 1708
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[1]

Santa Cruz é um bairro do município brasileiro de Coronel Fabriciano, no interior do estado de Minas Gerais. Localiza-se no distrito Senador Melo Viana, estando situado no Setor 5.[2] De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 5 367 habitantes, sendo 2 673 homens e 2 694 mulheres, possuindo um total de 1 708 domicílios particulares distribuídos em uma área de 0,6 km².[1]

Trata-se de um dos bairros com maior processo de desenvolvimento, tendo a presença de vários supermercados, posto de saúde, posto de gasolina, autoescola e quatro escolas, além de ser o maior berço eleitoral da cidade.[3] Também é conhecido como um dos bairros mais violentos da cidade.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Os primeiros movimentos da região do atual bairro se deram com a construção de um cruzeiro, erguido ao lado de um marco geográfico situado próximo à nascente do córrego dos Camilos, onde famílias se reuniam para um tradicional compromisso devocional anualmente no dia da Santa Cruz. Na ocasião, pessoas enfeitavam o cruzeiro, erguiam barraquinhas, estouravam foguetes e rezavam o terço e a partir dessas tradições, surgiu a denominação Santa Cruz.[3] Originalmente, a área era administrada pelo pároco local, padre Rocha. Após seu falecimento, o local foi loteado pela Arquidiocese de Mariana e na década de 1960 foi observado o estabelecimento dos primeiros moradores.[3][5]

Em 1969, Antônio Martins instaurou o primeiro movimento comercial, com a venda de produtos básicos; querosene era o item mais procurado, visto que não havia abastecimento de energia elétrica.[3] Àquela época, também não havia escolas — a mais próxima era a "Dona Tereza", hoje Escola Estadual Padre Deolindo Coelho, no bairro Melo Viana. Devido à distância e à falta de uma linha de ônibus, eram altas as taxas de analfabetismo na comunidade.[3]

O primeiro colégio foi criado pelo Rotary International, no entanto pouco tempo depois foi instalada pelo então governador José de Magalhães Pinto a Escola Estadual Rotildino Avelino, cujo nome homenageia um de seus idealizadores, falecido poucos dias antes da inauguração da instituição.[3] Com o passar do tempo, a construção de novas escolas, inserção de linhas de ônibus e outras obras de infraestrutura, como calçamento e posto médico, atraíram moradores para o bairro, fazendo com que ele se tornasse um dos mais populosos de Coronel Fabriciano. Um dos principais logradouros é a Avenida Brasil, na região onde se concentra o movimento comercial.[3]

Igreja Santa Cruz, da Paróquia São Francisco Xavier.
Fachada da Escola Municipal Vereador Paulo Franklin
Vista da Praça André Didi
Região do Santa Cruz vista do Santuário Nossa Senhora da Piedade

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de novembro de 2011). «Sinopse dos dados - Setor: 311940110000054 - Santa Cruz». Consultado em 9 de junho de 2014. Cópia arquivada em 9 de junho de 2014 
  2. Assessoria de Comunicação (3 de julho de 2009). «População/Setores». Prefeitura. Consultado em 27 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 9 de junho de 2014 
  3. a b c d e f g Jornal Nosso Vale (19 de junho de 2010). «Um passeio na história do Bairro Santa Cruz». Consultado em 15 de maio de 2011. Cópia arquivada em 1 de março de 2012 
  4. Jornal Diário do Aço (4 de janeiro de 2014). «Coronel Fabriciano manteve a escalada da violência». Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 9 de junho de 2014 
  5. Leonardo Gomes (janeiro de 2012). «Grande Guia dos Bairros de Coronel Fabriciano». Revista Nosso Vale (15): 12. Consultado em 9 de junho de 2014. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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