Tolerância (filme)

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Tolerância
Tolerância (filme)
Pôster oficial do filme.
 Brasil/ França
2000 •  cor •  110 min 
Gênero drama
suspense
Produção executiva Luciana Tomasi
Nora Goulart
Roteiro Giba Assis Brasil
Jorge Furtado
Carlos Gerbase
Alvaro Luiz Teixeira
Elenco Maitê Proença
Roberto Bomtempo
Maria Ribeiro
Werner Schünemann
Música Flávio Santos
Marcelo Fornazier
Carlos Gerbase
Diretor de fotografia Alex Sernambi
Direção de arte Fiapo Barth
Companhia(s) produtora(s) Casa de Cinema de Porto Alegre
Distribuição Columbia Pictures do Brasil
Lançamento Brasil 10 de novembro de 2000 [1]
Idioma português brasileiro

Tolerância é um filme franco-brasileiro produzido no Rio Grande do Sul em 2000, dos gêneros drama e suspense, e o segundo longa-metragem dirigido por Carlos Gerbase, com Maitê Proença, Roberto Bomtempo e Maria Ribeiro no elenco. Foi gravado em 35 mm.[2]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O filme conta a história de Márcia e Júlio, um casal que confronta suas civilizadas teorias sobre o sexo e a política com a realidade, descobrindo que nem o mundo, nem eles mesmos, ainda são suficientemente civilizados. Eles pensam em apenas criar seus filhos em um ambiente liberal sem divórcios, vivendo um relacionamento aberto. Porém, quando Márcia (uma advogada bem sucedida) tem um relacionamento com um amante, Júlio desperta ciúmes e resolve ter um caso com uma amiga de sua filha. No enredo, uma escultura de Hidalgo Adams marca um momento que muda a vidas dos personagens.

Recepção[editar | editar código-fonte]

O filme teve ótima recepção crítica,[3] foi considerado inovador,[4] e recebeu sete prêmios da Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul: melhor filme, direção, roteiro, trilha sonora, arte, som e montagem.[5] Também foi escolhido melhor filme pelo júri popular no Festival de Havana e foi Hors Concours da mostra Première Brasil do Festival do Rio de 2022, categoria longa de ficção.[6]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

Segundo o diretor Gerbase, a trilha sonora foi escolhida cuidadosamente para que refletisse "a cara de Porto Alegre",[7] e traz uma significativa amostragem da cena do rock local, incluindo nomes consagrados como Nei Lisboa, Júlio Reny, Os Replicantes, Wander Wildner, Os The Darma Lóvers e Júpiter Maçã.[3]

  1. “Amor e Morte” - Dolly
  2. “Como nossos pais” Nei Lisboa & Wander Wildner
  3. “Pela Ciência” interpretada por Tom Bloch
  4. “Bambu” interpretada por Os The Dharma Lóvers
  5. “Milonda argonautilus” interpretada por Os Argonautas
  6. “Combo” interpretada por Fu Wang Foo
  7. “Gruvi” interpretada por Flu
  8. “Org” interpretada por Régis San
  9. “Audrey” interpretada por Les Johnson
  10. “Solidão” interpretada por Zzona
  11. “Moviola” interpretada por Space Rave
  12. “Precipício” interpretada por Os Replicantes
  13. “Ugabugababy” interpretada por Irmãos Rocha!
  14. “Apartment Jazz” 1 e 2 interpretada por Júpiter Maçã
  15. “Trio Para Violino, Violoncelo e Piano”, de Alexandre Birnfeld, interpretada por Ex-Machina

Referências

  1. «"TOLERÂNCIA": Diretor quer discutir noção de verdade». Folha de S.Paulo. 10 de novembro de 2000. Consultado em 30 de maio de 2015 
  2. "Tolerância (Tolerance)". Casa de Cinema de Porto Alegre
  3. a b "É muito mais difícil ser tolerante do que ser livre". Casa de Cinema de Poto Alegre
  4. Felizardo, Cristina Kessler. Entre o prazer e o pudor: representações do sexo e da sexualidade no cinema produzido no Rio Grande do Sul. Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2011, p. 185
  5. "Tolerância vence 7 prêmios em Porto Alegre". Folha de São Paulo, 14/12/2000
  6. "Carlos Gerbase". Festival do Rio 2022
  7. "Gerbase mostra Tolerância no Rio". O Estado de São Paulo, 09/10/2000