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Rômulo Pinto Andrade, ( Niterói – 1954), é um artista visual, professor aposentado e poeta brasileiro.

Ficheiro:Rômulo Pinto Andrade
Artista visual, poeta e professor.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Viveu a infância em Jacarepaguá, no seio de uma família musical. A juventude, com períodos entre Rio e São Paulo, onde morou com seu pai e teve sua iniciação artística. Muda - se para Brasília em 1975 aos vinte anos, com uma caravana de jovens artistas e poetas atraídos pelo movimento da contracultura, dentro do novo paradigma emergente. Colaborou nesse período com ilustrações para o JOU – Jornal Ordem do Universo, periódico precursor do pensamento ecológico. Frequentou as oficinas de arte do Centro de Criatividade e o teatro Galpão na 508 sul. Participou do movimento de afirmação da identidade e da cultura brasiliense, representado pela galeria/ projeto Cabeças.

Em 1985 forma-se em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB). Após a graduação, continua convivendo com reconhecidos artistas brasileiros, o pintor Athos Bulcão, de quem foi vizinho, Glenio Bianchetti e Lourenço de Bem. Aprimorou-se no desenho, na gravura em metal e serigrafia, trabalhando profissionalmente como designer gráfico.

Trajetória Artística[editar | editar código-fonte]

Criou os pictogramas do projeto de sinalização do Rede Sarah Kubitschek, hoje uma rede implantada em oito capitais brasileiras. Participou ativamente do Movimento Artistas pela Natureza, um coletivo que luta em defesa do bioma Cerrado, dos rios brasileiros, dos territórios e direitos indígenas. Integrou como artista convidado a Expedição Humboldt – Amazônia 2000, longa viagem científica com um grupo de pesquisadores, organizada pelo historiador Victor Leonardi através do Neaz - Núcleo de Estudos Amazônicos da UnB. Dessa viagem resultaram uma nova coleção de obras, três exposições de arte e a edição de dez vídeos educativos.


Como artista visual tem um currículo extenso, com mostras locais e internacionais, incluindo os Estados Unidos, Espanha, México e Portugal. Durante cerca de 25 anos - 1976/2001 dedicou-se a uma abordagem poética dos sertões do Brasil, focalizando especialmente a região dos Cerrados. É de sua autoria a expressão Cerrado: Berço das Águas, lançada numa campanha em 1991 e no poema cartaz que produziu em 1994, quando se tornou recorrente no imaginário brasileiro. Em seus trabalhos costuma utilizar materiais impregnados pelo tempo: madeiras nobres, metal, pigmento mineral sobre papel feito a mão, tela e lonas de grande formato. De suas obras emana certa ancestralidade que remete aos mitos ameríndios e sítios arqueológicos. Obras que dialogam com uma dimensão mais visionária e se aproximam dos povos aborígenes e selvagens.


Exposições Individuais[editar | editar código-fonte]

  • 2012 – Memória das Águas – sede Agencia Nacional de Águas, Brasília.
  • 2007 – A floresta-dentro – Casa de Cultura da América Latina, Brasília. 
  • 2006 – A América de Yupanqui - Pinturas ameríndias - Casa Thomas Jefferson, Brasília. 
  • 2004 – A poética do Cerrado - Jardim Botânico, Brasília.
  • 2003 – Pinturas e objetos - Memorial das Idades do Brasil, Brasília.
  • 2001 – A poética do Cerrado - Congresso de qualidade na Educação – Centro de Convenções, Brasília.
  • 1999 – Cristãos abraçando Mouros, Casa do IPHAN, Pirenópolis, GO.  
  • 1998 – Nossa Etnia - Espaço Daniel Briand, Brasília.
  • 1998 – Pra Iluminar a Cidade - Referência Galeria de Arte, Brasília.
  • 1996 – Jaguanum, desenhos e objetos - Espaço Daniel Briand, Brasília.
  • 1993 – Desenhos e gravuras - Ah haa! School of Arts, Telluride, Colorado, USA.
  • 1991 – Conexões mágicas, desenhos e pinturas - ECT Galeria, Brasília.
  • 1987 – Gravuras - Anexo II do Senado Federal, Brasília.
  • 1983 – Desenhos e trabalhos gráficos - Biblioteca da UnB.
  • 1980 – Noturnos, desenhos - Galeria Parnaso, Brasília.
  • 1977 – O Sol do Novo Mundo, desenhos - Aliança Francesa, Brasília.

Exposições Coletivas[editar | editar código-fonte]

      – Armadilhas Indígenas, Memorial dos Povos Indígenas. 
      – Artistas pelo Cerrado, Jardim Botânico de Brasília. 
      – Semicírculo – Mostra de Artistas – Museu Nacional. 
      – Prazer de Pintura – Coletiva no Aniversário Brasília + 50 – Galeria Fayga Ostrower.

        – Caixa-obra, Espaço Cultural 508 Sul, com curadoria de Bené Fonteles.

      – Tombo - com Glênio Lima e 16 artistas - ECCO Espaço Contemporâneo.
      – Utopia da Modernidade – Museu Nacional Honestino Guimarães. 
  • 2007 – I Bienal de Brasília – mostra de arte montada na UPIS.

        – MAB Móbile - Museu Nacional Honestino Guimarães  

  • 2006 – Museu Aberto dos Caminhamentos do Sertão - Foyer do Teatro Nacional
  • 2005 – Brasília fora do quadro - MAB, Museu de Arte de Brasília
  • 2003 – O Melhor de 30 - Memória Visual de Brasília, Conjunto Nacional, Brasília.
  • 2002 – O Múltiplo gesto criador - Centro Cultural Brasil - Espanha, Brasília.
  • 2001 – Escultores do DF - Galeria Athos Bulcão, Brasília.
  • 1996 – Das águas - Movimento Artistas pela Natureza, Espaço 508 Sul, Brasília.
  • 1995 – Gente que ama Brasília – Estufa Fria - Lisboa e Guimarães, Portugal.
  • 1994 – Artistas pintam no Botânico - Jardim Botânico, Brasília.
      – O Tao do Cerrado - com Bené Fonteles e Luiz Gallina, Espaço Cultural 508. 
      – Natu-Rezas – com Bené, Luiz Gallina e Rui Faquini, galeria do MINC, Brasília.
      – II Congrés per l’estudi dels estats modificats de consciência, Lleida, Catalunya.
      – Papel Novamente Papel II - Galeria Rubem Valentim, Brasília

       – Viva Ianomâmis Vivos - Caixa Cultural, Brasília.

      – Natureza Viva - Caixa Cultural, Brasília.
      – I Encontro Holístico - Belo Horizonte, MG.
      – Arte, o Eterno Reciclar - Instituto Histórico, Brasília
      – O Olhar da Nova Era - Hotel Glória, RJ.
      – Gravura Brasiliense - Galeria Itaú, Brasília. 
      – Artistas pela Natureza - Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília. 
  • 1986 – Projeto JK, Trilha Aberta - MAB, Museu de Arte de Brasília.
      – Coletiva de Gravadores - Brasília, Cidade do México e Guadalajara
  • 1985 – Cadê o verde que tava aqui? - FCDF, Brasília.
  • 1983 – Resumo 83 - Jovens Artistas de Brasília, Galeria Itaú, Brasília

       – Desenhos - com Luiz Gallina, Centro de arte Homero Massena, Vitória, ES.

  • 1981 – Artistas Brasileños - Casa do Brasil, Madrid.
      – 3° Mostra do Desenho Brasileiro - Curitiba, PR. 
  • 1979 – I Salão de Desenho e Gravura - Funarte, Brasília.
      – Grande Circular, Coletivo de Artes Visuais - Galeria A, Fundação Cultural DF
      – Acervo FunarteGaleria Rodrigo Mello Franco, RJ. 

Publicações e Edições de Arte[editar | editar código-fonte]

  • Produção e edição de desenhos em T shirts, série Olhe bem o Cerrado, 1981.
  • Edição de gravuras em serigrafia nas oficinas da galeria Cabeças, 1982.
  • Edição de postais em offset, parceria com Nicolas Behr - SOS Cerrado, 1984.
  • Edição de álbum de gravuras – Rio Negro, a partir de viagem amazônica, 1987.
  • Edição de coleção de postais Orquidário do Cerrado, 1991 e nova edição, 1993.
  • Edição de poema/ cartaz Cerrado: Berço das Águas, 1994.
  • Edição de vídeo A poética do Cerrado, com Fernando Campos/Memória Digital, 2005.
  • Edição de vídeo Memória das Águas, com Vagner Caribé/ Videografia, 2010.
  • Direção de Arte da coleção de vídeos Expedição Humboldt, com Renato Barbieri/ Videografia, 2010.
  • Coordenação e edição de livro de arte, A poética do Cerrado, 2009/ 2011.

Referências[editar | editar código-fonte]

<ref> Mostra do Desenho Brasileiro, [1], (3. : 1981 : Curitiba, PR).

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2010/09/18/interna_diversao_arte,213568/projeto-cabecas-e-lembrado-hoje-em-show-gratuito-no-parque-da-cidade.shtml

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento86270/mostra-do-desenho-brasileiro-3-1981-curitiba-pr

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa289033/romulo-andrade

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/romulo_andrade.html

http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/pessoa/romulo-andrade-111633