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Lucas Afonso Castro Silva,[1] solteiro, filho de João Carlos da Silva e Cláudia Maria Afonso de Castro, nasceu no Brasil em São Paulo, capital, 07 de novembro de 1992, no bairro de Ermelino Matarazzo, Zona Leste. Morou durante 25 anos em Jardim São Carlos, São Miguel Paulista, por isso, a maior parte de sua trajetória de vida é pelas ruas e bairros da região leste da cidade.

Artista multifacetado, é poeta, rapper, MC (mestre de cerimônias), ator, cantor, compositor, produtor cultural e arte educador. Estuda Musicoterapia na FMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas).

Imagem Lucas Afonso em 2020.
Lucas Afonso em 2020.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Desde criança Lucas esteve em contato com a música e cresceu rodeado de livros com seus dois irmãos, Diogo (mais velho) e Gabriel (mais novo). Seus pais são trabalhadores engajados em atividades políticas, como mutirões de bairro e filiados a partido político, o que garantiu uma criação humanitária com viés coletivo e democrático.

Na infância teve experiências próprias e particulares relacionadas às identidades das periferias paulistanas do país, onde aconteciam as reuniões de família com churrasco, rodas de samba e futebol de rua. Aos 7 anos ganhou o primeiro cavaquinho e seguiu seu caminho pelo samba.

Ainda criança, estudou da primeira à oitava série em São Miguel Paulista. Para seguir o caminho do irmão mais velho, prestou a prova da ETEC (Escola Técnica Estadual) e não conseguiu o ingresso. Retomou os estudos e concluindo o Ensino Médio na Escola Estadual Condessa Filomena Matarazzo. Durante um certo período de sua formação, estudava à tarde e trabalhava durante a madrugada em uma garagem, das 19h às 7h. Mais tarde, entrou para o curso de Logística na Fatec, cujo campos fica em frente à garagem onde trabalhava. Após um ano e meio estudando abandonou o curso, pois não se relacionava bem com as matérias que envolviam as ciências exatas. Logo em seguida, envolveu-se por inteiro com a arte e atualmente dedica-se exclusivamente a ela.


Trabalhos[editar | editar código-fonte]

Palas trocas sinceras e horizontais, por meio da educação informal, organiza e articula movimentos literários nas periferias da cidade de São Paulo, como o Slam da Ponta, no Ponto de Cultura Reação, batalha de poesias faladas na Cohab II (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo) em Itaquera, desde 2015, oficinas de poesia e batalhas de poesia em colégios, em CCAs, medidas socioeducativas, ações poéticas nos vagões de trens da cidade de São Paulo com o coletivo Filhos de Aruraí, Fundação Casa, hospital psiquiátrico (Pinel), com o intuito de coletivizar a arte e o conhecimento, além da popularização da expressão subjetiva e política.

Antes de conhecer o slam em 2013, na Virada Cultural, por uma edição do Zona Autônoma da Palavra (ZAP Slam), conheceu e frequentou os saraus da região que morava, como o "Marginaliaria" e "O que dizem os umbigos", em Itaim Paulista. Ganhou o primeiro torneio dos Slans pelo Slam da Ponta e o Slam dos Vencedores, em 2019.

Foi campeão do Slam Brasil de 2015. Em 2016, foi à França representar o país no mundial de Slam e chegou à semifinal[2]. A maioria das suas publicações estão em antologias, mas recentemente publicou um livro de poesias chamado "A última folha de caderno", em 2019, pela editora Selo do Burro, fazendo alusão ao início da sua carreira como poeta.

É organizador de Ponta de Lança, antologia com os textos dos poetas do Slam da Ponta, lançado em 2017 pelo selo Giostri, da Casa das Rosas. Como ator, participou de Rotas do Ódio, na Universal TV, representando o personagem Levi, do documentário Slam voz do levante[3], direção de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D`Alva. Participou também do curta chamado Maria, premiado em diversos países.

Trabalha com rap e poesia falada] (sarau de Slam). Os seus poemas são pensados e produzidos com métricas do rap, cujos temas são diversos e dialogam com o universo do artista, como política, amor, transporte coletivo e educação.

Lucas Afonso fez alguns trabalhos de arte-educação em parceria com o artista, cantor e produtor Renato Gama que comentou sobre o curso de Musicoterapia e hoje é estudante da FMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas), a instituição convidou-o para estudar em troca de publicidade após vídeo enviado pelo artista em prol de uma bolsa universitária.

Sua poesia recente com maior relevância é "O Brasil Não Pode Parar"[4].

Representação na Cultura[editar | editar código-fonte]

Pelo seu caráter artístico multifacetado, democrático, político e acolhedor, Lucas é considerado referência para a juventude da periferia de São Paulo que conhece o seu trabalho. Suas atividades socioeducativas Seu ativismo socioeducativo combinado ao prestígio e reconhecimento advindos de premiações, homenagens, publicações, incentiva, através da palavra, o verbo solto e livre.

Livros Publicados[editar | editar código-fonte]

  • 2020 - A última folha do caderno

A última folha do caderno

A última folha do caderno é o primeiro livro de Lucas Afonso, lançado pelo próprio autor 17 de abril de 2020. Para escrevê-lo, Lucas teve como inspiração a poesia, suas vivências na escola, na periferia, as lutas diárias e a juventude periférica que é subestimada.

Referências

  1. "Vida Lucas Afonso" acessado em 03 de outubro de 2020
  2. "Lucas Semifinalista" acessado em 03 de outubro de 2020
  3. "Curta Slam voz do Levante"acessado em 03 de outubro de 2020
  4. "Rapper do Lucas Afonso" acessado em 03 de outubro de 2020