Usuário(a):Lucashempa/TestesJulioZanotta
Julio Zanotta | |
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Nome completo | Julio Cesar Zanotta Vieira |
Nascimento | 18 de agosto de 1950 (73 anos) Pelotas, RS |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | escritor |
Principais trabalhos | As Cinzas do General (teatro, 1980),O Caralho Voador (romance, 2011) |
Gênero literário | Literatura Distópica |
Página oficial | |
juliozanotta |
Julio Zanotta Vieira (Pelotas, 18 de agosto de 1950) é um dramaturgo, contista e romancista brasileiro. É autor de peças contundentes, marcadas pela paródia e iconoclastia,[1] sendo um dos dramaturgos mais representativos do Rio Grande do Sul, autor de premiadas obras como Milkshakespeare e Uma Fada no Freezer. Como escritor publicou 5 livros de ficção.[2]
Durante a década de 1980 foi perseguido pela ditadura militar e pela censura, e teve que deixar o país por duas vezes.[3]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Julio Zanotta iniciou a carreira de escritor ainda na adolescência. Aos 19 anos foi vencedor da primeira edição do Prêmio Vivita Cartier[4] realizado em Caxias do Sul no ano de 1969, com o conto Pequeno.[5]
Aos 20 anos, período em que era jornalista do Diário de Notícias e cursava filosofia, envolveu-se com movimentos estudantis[3] e deixou o país em 1973 por problemas políticos.[6] Voltou ao Brasil em 1976 e ao lado de Paulo Flores, fundou o grupo teatral Ói Nóis Aqui Traveiz.[3]
Em março de 1978 o Ói Nóis Aqui Traveiz estreou suas duas primeiras peças, escritas por Zanotta, A Divina Proporção e A Felicidade não Esperneia Patati-Patatá,[7] no recém inaugurado espaço teatral homônimo.[8] Com a realização do espetáculo, que segundo a crítica teatral apresentava propósitos devastadores,[9] Zanotta e o grupo passaram a enfrentar problemas com a polícia,[10] e pouco tempo depois o espaço foi interditado.[11]
A partir do ano seguinte buscou a proposta de um teatro não convencional com recursos técnicos e atores profissionais.[12] Em agosto de 1979 estreou no Teatro Renascença de Porto Alegre a peça A Libertação do Diretor Presidente.[13] A peça, que abordava a fome a marginalidade social,[14][15] teve o seu cenário desenvolvido pela artista plástica Maria Lídia Magliani, que através de três painéis buscava retratar cenas de criticidade social e desumanização.[16] O espetáculo de Zanotta recebeu críticas positivas pela imprensa [17][18][19][20] e rendeu a Catulo Parra o Prêmio Açorianos de 1979 como melhor ator.[21]
Em meados de novembro de 1980 novamente enfrentou problemas com a repressão e a censura.[22] Em sua nova peça teatral As Cinzas do General,[23] que também ganhou uma versão em história em quadrinhos,[24] criticava abertamente o regime militar e também pedia a legalização da maconha. O texto da peça inicialmente foi proibido pela censura e depois liberada com cortes, porém Zanotta desprezou a censura e passou a apresentar a peça na integra no Teatro 1 de Porto Alegre. Depois que a peça passou a ser apresentada, Zanotta, que assinava o texto e a direção, começou a ser perseguido pela polícia federal e outros os órgãos de repressão.[6]
Em cumprimento de mandato de busca apreensão,[22] agentes da policia federal recolheram 1500 exemplares da versão em quadrinhos da peça nas dependências do Teatro 1 e também na gráfica em que o mesmo era produzido [25] e foi aberto inquérito criminal contra o dramaturgo por indução ao uso de tóxicos, porém o processo foi arquivado.[6]
Em 1981 mais uma vez deixou o país, saindo pelo Acre com um passaporte falso, junto de sua então companheira. Durante dois anos viajaram pela América Latina[6] apresentando a peça Marília, escrita e dirigida por Zanotta e interpretada pela sua companheira Lisaura Andrea Souto, em países como Perú, Equador e Colômbia.[26][27][28][29]
Em 1983 retornou ao Brasil e refugiou-se no sul da Bahia, em meio da Mata Atlântica, onde hoje fica a cidade de Trancoso, e após um período voltou a Porto Alegre.[6] Durante a década de 1980 produziu mais dois espetáculos na capital gaúcha, Nietzche no Paraguay em 1986[30] e Proezas e Virtudes do Prudente Presidente que por um Olho chorava Leite e pelo outro Azeite em 1988,[31] peça em que Zanotta criou dois personagens candidatos à presidência da república, Pepê Mequetrefe e seu vice, o senador Culutos. Os atores faziam intervenções artísticas em bares da cidade apresentando suas propostas de campanha eleitoral afim de promover o espetáculo que cumpria temporada no Teatro Renascença.[32][33]
No inicio da década de 1990 tornou-se empresário do ramo livreiro e possuiu diversas lojas pela capital gaúcha, sendo reconhecido como um dos livreiros mais respeitados de Porto Alegre. Em 1993 coordenou a 39ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre realizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro,[34] da qual viria a se tonar presidente entre 1994 e 1997.[35] Durante sua gestão foi responsável pela direção e modernização[36][37] da maior feira de livros a céu aberto da América Latina[38] e publicou três livros, Louco em 1995,[39] Teatro Lixo em 1996[40] e E Nas Coxilhas Não Vai Nada? em 1997.[41] No ano de 1998, recebeu o título de Cidadão Honorário da cidade de Porto Alegre.[42]
Em 1999 mudou-se para a cidade de Florianópolis, no litoral de Santa Catarina, onde inaugurou a Arte do Livro, uma livraria especializada em obras raras, dispondo em seu acervo exemplares originais do Século XIX e obras publicadas no inicio do Século XX.[43] Na capital catarinense produziu e dirigiu dois espetáculos, Baudelaire em 2002, que retratava de forma fictícia o encontro do poeta francês com Mefistófeles em seu leito de morte,[44] e Louco – A Lenda Negra de Saxon Frobenius em 2004, uma ópera rock que contava a história ficcional de um importante astronomo dos Estados Unidos que matou e esquartejou a esposa em 1952 alegando ser assediado por demônios.[45]
Em 2005 vivia em profunda solidão e miséria na ilha de Florianópolis quando saiu a sua anistia referente a repressão sofrida na década de 1980.[3] A partir disso passou a dedicar-se somente à escrever.[6]
Foi indicado em 2010 ao Prêmio Açorianos na categoria dramaturgia[46] pela peça Milkshakespeare,[47] texto vencedor do Prêmio Funarte de Dramaturgia em 2003.[48][49][50] Escreveu o texto da premiada peça Uma Fada no Freezer[51] especialmente para a atriz Ana Paula Schneider que interpretou o personagem central do monólogo estreado em 2011 e que foi apresentada por cinco anos no estado gaúcho.[52] Em 2012 escreveu o musical teatral O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de la Higuera. O espetáculo realizado em apresentação única no Teatro de Câmara Túlio Piva, dirigido por Maurício Guzinski, abordava o momento em que Deus resolve chamar Che Guevara para lhe entregar o livro com os sete selos do Apocalipse anunciando uma guerra entre anjos e demônios, estes personificados por personagens icônicos como Carlos Gardel, Pancho Villa, Frida Kahlo e Marilyn Monroe. A montagem reuniu mais de 50 intérpretes em cena, entre atores e bailarinos.[53] Na ocasião Zanotta lançou o seu quarto livro homônimo ao espetáculo.[54]
No ano de 2013, foi homenageado pela Coordenação de Artes Cênicas de Porto Alegre com a realização da Semana Zanotta, um evento que apresentou durante nove noites leituras dramáticas de textos inéditos do dramaturgo, dirigidos e interpretados por importantes nomes do teatro gaúcho.[55]
Em 2014 publicou o seu quinto livro. A ficção distópica A Ninfa Dragão foi publicada pelo selo Scriptorium de Investigação para o Assassinato da Literatura, criado pelo dramaturgo ao lado dos escritores Mario Pirata e Jorge Rein, com desenhos de Pena Cabreira[56] que anteriormente havia ilustrado o livro Louco, de Zanotta publicado em 1995.[57]
No ano seguinte apresentou o musical A Guerra Civil de Gumercindo Saraiva,[58] inspirada na violenta epopeia de Gumercindo Saraiva durante a Revolução Federalista de 1893. A peça foi encenada no Museu do Trabalho de Porto Alegre entre máquinas antigas, ferramentas, peças manufaturadas e artefatos rústicos e apresentava durante sua execução 17 canções cujas letras foram escritas pelo dramaturgo.[59]
Ainda em 2015 coordenou a reforma do antigo auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul para transformá-lo em uma sala de espetáculos,[60] e ali, em 2016 montou a peça Ulisses no País das Maravilhas, que abordava a história de um escritor frustrado e dependente de drogas.[61]. A peça, que já havia sido apresentada em forma de leitura dramática na Semana Zanotta em 2013,[62] foi modernizada e sua música foi composta pelo maestro Vagner Cunha e a cenografia teve assinatura do artista plástico Gelson Radaelli.[63]. No mesmo ano foi encenada pelo grupo teatral porto-alegrense Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela a trilogia Lua de Mel em Buenos Aires, A Mulher Crucificada, O Beijo da Besta. A montagem ficou em cartaz entre 2016 e 2018.[64][65][66]
Em 2019 estreou a peça Um Dia Sodoma, no Outro Gomorra.[67] A peça ambientada à luz de velas, entre fotografias do próprio espetáculo assinadas pelo fotografo Gilberto Perin[68] apresentava as relações perigosas entre dois libertinos, o perverso carrasco Vargas e a devassa e deprimida Gilda.[69] A peça realizada em 2019 fazia parte da Trilogia da Intolerância que contava ainda com as peças Que Graça Tem Esfaquear o Travesseiro? e A Farsa Do Capitão Carijó, que seriam realizadas em 2020, porém a sequencia foi interrompida em virtude da pandemia nacional.[70][71]
2[editar | editar código-fonte]
Em novembro de 2021, realizou no Memorial do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, o lançamento de dois novos livros, O Caralho Voador e Pisa Leve, ambos publicados pela editora paulista Giostri. Durante o evento de lançamento houve uma exposição de um ensaio fotográfico que Gilberto Perin fez com o autor e também uma intervenção cênica do Coletivo Teatral Levanta Favela, que interpretou alguns dos personagens criados por Zanotta ao longo de sua trajetória.[71]
A Semana Julio Zanotta[editar | editar código-fonte]
No ano de 2013, Zanotta foi homenageado pela Coordenação de Artes Cênicas (CAC) da prefeitura de Porto Alegre de Porto Alegre, pelos seus 35 anos de carreira.[72] O evento Semana Zanotta contou com nove noites de leituras dramáticas de seus textos até então inéditos, dirigidos por importantes diretores da cena porto-alegrense. As apresentações ocorreram entre os dias 19 de agosto e 27 de agosto do mesmo ano, na sala Álvaro Moreyra, com entrada franca. Os diretores Bob Bahlis, João de Ricardo, João Ubiratan Vieira, Roberto de Oliveira, Léo Maciel e Arlete Cunha dirigiram as leituras dramáticas da primeira semana do evento. As duas últimas noites foram destinadas a um compilado de breves textos eróticos do dramatutgo dirigidos Daniel Colin e Tainah Dadda.[3][55]
Além de Julio Zanotta, outros dois artistas do teatro gaúcho já haviam sido homenageados pela (CAC), a primeira foi Vera Karam em 2009, e Ivo Bender, em 2011.[62]
Perseguição política e exílio[editar | editar código-fonte]
Zanotta sofreu perseguição política ao longo de uma década, teve seu trabalho censurado e foi indiciado criminalmente, necessitando retirar-se para América Latina em duas ocasiões durante a ditadura militar. Ao todo passou seis anos fora do país. O primeiro exilio aconteceu em 1973, quando se envolveu com política estudantil, e a segunda em 1981 após repercussão da peça as Cinzas do General, onde criticava o militarismo e pedia a liberação da maconha. No exterior trabalhou com teatro e jornalismo, transitando por diversas cidades através de uma rede de solidariedade que apoiava os refugiados políticos.[6]
A partir de 2005 recebeu uma indenização e uma pensão vitalícia através da Lei da Anistia pela perseguição que sofreu.[73]
Fortuna Crítica[editar | editar código-fonte]
"A obra dramática de Zanotta tem-se caracterizado pela criatividade, pela provocação ao espectador, pela comicidade e ironia por vezes mordazes além de um amplo conhecimento da realidade brasileira."
— Antônio Hohlfeldt, publicado em 04 de junho de 1986 no Gazeta Mercantil Sul)[74]
"Em nossa terra tão afeita aos modos tão realistas de fazer literatura e arte, um ousado como ele cria o desconforto imprescindível para renovar o ar da sala."
— Luís Augusto Fischer, publicado em 04 de maio de 1997 no ABC Domingo)[75]>
"Júlio Zanotta Vieira é um dos dramaturgos mais representativos do Rio Grande do Sul. Suas criações, no início da década de 1980, tornaram-se antológicas no teatro gaúcho."
— Luís Francisco Wasilewski, publicado em 04 de junho de 2010 no site Aplauso Brasil)[2]
"Júlio Zanotta foi sempre irrequieto e criativo. Tornou-se escritor, editor de suas próprias obras e assim acabou se tornando presidente da Câmara Rio-grandense do Livro. A instituição respirou novos ares e alçou-se a iniciativas múltiplas que são hoje sua marca."
— Antônio Hohlfeldti, publicado em 27 de setembro de 2013 no Jornal do Comércio)[76]
"Zanotta já tem lugar assegurado na história das artes cênicas da Capital. Foi ele quem, nas difíceis décadas da ditadura mais recente do País, ajudou a criar o grupo Ói Nóis Aqui Traveiz, escrevendo textos, dirigindo espetáculos, revisando espetáculos históricos em si mesmos, como a montagem de O café, única produção dramática de Mário de Andrade, num estreito, mas vibrante espaço na Ramiro Barcelos."
— Antônio Hohlfeldt, publicado em 23 de setembro de 2016 no Jornal do Comércio)[77]
Principais peças encenadas[editar | editar código-fonte]
Ano | Espetáculo | Atuação |
---|---|---|
1978 | A Divina Proporção / A Felicidade Não Esperneia, Patati-Patatá | Texto e Direção conjunta com Ói Nóis Aqui Traveis |
1979 | A Libertação do Diretor-Presidente | Texto e Direção |
1980 | As Cinzas do General | Texto e Direção |
1982 | Marília | Texto e Direção |
1986 | Nietzsche no Paraguai | Texto |
1988 | Proezas e Virtudes do Prudente Presidente que por um Olho chorava Leite e pelo outro Azeite | Texto e Direção |
2002 | Baudelaire | Texto e Direção |
2004 | A Lenda Negra de Saxon Frobenius | Texto e Direção |
2010 | Milkshakespeare | Texto |
2011 | Uma Fada no Freezer | Texto |
2012 | O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de La Higuera | Texto |
2015 | A Guerra Civil de Gumercindo Saraiva | Texto e Direção |
2016 | Lua de Mel em Buenos Aires, A Mulher Crucificada, O Beijo da Besta | Texto |
2016 | Ulisses no País das Maravilhas | Texto e Direção |
2019 | Um dia Sodoma, no outro Gomorra | Texto e Direção |
Obras publicadas[editar | editar código-fonte]
Ano | Título | Editora | ISBN |
---|---|---|---|
1995 | Louco | Ao Pé da Letra | |
1996 | Teatro Lixo | Mercado Aberto | |
1997 | E Nas Coxilhas Não Vai Nada? | Ao Pé da Letra | |
2012 | O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de la Higuera | Palmarinca | |
2014 | A Ninfa Dragão | Scriptorium | |
2021 | Pisa Leve | Giostri | 978-65-5927-145-0 |
2021 | O Caralho Voador | Giostri | 978-65-5927-140-5 |
Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
Ano | Prêmio | Categoria | Indicado | Resultado |
---|---|---|---|---|
2003 | Prêmio Funarte | Dramaturgia | Milkshakespeare | Venceu[78] |
2010 | Prêmio Açorianos | Dramaturgia | Milkshakespeare | Indicado[46] |
2016 | Festival de Teatro de Gravataí | Melhor texto inédito | Uma Fada no Freezer | Venceu[79] |
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «"O Catálogo Sexual sobre a mesa"». Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favelaiz. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ a b «Milkshakespeare estreia em Porto Alegre». Aplauso Brasil. 4 de junho de 2010. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ a b c d e «Júlio Zanotta recebe homenagem». Jornal do Comércio. 19 de agosto de 2013. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Concurso de contos em Caxias». Zero Hora. 23 de agosto de 1969. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Pequeno». Correio do Povo. 16 de agosto de 1969. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ a b c d e f g «Dramaturgo Julio Zanotta fala sobre teatro, drogas e relações poliamorosas». Gaúcha ZH. 19 de agosto de 2013. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «"A Divina Proporção" e "A Felicidade não Esperneia"». Folha da Tarde. 23 de abril de 1978. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Dois textos para mostrar a desumanização na sociedade do consumo». Zero Hora. 31 de março de 1978. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Propósitos Devastadores». Correio do Povo. 22 de abril de 1978. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Grupo "Ói nóis aqui traveiz" cumpre documentação exigida». Correio do Povo. 19 de julho de 1978. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Mais uma tentativa de reabrir teatro». Zero Hora. 17 de julho de 1978. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Julio Vieira, no teatro busca um texto crítico com a carga do cotidiano». FM 39. 29 de setembro de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «A estréia de uma peça de vanguarda "A Libertação o Diretor-Presidente"». Folha da Tarde. 24 de agosto de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Peça sobre a fome estréia no mês de agosto». FM 39. 3 de julho de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «"A Libertação o Diretor-Presidente" uma peça sobre nossos marginalizados». Correio do Povo. 25 de agosto de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Estréia "A Libertação o Diretor-Presidente"». Zero Hora. 24 de agosto de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «As qualidades de "A Libertação do Diretor Presidente"». Zero Hora. 28 de agosto de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «O teatro de Zanotta Vieira». Correio do Povo. 29 de agosto de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «"A Libertação do Diretor Presidente"». Folha da Tarde. 30 de agosto de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «A Grande Surpresa desse ano». Correio o Povo. 2 de outubro de 1979. Consultado em 24 de março de 2021
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- ↑ «Leitura na Íntegra de As Cinzas do General (1980) de Julio Zanotta». Issu. 19 de agosto de 2013. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «"Cinzas do General" autor depõe hoje». Zero Hora. 11 de dezembro de 1980. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Los Atractivos de "Marilia"». La industria. 25 de agosto de 1982. Consultado em 24 de março de 2021
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- ↑ «Ese ivento llamado Mujer». Diario del Caribe. 21 de março de 1983. Consultado em 24 de março de 2021
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- ↑ «Vamos rir da Política». Zero Hora. 3 de março de 1988. Consultado em 24 de março de 2021
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- ↑ «A Coleção Eichemberg». Zero Hora. 16 de agosto de 1993. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Presidentes da Câmara Rio-Grandense do Livro». Câmara Rio-Grandense do Livro. Consultado em 24 de março de 2021
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