Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Paraná/Morretes
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | A sua natureza é encantar! | ||
Gentílico | morretense[1] | ||
Localização | |||
Localização de Morretes no Paraná | |||
Localização de Morretes no Brasil | |||
Mapa de Morretes | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Paraná | ||
Municípios limítrofes | São José dos Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Antonina, Paranaguá e Guaratuba | ||
Distância até a capital | 70 km | ||
História | |||
Fundação | 31 de outubro de 1733 (290 anos) | ||
Emancipação | 1 de março de 1841 (183 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Junior Brindarolli (PSD, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 684,580 km² | ||
População total (estimativa IBGE/2018[3]) | 16 366 hab. | ||
Densidade | 23,9 hab./km² | ||
Clima | Subtropical (Cfa) | ||
Altitude | 8,48 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,686 — médio | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 107 107,960 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 6 355,42 |
Morretes é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2018, era de 16 366 habitantes.
A criação da povoação de Morretes remonta a 1721, no entanto, a colonização de seu território por mineradores e aventureiros paulistas, data do ano de 1646, época em que foram encontradas minas de ouro na região. Desde a metade do século XVIII, os parnanguaras capitão Antônio Rodrigues de Carvalho e sua esposa Maria Gomes Setúbal se instalam em Morretes, em que mais tarde erguem uma capela e a devotam a Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes.[6]
Por intermédio da Lei Provincial n.º 188, de 24 de maio de 1869, Morretes foi promovido à condição de cidade, emancipado de Antonina, mas sua designação foi mudada para Nhundiaquara, porém, pela Lei Provincial n.º 277, de 7 de abril de 1870, tornou a chamar-se Morretes.[6]
O nome Morretes é de procedência geográfica e alude às pequenas colinas (morretes) que rodeiam toda a cidade. Esta denominação é famosa à época de seu primitivo povoamento. O município abriga um distrito administrativo: Porto de Cima.[6]
Etimologia[editar | editar código-fonte]
De procedência geográfica, em alusão às pequenas colinas (morretes) que cercam a sede do município. Este nome é notório ao momento de sua primitiva ocupação.[7]
História[editar | editar código-fonte]
O estabelecimento da localidade de Morretes remonta a 1721, entretanto, o povoamento de seu território por mineradores e aventureiros paulistas, remete-se ao ano de 1646, tempo em que foram achadas reservas de ouro na região.[8]
Foi o Ouvidor Rafael Pires Pardinho quem decidiu que a Câmara Municipal de Paranaguá permitisse a mensuração e delimitação de trezentas braças em quadra, para a implantação da povoação de Morretes. Desde a metade do século XVIII, os parnanguaras capitão Antônio Rodrigues de Carvalho e sua esposa Maria Gomes Setúbal se instalam em Morretes, em que mais tarde erguem uma capela e a devotam a Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes. Em 21 de julho de 1769, o pároco Francisco de Meira Calassa benze a ermida de Morretes.[8]
Desde essa época, o local passou por grande progresso, com setor comercial passando ser a marco de referência necessário aos viajantes de serra-acima e rio abaixo. O desenvolvimento do lugarejo ocasionou alguma hostilidade com Paranaguá, que atingiu o limite de proibir:[8]
“ | … os comércios de fazendas secas de lojas em Morretes, por ordem do Ouvidor da Capitania no ano de 1780. No ano seguinte a absurda proibição foi revogada por ordem de D. Martim Lopes Saldanha, governador-geral da capitania. | ” |
— Romário Martins, História do Paraná |
No momento que foi capelão de Morretes, o pároco Francisco Xavier dos Passos chegou, com apoio da população, a restaurar a antiga ermida. Nessa época, o cotidiano social e cultural do local rodeava em torno das atividades eclesiásticas. Era beneméritos da Capela de Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes, entre 1797 e 1890, o tenente João Ferreira de Oliveira e, entre 1810 e 1814, o sargento-mor Antonio Ricardo dos Santos.[8]
No dia 1.º de março de 1841, por intermédio da Lei Provincial n.º 16, Morretes foi promovida à condição de município, com território emancipado de Antonina. A implantação oficial ocorreu em 5 de julho de 1841.
Por intermédio da Lei Provincial n.º 188, de 24 de maio de 1869, Morretes foi promovido à condição de cidade, emancipado de Antonina, mas sua designação foi mudada para Nhundiaquara, porém, pela Lei Provincial n.º 277, de 07 de abril de 1870, tornou a chamar-se Morretes.[6]
Na época, entre 1811 e 1832, o setor comercial ultrapassou todas as outras fontes de renda em Morretes. E não somente o setor comercial, todavia igualmente o fabril, especialmente a indústria de beneficiamento da erva-mate, praticamente todos movidos a força hidráulica. Em 1823 foi erguido um enorme teatro feito de madeira, e nele conduzidos ao palco, por jovens morretenses, peças teatrais de enorme vulto, incluindo uma comédia de Esopo. No dia 11 de outubro de 1843 foi organizado um Batalhão da Guarda Nacional. Morretes mandou à Guerra do Paraguai, em 1865, uma companhia militar de setenta recrutas.[8]
A colônia agrícola Nova Itália, que era fragmentada em doze núcleos coloniais, foi criada no dia 22 de abril de 1878 em terreno concedido pelo coronel Antonio Ricardo dos Santos. Nela, foram instaladas 543 famílias, numa somatória de 2296 indivíduos. Posteriormente, vários imigrantes abandonaram o local, e se mudaram para demais colônias, motivados maiormente pela inadequação ao clima morretense. O distrito de Porto de Cima é um dos principais marcos de referência histórica, não somente para a população de Morretes, entretanto, para todo o Paraná.[8]
Geografia[editar | editar código-fonte]
Demografia[editar | editar código-fonte]
Política e administração[editar | editar código-fonte]
Subdivisões[editar | editar código-fonte]
Economia[editar | editar código-fonte]
Infraestrutura[editar | editar código-fonte]
Cultura[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ «Gentílico - morretense». IBGE. Consultado em 12 de dezembro de 2018
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de Número Cinco (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativa populacional 2018 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2018. Consultado em 24 de outubro de 2018
- ↑ Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Consultado em 24 de julho de 2020. Arquivado do original (PDF) em 8 de julho de 2014
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ a b c d «Morretes - Educadores». www.educadores.diaadia.pr.gov.br. Consultado em 7 de maio de 2024
- ↑ Ferreira 1996, p. 456.
- ↑ a b c d e f Ferreira 1996, pp. 454–456.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Ferreira, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Maringá: Memória Brasileira