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Zacate: diferenças entre revisões

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* ''Miskin'' - os muçulmanos que não conseguem alcançar com o seu trabalho o mínimo para satisfazer as suas necessidades e as da sua família;
* ''Miskin'' - os muçulmanos que não conseguem alcançar com o seu trabalho o mínimo para satisfazer as suas necessidades e as da sua família;
* ''Amil'' - os coletores do zakat;
* ''Amil'' - os coletores do zakat;
* ''Muallaf'' - os convertidos ao Islão e que em função da sua conversão possam ter perdido bens e sofrido dificuldades económicas;
* ''Muallaf'' - os convertidos ao Islam e que em função da sua conversão possam ter perdido bens e sofrido dificuldades económicas;
* ''Riqab'' - os muçulmanos que se queiram libertar do estatuto de cativo de guerra ou de escravo;
* ''Riqab'' - os muçulmanos que se queiram libertar do estatuto de cativo de guerra ou de escravo;
* ''Gharmin'' - os muçulmanos endividados, desde que estas dívidas tenham sido contraídas para satisfazer as necessidades básicas;
* ''Gharmin'' - os muçulmanos endividados, desde que estas dívidas tenham sido contraídas para satisfazer as necessidades básicas;

Revisão das 13h51min de 9 de outubro de 2013

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Zakat ou Zakah (árabe: زَكَاة ) é um tributo religioso, impropriamente traduzido como esmola. É o terceiro dos cinco pilares do Islão. Significa, literalmente, "crescer" ou "aumentar".[1]

O seu pagamento é anual e obrigatório para todos os muçulmanos. De uma maneira geral incide sobre 2,5% da riqueza de cada pessoa.[1] Cada muçulmano pode escolher a altura mais adequada do ano para pagar o zakat, mas muitos optam por fazê-lo no mês sagrado do Ramadã.

Segundo o Islão, toda a riqueza é oriunda de Allah. Aqueles que tiveram a sorte de beneficiar da sua riqueza devem por sua vez apoiar os membros mais desfavorecidos da comunidade muçulmana (a umma). O não pagamento do zakat é entendido como um pecado que será julgado no Dia do Juízo Final (Yaum al-Qiyamah). Este tributo é também visto como uma forma de purificação do crente.

O dinheiro obtido a partir do zakat deve ser gasto de preferência na comunidade local.

Beneficiários do Zakat

O Alcorão estabelece oito categorias de beneficiários do zakat:

  • Fakir - os muçulmanos pobres e os que não conseguem arranjar trabalho;
  • Miskin - os muçulmanos que não conseguem alcançar com o seu trabalho o mínimo para satisfazer as suas necessidades e as da sua família;
  • Amil - os coletores do zakat;
  • Muallaf - os convertidos ao Islam e que em função da sua conversão possam ter perdido bens e sofrido dificuldades económicas;
  • Riqab - os muçulmanos que se queiram libertar do estatuto de cativo de guerra ou de escravo;
  • Gharmin - os muçulmanos endividados, desde que estas dívidas tenham sido contraídas para satisfazer as necessidades básicas;
  • Fisabillillah - os muçulmanos que lutam pela causa de Allah, o que pode incluir a construção de mesquitas, hospitais, escolas, o investimento em obras de divulgação do islão ou a defesa da comunidade muçulmana de agressões externas;
  • Ibnus Sabil - os muçulmanos que se encontram longe do seu lar, necessitando para a eles regressar de uma quantia em dinheiro de modo a cobrir o custo da viagem.

Estas pessoas devem ser tratadas com respeito e o ato de receção do zakat não deve ser alvo de humilhação.

Sadaqa

Os muçulmanos que desejem podem fazer outras contribuições para além do obrigatório zakat. Essas contribuições são chamadas de sadaqa; podem ser em dinheiro ou assumir outras formas, como um gesto amigável ou uma palavra de conforto a uma pessoa em crise. É importante que sejam feitas discretamente e sem que a pessoa seja movida pela vaidade.

Ver também

Referências