Parque Estadual do Itacolomi
Parque Estadual do Itacolomi | |
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Vista do Pico do Itacolomi | |
Localização | |
País | Brasil |
Estado | Minas Gerais |
Mesorregião | Metropolitana de Belo Horizonte |
Microrregião | Ouro Preto |
Localidade mais próxima | Ouro Preto e Mariana |
Dados | |
Área | 7,543 ha |
Criação | 14 de junho de 1967 (57 anos) |
Gestão | Instituto Estadual de Florestas (IEF) |
Sítio oficial | Parque Estadual do Itacolomi |
Coordenadas | |
Localização do P.E. do Itacolomi em MG |
O Parque Estadual do Itacolomi é uma Unidade de Conservação estadual de Proteção Integral, situada nas cidades mineiras de Ouro Preto e Mariana, sob a responsabilidade do Instituto Estadual de Florestas (IEF),em Minas Gerais. Criado através da Lei estadual nº 4.495[1] de 1967, com uma área territorial de 7.543 hectares e altitudes variáveis entre 700 e 1772 m, está aberto à visitação pública desde Maio de 2004.[2]
O Parque do Itacolomi está localizado na porção sul da Serra do Espinhaço.[3] Sua área é composta de regiões de Mata Atlântica com afloramentos rupestres nas porções mais elevadas. Além de sua grande beleza cênica, rica biodiversidade e geodiversidade, é também um marco histórico-cultural. Possui algumas estruturas, como um Centro de Visitantes, a Casa Bandeirista e o Museu do Chá.[4] A visitação é autoguiada tanto na parte histórica quanto nas trilhas e expedições. Os monitores estão a disposição dos visitantes para trocarem experiências e realizarem atividades ambientais.
O Parque criou ao longo dos anos programas ambientais e educacionais que visam sensibilizar a comunidade à preservação do meio ambiente em conjunto a diversas ações que culminam na recuperação e preservação das florestas naturais.[5]
Hidrografia
[editar | editar código-fonte]No parque nascem vários cursos (córrego Domingas, Prazeres, Manso, etc) formadores da Bacia do Rio Doce, uma das mais importantes do Estado.
Flora e fauna
[editar | editar código-fonte]Composta por mamíferos como tamanduá-mirim, quati, gato mourisco, tapeti, esquilo, várias espécies de tatu, lontra, macaco-sauá, mico estrela, iraras, jaguatirica.Já foram registradas as presenças de onças pardas e pintadas, e lobos guarás.
Aves como beija-flor de gravata, pica pau, gavião pinhé, carcará, maritaca, pavó, jacu açu, etc.
Flor predominante Quaresmeira e Campo Rupestre (Altitude). De transição entre dois biomas, o cerrado e a mata atlântica. Cerca de 60% da área corresponde a campos de altitude e o restante, de florestas remanescentes da mata atlântica (destaca-se a espécie de orquídea endêmica que só ocorre na serra do itacolomi, trata-se da Habenaria itaculumia).
Turismo
[editar | editar código-fonte]Trilhas:
- Trilha do Forno: 1560 m de extensão, tendo a água (nascentes) como tema principal.
- Trilha da Capela: 1270 m de extensão, a sucessão ecológica após a ação antrópica sobre o meio é o tema principal.
- Trilha da Lagoa: 470 m de extensão, destinada principalmente ao público infantil ou pessoas de idade com dificuldade de locomoção.
- Trilha do Pico do Itacolomi: Do alto do Pico do Itacolomi, a 1.772 m de altitude, tem-se vista de 360º e uma paisagem magnífica. A trilha possui extensão de 6 km (a partir do Centro de Visitantes), permitido saída até as 11hs, por questões de segurança. O tempo aproximado do percurso total de 12Km é de 4 horas (ida e volta), e tem uma dificuldade de média para alto.
- Morro do Cachorro: 7 km (ida e volta)
- Mirante do Custódio: 10 km (ida e volta)
- Bacia do Custódio (Lavras Novas): 20 km (ida e volta)
Edifícios históricos:
- Casa Bandeirista: serviu de posto fiscal no tempo da exploração aurífera (1706).[6]
- Museu do Chá: maquinário para beneficiamento do chá preto (da marca Edelweiss) colhido nas lavouras durante alguns anos do século XX. Parte da produção era exportada para a Alemanha.[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Lei nº 4495, de 14 de junho de 1967 - 4495/67 :: Legislação::Lei 4495/1967 (Estadual - Minas Gerais) ::». www.lexml.gov.br. Consultado em 15 de março de 2021
- ↑ «Instituto Estadual de Florestas - IEF - Parque Estadual do Itacolomi». www.ief.mg.gov.br. Consultado em 15 de março de 2021
- ↑ Peron, Marcos Valério; Peron, Marcos Valério (janeiro de 1989). «Listagem preliminar da flora fanerogâmica dos campos rupestres do Parque Estadual do Itacolomi - Ouro Preto/Mariana, MG». Rodriguésia (67): 63–69. ISSN 2175-7860. doi:10.1590/2175-78601989416705. Consultado em 15 de março de 2021
- ↑ «ouropreto.com.br :: Parque Estadual do Itacolomi». www.ouropreto.com.br. Consultado em 15 de março de 2021
- ↑ Fujaco, Maria Augusta Gonçalves; Leite, Mariangela Garcia Praça; Messias, Maria Cristina Teixeira Braga (dezembro de 2010). «Análise multitemporal das mudanças no uso e ocupação do Parque Estadual do Itacolomi (MG) através de técnicas de geoprocessamento». Rem: Revista Escola de Minas (4): 695–701. ISSN 0370-4467. doi:10.1590/S0370-44672010000400016. Consultado em 15 de março de 2021
- ↑ «Bens Tombados: Fazenda São José do Manso». www.iepha.mg.gov.br. Consultado em 15 de março de 2021
- ↑ Culturais, Mapas (14 de dezembro de 2015). «Museu do Chá». Mapas Culturais. Consultado em 15 de março de 2021
Ligações externas
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