Presbiacusia: diferenças entre revisões

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'''Presbiacusia''' ou '''[[perda de audição]] relacionada à idade''' é uma perda auditiva gradual, neurossensorial, bilateral e simétrica associada ao [[envelhecimento]], causada pela degeneração progressiva das estruturas da [[cóclea]] e vias auditivas centrais.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Chagas|primeiro=Marcos Hortes Nisihara|ultimo2=Labanca|primeiro2=Ludimila|ultimo3=Dalpubel|primeiro3=Daniela|ultimo4=Costa-Guarisco|primeiro4=Letícia Pimenta|data=2017-11|titulo=Percepção da perda auditiva: utilização da escala subjetiva de faces para triagem auditiva em idosos|url=https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n11/3579-3588/|jornal=Ciência & Saúde Coletiva|lingua=pt|volume=22|paginas=3579–3588|doi=10.1590/1413-812320172211.277872016|issn=1413-8123}}</ref> Esse tipo de perda geralmente acomete primeiro as frequências mais agudas e depois, gradualmente, progride para as frequências médias e graves.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Escada|primeiro=Pedro|ultimo2=Reis|primeiro2=Luis Roque|ultimo3=Escada|primeiro3=Pedro|ultimo4=Reis|primeiro4=Luis Roque|data=2016-12|titulo=Presbiacusia: será que temos uma terceira orelha?|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1808-86942016000600710&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Brazilian Journal of Otorhinolaryngology|lingua=pt|volume=82|numero=6|paginas=710–714|doi=10.1016/j.bjorl.2015.12.006|issn=1808-8694}}</ref>
'''Presbiacusia''' ou '''[[perda de audição]] relacionada à idade''', é o efeito cumulativo do envelhecimento na sentido da [[audição]]. É uma perda simétrica progressiva e bilateral.

A prevalência de deficiência auditiva na população idosa varia de 30 a 90%, aumentando a incidência e o grau de comprometimento com o avançar da idade.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Cruickshanks|primeiro=Karen J.|ultimo2=Tweed|primeiro2=Ted S.|ultimo3=Wiley|primeiro3=Terry L.|ultimo4=Klein|primeiro4=Barbara E. K.|ultimo5=Klein|primeiro5=Ronald|ultimo6=Chappell|primeiro6=Rick|ultimo7=Nondahl|primeiro7=David M.|ultimo8=Dalton|primeiro8=Dayna S.|data=2003-10-01|titulo=The 5-Year Incidence and Progression of Hearing Loss|url=http://dx.doi.org/10.1001/archotol.129.10.1041|jornal=Archives of Otolaryngology–Head & Neck Surgery|volume=129|numero=10|paginas=1041|doi=10.1001/archotol.129.10.1041|issn=0886-4470}}</ref> A presbiacusia é a terceira patologia mais prevalente entre os idosos, sendo [[artrite]] e [[hipertensão arterial]] as duas mais comuns.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Husain|primeiro=Fatima T.|ultimo2=Carpenter-Thompson|primeiro2=Jake R.|ultimo3=Schmidt|primeiro3=Sara A.|data=2014|titulo=The effect of mild-to-moderate hearing loss on auditory and emotion processing networks|url=http://dx.doi.org/10.3389/fnsys.2014.00010|jornal=Frontiers in Systems Neuroscience|volume=8|doi=10.3389/fnsys.2014.00010|issn=1662-5137}}</ref>

O diagnóstico das perdas auditivas é feito por meio da [[audiometria]] tonal, exame realizado por [[Fonoaudiologia|fonoaudiólogos]] ou médicos, que permite estabelecer o tipo e o grau da perda auditiva. Além da audiometria tonal, o diagnóstico é complementado pela audiometria de fala (logoaudiometria), em que é possível avaliar a discriminação e a detecção da fala e classificar o prejuízo que a perda auditiva esta trazendo para a comunicação.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Veras|primeiro=Renato Peixoto|ultimo2=Mattos|primeiro2=Leila Couto|data=2007-02|titulo=Audiologia do envelhecimento: revisão da literatura e perspectivas atuais|url=http://dx.doi.org/10.1590/s0034-72992007000100021|jornal=Revista Brasileira de Otorrinolaringologia|volume=73|numero=1|paginas=128–134|doi=10.1590/s0034-72992007000100021|issn=0034-7299}}</ref>

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Revisão das 13h19min de 1 de julho de 2019

Presbiacusia ou perda de audição relacionada à idade é uma perda auditiva gradual, neurossensorial, bilateral e simétrica associada ao envelhecimento, causada pela degeneração progressiva das estruturas da cóclea e vias auditivas centrais.[1] Esse tipo de perda geralmente acomete primeiro as frequências mais agudas e depois, gradualmente, progride para as frequências médias e graves.[2]

A prevalência de deficiência auditiva na população idosa varia de 30 a 90%, aumentando a incidência e o grau de comprometimento com o avançar da idade.[3] A presbiacusia é a terceira patologia mais prevalente entre os idosos, sendo artrite e hipertensão arterial as duas mais comuns.[4]

O diagnóstico das perdas auditivas é feito por meio da audiometria tonal, exame realizado por fonoaudiólogos ou médicos, que permite estabelecer o tipo e o grau da perda auditiva. Além da audiometria tonal, o diagnóstico é complementado pela audiometria de fala (logoaudiometria), em que é possível avaliar a discriminação e a detecção da fala e classificar o prejuízo que a perda auditiva esta trazendo para a comunicação.[5]


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  1. Chagas, Marcos Hortes Nisihara; Labanca, Ludimila; Dalpubel, Daniela; Costa-Guarisco, Letícia Pimenta (novembro de 2017). «Percepção da perda auditiva: utilização da escala subjetiva de faces para triagem auditiva em idosos». Ciência & Saúde Coletiva. 22: 3579–3588. ISSN 1413-8123. doi:10.1590/1413-812320172211.277872016 
  2. Escada, Pedro; Reis, Luis Roque; Escada, Pedro; Reis, Luis Roque (dezembro de 2016). «Presbiacusia: será que temos uma terceira orelha?». Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 82 (6): 710–714. ISSN 1808-8694. doi:10.1016/j.bjorl.2015.12.006 
  3. Cruickshanks, Karen J.; Tweed, Ted S.; Wiley, Terry L.; Klein, Barbara E. K.; Klein, Ronald; Chappell, Rick; Nondahl, David M.; Dalton, Dayna S. (1 de outubro de 2003). «The 5-Year Incidence and Progression of Hearing Loss». Archives of Otolaryngology–Head & Neck Surgery. 129 (10). 1041 páginas. ISSN 0886-4470. doi:10.1001/archotol.129.10.1041 
  4. Husain, Fatima T.; Carpenter-Thompson, Jake R.; Schmidt, Sara A. (2014). «The effect of mild-to-moderate hearing loss on auditory and emotion processing networks». Frontiers in Systems Neuroscience. 8. ISSN 1662-5137. doi:10.3389/fnsys.2014.00010 
  5. Veras, Renato Peixoto; Mattos, Leila Couto (fevereiro de 2007). «Audiologia do envelhecimento: revisão da literatura e perspectivas atuais». Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. 73 (1): 128–134. ISSN 0034-7299. doi:10.1590/s0034-72992007000100021